Personagem Janet Wislow
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NOITE DO BAILE - SÁBADO 12/1974
Janet acorda e ouve as palavras de seu pai. Precisava se apressar, mas aquele sonho...aquelas lembranças foram reais, de um tempo muito distante, algo que não estava sabendo lhe dar muito bem.
- Sim pai, eu já estou indo...
Janet sabia que ia chegar o momento de "confrontá-la" novamente...haviam muitas pendencias, muita coisa a ser tratada, para ela era difícil saber que alguém estivera tão próxima dela todos esses anos, e ao mesmo tempo não ser ela mesmo.
Tudo era muito confuso e recente.
Janet se levanta e começa a se preparar para se arrumar, retira o vestido que seu pai lhe comprou e o deixa na sua cama.
- Sim pai, eu já estou indo...
Janet sabia que ia chegar o momento de "confrontá-la" novamente...haviam muitas pendencias, muita coisa a ser tratada, para ela era difícil saber que alguém estivera tão próxima dela todos esses anos, e ao mesmo tempo não ser ela mesmo.
Tudo era muito confuso e recente.
Janet se levanta e começa a se preparar para se arrumar, retira o vestido que seu pai lhe comprou e o deixa na sua cama.
carlosmichebr- Game Master
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NOITE DO BAILE - SÁBADO 12/1974
Após seu longo banho, Janet deita-se e um belo sorriso surge em seu belo rosto. Tenta controlar a ansiedade para que possa dormir e coloca uma canção para facilitar a chegada de Morpheus para levá-la à seu universo.
Aos poucos seus olhos fecham-se e Morpheus finalmente a leva. Aquele belíssimo campo de girassóis que tanto amava em Yorktown surge em sua frente. Os verões de sua infância sempre gastos ali brincando com June. E lá estavam de mãos dadas brincando na terra com sorrisos estampados em seus rostos.
Este era um dia muito especial para June...Completava 11 anos e ela dispensou qualquer tipo de festa. Sabia que sua família não poderia arcar com as despesas e Janet a convida para o campo de girassóis onde comemoraram muito. Depois de muito brincar elas se afastam do campo e sentam-se próximas a uma linda árvore de carvalho, cansadas...June toca no rosto de Janet e diz:
"Janet...obrigado por me ofertar este belo aniversário. Você sabe que a coisa mais importante na minha vida é você. Não são meus pais, nem irmãos. É você. Ouça...temos muito a aprender uma sobre a outra mas entenda sempre que minhas palavras são sinceras. Haverá um dia que aprenderá tanto de mim que vai sair correndo. Queria tanto poder falar agora, mas o que posso dizer é que mesmo que você nunca veja, estarei ao seu lado."
Janet é apenas uma criança e vê em sua June naquele momento algo que não era apenas de uma garotinha de 11 anos. Mas sem entender direito o que está acontecendo prefere apenas abraçá-la e beijá-la. Já era hora de voltar para casa. "Tá bom June..é bom saber que tenho alguém para cuidar de mim!! Digo o mesmo para você."
Janet acorda com o afago de seu pai em seus cabelos..."Garotinha, sei que está cansada ainda, mas dormiu por algumas horas. Pedi para a Srta. Abgail vir em casa para tratar de seu cabelo e maquiagem. Levanta-se, arrume-se. Montamos um mini-salão de belezas em nossa sala...kkkkkkkkk....Não haverá garota mais deslumbrante nesta festa do que minha pequena Janet!!!"
Ao sentar-se, lembra-se do sonho. E por alguma razão a lembrança daquele conversa havia sido apagada de sua memória. O que June estava tentando dizer a ela?
Janet vê a hora e sabe que tem que apressar-se.
NOITE DO BAILE - SÁBADO 12/1974
Janet olha a roupa que seu pai lhe mostra e corre para abraçá-lo! era muita felicidade juntos, a nova oportunidade de emprego, a felicidade do seu pai e aos poucos Alonso estar tentando mudar suas atitudes.
Ela fica com seu pai na cozinha conversando um pouco e depois ajuda a limpar tudo. Depois pede licença a ele por que precisava descansar, e muito, para a noite, estava a mais de 24 horas acordada.
Janet vai para o chuveiro e toma um banho quente e demorado, estava precisando relaxar, sua mente estava maravilhosa, mas seu corpo pedia uma parada urgente!
Janet vai para seu quarto, penteia seus longos cabelos pretos e se prepara para deitar, estava feliz, pensava na sua família, em Franklin, Sebastian, Geisa e Richard...nossa o que foi aquilo...que beijo, foi a sua primeira vez, e foi maravilhoso. Queria poder ver todos eles hoje a noite...queria que a antiga June pudesse ter estado com ela nessa noite maravilhosa.
Janet se deita, respira fundo e dorme, precisava estar bem descansada.
Ela fica com seu pai na cozinha conversando um pouco e depois ajuda a limpar tudo. Depois pede licença a ele por que precisava descansar, e muito, para a noite, estava a mais de 24 horas acordada.
Janet vai para o chuveiro e toma um banho quente e demorado, estava precisando relaxar, sua mente estava maravilhosa, mas seu corpo pedia uma parada urgente!
Janet vai para seu quarto, penteia seus longos cabelos pretos e se prepara para deitar, estava feliz, pensava na sua família, em Franklin, Sebastian, Geisa e Richard...nossa o que foi aquilo...que beijo, foi a sua primeira vez, e foi maravilhoso. Queria poder ver todos eles hoje a noite...queria que a antiga June pudesse ter estado com ela nessa noite maravilhosa.
Janet se deita, respira fundo e dorme, precisava estar bem descansada.
carlosmichebr- Game Master
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Re: Personagem Janet Wislow
Sr. Gordon levanta-se e percebe a comoção de Janet. Apesar de todo dinheiro e vida confortável parecia ser como eles, os Wislows. Trabalhador, corajoso, sem medo do enfrentamento e um grande pai de famíllia.
"Sr. Helmer como eu lhe disse não tenha pressa na resposta. Eu de fato estou precisando de um braço direito e ele deve ter os mesmos valores que eu possuo e sei muito bem que você, perdão, o Senhor, é dotado disto. Entenda como apenas um início de trabalho para ver como podemos fazer isto juntos, mas lhe garanto que seu futuro e de sua família pode ser muito, muito promissor. O que lhe ofereço hoje não é um décimo do que pode obter com seus esforços em nossa empresa."
Vira-se a Janet e suavemente toca em seu rosto..."Minha filha sei que suas lágrimas são de alegria e isto é bom. Permitir a expressão de sentimentos é evitar a loucura e o adoecer físico. Mas não estou fazendo nada além do que um ser humano deveria fazer ao outro. Não é nada extraordinário. É apenas o que todos deveriam fazer. Se sente-se com a necessidade de agradecer faça-me um favor: Faça este seu velho e guerreiro pai dançar como nunca!!!!!!!!!!!!!!!!
Preciso cuidar de algumas coisas agora. Virei a noite buscá-los. Será uma noite memorável. Ahhh...e muito obrigado pelo delicioso café."
Sr. Gordon retira-se, Janet seu pai e Alonso entram e incrédulo Sr. Helmer abraça aos dois. "Meus filhos, eu darei tudo de mim para isto dar certo! Janet, Alonso, terei dinheiro para a faculdade de vocês em alguns anos!!!! Meus filhos, não acredito nisto.!!! Venham, venham!! Precisamos nos preparar, teremos uma noite de gala!"
Sr. Helmer ainda meio anestesiado por tudo sai correndo e pega sua roupa para o baile. "Meus filhos, o que acham disto?"
MR.GORDON - SÁBADO 12/1974
Janet podia esperar tudo daquele dia, menos aquilo. Levada a impulsividade do momento, ela abraça o seu pai e depois ao senhor Gordon. Se vira para o pai de Franklin chorando e diz
- Senhor Gordon...eu... nossa família não tem como agradecer tudo isso...obrigado! obrigado mesmo
Janet, não sabe o que fazer, está exausta fisicamente mas muito feliz ao mesmo tempo, ela se senta em sua sala humilde da sua residencia e chora, aquilo tudo, aquela generosidade foi demais para ela, e seu pai merecia aquilo, foi um reconhecimento extraordinário por parte daquela família tão generosa.
Janet enxuga as lágrimas e se virando para o senhor Gordon diz a ele
- Desculpa senhor Gordon, sua família merece toda a sorte da vida, tenho certeza que no futuro não ficarão lembrados pelo que possuem e sim pelo que são como pessoas, como seres humanos simples e generosos, e merecem toda a reciprocidade em respeito, carinho e reconhecimento.
- Senhor Gordon...eu... nossa família não tem como agradecer tudo isso...obrigado! obrigado mesmo
Janet, não sabe o que fazer, está exausta fisicamente mas muito feliz ao mesmo tempo, ela se senta em sua sala humilde da sua residencia e chora, aquilo tudo, aquela generosidade foi demais para ela, e seu pai merecia aquilo, foi um reconhecimento extraordinário por parte daquela família tão generosa.
Janet enxuga as lágrimas e se virando para o senhor Gordon diz a ele
- Desculpa senhor Gordon, sua família merece toda a sorte da vida, tenho certeza que no futuro não ficarão lembrados pelo que possuem e sim pelo que são como pessoas, como seres humanos simples e generosos, e merecem toda a reciprocidade em respeito, carinho e reconhecimento.
carlosmichebr- Game Master
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MR. GORDON - SÁBADO 12/1974
Janet não consegue acreditar na imensidão do amor que seu pai tem por ela. Seria um momento no qual seria repreendia, mas ao invés disto ele entende a situação e prefere entregar espaço para o carinho que por ela sente. Ally desce meio disperço e junta-se a eles no café da manhã. Finalmente um dia no qual todos estavam juntos celebrando a benção em se ter uma família para celebrar o amor. Este dia era importante e Janet precisava descansar, pois o baila estava por vir.
Enquanto comem e Janet quase dormindo à mesa a campainha toca. Em um grande esforço ela levanta-se e vai atender e ao abrir a porta nota a presença de um jovem senhor.
"Bom dia senhorita Janet. É uma grande honra revê-la. Perdão pelo horário, mas gostaria de conversar com o Sr. Helmer se assim for possível.
Simpática como sempre Janet mesmo cansada abre um belo sorriso e chama seu pai que prontamente dirige-se até a porta da sala. Sr. Helmer assim como todos em Yorktown conhece a fama dos Worthinsons e fica surpreso com a visita. "Bom dia Sr. a que devo a honra desta visita? Estamos terminando nosso café da manhã, importaria-se de juntar-se a nós?"
Sr. Worthinson agradece e entrando no simples lar de Helmer senta-se a mesa e logo é servido com uma chícara de café. Curiosos com a inesperada visita, Gordon começa a falar.
"Srta. Janet meu filho Frank pelo que me disse tornou-se um grande amigo seu e hoje é um dia muito especial a ele e a nós. Tanto sabemos disto que sua última visita foi um deleiite para nós. Sempre que conversamos dirigiu-se a você com muito carinho e isto nunca é passado de forma desapercebida em nosso lar. Então gostaria muito de tê-los em nossa mesa no baile se for de sua aceitação Sr. Helmer. Seria uma honra ter a família da melhor amiga de nosso filho conosco. Pense com carinho e se aceitarem, serão acolhidos com toda honra por nossa família. Em segundo lugar, nossa empresa foi informada que um dos mais competentes trabalhadores da frente de pesca do porto de Yorktown foi demitido. Estas notícias voam Sr. Helmer e perdão por ser tão direto. Minha visita aqui hoje tem como ponto primário oferecer-lhe uma vaga em minha empresa. Escrevi aqui nesta folha os valores oferecidos e se tiver interesse não ficará mais do que um final de semana desempregado."
Sr. Gordon parecia ser um homem muito generoso e que apesar de suas posses nunca esquecera-se de onde viera e muito menos esquece-se daqueles que como ele precisaram de ajuda.
"Sr. Helmer, não precisa responder nada agora. Mas se aceitar a ir conosco ao baile passarei aqui buscá-los."
Janet arrepia-se de alegria. Disfarça os olhos marejados e apenas olha para seu pai enquanto Alonso delicia-se com a omelete de Janet.
Helmer surpreso abre a folha dobrada e vê os valores. 50% a mais do que ganhava anteriormente e horários muito mais confortáveis.
FORA DA ROTINA - SÁBADO 12/1974
Janet ouvira as palavras de seu pai com um orgulho maravilhoso. Ele era tudo para ela, tudo! faria tudo para faze-lo se orgulhar dela, as palavras dele eram sempre uma luz num caminho escuro.
Ela se levanta e perante ele e leva sua mão para a testa, fazendo um cumprimento tipico militar (continência)
- Sim senhor! como o senhor falava, missão dada missão cumprida!
Ambos se abracam e vão para a cozinha juntos. Janet o olhava, com sua enorme altura, mãos pesadas e gentileza e carinho proporcionais a tanta força.
Janet prepara um grande omelete para seu pai, com tomate e temperado com outras especiarias, acompanhado de torradas e café.
Quando iam iniciar o café juntos, chega à cozinha Alonso, coçando os olhos
- Senti um cheiro bom...
Ele abraça o pai e o beija na testa, cumprimenta Janet e senta juto a eles.
- Venha "Ally" Janet fez um omelete que alimentaria o bairro!
o Senhor Helmer estende uma das mãos a Janet e a outra para "Ally", Janet estende sua mão a "Ally" e ele lhe dá sua mão, de forma que se formassem um circulo na mesa.
- Quando se transformarem em pai e mãe de vossos filhos, saberão o orgulho que sinto dessa família e a felicidade que estou sentindo agora, que deus abençoe a nós todos e aos necessitados também. Vamos comer filhos!
Janet percebe os olhos de seu pai ficarem vermelhos, estava segurando um choro de felicidade, Janet estava feliz com tudo aquilo...precisava sempre deles.
carlosmichebr- Game Master
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Re: Personagem Janet Wislow
Claramente seu pai não havia dormido a noite toda. Dá um gole em seu copo. levanta-se calmamente dirige-se ao braço da poltrona na qual Janet estava sentada. Ele a abraça, dá um beijo em sua testa. "Fico feliz minha filha que tenha chegado bem. Como qualquer pai é óbvio que preocupei-me e até saí pela rua para lhe procurar, pois este não é de seu feitio. Bom, agora você está em casa, segura e divertiu-se. A vida trata-se disto também e de certa forma fico muito feliz por você. Aproveite este breve momento que são nossas vidas. Não morra aos 20 para ser enterrada aos 75, entende o que quero dizer?
Mas será castigada...e sendo assim antes de desmaiar na cama prepare um café da manhã para seu velho pai e seu castigo terá sido cumprido."
Helmer ri muito com a situação, abraça Janet e lhe afaga o rosto amorosamente.
Mas será castigada...e sendo assim antes de desmaiar na cama prepare um café da manhã para seu velho pai e seu castigo terá sido cumprido."
Helmer ri muito com a situação, abraça Janet e lhe afaga o rosto amorosamente.
FORA DA ROTINA - SÁBADO 12/1974
Janet entra em sua casa e se encontra com seu pai sentada na sala, ela se aproxima dele e lhe dá um beijo na face e se senta no outro sofá. O cansaço parecia começar a chegar na sua mente e corpo, mas era hora de se explicar com o senhor Helmer.
- Bom dia Pai...peço desculpas pelo que ocorreu, eu estava indo para casa ontem a noite. Tinha ido a aula de piano e francês, depois fui entregar as garrafas para o padre Thomas, e fiquei um tempo na igreja. Quando me encontrei com amigos e eles me levaram para uma festa..foi tudo muito rápido e quando vi já havia amanhecido...sinto muito, eu deveria ter lhe avisado. Aceito qualquer punição papai, não foi certo o que eu fiz, deveria ter lhe avisado.
Janet estava errada, sabia disso e devia assumir a responsabilidade de seus atos.
Mas algo nela havia mudado, ela estava feliz, algo diz que valeu a pena, toda aquela sensação, aquela paz coletiva.
Enquanto espera pela resposta de seu pai, ela pensa em Geisa, Franklin, Sebastian, Richard, "June", pelo menos a antiga June, queria vê-los novamente, mas estava muito cansada, e hoje haveria o baile, se é que o pai dela fosse permitir...
Se assim o senhor Helmer a castigasse não indo ao baile, ela aceitaria, o que fez foi demais, não do ponto de vista dela, mas de seu pai, ele deve ter ficado muito preocupado, ela nunca havia agido dessa forma. De certa forma foi bom, mas precisava ter limites.
- Bom dia Pai...peço desculpas pelo que ocorreu, eu estava indo para casa ontem a noite. Tinha ido a aula de piano e francês, depois fui entregar as garrafas para o padre Thomas, e fiquei um tempo na igreja. Quando me encontrei com amigos e eles me levaram para uma festa..foi tudo muito rápido e quando vi já havia amanhecido...sinto muito, eu deveria ter lhe avisado. Aceito qualquer punição papai, não foi certo o que eu fiz, deveria ter lhe avisado.
Janet estava errada, sabia disso e devia assumir a responsabilidade de seus atos.
Mas algo nela havia mudado, ela estava feliz, algo diz que valeu a pena, toda aquela sensação, aquela paz coletiva.
Enquanto espera pela resposta de seu pai, ela pensa em Geisa, Franklin, Sebastian, Richard, "June", pelo menos a antiga June, queria vê-los novamente, mas estava muito cansada, e hoje haveria o baile, se é que o pai dela fosse permitir...
Se assim o senhor Helmer a castigasse não indo ao baile, ela aceitaria, o que fez foi demais, não do ponto de vista dela, mas de seu pai, ele deve ter ficado muito preocupado, ela nunca havia agido dessa forma. De certa forma foi bom, mas precisava ter limites.
carlosmichebr- Game Master
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UM GRANDE REENCONTRO 12/1974
E do nada ela encontrara outra Janet, ou então uma nova camada dela mesma. Richard e Geiza a levam para um lugar magnífico onde as pessoas dividem o amor. Todos olham-se com doçura e mesmo nos momentos de conversas acaloradas sobre política, guerra, economia...cada palavra de qualquer um entre eles era respeitada com o silêncio do ouvir e respondida com o entendimento recíproco. Muitas cores, muitos aromas, muitas sensações que fugiam de tudo que Janet vivera até então...ela olha para Geiza e agradece com apenas um olhar. A noite parece não passar. Não há tristeza e nem cansaço. Apenas harmonia entre seres humanos que querem o bem um do outro.
Enquanto estão em paz Janet reage aos olhares de Richard que claramente estava fascinado com sua beleza. Era ainda uma jovem mulher mas sente a doçura no olhar de Richard e retribui. Não avisara seu pai, preocupa-se com isto, mas entre uma pessoa e outra que aparece para conhecê-la ela deixa tudo de lado e vive o momento com intensidade. Bebe um pouco e o cheiro das ervas a deixa relaxada mesmo não provando. Ela olha para o gélido céu das circanias de Yorktown e estava esplendoroso. O vento gelado limpa sua alma e assim respira profundamente, solta todo o ar de seus pulmões e sente-se limpa.
Richard aproxima-se dela em um momento no qual todos estavam a dançar e senta-se ao seu lado. Ele não precisaria ter dito nada. Ela sabia. E o beijo é inevitável. Doce, calmo e suave como ela sempre imaginara. Ele a toca com a delicadeza de um jardineiro em sua flor. Ela sente-se segura e olha em seus olhos como um beija-flor para as pétalas de uma linda margarida do campo.
Neste momento Geiza aproxima-se e os interrompe com um olhar de alegria. Era hora de partir, ao menos por agora. Seus olhos se cruzam por mais um momento e Janet sente algo que nunca tivera antes e tinha certeza que era especial. Entram no carro e seguem em direção a sua casa, já era quase o amanhecer e seu pai certamente estaria acordado esperando por ela. Richard entra, liga o rádio e retornam para o centro de Yorktown.
E entre risos, mais erva e álcool seguem para casa. Janet um tanto quanto zonza despede-se de todos com muitos sorrisos e alívio e entra em casa discretamente. Ao menos ela achava estar discreta. Olha no relógio da cozinha e são quase 6 horas da manhã e encontra seu pai de pijama sentado na sala com seu copo de uisque.
VÉSPERA DO BAILE - SEXTA - 12-1974
Janet está chegando em sua casa, era noite de sexta feira, amanha haveria o baile tão esperado...por todos, menos para ela...
Quando está na esquina da sua casa, Janet ouve uma buzina...quando olha se trata de Geysa e mais um casal de jovens que ela não conhecia.
Ela olha para dentro do carro e lá está Richard, que está dirigindo o carro.
Richard desce a janela do carro e a cumprimenta
- Oi Janet!!
- Oi Richard...tudo bem com vocês?
Geysa sai do carro pelo outro lado e vem abraça-la.
- Pode entrar aqui! vamos, temos uma festa que quero que você venha!
- Geyza calma... estou indo pra casa, fiquei fora o dia todo...ta doida
- Venha agora minha linda! VAMOS!! VAMOS!!!amanha é sábado!
Todos começam a chamar Janet para dentro do carro, estavam eufóricos! alegres!
Richard sai do carro e diz
- Venha Janet! eu te trago de volta! vamos garota!!!
Janet fica parada ouvindo e vendo tudo aquilo, para onde iriam? que festa é essa?conhecia Richard e Geysa, mas estava tarde.. seu pai...
Quando percebe, Geysa a está colocando para dentro do carro junto deles, ela faz questão de sentar na parte de trás e deixa Janet com Richard na frente.
O grupo começa a pegar a estrada para fora da cidade, estava frio, mas todos cantavam dentro do carro, havia paz, liberdade, felicidade, o som do carro de Richard tocava uma musica que Janet gostava muito.
Todos no carro cantavam altos! se abraçavam, riam, sorriam, Janet havia sido contaminada pela alegria do momento, cantava com eles, sorria com eles!
O carro, começa a se aproximar de uma pequena fazendo, cerca de 30 minutos do centro de Yorktown.
O grupo desce e é recepcionado por mais cerca de umas 40 pessoas, haviam gente de todos os lugares, havia musica, bebida, e muita maconha...
Sem perceber, pelo agito do lugar, Janet é segurada, gentilmente, pelo braço de Richard, na frente deles Geysa sai dançando abraçada com o outro casal. Apesar do frio, tinham gente fora do estábulo onde havia sido preparado a festa.
Janet, abraçada a Richard e junto de Geysa, é apresentada a todos, que muito amigáveis a recepcionam de uma forma extraordinária!
Eles sentam e cantam todos juntos musicas sobre a paz, liberdade e poder viver a vida! Janet vai ficando mais a vontade, canta e até arrisca dançar com eles.
Havia uma sinergia entre eles, os som das vozes cantando todos juntos, o som do violão...as pessoas estavam abraçadas, conversando sobre todo o tipo de assunto.
Sem perceber, Janet amanhece no local, havia pessoas espalhadas por todo o local, não haviam dormido, simplesmente cantavam, conversavam, bebiam, fumavam, riam, se beijavam...Janet não se sentia com sono, na verdade nem tinha sentido o tempo passar.
Richard havia ficado ao lado dela a noite toda, a mantendo segura, e isso deixou Janet mais a vontade. Ela ficava vendo Geysa dicutir politica, meio ambiente, contando histórias, dançando... Janet sentia sua alma muito alem daquele lugar
Janet quando percebeu, estava simplesmente discutindo politica com outro grupo, a inserção era maravilhosa!
De repente, Richard a pega pelos braços e a leva a um show na parte de fora do silo. Ele a coloca em seu ombro e a ergue acima de todos
Janet estava livre fechava os olhos, sentia toda aquela energia maravilhosa! Contagiante!!!
A Musica "San Francisco", dizia..."se vier para San Francisco, o verão será repleto de amor"
Num dado momento, ela estava afastada, ao lado do lago, abraçada a Richard
- Meu deus Richard...o que eu fiz (ela ri meio sem jeito), minha nossa senhora!!!
- Que bom que se sente bem Janet! adorei ter estado com você...
- Você foi legal comigo Richard, acho que estava precisando disso...
Richard e Janet ficam abraçados, e em silencio um tempo, depois simplesmente começam a rir caem na risada juntos...para Janet era algo novo, era algo totalmente fora na sua rotina, estavam rindo por apenas estarem felizes.
Janet sente Richard virar seu rosto para ela, ficar de frente para ela e a olhar. Janet fica congelada, ele a olha de uma maneira diferente, com muito carinho acaricia seu rosto...ela nunca tinha estado assim com alguém, ela simplesmente começa a tremer um pouco
- Você esta bem Janet?
- Eu..eu..acho que sim Richard..eu acho que estou bem...bebi um pouco, mas estou bem sim...
- Que bom...
Richard fecha seus olhos e aproxima seus lábios no dela e sem perceber, Janet também fecha o seus...e se deixa levar por aquela energia, aquela sensação...ocorre tudo de uma maneira muito natural, o que ela nunca havia feito..beijado um homem...
De repente o momento, que pareceu eterno, é interrompido pela voz de Geysa
- Opa!opa! opa! temos que ir para casa jovens afoitos!!!
Geysa pula entre os dois, os abraças e todos caem na risada juntos.
O retorno é estranho para Janet, todos ainda cantavam no carro, estavam felizes e nem pareciam que haviam ficado acordado a noite toda, as vezes ela olha para Richard, se sentia um pouco encabulada pelo que havia ocorrido, mas ele retribuía o olhar de maneira linda, carinhosa, e segurava sua mão enquanto dirigia.
Quando chegam na frente da casa de Janet, ela se despede de todos, Geysa fala no ouvido dela "ele é gente boa amiga", ela pisca para Janet que fica sem jeito.
Richard a acompanha até a porta, com suas mãos na dela
- Janet, obrigado pela noite e desculpa alguma coisa. Você é especial....
Janet não sabe que dizer a ele, ela simplesmente o abraça forte, ambos se abraçam na porta da sua casa...
Se vira depois para ele diz
- Continue sendo essa pessoa maravilhosa Richard...
Ao entrar em sua casa, ela olha para ele e diz...
- Espero que a gente se veja no baile... beijos!
carlosmichebr- Game Master
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VESTIDO PARA UMA DAMA - 11/987
Janet respira fundo, fecha seus olhos e reza...
Ela procura a paz que aquele local lhe permite ter, pensa eu eu pai, eu seu irmão, em sua mãe e seus amigos...
Sem perceber, começa ativar seu poder mental, fazendo com que se sinta sua energia correr pelo seu corpo, precisava daquele momento de paz e harmonia, entre o corpo e sua alma.
Após um tempo, Janet abre seus olhos, parecia estar tudo em silêncio, a igreja estava vazia e parecia estar anoitecendo.
Ela chama pelo Padre Thomas, mas ninguém responde, ele deve estar dormindo ou se ausentou do local.
Quando abre as portas da igreja, vê que a noite já havia chegado, e seu pai devia estar preocupado. Janet então sobre em sua bicicleta e rapidamente vai para sua casa.
Ela procura a paz que aquele local lhe permite ter, pensa eu eu pai, eu seu irmão, em sua mãe e seus amigos...
Sem perceber, começa ativar seu poder mental, fazendo com que se sinta sua energia correr pelo seu corpo, precisava daquele momento de paz e harmonia, entre o corpo e sua alma.
Após um tempo, Janet abre seus olhos, parecia estar tudo em silêncio, a igreja estava vazia e parecia estar anoitecendo.
Ela chama pelo Padre Thomas, mas ninguém responde, ele deve estar dormindo ou se ausentou do local.
Quando abre as portas da igreja, vê que a noite já havia chegado, e seu pai devia estar preocupado. Janet então sobre em sua bicicleta e rapidamente vai para sua casa.
carlosmichebr- Game Master
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Re: Personagem Janet Wislow
Padre Thomas toma as mãos de Janet e a encaminha para dentro da igreja. Ela certamente precisa de um momento de paz e reflexão. A igreja estava vazia, assim como a alma de Janet. "Vê todos este espaço minha filha? Quando tudo encontra-se assim, você pode escolher onde ficar, justamente como você neste momento. A falta de direção pode levá-la a qualquer lugar e isto pode ser bom, mas também pode ser perigoso. Mas se puder lhe dar um conselho nestes momentos quem deve tomar a decisão é seu coração e não sua mente." Padre Thomas segura o rosto de Janet com suas duas mãos e sorri docemente, olhando para ela com aqueles velhos olhos que vira muita coisa e com a sabedoria de um homem que passara por muita coisa na vida.
"Sua mente será capaz de lhe dar direcionamente somente depois de seu coração estar confortado. Nem antes e nem depois. Quanto a seu pai não se preocupe tanto. Ele é um homem trabalhador que já passou por estas situações e ele saberá como agir. CONFIE nele e não sinta pena dele. Agora sente-se e reze. Entre em conexão com o divino e deixe seu coração agir."
Padre Thomas sai silenciosamente olha para trás e sorri. Ele sabe que o melhor estava por vir.
VÉSPERA DO BAILE - SEXTA - 12-1974
O período com o professor Jamesson, foi agradável como sempre. Janet o ouve, e sua sabedoria lhe dava um momento de reflexão, e sua experiencia de vida lhe conforta com orientações tão sábias...a musica lhe permitia sair, esquecer por um momento, de tudo aquilo que estava passando, ela precisava disso, precisava daquele aroma de chá e biscoitos que a casa do professor proporcionava.
Ao se despedir do professor, que fica na porta de sua casa observando Janet, ela inicia sua rotina em passar pelos bares de Yorktown, lojas e algumas casas, pegando garrafas vazias com a sua bicicleta e após recolher tudo que era possível, ela parte para a igreja.
No caminho, acaba desmontando a bicicleta, a neve não ajudava muito a pedalar, mas prosseguia em sua caminho.
Ra Rua Evers, observa crianças brincando na neve, estava muito frio, e se lembra de quando fazia isso com "June" quando eram bem pequenas.
Lembranças de um passado distante...de uma infância feliz ao lado dela...Janet estava quieta...estava silenciosa...
Ao chegar na igreja, ela é recebida pelo Padre Thomas. Ela se senta ao lado dele, enquanto ele alimenta as aves. Suas palavras quanto a percepção da vida são mais uma vez sábias, filosóficas, uma visão diferente proporcionado por anos de experiencia.
Ele pergunta como Janet está, e ela o olha por um tempo, e coloca suas mãos sobre as mãos do Padre Thomas e deita seus rosto no ombro dele, não sabia o que dizer naquele momento, sua mente lhe dava notas musicais...as mesmas da aula de piano de hoje.
Janet fica em silencio enquanto percebe que Padre Thomas a abraça carinhosamente, a confortando como um pai.
- Acho que preciso rezar Padre Thomas...estou passando por um alguns problemas, meu pai perdeu o emprego, perdi minha melhor amiga e sinto que ficarei sozinha. Escolhi pessoas muito especiais como amigos, mas sinto que irei perde-los com o decorrer do tempo...por machucá-los sem ter noção disso, por fazê-los ter medo de mim...
Janet cruza seus dedos...e em silencio reza.
carlosmichebr- Game Master
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VÉSPERA DO BAILE - SEXTA - 12-1974
Após o lanche com Frank, Janet resolve voltar as últimas aulas. Ainda tinha muito o que fazer. Sua aula de piano e francês com Sr. Jamesson e ainda recolher as latas para o Padre Thomas. Ela neste momento precisa estar apenas com ela mesma. Após as aulas resolve atender aos seus compromissos, embora sua vontade fosse estar deitada em sua cama e dormir. Não havia motivação naquele momento para absolutamente nada. As 4 da tarde após sair de sua escola, em dois quarteirões chega a casa de Sr. Jamesson, e como sempre ele a atende com um largo sorriso e o aroma dos biscoitos e chá impreguinam o local.
Ele a recebe com um abraço. "Boa tarde minha filha, pelo seu olhar creio que tenha tido um dia difícil. Venha entre, vamos conversar. Seu professor lhe serve uma caneca de chá de de Camélia e alguns frescos biscoitos de baunilha com pingos de chocolate. Senta-se a sua frente e a observa fixamente. "Perdi minha filha em 1962 em um estúpido acidente automobilístico. Sempre pergunto-me o porquê. Mas na vida nem sempre há porquês por mais que os desejemos. Algumas coisas simplesmente são e ponto final. Mas sempre pego-me a pensar qual seria a última coisa que diria a ela e os anos me mostraram que esta é uma pergunta imbecil. Eu nunca poderia saber o último momento ou a última palavra, mas eu poderia ter tido a chance de dizer em algum momento trivial, em alguma tarde de terça-feira qualquer um "eu te amo". Deveria ter percebido que as diferenças entre nós era menos importante que o amor que carregávamos. Hoje eu apenas desejo que onde ela estiver saiba disto.
Sabe Janet, minha querida filha, a música é marcada com suas belíssimas pausas. São as pausas, os suspiros dos compassos que marcam seu rítmo e sua beleza. Os sons do silêncio. Beba seu chá...e venha que vou lhe apresentar uma bela peça, escolhida a dedo para este seu momento. Hoje estudará apenas piano e vá descansar. Lembra-se? As pausas são necessárias. "
Janet tenta, mas sua cabeça não estava voltada aos estudos, mas as palavras de Sr. Jamesson foram marcantes. Sai de sua casa 1 hora mais cedo e vai até o encontro de Padre Thomas. Ele estava sentado à beira da escadaria da igreja alimentando alguns pombos. Seu olhar era doce e amoroso. Suas mãos já trementes seguravam aqueles grãos de milho com amor e este amor certamente era totalmente entendido pelas pequenas aves a serem alimentadas.
"Chegou cedo minha filha. As vezes enquanto estou aqui alimentando os pombos fico a pensar. Eles tem alguma consciência de quem na verdade são? Ou seriam eles apenas escravos de sua visão? O universo de uma minhoca seria apenas uma porção de terra também? O quão minhoca somos? Qual nossa capacidade de entender o que está ao nosso redor? A terra da minhoca seria nossa capacidade em entender o universo e tudo que nele se encontra? Ahhhh, minha filha...o sopro do conhecimento é magnífico, mas as vezes percebo que nem uma gigante ventania dele daria-me conhecimento suficiente para enxergar tudo o que esta a nossa volta."
Padre Thomas joga os últimos grãos de milho para as pombas e a abraça. "Como está minha filha?"
VÉSPERA DO BAILE - SEXTA - 12-1974
Ao chegarem na escola, Janet antes de sair olha para o Policial Wagner
- Gostaria de agradecer o ótimo atendimento Policial Wagner...
Ela faz uma pausa, olha para baixo e depois para ele
- Por favor, verifiquem isso, não posso dizer no momento como tive acesso a essas informações, mas...mas preciso saber que aquela família está bem...não podemos ignorar uma violencia dessa...a crianças e mulheres envolvidas...Desculpa e tenha um bom dia.
Janet sai do carro e fecha a porta com cuidado, se sentia mais aliviada.
Ao chegar na escola e se explicar à diretoria, Janet adentra a sala de aula quieta, pedindo licença à professora "Rute", e se senta abrindo seus livros e prestando atenção à aula.
Sentia que outros alunos a olhavam...ela certamente estava estranha, ao olhos deles, esses últimos dias.
Ben estava lá, e olha para ela em sinal de agradecimento pela manhã, e ela responde com um sorriso.
Franklin não estava na sala...ela sentia que precisava dele e de Sebastian por perto...
- Gostaria de agradecer o ótimo atendimento Policial Wagner...
Ela faz uma pausa, olha para baixo e depois para ele
- Por favor, verifiquem isso, não posso dizer no momento como tive acesso a essas informações, mas...mas preciso saber que aquela família está bem...não podemos ignorar uma violencia dessa...a crianças e mulheres envolvidas...Desculpa e tenha um bom dia.
Janet sai do carro e fecha a porta com cuidado, se sentia mais aliviada.
Ao chegar na escola e se explicar à diretoria, Janet adentra a sala de aula quieta, pedindo licença à professora "Rute", e se senta abrindo seus livros e prestando atenção à aula.
Sentia que outros alunos a olhavam...ela certamente estava estranha, ao olhos deles, esses últimos dias.
Ben estava lá, e olha para ela em sinal de agradecimento pela manhã, e ela responde com um sorriso.
Franklin não estava na sala...ela sentia que precisava dele e de Sebastian por perto...
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NA SALA DO OFICIAL PARKER SEXTA 13, 12/1974
Depois da divertida dancinha do policial Wagner, o Oficial Parker chega carregando café e donuts para seus soldados. Sério como sempre pede para Janet entrar em sua sala e atenciosamente a ouve e ele fica impressionado com os conhecimentos jurídicos da jovem aluna e logo dirige-se a ela.
"Srta. agradeço sua vontade em acionar a justiça para interceder neste possível caso de violência doméstica. Claramente algo inadmissível, porém, extremamente comum mesmo em uma cidade tão pequena quanto a nossa. Porém esta é uma acusação séria e como qualquer uma, será investigada de forma que não haja dúvidas sobre a mesma e todos os procedimentos legais serão devidamente seguidos. Preencha este formulário e como é menor de idade devemos informar seus responsáveis que aqui esteve e acionou ajuda investigativa do Dpto. de Polícia de Yorktown. Para sua segurança seu nome em primeira instância será poupado e apenas será requirido caso haja alguma necessidade especial. Será neste momento levada até a escola e policial Wagner poderá fazê-lo e imediatamente tomaremos providência sobre o caso em curso."
Policial Parker faz uma série de perguntas a Janet e tenta compreender de como ela conseguira aquelas informações sobre a ocorrência. Após alguns minutos Parker a encaminha para o policial Wagner que com uma mancha de donuts no canto da boca e seu sorriso encantador a leva até o carro e seguem para a escola Churchill House.
"Fique tranquila minha jovem, resolveremos este caso." - diz policial Parker.
Policial Wagner se utiliza de seu carro particular para não chamar a atenção na chegada até a escola, liga seu rádio e partem. "Vamos minha filha, um dia sem estudos é um dia desperdiçado. Sigamos!!!!". Limpa sua boca com a manga da camisa tomam rumo à Churchill House.
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Janet acompanha o policial Parker até sua sala, se senta, respira e diz a ele
- Bom dia Policial Parker, sim, eu deveria estar na escola, e na verdade ainda vou, só chegarei um pouco atrasada.
Ela faz uma pausa, tira suas luvas, repara em sua covinha na região do maxilar e em seus cabelos castanhos e continua
- Preciso da sua ajuda, sei que existe certos procedimentos a serem seguidos para certas situações, mas o senhor poderia me acompanhar a residencia do Ben Harverston? acredito que ele e sua esposa estejam sendo agredidos...pelo pa..por alguém de dentro da residencia deles...talvez o pai...
Janet faz uma pausa, pensa um pouco sobre a legislação penal vigente
DIREITO NH 15= PASSOU POR 4
- Policial Parker, não preciso ensinar nada ao senhor referente as questões penais, mas veja, o ato criminoso deve encetar consciência do evento culpável. Há vários níveis dessa consciência caracterizadora de culpa: intenção, imprudência, e negligência. Não tenho como lhe explicar sobre isso agora, mas tive acesso a elementos que podem ensejar numa caracterização de violência domestica e seria negligente, da minha parte, esconder isso das autoridades competentes.
Janet se ajeita em sua cadeira e continua
- O que lhe peço é apenas uma visita ao local, sei que em muitos casos, a vítima, prefere não dar seguimento a nenhum processo, mas se estivermos certos da violência sendo perpetrada por algum individuo da família, podemos encaminhar pelo menos, a, ou ,as vítimas, ao devido acompanhamento de profissional competente para lhe dar com esse tipo de conflito, que pode envolver psicólogo e a assistência social. E quem sabe...orientar o "criminoso" a rever sua conduta...
- Bom dia Policial Parker, sim, eu deveria estar na escola, e na verdade ainda vou, só chegarei um pouco atrasada.
Ela faz uma pausa, tira suas luvas, repara em sua covinha na região do maxilar e em seus cabelos castanhos e continua
- Preciso da sua ajuda, sei que existe certos procedimentos a serem seguidos para certas situações, mas o senhor poderia me acompanhar a residencia do Ben Harverston? acredito que ele e sua esposa estejam sendo agredidos...pelo pa..por alguém de dentro da residencia deles...talvez o pai...
Janet faz uma pausa, pensa um pouco sobre a legislação penal vigente
DIREITO NH 15= PASSOU POR 4
- Policial Parker, não preciso ensinar nada ao senhor referente as questões penais, mas veja, o ato criminoso deve encetar consciência do evento culpável. Há vários níveis dessa consciência caracterizadora de culpa: intenção, imprudência, e negligência. Não tenho como lhe explicar sobre isso agora, mas tive acesso a elementos que podem ensejar numa caracterização de violência domestica e seria negligente, da minha parte, esconder isso das autoridades competentes.
Janet se ajeita em sua cadeira e continua
- O que lhe peço é apenas uma visita ao local, sei que em muitos casos, a vítima, prefere não dar seguimento a nenhum processo, mas se estivermos certos da violência sendo perpetrada por algum individuo da família, podemos encaminhar pelo menos, a, ou ,as vítimas, ao devido acompanhamento de profissional competente para lhe dar com esse tipo de conflito, que pode envolver psicólogo e a assistência social. E quem sabe...orientar o "criminoso" a rever sua conduta...
Última edição por carlosmichebr em Ter 18 Fev 2020, 15:08, editado 1 vez(es)
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O SIMPÁTICO WAGNER E O TRISTE BEN. 12/1974
Janet, sem pensar duas vezes dirige-se à delegacia municipal mesmo sabendo que isto poderia comprometer seu rendimento escolar. Eis uma atitude totalmente divergente de sua conduta pessoal, mas o caso parecia ser sério. Chegando ao modesto prédio, adentra-se e dá de cara com o simpático policial Wagner. Muito querido em Yorktown é conhecido pela extensa família. Inclusive todo ano na Páscoa ele promove um belo evento municipal no qual arrecada alimentos e distribui entre os mais necessitados. Seu trabalho na delegacia é interno em respeito a sua segurança e de sua família, haja vista que ele não é um garoto mais.
Ele estava em sua mesa com um sorriso que poderia iluminar toda uma cidade durante a noite. Feliz, batendo os pés contra o chão e digitando na máquina de escrever como se fosse um instrumento musical. Seu rádio estava ligado e por estar sozinho não preocupava-se com o volume do som.
Ele estava em sua mesa com um sorriso que poderia iluminar toda uma cidade durante a noite. Feliz, batendo os pés contra o chão e digitando na máquina de escrever como se fosse um instrumento musical. Seu rádio estava ligado e por estar sozinho não preocupava-se com o volume do som.
De repente ele levanta-se e de costas começa a dançar som daquela canção que era a sensação do ano e ao virar-se e ver Janet fica meio constrangido, senta-se, abaixa o som e a atende. Janet percebe uma bela foto de sua família na mesa do Policial Wagner.
Ao contrário do que imaginava Sra. Springfield não era tão gorda assim apesar dos 8 filhos.
"Minha filha sim, esta é minha família! Veja! São magníficos, não?, Aliás, a vida toda é magnífica. Temos nossos percalços e imagino que por isto está aqui, mas deixe lhe dizer uma coisa, nada que tire seu sorriso do rosto merece estar com você...veja, veja...esta é minha família: Minha esposa Sandra e esta cambada aqui da esquerda para a direita são: Joseph, David, Rudolph, Peter, Mike, April, Tony e a pequena e mais nova Cindy. Eu quero comprar um ônibus e viajar por todo país com eles senhorita."
Janet fica meio sem jeito. Acha que nunca vira alguém com tanta energia de vida e alegria como aquele homem. Ele ajeita seus óculos e meio envergonhado pela dancinha e empolgação em falar sobre sua família sai à procura do Oficial Parker.
Em meio a tantos sentimentos, Janet pensa em Parker e tenta o "procurar". Talvez conseguisse. Fecha os olhos instantaneamente e seu corpo mais leve e sua mente com uma calma que há tempos não sentia, vê através dos olhos de Policial Parker.
"Sim meu caro Giorgio, são 10 no total. Pode variar entre baunilha, chocolate com cobertura e sem. Vou levar um pouco para todos na delegacia hoje. Os dias não tem sido fáceis. E sua esposa meu caro Giorgio? Melhorou das pedras nos rins? Ahhh e por favor providencie também 5 canecas de café sem cafeína. Grazie Giorgio!!"
Janet "acorda" e vê o policial Wagner aproximando-se e ele lhe diz: "Entrei em contato com o prezado Oficial Parker e ele estará aqui em 5 minutos. Gostaria de um café senhorita?"
Logo em seguida a bela Janet observa Parker entrando. Olha para ela e percebe que ela precisa de ajuda. Era um policial jovem, porém muito experiente. "Bom dia senhorita. Aguarde 10 segundos para que eu possa alocar as compras executadas no centro comercial da cidade e lhe atenderei."
Após exatos 10 segundos, Oficial Parker retornar à recepção e dirige-se a Janet. "Minha jovem por não estar na escola quando o deveria, creio que a situação seja urgente. Venha, dirija-se a minha sala e conversemos. Wagner há café e donuts na cozinha. Ofereça aos outros e alimentem-se bem."
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Ao chegar na delegacia de Yorktown, Janet se dirige ao balcão e o simpático policial Wagner a atende.
O policial Wagner se orgulhava de ter 8 filhos e era um frequentador assíduo da igreja de Yorktown.
Sua esposa possuia um dom para fazer bolos, o que ajudava na renda familiar.
- Muito bom dia mocinha! o que o departamento de policia de Yorktown poderia lhe auxiliar?
O policial Wagner tinha grandes óculos pretos, que ficavam um tanto desproporcionais em sua face, mas tinha um sorriso fácil e pronto para atender
- Gostaria de falar com o policial Parker, pode dizer a ele que Janet Wislow, está o aguardando.
O Policial Wagner olha para Janet, arruma seus óculos e diz
- Pois bem, irei verificar se o mesmo está aqui, mas a senhorita não deveria estar na escola?
Janet não responde e ele percebe que ela queria logo ser atendida. Então ele se ausenta para verificar se o policial Parker se encontrava.
Enquanto isso, Janet se senta no banco da delegacia, fecha os olhos e começa a ativar seu poder e tenta procurar o Policial Parker.
MENTAL SCAN NH 14: SUCESSO FULMINANTE!!!!
Última edição por carlosmichebr em Ter 18 Fev 2020, 13:00, editado 2 vez(es)
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Janet sente tudo aquilo a tocar Ben...a violência... o medo, o desespero familiar...isso não estava certo, não era correto... Janet começa a sentir seu corpo tremer, formigar, aquela sensação de ódio começa a crescer novamente dentro dela...
Mais inocentes sofrendo na mão de covardes...mais injustiças...Janet sente vontade de ir à casa de Ben e fazer com que o pai dele sofra e agonize no chão da rua...mas ela toma uma decisão... vai até a delegacia de Yorktown, iria falar com o oficial Parker.
Se ele não resolvesse...ela iria resolver do jeito dela...
Mais inocentes sofrendo na mão de covardes...mais injustiças...Janet sente vontade de ir à casa de Ben e fazer com que o pai dele sofra e agonize no chão da rua...mas ela toma uma decisão... vai até a delegacia de Yorktown, iria falar com o oficial Parker.
Se ele não resolvesse...ela iria resolver do jeito dela...
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Janet vai a casa de Sebastian que fica há dois quarteirões do parque mas não encontra ninguém. Aparentemente a casa estava vazia. Sebastian já deveria ter encaminhado-se para a escola e ela não poderia atrasar-se mais uma vez. Ao sair percebe um ônibus parando na esquina e vê uma bela moça descendo dele cheia de malas. Lembra-se da foto que Sebastian mostrara a ela. Deveria ser sua irmã Sara, mas não havia tempo agora para parar e segue em direção à escola.
Ao aproximar-se vê Ben afobado e correndo..também estava atrasado e por um instante ele vira motivo de chacota por cair com a cara na neve. Imediatamente ela segue em sua direção e o ajuda em meio a risadas de alguns alunos que estavam próximos.
Ao aproximar-se vê Ben afobado e correndo..também estava atrasado e por um instante ele vira motivo de chacota por cair com a cara na neve. Imediatamente ela segue em sua direção e o ajuda em meio a risadas de alguns alunos que estavam próximos.
Ele levanta-se e claramente envergonhado pelo convite que fizera e a certeza da negativa de Janet sente seu rosto quente, a timidez estava estampada em seu rosto e Janet claramente percebe. Toda solidária ela o ajuda e é delicada em sua resposta, mas tem uma idéia.
"Ben, faremos um almoço em minha casa no domingo e meu pai permitiu convidar meus amigos para participar. Não gostaria de estar conosco? Tenho certeza que adoraria conhecer mais de perto Frank e Sebastian. Venha, será uma ótima oportunidade de o conhecermos melhor também. Faça este favor a nós. Será muito bem-vindo. Ahhh..e outra coisa. Reserve uma bela música para dançarmos juntos amanhã. Não é porquê não irá comigo que deixarei de dançar com você."
Janet nota o lacrimejar do garoto. A carência, a necessidade de ser visto e ser entendido eram imensas pela fisionomia dele. Ela toca em seu braço para despedir-se e neste momento ela vê a cena...
Ela vê cenas de violência. Ben desesperado correndo pela casa e o que parecia ser sua mãe , a Sra. Haverston sendo espancada em casa por um homem que se parece muito com Ben, talvez seu pai.
"Obrigado Janet. Nem sei o que falar. Vou falar com meus pais e ver se eles permitem que saia de casa no domingo."
As lagrimas continuam a cair e ele envergonhado sai correndo em direção a sala de aula.
Re: Personagem Janet Wislow
Janet levanta-se pela madrugada. Mal percebe o quão escuro ainda estava lá fora. Há um prazer indiscritível em seu corpo. Ela era dona de todo aquele lugar e de todas aquelas pessoas. Seus pés sentem os cacos de vidro da caneca que jogara...ELA JOGARA? NÃO..não ela. Apenas uma outra garota mimada e chata que por muito tempo tomara conta do corpo e alma dela. MALDITA JANET. Os som dos cacos de louça sendo quebrados mediante a seus passos era muito prazeroso. Ela faz um movimento para que seus cabelos saiam de seus olhos e sente-se poderosa.
Vai ao quarto de seu irmão e o desperta. Anda pela casa e em cada cômodo consegue ver entidades.
Vai ao quarto de seu irmão e o desperta. Anda pela casa e em cada cômodo consegue ver entidades.
April, a garota do lago Ramsgate
Sue, aquela que teve seu corpo queimado
George, o violentado pelo pai
David, aquele que perdeu sua sanidade em uma terça-feira comum
"Janet" não sentia-se temorosa neste momento. Era como se simplesmente fizesse parte das histórias de todas estas pessoas e começa a entendê-los. Deita-se e o toque dos lençóis em sua pele lhe davam um prazer indiscritível.
Levanta-se e em seguida seu pai lhe chama com um olhar preocupado ao lado de Alisson. "Está tudo bem querida? Hora de ir para a escola". Ela responde positivamente e prepara-se para enfrentar mais um dia de estudos antes de um final de semana cheio de compromissos. Toma seu tracional suco de laranja sem açucar, come alguns biscoitos e abre a porta. Estava muito frio e desta vez prefere ir andando até a escola, quando ao longe vê que Bás e Frank estão conversando na esquina.
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