Personagem Janet Wislow

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'Dados' : 5, 4, 3

TESTE DE REAÇÃO PARA COM ENFERMEIRA EMILLY:

Janet observa a enfermeira Emilly realizando os procedimentos nela. E tendo acesso a seus pensamentos e a marca em seu braço ela utiliza da sua simpatia para puxar conversa com ela


- Emilly, primeiramente quero agradecer você por ficar comigo esta noite, me parece ser muito mais competente do que parece! já pensou em ser médica? me parece que tem muita experiencia...e me parece ser um potencial. Acho que me conhece, dou aulas voluntárias de inglês nas férias, e ajudo o padre Thomas pegando garrafas para reciclagem, já não passei na sua casa pedindo?

O intuito de Janet era deixá-la a vontade, para quem sabe chegar as "marcas"...ela se levanta e coloca um LP em seu toca disco.


- O que acha desse som Emilly? adoro esse grupo.



Janet queria Emmilly a vontade para conversar, Janet estava pensando nas "marcas"...talvez Emilly fosse mais uma vitimas de um ser desprezível que se predomina através da violência, pois nada resta para uma criatura como essa...faz valer sua posição somente através desse tipo de atitude. 

Talvez fosse em desempregado bêbado,  que vivia com os restos e as cutas de Emilly, para gastar no bar ou em jogos, voltando para casa fedido e a obrigando as mais vis atitudes...isso irritava Janet, ou talvez ela fosse vitima de um familiar tirano, ou até ela mesmo poderia se machucar...

Janet a olha de modo amável, queria poder conversar mais com ela, deixá-la a vontade.

- Me diga mais sobre você Emilly, temos a noite toda! fiquei esse tempo no hospital apagada e queria conversar, fazer amizade, o que acha?



REAÇÃO JOGADA 12 + 3 carisma / +2 reputação / +2 beleza = TOTAL 19 - REAÇÃO EXCELENTE!!

Janet ao chegar em casa é calorosamente recebida por Alonso. Ele chora pela felicidade de ter sua irmã em casa novamente. "Jane, que bom que está aqui. Não entendi nada do que aconteceu. Te amo." Abraçam-se e notam que finalmente tudo estava controlado, mas havia uma coisa, um grande presente. Janet não controla-se e vai ao piano por alguns segundos, mas seu pai lhe toca o ombro. "Filha, minha filha, deve repousar. Amanhã terá mais do que tempo para aproveitar este belo presente de Sr. Gordon. Vá para seu quarto."

E assim ela o obedece. Toma seu banho, deita-se na cama e muitas reflexões são feitas. O que estava acontecendo? Mas no fim das contas ela sabia o que estava acontecendo, ela apenas estava sendo si própria e isto era muito prazeroso. Após alguns minutos e quase dormindo Janet ouve o bater em sua porta e ela abrindo-se logo em seguida. Pela vestimenta e equipamentos que trouxera teve certeza que era a enfermeira que Sr. Gordon contratara.

Janet ao chegar em casa abraça seu irmão e a mãe de Franklin. Quando vê aquele instrumento em sua sala, espontaneamente as pressas abraça Franklin e seus pais.



O piano em sua sala fora um presente completamente INESPERADO! ela o abre, toca algumas teclas, abraça seu pai e os Worthinson os agradece profundamente!



Janet está entusiasmada, feliz com o desfecho da sua "crise".



- Irei me dedicar muito ao estudo senhor Gordon! muito obrigado por tudo que fez por nossa família!

Após as devidas despedidas, Janet toma um banho e se recolhe em seu quarto após ter conversado e insistido com seu pai que iria para escola segunda feira, ela não queria ficar mais em casa ou em qualquer outro lugar deitada.

Ela é atendida, mais tarde, pela enfermeira que iria observá-la naquela noite, Janet a trata da melhor forma possível, não queria lhe dar problemas, e tinha uma dívidas para com os pais de Franklin que trataram ela sua família tão bem, ninguém poderia fazer mal a eles...



Em seu quarto, Janet tranca a porta e pensa em tudo antes de dormir.

Havia ocorrido muitas coisas no período em que esteve no hospital, coisas que lhe davam medo também e que deveria agir com cautela em relação àquelas forças...era perigosas e tentaram ter acesso a sua mente...

Mas, de qualquer forma, conseguiu treinar, a sua maneira, a utilização de seus poderes e gostava do que isso lhe proporcionava fazer...isso lhe dava um prazer indescritível...



No escuro, ela pensava no momento em que sua mente viajava pelos corredores do hospital até chegar aos aparelhos de Richard, e o sentimento que teve ao desconectar os cabos um a um...aquela entidade queria a "alma" de Richard e graças a Janet ela o obteve...

Janet se vira para um lado da cama e pensa mais a respeito de algumas pessoas que precisaria conversar...a segunda feira poderia ser um dia com muitos afazeres em sua agenda particular...

Janet pensa muito a respeito de todo o ocorrido, já havia matado duas pessoas que aprendeu a desprezar, e isso lhe trouxe prazer, lhe trouxe compreensão inicial de seus poderes...mas ela devia ter cuidado, muito cuidado...



Sua energia psíquica acabou por "incomodar" um outro "lado", algo que a ciência humana ainda não podia explicar. Janet sabe que era um terreno perigoso e que suas ações poderiam ter despertado um interesse dessas entidades, e isso podia fazer com que elas retornassem além dos muros do hospital.

E como ela trataria essa nova condição? certamente não estava preparada, mas sabia que se sentisse medo ficaria mais vulnerável, por isso, ela teria que se preparar para o que estava por vir. Ter medo não seria uma opção...

Janet respira em sua cama, pensa em Sebastian, Franklin, Alonso e em seu pai, essas pessoas faziam com que seu espirito se tornasse mais ameno, mais humano, mais sociável...ela teria que usar isso para não sair da linha limite...da fronteira tênue que estava sempre a frente dela para ser atravessada...sabia que não podia fazer isso, não podia se dar ao luxo a ceder a tentação, havia momentos para isso...e após os acontecimentos no hospital, deveria dar um tempo e seguir sua vida e tomar cuidado para não ultrapassar o pano que a mantinha escondida de todos...



Assim que pensa nisso, um sorriso lhe escapa do canto da boca "quem você quer enganar Janet?" Mas ela sabia que era o momento de se conter, pessoas morreram, pessoas de certa forma ligadas a ela, então ela precisaria manter as aparências...para que isso construísse mais espaços para ela atuar da maneira que lhe dava prazer...a maneira que estava construindo ser...



Mas logo, logo ela poderia quebrar aquela imagem que todos apreciam de Janet e mostrar a eles quem ela realmente deseja ser...



Mas para isso, precisa de tempo, precisava ser inteligente, precisava ter paciência, e traçar objetivos mais significativos, e isso significava eliminar algumas pessoas, bem próximas à ela...

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#1 'Dados' : 3, 2, 3

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#2 'Dados' : 1, 5, 6

Janet respira fundo...seus poderes haviam ativado coisas muito mais além do espaço psíquico... acabaram chamando a atenção de energia sobrenatural... Ela sabe que era um ambiente perigoso, inexplorado, mas que de alguma forma tinha muito a ver com ela...ela sentia curiosidade e acompanha a jovem entidade...mas Janet ainda estava em sua cama, seu acompanhamento foi além da forma física. Mas ela tinha total ciência do ambiente em sua volta e se concentra em tudo

Ela sente que aquilo, ou talvez fosse mesmo Fabian, tentou algo contra ela mentalmente, mas ela conseguiu repelir a invasão...isso tornava a situação perigosa...


Janet, segue a "moça" até a cama de Richard. Lá estava ele, deitado, completamente a merce "deles".

 

Janet toca a mão de Richard...parecia querer sentir uma certa pena pelo que fizera com o jovem...mas...mas...esse sentimento logo a abandona...ele a queria possuí-la em um banheiro imundo da festa...e Janet lhe proporcionou um belo "começo do fim"...



Sua forma não física se aproxima de Richard, o beija suavemente no rosto, e diz para ele, com sua boca bem próxima ao seu ouvido.

- A partir desse momento eu lhe liberto...que sua alma acompanhe àqueles que lhe desejam o mal...

Janet se concentra em todo o local do quarto, sua testa suava, seus corpo tremia tamanho esforço, e ela, utilizando da sua Telecinese, tenta desconectar todos os fios de alarme da máquina e retira o tubo que o fazia respirar...  

FORÇA DE VONTADE 17: PASSOU POR 9
TELECINESE 14: PASSOU POR 2


Janet presencia Richard entrando em convulsão, seu corpo tremendo, os espasmos, e quando ele para de se mover, ela enfim dorme em paz...mas antes pensa "lhe dei seu presente".

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#1 'Dados' : 2, 1, 6

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#2 'Dados' : 1, 4, 2

Janet


HT 14: PASSOU POR 5


QI 14: PASSOU POR 7

  

Começa a noitecer e uma chuva toma conta de região de Yorktown. O Médico Jonas, que atendeu Janet, está em sua sala, no 4 andar da instituição, fazendo suas anotações, observando fichas e procedimentos...



Mas algo parece estar o incomodando...ele passa suas velhas e experientes mãos em seu rosto cansado, havia sido uma semana terrível na cidade. 

Mas...aqueles olhos daquela doce e linda jovem.."aqueles olhos azuis"...havia algo neles que o deixava apreensivo...

Um lampejo de luz oriunda de uma relâmpago, faz parecer que ela estivesse ali, no canto escuro da sua sala...o observando.





"Não..devo estar cansado... é isso"

O velho e experiente doutor, renomado em Yorktown, se levanta e olha para aquele pequeno espaço escuro em sua sala, parecia haver algo ali...



Ele se levanta, engolindo seco, estava apreensivo...e acende mais uma luz da sua sala..."Apenas minha imaginação...estou cansado...preciso descansar..."

O médico se levanta e percorre sua sala, estava cansado, ou nervoso, não sabe ao certo..."aqueles olhos", ele sai da sua sala, mas não antes de olhar aquele ponto escuro...não havia nada...esfrega seus olhos e rosto e se dirige pelos corredores do hospital até um banheiro...o seu estava em reforma.



O corredor parecia vazio...onde estavam todos? o doutor continua sua caminhada lenta, mas parece que as luzes começam a piscar... havia alguém ali logo a frente? "Pois não? posso ajudá-la?"



O que era aquilo? "moça esta tudo bem?" não havia resposta...mais uma luz de um relâmpago faz com que os olhos "azuis" sejam vistos em meio a escuridão...



Havia alguém ali...aqueles olhos eram inconfundíveis! Era ela..."não! você esta cansado, pare com isso! pare de imaginar coisas..."

O médico rapidamente muda de corredor, vira a esquerda para outro local..."onde estavam todos?" Ele apressa mais seus passos, estava começando a respirar mais rapidamente...ele anda rapidamente olhando para trás, mas quando olha para frente, lá estava aquilo...ou ela...os olhos azuis a observando fixamente, os pequenos lampejos de luz, vindos da tempestade lá fora, mostravam coisas estranhas aos velhos olhos do doutor Jonas...  

   



Aquilo parecia se deliciar com seu medo...com seus passos apressados...Dr. Jonas vira por mais um corredor que dava acesso a uma escada para o andar inferior "onde estavam todos?" mas antes que chegasse a escada, lá estava aquilo novamente!





Algo...algo parecia rastejar diante dele, em direção a ele "pare!!!! o que é você!!!!??? pare eu..eu vou chamar a segurança!!!!! pare!!!!!" aqueles olhos azuis estavam fixos nele...



" Se afaste de mim!!!! pare!!!!!"



Ele rapidamente consegue achar uma porta escrito banheiro e ali entra e fica apoiando com seu corpo contra a porta, para que ninguém entrasse...estava ofegante, percebe que havia deixado cair seus óculos em algum lugar dos corredores..."onde estavam todos???"

As luzes do banheiro piscavam...a chuva podia ser ouvida lá fora...ele estava ouvindo um som...parecia um choro...riso..."tem alguém aqui? ei! tem alguém aqui? parecia não haver respostas, apenas quele som de um choro ou riso, ele não sabia distinguir o que era, mas luzes piscavam, parecia ouvir as torneiras se abrindo, o som de água das torneiras parecia crescer mais ainda.

O Dr. Jonas, ouve um bater contra a porta, algo querendo entrar, mais batidas! mais batidas! "Pare!!!!! pare!!!! me deixe me paz!!!!! pare!!!!!" ele sente uma pontada em seu peito, estava entrando em pânico, eis que vê algo com ele no banheiro, havia mais alguém...."minha nossa senhora mãe de deus..."



"Pare!!!!! pare!!!!!!!!!!!!" O Dr. Jonas abre a porta do banheiro e sai disparado pelo corredor, para o espanto de algumas enfermeiras e dois seguranças que estavam ali para saber se ele estava bem, pois haviam sido reportados que o Dr. Jonas estava andando pelo corredor falando sozinho...

- Meu deus! o que houve com ele? minha nossa..
- Ele estava gritando pelo hospital, parecia louco!
- Deve estar estressado
- Nunca o vi assim!
- Alguém ligue para uma pessoa da família, sua esposa talvez!

Nesse momento, bem longe dali, alguém degustava todo o momento, um sorriso em meio a escuridão de um quarto escuro...seu corpo em cima da cama, fazia uma silhueta macabra frente a luz vinda da janela...



Um olhar azul tão forte que iluminava parcialmente o espaço escuro, Janet sentia o poder, estava sozinha e feliz...podia sentir o medo, a angustia, o sofrimento...Janet a queria dessa forma...se alguém a visse daquele jeito, sentada em sua cama em meio aquela escuridão, talvez nunca mais dormisse na vida...



Janet estava se transformando naquilo que queria expor...era um momento único, era o poder que ela almejava deixar crescer dentro dela, e ela o libertaria...

Janet observa a todos ali no quarto do hospital, mas ela reserva apenas parte da sua mente para lhes dar atenção...mas outra parte de sua mente estava mais além...



Janet novamente entrava numa parte de sua mente que lhe dava certo prazer...lhe dava liberdade.



Ela rasteja por um espaço lúgrebe, completamente sem sons, sem obstáculos ou interrupções...a morte parecia lhe presentar com uma série de prazeres indescritíveis, mas em troca, não era sua própria morte que almejava...era de outros que lhe trazia prazer... 



Janet podia alterar seu reflexo perante outras pessoas, gostava de expor a mocinha linda, simpática e inteligente...referencia de boa educação e cuidado com outras pessoas, mas havia, não uma outra pessoa ou uma outra personalidade nela, e sim outro reflexo que podia agir em harmonia com seu ser externo e interno... e Janet começava a gostar disso...isso a fazia se sentir mais livre.



Sentia que nesse espaço isolado de sua mente podia dançar, podia expor de forma lúcida toda essa Janet que no momento devia esconder de todos...sua mente era poderosa e lhe proporcionava isso...lhe proporcionava mais do que podia imaginar...



Janet sentia-se livre para se transformar naquilo que fazia com que as pessoas temessem o escuro...mas não o escuro de um quarto ou beco, e sim o escuro de suas mentes, Janet podia estar lá bem próximo delas, as observando...



Ela podia se tornar o pesadelo de qualquer um, descobrir seus medos, seus temores, seus segredos mais escuros...e quando percebessem que ela havia os encontrado...eles a veriam em meio as trevas, acenando para eles...fazendo-os enfim, rezar em meio a escuridão que ela os inundava...

De repente a consciência de Janet é recobrada de uma forma abupta! não estava mais na casa ou nos campos de girassóis... ou mesmo, caindo...estava sim em um quarto de hospital.



Janet estava deitada, havia uma equipe de umas 3 pessoas a observando, um médico e duas enfermeiras...

- ...Veja doutor, a paciente acordou.

- Hummm...muito bem. Minha jovem, meu nome é Dr. Jonas, você deu entrada no hospital, onde sofreu uma convulsão...estamos fazendo alguns exames e lhe observando. Adianto que seu pai, amigos e parentes se encontram no hospital aguardando noticias, fique tranquila, não está sozinha.

Janet olha para o Dr. Jonas, mas não responde nada...estava perdida em devaneios...



O Dr. jonas olha Janet por um tempo e continua

- Pode me dizer seu nome minha jovem...e a data de hoje?

Janet o observa...observa o local e as duas enfermeiras. Sem olhar para ele, ela responde de uma maneira seca e sem sentimentos:

- Meu nome é Janet Wislow, estamos em 15/12/1974.



Dr. Jonas, a observa em sua resposta e faz anotações.

- Muito bem minha jovem! isso foi importante. Estaremos lhe observando e logo traremos notícias e autorizaremos seu pai e irmão para entrarem assim que possível.

Janet fica olhando para o Dr. Jonas...ela o encarava fixamente, sem expor seus sentimentos.



-...bem... já volto enfermeiras. 

As enfermeiras ficam olhando a saida do Dr. Jonas e depois se viram para Janet

- Fique tranquila mocinha, tudo vai correr bem.



Janet também não responde, se limita a olhá-las...

Janet deita-se e seu nojo por Richard ainda é sentido em cada centímetro que ele a tocou. Seu corpo arrepia-se e seus olhos possuem um azul profundo neste momento e ela vê um quarto de hospital. Tudo treme e de forma muito rápida. Ela consegue identificar a feição de algumas pessoas ao seu redor que provavelmente seriam médicos e/ou enfermeiros. {Richard HT Falha Crítica 666}











A luzes brilhando eram centenas, talvez milhares e muitas vozes dirigem-se a ela. Bem-vinda...Bem-vinda...Bem-vinda...Bem-vinda...

Porém uma das vozes lhe chamou mais a atenção. Era uma voz feminina mas que trazia muita experiência. E ali flutuando naquele infinito de estrelas observa o astro maior. Concentra-se e uma conexão única é feita. 

Janet acorda bem, havia dormido tranquilamente e se sentia plenamente recuperada. Mas havia tido um encontro ou um sonho? Josephine Green...quem era ela? "June" um canal de comunicação? Janet precisaria pesquisar mais a respeito dessa que à escolheu...Josephine Green.

Aos poucos as cortinas dão luz ao bastidores...e aparentemente os danos que ela causou em Richard e Fabian, não os interessava...isso era bom, Janet não queria interferência em sua vida...presava pelo seu livre arbítrio, mas aos poucos, talvez, a oferta começava a lhe interessar, mas isso, bem aos poucos...

Ela respira fundo e observa a neve caindo da sua janela.

Quando se veste e vai até a cozinha, já vê seu pai preparando o almoço para os convidados, mas ainda era cedo.


- Ahh.. Janet! acordou, estou aqui adiantando umas coisas para nossos convidados.

Janet o abraça e diz

- Não sei lhe disse pai, mas havia convidado um rapaz da Classe, o Ben, ele é bem tranquilo. Eu ia convidar um outro amigo, mas não consegui falar com ele.

O Senhor Helmer olha para sua cozinha e diz

- Nossa..deixa eu ver, acredito que deva caber todos aqui (ele ri), senão teremos que alugar o espaço do salão de festas de ontem Janet...

Ambos riem, mas o senhor Helmer estava feliz com o aglomerado de pessoas em sua casa, a anos isso não acontecia.

Janet vai até a janela da sua casa e surpresa observa Alonso tirando a neve da frente da casa.

- Nossa pai... é isso mesmo que eu estou vendo? "Ally" logo cedo tirando a neve?

O senhor Helmer vai até a janela com Janet e a abraça


- Sim, ele acordou cedo e queria ajudar, então pedi para ele ir tirando a neve da frente da casa. Estou muito feliz filha, ele está se esforçando, querendo fazer parte da família.

Janet não responde, fica observando seu irmão caçula fazendo o serviço

- Muito bem, tenho muito que fazer aqui


- Não se preocupe pai, já venho te ajudar, vamos recepcionar muito bem os convidados na "residência" dos Wislow!

Janet ri e se ausenta para seu quarto para logo voltar a ajudar seu pai.

Em seu quarto ela coloca uma roupa e penteia seus cabelos e passa uma maquiagem no rosto



Janet se sentia muito bem...e enquanto escovava seus cabelos, pensava em Fabian e Richard... e esperava que ambos tivessem sofrido da maneira que ela queria que sofressem, criaturas sórdidas...mas ela pensava em mais alguém...mais um que precisava do devido "amparo"...

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#1 'Dados' : 6, 5, 3

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#2 'Dados' : 2, 6, 6

Janet chega em sua casa e toma um banho quente e relaxante.

Após escovar seus cabelos e passar seus cremes corporais, Janet se deita e fica pensando sobre aquela noite.



June...June...June...e sua incessante interferência nos eventos atuais...e quais seriam seus reais objetivos quanto à Janet, Franklin e Sebastian? Janet poderia tentar entrar na mente dela, mas Janet não é uma estúpida, sabe que está lhe dando com algo mais forte que ela, pelo menos por enquanto...a questão "June" deveria ser cuidadosamente analisada...



Frank e Sebastian...Janet lembra de como a excitou ver Sebastian daquele jeito tão agressivo...mas agora ela teria que tentar reaproximá-los...eram seus amigos, gostava deles, e não os queria separados, muito menos ela no meio de tudo isso...nem saberia se Franklin iria no almoço de domingo em sua casa, ela queria que Sebastian estivesse junto, mas os eventos recentes demonstram que eles precisam de um tempo...



Richard...Richard...o que ele pensou sobre mim quando me fez aquele convite asqueroso? Aquele idiota achou que eu ia manchar a minha reputação na cidade sendo vista dentro de um banheiro feminino de uma festa nos "pegas" com um homem? ele achou que eu era essas rameiras que ele deve está costumado a se pegar? que idiota...que criatura imbecil...

Uma raiva começa a crescer dentro de Janet...seus olhos começam a se azular a um ponto de iluminar parcialmente seu quarto



Richard..não deveria ter pensado isso de mim, e muito menos ter me feito um proposta daquelas...é igual ao outros...só quer me usar e se vangloriar com seus "amigos" sobre o "feito"...ter transado com a moça mais bela da cidade dentro de um banheiro escroto da cidade....



(Janet começa a pensar fortemente em Richard) Sim..você não passa de um pervertido como Fabian...não passa de um ser fútil...mais um que não me enxerga como algo além, mas apenas um "objeto" a ser usado para seu deleite... 

 

Pois bem Richard...tenha o mesmo fim de Fabian...e espero que morra da pior maneira possível...

FORÇA DE VONTADE 17: PASSOU POR 3
MENTAL STAB 15 : PASSOU POR 1

Que seu sangue verta por seu próprios olhos Richard...

A senhora Abigail havia recebido e ido embora.

Seu pai estava correndo pela casa para se arrumar rapidamente, Alonso também se arrumava com a esperança de ficar com alguma garota da idade dele, embora ela mesmo, Janet, saiba que há moças um pouco mais velhas que gostariam de estar mais junto dele, de ensiná-lo coisas...



Janet caminha sozinha até seu quarto, iria passar um pouco de maquiagem, bem leve, mas sua mente estava distante...estava em Fabian...



Em frente ao espelho e sem notar que estava no escuro total do seu quarto Janet, fica observando a si mesma...

 

Sua mente lhe dizia, lhe inundava de um sentimento forte, uma satisfação por faze-lo sofrer...Fabian sofreu e isso lhe dava prazer...Janet imagina a senhora Abigail chegando em casa, talvez com um doce ou um casaco novo para dar ao filho "doente" dela para ir ao baile...ela teria uma surpresa...

Janet imagina toda a cena com uma satisfação quase orgásmica...a senhora Abigail chegando em casa, Janet pode ouvir a maçaneta se abrindo, o piso do assoalho rangendo sob os pés da senhora Abigail... ela colocando sua bolsa e coisas na apoio do sofa em sua sala e chamando pelo filho


- Fabian! Fabian querido, já se arrumou para a festa? venha logo, lhe comprei aquele casaco lindo, lhe trouxe um pedaço de bolo da confeitaria da senhora Strudell.

Ela para na sala, olha para todos os cantos, "onde estaria aquele menino?"

Janet pode imaginar ela saindo e se deslocando pelo corredor da casa a procura do filho...talvez no banheiro? Janet sente como se estivesse atrás dela, observando tudo...em meio as sombras....



- Fabian...filho querido você está tomando banho?

Mas não há resposta...não há mais ninguém na casa, o silencio era absoluto, e isso deixava Janet excitada...sua boca fica entreaberta...seus olhos fechados...suas mãos tocando suas partes íntimas de uma maneira bem sutil...ela podia sentir tudo, imaginar tudo, seus dedos ficando úmidos com o desenrolar de tudo aquilo.... ela podia sentir a respiração da senhora Abigail, o coração acelerando aos poucos...embora ela soubesse que o filho era um tanto isolado, seu coração de mãe lhe dizia que algo não estava certo...algo estava estranho, a casa parecia mais fria...

A senhora Abigail anda pelo corredor escuro até o quarto de Fabian... na janela a sua direita ela pode ver a neve caindo na noite fria de Yorktown.



Quando se aproxima, ela vê a porta do quarto dos eu filho entre aberta, Janet sente o coração da senhora Abigail acelerar, ela toca levemente a porta e a abre lentamente...

- Fabian? Fabian querido...?

A senhora Abigail abre mais um pouco a porta...



E quando um pouco de luz entra no quarto ela se depara com o corpo de seu filho caído no chão, com sangue no tapete...é nesse momento de terror e panico que Janet tem um orgasmo...algo profundo, algo inesquecível...ela geme, se contrai...aperta suas coxas com sua mão entre elas...estava se libertando...a respiração contida em seus pulmões se liberam por seus lábios...



Seus dedos parecem deslizar suavemente dentro dela, tamanha umidade na qual se encontram e ela saboreia tudo aquilo, levando seus dedos de encontro ao seus lábios... a sua boca...fazendo sua língua deslizar por eles...

janet se satisfaz profundamente com toda aquela sensação...aquilo era mágico...era profundo...era único...

Janet parece retornar ao poucos...caminhando num longo e escuro caminho de volta a realidade



Ela então ouve o barulho da porta do seu quarto abrir...de modo suave

- Filha...você está ai? nossa por que está tudo apagado Janet?

Era seu pai, era o senhor Helmer...ainda sentada, ela move apenas seu rosto para poder responde-lo, fazendo o senhor Helmer enxergar somente os olhos de Janet




- Eu já estava de saída pai, estou pronta para o baile...

Mas antes de sair, Janet olha para o espelho e com um sorriso malicioso, se despede...

Ao ter a visão, Janet sente ódio. Pensa em esquivar-se das mãos suaves de Abigail porém em um último instante consegue recobrar sua calma. Abigail não para de falar em nenhum instante e Janet não lembra-se de um terço de tanta coisa que ela falou. Parecia ser uma mulher carente e por isto mesmo falava tanto até com pessoas que mal conhecia. Até que finalmente sua voz é apagada e ela está no quarto de Fabian. Através dos olhos do garoto ela o vê vendo o YEAR BOOK de 1973 e nesta página estava lá Janet com seu belo sorriso e um olhar totalmente sereno.







Janet vira seus olhos e vê seu pai correndo pela casa e tentando organizar sua roupa e a cada hora que voltava a sala estava com um penteado diferente no cabelo, uma cor diferente de sapatos. Alonso ainda com sua tradicional cara de sonolento chega na sala e pergunta a Janet.

"Tenho mesmo que ir? Não sei dançar, não gosto desta coisa chique toda. Não posso ficar em casa?"

Janet olha para ele com um doce sorriso e diz..."Não se preocupe Ally. Tenho várias amigas com irmãs da sua idade. Pode tentar fazer novas amigas...kkkk"

Os olhos de Ally brilham e sem pensar sai a correr para arrumar-se. A hora estava chegando. Seu pai passa mais uma vez pela sala e vai em direção ao estéreo. "Prometo minha filha que será meu último treino. Quero festejar como nunca e esta noite merece!!!"

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'Dados' : 6, 2, 3

Janet não ouve mais nada do que a Sra. Abigail diz, seus pensamentos são em "Fabian"...ele a queria...?ele tinha planos para ela...?pois bem...que assim seja...



Andressa se concentra em ativar seu poder, o mesmo que ajudou a localizar o policial Parker...

Ela se concentra naquele que a quer possuir...




Fabian....!!!!




Janet está sentada enquanto seu cabelo estava sendo arrumado, pensa em Fabian e resolve procurá-lo...


TELESCAN NH 14 = PASSOU POR 3

Janet sente uma leve presença dele, parecia estar em seu quarto...olhando suas próprias anotações, olhando o desenho dos olhos de Janet...



Janet sente que o mesmo possui uma fixação que beira a psicopatia em relação a ela...ele a desejava...ele a quer somente para ele...quer que ela seja dele



Pois bem senhor Fabian...vamos ver se consegue lhe dar com isso...

Janet se concentra para lhe causar um caos mental, uma dor que o faria vomitar, quer que ele perca os sentidos de tanta dor



MENTAL BLOW NH 14: PASSOU POR 7 


Janet espera que ele sofra uma dor como nunca sentiu na sua vida...

Janet consegue se controlar após o que tinha sentido e visto em relação ao filho da Sra. Abigail, Fabian...

Esquemas, planos, seu nome escrito em tudo...o que Fabian estava tramando?será que poderia haver perigo em relação a ela? se ele fosse no baile, ou se, se encontrasse nas cercanias, precisava ficar atento a ele, o rapaz era estranho e pelo visto parecia ter uma fixação "doentia" por ela.

Precisava falar com Franklin e Sebastian...mas se esse rapaz tentasse alguma coisa contra ela, a senhora Abigail teria que usar toda sua habilidade para deixar seu filho bem reconhecível...no seu funeral.