OAKHURST - O INICIO DA JORNADA

7 Tarsakh de 1498 DR Ano do Privilégio Negro

O Goblin percebe que Therai pega alguns mantimentos e lhe entrega, ele avalia os itens e os recebe

- "Ashagrath recebe em sinal de respeito, longaspernas sábios. Procuram ouvir mais do que matar, normalmente serão aqueles que mais irão viver também"

O goblin retira um pequeno pedaço de pão e queijo e os enfia na boca, e logo depois toma um gole do vinho e então faz uma saudação juntando as palmas das mãos a sua frente.

- "Boa comida e bom vinho, tribo agradece"

Quando Khivodak se aproxima e pergunta a respeito da localização, o goblin pensa um pouco e diz apontando para um lado, por sinal, o mesmo que o grupo havia identificado a elevação durante o dia

- "Nesta direção, mas evita a ravina, local traiçoeiro... e o espinhaço... " - ele para por um instante e balança a cabeça - "Não... "

Ele se vira para trás e diz

- "Ahgt mekd ab opart uhhd"

Alguns instantes depois, um goblin forte, com armadura de couro curtido e peles, com uma camuflagem nas costas e um arco na mão se aproxima e entrega para o ancião goblin um pedaço de couro

- "Agora melhor para mostrar"



Ele abre no chão um velho mapa de couro, e com a ponta de seu dedo ossudo diz

- "Aqui estar nós... " - seu dedo desliza pelo mapa - "espinhaço" - desliza novamente - "ravina" - desliza novamente - "charco" 

- "Lugares ruins, dão trabalho, bichos traiçoeiros, melhor evitar" - então ele bate o dedo em uma marcação no mapa - "aqui caverna que você querer"

Ele enrola o mapa e o estende para o draconato - "pega, minha tribo não vai mais precisar disto, nós partindo da floresta."

O velho goblin faz uma saudação e começa a recuar, ainda sem dar as costas ao grupo até ficar completamente oculto pela mata e pela escuridão.

Khivodak calmamente acende seu cachimbo, senta-se e observa o pobre Goblin em situação de desespero. Terai chega com alguns mantimentos e aparentemente os entregaria ao pequeno ser. Nada mais justo.

Therei ouve atentamente as palavras do goblin, e após o termino das explicações, fica pensativo, olhando para os outros companheiros.

Ele então vai até seu cavalo e num rolo de pano, coloca um pouco de pão, carne seca, e queijo, e até um odre de vinho. Junta tudo e dá ao Goblin em apreço a postura da criatura em querer dialogar e não combater.

- É que podemos dispor no momento, em sinal à sua postura de paz.

Therai não tinha a menor ideia se isso iria agradá-los, mas era uma postura que achava que deveria ter no momento.

Depois se volta ao grupo e diz:

- E essa caverna que Ashagrath mencionou? vale a pena uma visita? pelo que percebemos algo vem ocorrendo na região em geral...precisamos de mais informações.

7 Tarsakh de 1498 DR Ano do Privilégio Negro

Ao ouvir as palavras de Therai o goblin sorri deixando a mostra seus dentes amarelados

- "Ah... Ashagrath gostar deste jeito. Sem violência, usando palavras." - ele faz sinal para trás, movendo a palma da mão aberta para baixo algumas vezes, o grupo entende que ele sinalizava para os demais goblins para ficarem calmos.

- "Ashagrath preferir ficar aqui" - apesar da aparência decadente o olhar do goblin indicava uma sagacidade acurada - "leth deamhan quer informações da região ... sim, sim... Ashagrath pode ajudar com informações"

- "Esta região muito boa, bastante caça e poucos longaspernas. Bom para as tribos." - o goblin para e olha para cima e depois mostra dois de seus longos dedos ossudos- "Duas luas novas atrás caça fica ruim, caçadores perdidos. Região ficar ruim para tribo e nos ir até velha caverna feita por longaspernas"

- "Mas caverna já ter outras tribos." - ele olha para o Draconato e levanta os ombros - "Pouca caça, briga por território e gente da tribo sumindo... ficou pior"

- "Tribo indo embora daqui, procurar lugar melhor. É isso que Ashagrath saber" - o velho goblin passa seu olhar pelos três aventureiros e fica em silêncio.

Aquelas eram informações que complementavam o que o grupo já sabia, mas deixava claro que o problema afligia não somente a cidade de Oakhurst mas também as demais criaturas que habitavam a floresta.

Khivodak ouve atentamente as palavras de Therai, porém sem perder por um segundo a atenção ao seu redor.

"Esta criatura mercere a chance de uma explicação e neste momento creio que seja a melhor oportunidade de conseguirmos algumas respostas para que nos precavamos no decorrer da jornada."


Com todos os sentidos atentos aguarda em prontidão o rumo que o diálogo entre Therai e a criatura tomará.

Therai fica atento as palavras da decrepita criatura, mas de certa forma, aliviado por saber que "preliminarmente" eles não queriam um combate, mesmo assim, ele sente que estavam sendo observados anteriormente para que possivelmente fossem atacados, mas talvez a presença do draconato o fizeram refletir melhor sobre os resultados.

Therai aproveita a oportunidade e se dirige à criatura, de certa forma, tendo uma sensação de que eles não estariam envolvidos no ataques.

- Ashagrath aproximasse, se me permite, tens informações dos recentes ataques nessa região? algumas caravanas foram atacadas e os rastros denotam certas inconformidades. Seríamos gratos caso tenha informações "honestas" do que ocorre aqui. Me parece que possui inteligência e sabedoria sobre o que tudo ocorre nas cercanias.

Therai tentava de uma forma bem leve, bajular a criatura, para que pudesse tentar uma aproximação.

7 Tarsakh de 1498 DR Ano do Privilégio Negro

Khivodak ouve as palavras de Hazel e pondera por alguns instantes, até que diz em tom que somente Hazel e Therai ouvem.

- "Ficar na defensiva é dar a vantagem da emboscada para eles. Vamos tentar deixar a balança equilibrada, vamos reagir e fazer eles perderem o elemento surpresa. Não se afastem um dos outros, temos que agir em conjunto, um protegendo os outros. Eu tomo a dianteira e vocês cuidam dos flancos e atacam a distância"

O Draconato ajusta seu escudo e segura firme sua espada, porem neste momento o grupo ouve palavras indecifráveis e o som de algo que lembra um pequeno sino, muito baixo e batido uma única vez.

No mesmo momento no qual Khivodak se vira e diz

- "Saiam malditos! Sabemos que vocês estão ai!"

Um goblin de pele azulada, longos cabelos brancos sai parcialmente detrás das árvores, sua pele apresenta um leve luminescência azulada.



- "Ashagrath não querer lutar. Ashagrath somente vigiando longaspernas e cuidando da tribo"

Ele não segura qualquer arma nas mãos e mantem os olhos no grupo atendo a qualquer movimentação.

Ele sorri mostrando os dentes amarelos e pontudos e com as duas presas laterais já lascadas

- "Ashagrath segue o caminho dele, longaspernas seguem o caminho que quiserem. Este é bom acordo"

Hazel segue seu instinto de observação então decide averiguar com cautela se movimentando furtivamente, percebe que o jovem Therai tenta acompanha-la, mas logo hazel desaparece em meio a vegetação. Ela para por um instante se vira para observar o jovem que ficara para traz.

Hazel segue em frente calmamente entre os arbustos a alguns metros ela percebe que realmente são Goblins, Seres despreciáveis que fazem qualquer coisa por dinheiro ou por algo que querem, seres malignos, em certo momento ela os ouve conversar, mas não tetem a habilidade se sua linguagem.



Em pensamentos (poderia atacá-los sem piedade, mas não seria o momento) então hazel decide observa lós percebe que estão trajados como se fossem para uma batalha, oque estão fazendo? seria uma emboscada? aguardando o momento certo? Se for já passou do tempo pois estávamos em certa desvantagem?

Hazel fica ali estática e percebe que estão apenas observando mais apreensivos na retaguarda, estariam com medo? A formação mais para defensiva de observação. Hazel decide voltar e avisar seus companheiros.
Passo a passo hanzel volta e nota que khivodak está mais a traz taticamente então hazel da a volta para para ficar mais próximo dele, mas não saindo das sombras.

Em certo momento Hazel chama atenção do Dragonato

E diz calmamente: Não se vire meu caro guerreiro estamos sendo observados por Globins, eles estão na defensiva apenas observando, mas armados com armaduras, arcos e flechas, pude perceber um tom de preocupação nas ações deles, mas temos que ficar atentos pois são Goblins seres malignos. Temos duas opções demonstrar que estamos cientes que eles estão ao nosso redor ou fazemos que não os vimos e aguardamos. oque acha pois você tem mais experiencia nesses assuntos.

Therai fica tenso, observa cada espaço sobre as sombras da noite que a floresta reservava. Era estranho à ele aquele local, aqueles sons, um ambiente praticamente inóspito.

Seus olhos observam o draconato se movimentar até o local indicado, ele se preparava para o pior.

Therai não havia tido resposta a suas perguntas quando tentou algo mais direto, então ele mesmo se prepara para um combate mais iminente.

7 Tarsakh de 1498 DR Ano do Privilégio Negro

Khivodak acena positivamente ao ouvir Therai

- "Por vezes eu prefiro o combate direto ao mistério de saber se algo nos ameaça ou somente observa. Mas você esta correto, devemos ser cautelosos neste momento"

Ele olha ao redor e completa

 - "Irei para o outro lado da fogueira, caso seja uma emboscada tenho como me posicionar melhor entre eles e você"

O Draconato se move alguns metros a frente de Therai, próximo o suficiente para recuar se necessário mas distante o suficiente para que não sejam pegos por uma rede ou algo similar.

Therai fica atento as palavras de Hazel, ela detinha muito mais experiência naquele local do que ele mesmo;

Ele tenta acompanhar Hazel se movimentar pelas cercanias do acampamento, mas logo a perde de vista na noite em meio a vegetação.

Ele olha para  Khivodack e diz:

- Hazel sumiu em meio a mata para identificar o que está nos observando, teremos que aguardar até que ela retorne ou mesmo esperar que alguma coisa ocorra contra nós, uma aproximação pacífica ou um ataque.

Hazel se levanta e opta por realizar uma versão alternativa da estratégia de Khivodak e começa a caminhar lentamente pelo acampamento, usando a própria mata para ocultar sua presença e se valendo da escuridão para avançar sem chamar a atenção

{Percepção CD 15 : 19+4=23 Sucesso}
{Furtividade CD 12: 12+5=17 Sucesso}

Em determinando ponto Hazel consegue ver pequenas criaturas muito bem posicionadas, ocultas pela vegetação e usando alguns galhos como cobertura para tornar ainda mais difícil sua visualização

Ela se aproxima com calma e consegue notar que eram de fato goblins.



Por um instante o coração de Hazel começa a bater mais rápido, ela já havia encontrado estas criaturas antes e sabia que eram malignos. 

{Intuição CD 15 : 10+6=16 Sucesso}

Mas havia algo de diferente naquela situação. As criaturas estavam armadas, inclusive com arcos e poderia ter iniciado o ataque com vantagem, mas estavam simplesmente vigiando o acampamento.

O goblin mais forte se vira para um goblin com cabelos azuis claros e ralos e diz

 - "Tha aon dhiubh air falbh, fuirich sùil"

Infelizmente Hazel não entendia aquela linguagem, mas agora sabia quais eram as criaturas que estavam olhando o acampamento.

O membro 'Chicão77' realizou a seguinte ação: Lançar dados

<hr>#1 'Dado D20' : 19  

--------------------------------

#2 'Dado D20' : 12

PERCEPÇÃO

FUTIVIDADE

Hazel é acordada por Khivodak e Therai, ela percebe que estão um tanto apreensivos, ela se levanta calmamente e ouve dizerem sobre o que está ocorrendo...( Seres pequenos? Pensa hazel.)
 
Hazel da uma boa olhada em sua volta tenta ver quais seres poderiam ser, como ela já viveu o suficiente nas matas sabe que se fossem atacar não esperariam e por serem aparentemente pequenos e tendo um dragonato presente não seria fácil um ataque.

Então hazel se vira par os dois e diz com uma voz baixa: Calma podem ser seres inofensivos apenas curiosos a floresta são cheios deles, deixa eu averiguar, mas fiquem atentos qualquer sinal de perigo ataque.

Hazel começa andar devagar ao redor do acampamento tenta identificar com seu olfato e também com sua visão oque poderia estar rondando o acampamento, discretamente ela leva sua mão em uma de suas adagas caso precise em um ato rápido de defender ou até mesmo atacar. 

Por sua experiencia ela tenta identificar quais criaturas noturnas poderiam ser ( passa por seus pensamentos os globiles, mas eles não são tão silenciosos assim! E nem muito inteligentes.)

Então continua sua análise sobre os seres, tentando transparecer para khinovak e Therai que nem tudo na floresta e uma ameaça mesmo na hora noturna.

Therai atenta às palavras do draconato, assim como fica curioso com a situação.

Estavam sendo observados...mas não atacados. Seriam realmente os verdadeiros inimigos ou apenas curiosos em relação à eles? seria sensato nesse  momento de duvidas agir como se fossem atacar?

Therai então resolver acorda a (puta) companheira Hazel:

- Hazel acorde, temos companhia.

Então se vira para Khivodak e diz:

- Acredito que se fossem para nos atacar, teriam aproveitado a vantagem de ter somente você acordado meu amigo.

Therai então se aproxima um pouco mais da floresta, com as armas em punho e atento a qualquer ataque para tentar ter uma vantagem caso precisasse se defender, e diz a seus curiosos, caso tivessem discernimento para entender, pois poderiam ser só animais.

- Viemos em Paz! se tiverem o mesmo desejo, se aproximem para conversarmos.  

7 Tarsakh de 1498 DR Ano do Privilégio Negro

Khivodak ouve as palavras de Therai, mas seu semblante reptiliano transparece uma certa preocupação.

- "Acho muito arriscado Therai. Talvez estejam esperando um momento em que baixemos a guarda." - ele ajusta sua posição para garantir que tenha visão do lado oposto, onde havia indicado que os inimigos estavam - "Eu havia pensando que vocês, por serem mais silenciosos do que eu, dessem a volta e tentássemos inverter a situação."

- "Um indo de cada lado e eu me mantenho chamando a atenção de quer que seja, com sorte eles não irão notar a aproximação de vocês e com isso teremos alguma vantagem"

Therai ouve as palavras, mas algo ainda lhe chamava a atenção. O fato de estarem sendo observados e não atacados, com os dois dormindo e somente Khivodak acordado aquela situação era no mínimo inusitada.

Ao ser despertado, Therai ouve atentamente as orientações do Draconato, e inevitavelmente e tentando ser o mais discreto possível, se certifica de que sua arma está próxima.

Therai calmamente se levanta, procurando demonstrar total normalidade em seus atos.

Ele se agacha e tenta pegar algum resto de queijo e pão para mordiscar, e tenta observar, de forma discreta, novamente o local onde Khivodak havia lhes dito.

Therai não vê nada, mas prefere ficar próximo a alguma árvore para poder ter um espaço para se proteger caso lanças, dardos ou algo arremessável seja utilizado pelos prováveis inimigos.

Ele disfarça e puxa conversa com o draconato:

- Muito bem Khivodak, acredito que seu turno esteja acabando, eu estou sem sono, talvez seja pelo fato de estar longe do ambiente a qual estou acostumado.

Therai fica próximo a fogueira, olhando sempre uma árvore de fácil acesso e continua

- Acho que irei fazer companhia para Hazel nesse turno, assim me distraio um pouco e quem sabe aprendo mais sobre esse ambiente fantástico.

Therai estava apenas tentando ganhar uma melhor perspectiva da situação, não seria a primeira vez que entraria num combate a noite, mas as regras numa floresta poderiam ser outras...

O membro 'Guzzon' realizou a seguinte ação: Lançar dados

---

'Dado D20' : 17

6 Tarsakh de 1498 DR Ano do Privilégio Negro

Khivodak acena positivamente para Therai e completa

- "Muito bom. Como Hazel quem mais se esforçou no decorrer do dia em manter sua atenção aos rastros eu pego o turno do meio da noite e Hazel fica com o turno final, mais próximo ao amanhecer, assim ela poderá descansar por mais tempo."

O grupo se alimenta com peixes, queijo e um pouco de pão, poupando alguns filões para os dias seguintes pensando em garantir a diversidade das refeições.



Assim que todos dormem Therai segue em seu turno caminhando pelos arredores do acampamento, reconhecendo o local e fazendo uma ronda muito mais para não deixar o sono se aproximar do que para de fato buscar algo que os colocassem em risco.

O turno de Therai ocorre sem que ele note qualquer coisa fora do comum, talvez a falta de experiência em reconhecer os sons da floresta o fizeram ignorar o farfalhar das folhas sem vento. Alguns pares de olhos repousavam sobre Therai e o acampamento, acompanhando seus passos.

Quando Khivodak é acordado ele se espreguiça e diz:

- "Ah... hora da ronda meu caro Therai" - Ele se levanta e coloca sua armadura e sua arma na bainha, se coloca de pé - "Pode descansar agora Therai, pela manhã temos um bom trajeto a ser coberto e as vezes a calmaria pode preceder a tempestade"

Ele sorri e completa

- "Espero que não seja o caso, mas estes dias tão calmos pode ser uma pista"

Therai se deita, mas a frase do draconato ainda fica em sua mente por alguns instante antes do sono chegar, se realmente as caravanas não chegavam e não saiam da cidade aquela tranquilidade era incomum. Eles chegaram sem qualquer problema e agora seguiam sem qualquer problema.

{Precepção Khivodak : 1D20+2 : 17+2 : 19 Sucesso}

Depois de pouco mais de uma hora, Khivodak se aproxima das brasas da fogueira e usa uma delas para acender sua cachimbo e discretamente toda as pernas de Therai e Hazel até que eles abrem os olhos. Khivodak estava tragando seu cachimbo e ao ver que ambos haviam aberto os olhos ele diz em tom baixo

- "Fiquem calmos. Algo nos observa." - ele traga e solta e fumaça - "Notei uma movimentação, algo pequeno e muito silencioso próximo ao acampamento, depois notei que haviam mais. Estão no meio da mata, diretamente atrás de mim e cerca de trinta metros."

O membro 'carlosmichebr' realizou a seguinte ação: Lançar dados

---

'Dado D20' : 4

Therai observa a desenvoltura de Hazel no caminhar na floresta. Tudo ao seu redor parecia fazer sentido. As trilhas, o vento, até as disposição das árvores na floresta. Era certo que se Therai fosse largado aqui sozinho estaria perdido.

Seu habitat era os becos das cidades, seu ar impuro e pesado, o cheiro do esgoto no verão se concentrando nos grandes centros, as ruas sujas de lixos e dejetos de toda a origem. Diferente dos pássaros que acompanhavam o grupo na floresta, a cidade proporcionava outros observadores, até mesmo os ratos pareciam estar te avaliando nos esgotos.

Therai ajuda a cuidar dos animais e preparar o acampamento. E conversa com os demais:

- Concordo com a observação de um turno, e me proponho a pegar o primeiro.


Therai estava começando a ficar mais a vontade com o grupo, Hazel e o Draconato pareciam um tanto reservados, mas sempre se demonstravam aptos a ajudar, quem sabe poderiam se tornar amigos de longa data.

Ele então começa a passear pelas cercanias do acampamento para observar melhor ao redor.

Jogada de Percepção 1D20: resultado 4 - FALHA.

6 Tarsakh de 1498 DR Ano do Privilégio Negro

Com um objetivo mais claro, o grupo segue caminhando em meio a mata fechada, para Therai e Khivodak andar naquele local seria praticamente impossível Hazel parecia muito a vontade e não aparentava dúvidas quanto ao caminho a ser tomado.



Quando o sol se esconde por detrás das árvores o grupo chega um ponto da floresta que era propício para o acampamento. Não se tratava de uma clareira, mas a localização das árvores formava um padrão que tornava muito difícil identificar o grupo a não ser que alguém estivesse muito próximo

{Hazel Background : At home in the wild}

Khivodak rapidamente retira a carga de cima do cavalo e o amarra em uma árvore deixando corda o suficiente para ele poder pastar em alguns arbustos. O cão logo se aninha na relva e recebe um pedaço de peixe para comer enquanto que o torno recebe alguns grãos.

- "Este lugar esta ótimo Hazel, creio que estamos avançando muito bem e temos um objetivo agora. Fico muito mais confortável sabendo para onde temos que ir, apesar que ainda não sabemos oque é exatamente que estamos enfrentando."

O draconato retira um livro de sua mochila, coloca fumo em seu cachimbo e se encosta em uma árvore e começa a ler enquanto o dia ainda lhe proporcionava luz para a leitura.



- "Apesar de estarmos relativamente seguros, creio que revezarmos alguns turnos de guarda seja mais seguro. Podemos fazer como a outra noite"

Com o acampamento pronto e com o cuidado para não chamar a atenção com fogueiras, o grupo se prepara para passar a noite.

{off: Podem interagir como quiserem e ao final façam um teste de percepção com dificuldade 18}

Therai fica eufórico com as recém descobertas, mas demonstra total equilíbrio em suas emoções.  O grupo enfim estavam construindo, juntos, uma maneira de agir, uma maneira coesa na condução dos processos. Cada membro detinha habilidades especiais, que somadas, só estavam interligando mais ainda o grupo.

A maneira como o rastro foi formado o intrigava, será que poderia ser feito por alguma criatura com capacidade de "levitação"? E que algum "adorno" em suas vestimentas, acima do solo, ficaram raspando no chão enquanto a criatura ou entidade se movimentava?  Haviam muitos perguntas para serem respondidas.

Após um tempo de caminhada e quando se coloca ao lado de Hazel, Therai não pode deixar de ficar deslumbrado com a imagem do lugar.



Para seus olhos e mente, acostumados a sujeira e ao sufoco da cidade, ter aquela visão o inebriava. Era algo fantástico! de um esplendor que ela nunca pensara em vivenciar até aquele dia. Ele observa o horizonte pensando em tudo que o aguarda nessa aventura, em tudo que poderia contar a seus conhecidos (que não eram muitos), se conseguisse retornar em total segurança.

Após um tempo absorvendo toda aquela paisagem, Therai se pronuncia, após uma longa respirada.

-  Pois bem...acho que logo devemos parar e montar nosso acampamento, e sair o mais cedo possível para não perdermos mais tempo e alcançar aquela ponte.