Do Escuro Porão para as estradas
2 participantes
Página 1 de 1
DO ESCURO PORÃO PARA AS ESTRADAS
Havia pouco ou quase nada a ser dito por Baell além de observar o momento.
Eram 4 pessoas, o Reptante, esse rapaz que acabara de falar, Baell e seu "empregador"...Servantes.
A viagem havia sido revelada e seria para Kethalos, mas quem seria esse grupo que iriam "observar"? Por mais simples que fosse, Baell sempre gostava de saber o motivo de matar alguém, mas até o momento, foi revelado apenas que fossem ao encontro desse grupo, mas que certamente, a primeira vista, parecia que um confronto seria inevitável.
Mas na mente de Baell, seus pensamentos o levavam a questionamentos, o que esse grupo havia feito para despertar tamanha atenção? Não parecia que Servantes estivesse nesta por um simples roubo, mas ainda era cedo para saber maiores detalhes.
Baell então encontra um canto após se alimentar, e deixa sua espada de modo a poder usá-la caso fosse despertado de uma forma incomum.
Após se arrumar e deitar, ele espera que a manhã lhe traga mais respostas.
Eram 4 pessoas, o Reptante, esse rapaz que acabara de falar, Baell e seu "empregador"...Servantes.
A viagem havia sido revelada e seria para Kethalos, mas quem seria esse grupo que iriam "observar"? Por mais simples que fosse, Baell sempre gostava de saber o motivo de matar alguém, mas até o momento, foi revelado apenas que fossem ao encontro desse grupo, mas que certamente, a primeira vista, parecia que um confronto seria inevitável.
Mas na mente de Baell, seus pensamentos o levavam a questionamentos, o que esse grupo havia feito para despertar tamanha atenção? Não parecia que Servantes estivesse nesta por um simples roubo, mas ainda era cedo para saber maiores detalhes.
Baell então encontra um canto após se alimentar, e deixa sua espada de modo a poder usá-la caso fosse despertado de uma forma incomum.
Após se arrumar e deitar, ele espera que a manhã lhe traga mais respostas.
carlosmichebr- Game Master
- Mensagens : 1954
Data de inscrição : 04/09/2019
Do Escuro Porão para as estradas
13 de Abril 2013
A estratégia de Baell era se manter em silencia e captar o máximo de informação possível sobre aquela situação.
Olhando de canto de olho para o papel que Servantes havia jogado nas chamas era possível ver o nome de Kethalos, mas havia mais coisas ali. Infelizmente para Baell o fogo avançou rápido e ele conseguiu apenas notas que havia um numero de dois dígitos antes de algumas palavras. Quantidade de algo provavelmente, mas quanto e o que seriam um mistério.
Enquanto Baell bebe seu ensopado em silencio o outro humano que havia acabado de chegar começa a olhar ao redor e então ele diz:
- “Se ninguém que falar, eu falo para quebrar o gelo. Esta reunião pouco usual será para uma viagem para Kethalos, é ótimo saber nosso destino afinal. Mas além disto seria importante sabermos qual o objetivo para não sermos surpreendidos ou sermos colocarmos em risco desnecessário.”
- “Afinal de contas, se iremos viajar juntos o ideal é que o mínimo esperado seja que todos fiquem vivos.” – e olhando para Servantes – “Não concorda meu caro senhor Servantes?”
Servantes fica olhando para Alfaiete e enquanto ele fala começa a acenar positivamente com a cabeça. De fato as palavras do jovem faziam sentido, mesmo não sendo conhecidos e até mesmo existindo esta tensão entre os prisioneiros e os mercenários ficar vivo ainda era um interesse em comum.
- “É... você tem um ponto. Vamos ficar de olho em um grupo de cerca de 10 pessoas, armadas e armaduradas. Até onde sei estão em movimento e evitando cidades, nossa função é encontrar estes caras entendido? Ao encontrarmos eles eu assumo, não façam nada antes de eu mandar”
- “Perfeito” – diz Alfaiete – “Será mais fácil entender os rastros e começar a segui-los, eu lhe garanto Senhor Servantes”
A estratégia de Baell era se manter em silencia e captar o máximo de informação possível sobre aquela situação.
Visão 5+6+3 = 14 : Falha por 1
Olhando de canto de olho para o papel que Servantes havia jogado nas chamas era possível ver o nome de Kethalos, mas havia mais coisas ali. Infelizmente para Baell o fogo avançou rápido e ele conseguiu apenas notas que havia um numero de dois dígitos antes de algumas palavras. Quantidade de algo provavelmente, mas quanto e o que seriam um mistério.
Enquanto Baell bebe seu ensopado em silencio o outro humano que havia acabado de chegar começa a olhar ao redor e então ele diz:
- “Se ninguém que falar, eu falo para quebrar o gelo. Esta reunião pouco usual será para uma viagem para Kethalos, é ótimo saber nosso destino afinal. Mas além disto seria importante sabermos qual o objetivo para não sermos surpreendidos ou sermos colocarmos em risco desnecessário.”
- “Afinal de contas, se iremos viajar juntos o ideal é que o mínimo esperado seja que todos fiquem vivos.” – e olhando para Servantes – “Não concorda meu caro senhor Servantes?”
Alfaiete Lábia : 1+4+5 : 10 : Sucesso por 6
Baell Força de Vontade : 2+3+5 : 10 Sucesso por margem menor
Kijad Força de Vontade: 4+3+5 : 12 Falha
Servantes Força de Vontade: 3+2+4 : Sucesso por margem menor
Servantes fica olhando para Alfaiete e enquanto ele fala começa a acenar positivamente com a cabeça. De fato as palavras do jovem faziam sentido, mesmo não sendo conhecidos e até mesmo existindo esta tensão entre os prisioneiros e os mercenários ficar vivo ainda era um interesse em comum.
- “É... você tem um ponto. Vamos ficar de olho em um grupo de cerca de 10 pessoas, armadas e armaduradas. Até onde sei estão em movimento e evitando cidades, nossa função é encontrar estes caras entendido? Ao encontrarmos eles eu assumo, não façam nada antes de eu mandar”
- “Perfeito” – diz Alfaiete – “Será mais fácil entender os rastros e começar a segui-los, eu lhe garanto Senhor Servantes”
Guzzon- Rule Lawyer
- Mensagens : 900
Data de inscrição : 06/09/2019
DO ESCURO PORÃO PARA AS ESTRADA
Baell observa bem a situação e os novos membros dessa empreitada. Qual seria o papel deles...?
Seus olhos de voltam ao papel que fora jogado nas chamas e depois ouve Servantes falar com ele sobre o "conhecimento" do reptante ao adentrar o interior do castelo, o que poderia lhe ser bem útil.
O reptante tinha olhos amarelos e serrados, e observava Baell sem se deixar se expressar muito, de certo, devido a sua armadura, caso fosse necessário, seria o "frente da batalha" contra esse grupo de mercenários que deveriam encontrar.
O outro jovem, era um pouco alto, mas de característica esguia, talvez soubesse manejar bem um arco, ou tivesse atitudes mais voltadas às sombras, talvez estivesse um pouco embriagado, era muito cedo ainda para maiores observações, dessa forma, Baell apenas se senta e pega um pouco do ensopado e se alimenta sem fazer perguntas aos novos integrantes do "Grupo".
No decorrer da noite ele deixa os pensamentos voltados ao general, que deverá lhe fazer uma visita algum dia, e passa a pensar mais na empreitada que se fecha à sua frente.
Quem seria esse grupo de mercenários e qual o verdadeiro propósito para com eles? De certo Baell não fora chamado para servir apenas de mais um para uma conversa "amigável", e com certeza, a suposta informação que o Reptante teria, poderia ter alguma valia...
Mas como Servantes havia dito, haveriam mais informações no decorrer da viagem, e bastaria para Baell naquele momento, mais uma vez aguardar...
Seus olhos de voltam ao papel que fora jogado nas chamas e depois ouve Servantes falar com ele sobre o "conhecimento" do reptante ao adentrar o interior do castelo, o que poderia lhe ser bem útil.
O reptante tinha olhos amarelos e serrados, e observava Baell sem se deixar se expressar muito, de certo, devido a sua armadura, caso fosse necessário, seria o "frente da batalha" contra esse grupo de mercenários que deveriam encontrar.
O outro jovem, era um pouco alto, mas de característica esguia, talvez soubesse manejar bem um arco, ou tivesse atitudes mais voltadas às sombras, talvez estivesse um pouco embriagado, era muito cedo ainda para maiores observações, dessa forma, Baell apenas se senta e pega um pouco do ensopado e se alimenta sem fazer perguntas aos novos integrantes do "Grupo".
No decorrer da noite ele deixa os pensamentos voltados ao general, que deverá lhe fazer uma visita algum dia, e passa a pensar mais na empreitada que se fecha à sua frente.
Quem seria esse grupo de mercenários e qual o verdadeiro propósito para com eles? De certo Baell não fora chamado para servir apenas de mais um para uma conversa "amigável", e com certeza, a suposta informação que o Reptante teria, poderia ter alguma valia...
Mas como Servantes havia dito, haveriam mais informações no decorrer da viagem, e bastaria para Baell naquele momento, mais uma vez aguardar...
carlosmichebr- Game Master
- Mensagens : 1954
Data de inscrição : 04/09/2019
Do Escuro Porão para as estradas
13 de Abril 2013
Espadas, machados e arcos sempre foram armas usadas por Bael, mas naquele momento o seu silêncio era seu escudo. Quanto mais ele ouvia e entendia a respeito da situação na qual estava envolvido era melhor para ele.
Quando a sopa do caldeirão começava a borbulhar ouve-se duas batidas secas na porta, Servantes para de limpar sua bota e bate três vezes com o cabo da adaga na porta. A porta se abre e um jovem humano entra quase tropeçando
- “Calma ai amigo. Já falei que estou de boa, pode ficar tranquilo” – o jovem diz
Então Baell ouve uma voz sibilante atrás dele
- “Não tem tranquilo. Anda logo e vai para o canto”
Um reptante com praticamente dois metros de altura entra logo depois do rapaz, a armadura de metal chama a atenção de Baell assim como a cimitarra longa em suas costas.
Os olhos amarelos do reptante pousam em Baell, mas ele não diz nada e apenas observa o bárbaro. Logo depois ele se senta próximo a Servantes e diz:
- “Toma, é para você” – e entrega um papel dobrado.
Servantes abre e lê o conteúdo, depois ele se levanta e vai até o fogareiro e joga o bilhete lá. Pega duas cumbucas e com uma concha enche com o ensopado que estava fervendo.
Ele entrega uma das cumbucas para o reptante e começa a falar.
- “Vamos descansar aqui nesta cabana esta noite e partir amanhã antes do raiar do dia. Nosso destino é Kethalos ao norte” – ele olha para Baell – “Seremos discretos e coletaremos informações ao longo da viagem. Estamos procurando um grupo de mercenários, entre dez e doze homens. E quando os encontrarmos eu falarei quais serão as ações que tomaremos”
Baell sabia o motivo do olhar de Servantes, Kethalos era uma das cidades de Mégalos próxima aos territórios nômades e que na última década sofreu uma série de ataques das tribos, alguns feito por ele mesmo.
- “Se sirvam e se alimentem, amanhã o dia começa cedo e não quero ninguém reclamando de cansaço.” – e novamente olhando para Baell diz – “Meu amigo Kijad aqui” – e da cotovelada no reptante – “Conhece bem o interior de Mégalos, inclusive do castelo. Se você seguir o plano ele pode te passar algumas informações valiosas sobre o local. Sabe como é, estes palacetes sempre tem uma passagem ou duas que ficam escondidas”
Espadas, machados e arcos sempre foram armas usadas por Bael, mas naquele momento o seu silêncio era seu escudo. Quanto mais ele ouvia e entendia a respeito da situação na qual estava envolvido era melhor para ele.
Quando a sopa do caldeirão começava a borbulhar ouve-se duas batidas secas na porta, Servantes para de limpar sua bota e bate três vezes com o cabo da adaga na porta. A porta se abre e um jovem humano entra quase tropeçando
- “Calma ai amigo. Já falei que estou de boa, pode ficar tranquilo” – o jovem diz
Então Baell ouve uma voz sibilante atrás dele
- “Não tem tranquilo. Anda logo e vai para o canto”
Um reptante com praticamente dois metros de altura entra logo depois do rapaz, a armadura de metal chama a atenção de Baell assim como a cimitarra longa em suas costas.
Os olhos amarelos do reptante pousam em Baell, mas ele não diz nada e apenas observa o bárbaro. Logo depois ele se senta próximo a Servantes e diz:
- “Toma, é para você” – e entrega um papel dobrado.
Servantes abre e lê o conteúdo, depois ele se levanta e vai até o fogareiro e joga o bilhete lá. Pega duas cumbucas e com uma concha enche com o ensopado que estava fervendo.
Ele entrega uma das cumbucas para o reptante e começa a falar.
- “Vamos descansar aqui nesta cabana esta noite e partir amanhã antes do raiar do dia. Nosso destino é Kethalos ao norte” – ele olha para Baell – “Seremos discretos e coletaremos informações ao longo da viagem. Estamos procurando um grupo de mercenários, entre dez e doze homens. E quando os encontrarmos eu falarei quais serão as ações que tomaremos”
Baell sabia o motivo do olhar de Servantes, Kethalos era uma das cidades de Mégalos próxima aos territórios nômades e que na última década sofreu uma série de ataques das tribos, alguns feito por ele mesmo.
- “Se sirvam e se alimentem, amanhã o dia começa cedo e não quero ninguém reclamando de cansaço.” – e novamente olhando para Baell diz – “Meu amigo Kijad aqui” – e da cotovelada no reptante – “Conhece bem o interior de Mégalos, inclusive do castelo. Se você seguir o plano ele pode te passar algumas informações valiosas sobre o local. Sabe como é, estes palacetes sempre tem uma passagem ou duas que ficam escondidas”
Guzzon- Rule Lawyer
- Mensagens : 900
Data de inscrição : 06/09/2019
Do Escuro Porão para as estradas
Baell, a muito contra gosto, acaba por fazer aquilo que Servantes determina.
Não era hora de arrumar implicações, era hora de dar espaço e tentar compreender onde estaria se metendo.
Ao ouvir Servantes falar desse Lázarus, ele percebe uma ponta de interesse do seu "libertador", quando ele menciona seu interesse em matar esse "Tal General".
Baell se restringe a apenas observar, tentar captar cada detalhe das palavras e dos gestos de Servantes, do local onde estava, de um eventual ponto de fuga.
Então ele conhecia o general? Até que ponto? E quem seriam essas pessoas que estariam vindo?
Haviam muitos questionamentos que aos poucos Baell sabia que teria as respostas, pelo menos as respostas que permitiram à ele ter conhecimento.
Baell sabia que sua maior arma não estava na sua capacidade em matar pessoas, e sim em fazer eles pensarem que ele era apenas um bárbaro ignorante.
Então ele se lembra das palavras de sua avó, quando um dia conversava com ele à beira de um riacho congelado - "Baell...o maior truque do demônio, é fazer as pessoas acharem que ele não existe".
Baell se lembra das palavras da velha e então prefere apenas observar.
Não era hora de arrumar implicações, era hora de dar espaço e tentar compreender onde estaria se metendo.
Ao ouvir Servantes falar desse Lázarus, ele percebe uma ponta de interesse do seu "libertador", quando ele menciona seu interesse em matar esse "Tal General".
Baell se restringe a apenas observar, tentar captar cada detalhe das palavras e dos gestos de Servantes, do local onde estava, de um eventual ponto de fuga.
Então ele conhecia o general? Até que ponto? E quem seriam essas pessoas que estariam vindo?
Haviam muitos questionamentos que aos poucos Baell sabia que teria as respostas, pelo menos as respostas que permitiram à ele ter conhecimento.
Baell sabia que sua maior arma não estava na sua capacidade em matar pessoas, e sim em fazer eles pensarem que ele era apenas um bárbaro ignorante.
Então ele se lembra das palavras de sua avó, quando um dia conversava com ele à beira de um riacho congelado - "Baell...o maior truque do demônio, é fazer as pessoas acharem que ele não existe".
Baell se lembra das palavras da velha e então prefere apenas observar.
carlosmichebr- Game Master
- Mensagens : 1954
Data de inscrição : 04/09/2019
Do Escuro Porão para as estradas
13 de Abril 2013
Bael segura a espada curta por algum tempo, sentindo o peso da arma e pensando em como aquele objeto era sua ferramenta de trabalho, mas o momento de usa-la ainda não era aquele. Ele deveria usar aquele oportunidade com sabedoria, enquanto achassem que ele é somente um bárbaro ele estaria em vantagem.
Servantes ouve o questionamento de Bael, mas não responde nada naquele momento.
Ele se levanta e olha ao redor
- “Coloca a carroça na lateral da cabana e vamos para dentro”
Enquanto Bael coloca a carroça oculta na lateral da cabana Servantes recolhe algumas mochilas e vai em direção a cabana.
Ao olhar para aquela cabana era visível que o local não era usado a tempos, as ervas já subiam pelas paredes externas e a porta de entrada se encontrava parcialmente emperrada pelas vinhas. Dentro daquela cabana diversos tufos de mato cresciam nos vãos das pedras do chão, a palha do telhado apresentava falhas e era possível ver as estrelas lá de dentro.
Servantes coloca as mochilas no chão e diz:
- “Acende a lareira. A lenha esta seca e embaixo da lenha tem uma pederneira um pouco de óleo”
Bael se aproxima e percebe que de fato toda a lenha esta seca e embaixo da pilha tinha uma pederneira e uma cumbuca de barro rasa com óleo.
Do outro lado Servantes acende duas lamparinas uma em cada parede lateral, no canto da casa embaixo de um punhado de madeiras velhas ele tira um caldeirão e coloca do lado de Bael.
- “Coloca isso para esquentar no fogo.”
Então ele pega uma das cadeiras e se senta, ao lado da porta e com visão para todo o interior da cabana e principalmente com visão de Bael.
- “Quem te prendeu foi o General Lázarus.” – ele pega a adaga da cintura e começa a limpar a lateral da bota – “Você virou uma pedra no sapato da coroa quando os ataques as cidades do norte se intensificaram e mandaram esse Lázarus para resolver o problema”
- “Como você deve ter percebido, ele sabe como lidar com os inimigos no campo de batalha” – Servantes aponta a adaga para Bael – “Mas não sei qual a capacidade dele em um combate individual. Se você quer acertar contas com ele, apostaria nessa opção”
- “Seu plano é matar o General que te prendeu?” - o olhar de Servantes demonstra um certo interesse - "Talvez você goste do restante das pessoas que irão jantar conosco"
Servantes olha pela janela enquanto fala com Baell
Bael segura a espada curta por algum tempo, sentindo o peso da arma e pensando em como aquele objeto era sua ferramenta de trabalho, mas o momento de usa-la ainda não era aquele. Ele deveria usar aquele oportunidade com sabedoria, enquanto achassem que ele é somente um bárbaro ele estaria em vantagem.
Servantes ouve o questionamento de Bael, mas não responde nada naquele momento.
Ele se levanta e olha ao redor
- “Coloca a carroça na lateral da cabana e vamos para dentro”
Enquanto Bael coloca a carroça oculta na lateral da cabana Servantes recolhe algumas mochilas e vai em direção a cabana.
Ao olhar para aquela cabana era visível que o local não era usado a tempos, as ervas já subiam pelas paredes externas e a porta de entrada se encontrava parcialmente emperrada pelas vinhas. Dentro daquela cabana diversos tufos de mato cresciam nos vãos das pedras do chão, a palha do telhado apresentava falhas e era possível ver as estrelas lá de dentro.
Servantes coloca as mochilas no chão e diz:
- “Acende a lareira. A lenha esta seca e embaixo da lenha tem uma pederneira um pouco de óleo”
Bael se aproxima e percebe que de fato toda a lenha esta seca e embaixo da pilha tinha uma pederneira e uma cumbuca de barro rasa com óleo.
Do outro lado Servantes acende duas lamparinas uma em cada parede lateral, no canto da casa embaixo de um punhado de madeiras velhas ele tira um caldeirão e coloca do lado de Bael.
- “Coloca isso para esquentar no fogo.”
Então ele pega uma das cadeiras e se senta, ao lado da porta e com visão para todo o interior da cabana e principalmente com visão de Bael.
- “Quem te prendeu foi o General Lázarus.” – ele pega a adaga da cintura e começa a limpar a lateral da bota – “Você virou uma pedra no sapato da coroa quando os ataques as cidades do norte se intensificaram e mandaram esse Lázarus para resolver o problema”
- “Como você deve ter percebido, ele sabe como lidar com os inimigos no campo de batalha” – Servantes aponta a adaga para Bael – “Mas não sei qual a capacidade dele em um combate individual. Se você quer acertar contas com ele, apostaria nessa opção”
- “Seu plano é matar o General que te prendeu?” - o olhar de Servantes demonstra um certo interesse - "Talvez você goste do restante das pessoas que irão jantar conosco"
Servantes olha pela janela enquanto fala com Baell
Guzzon- Rule Lawyer
- Mensagens : 900
Data de inscrição : 06/09/2019
Do Escuro Porão para as estradas
Baell olha bem a sua volta, observa o chão e a folhagem se mexendo ao sabor do vento, o som das criaturas da noite e o cheiro do ar limpo entre as árvores, muito diferente da masmorra que se encontrava.
Assim que Servantes lhe mostra a espada e o machado, ele se volta para a espada.
- Prefiro isso aqui.
Baell pega a espada com ambas as mãos, sente seu peso, seu equilíbrio, alguns pontos de ferrugem, um desgaste na lâmina e percebe ser uma arma bem ordinária, mas que faria uma pessoa sangrar de qualquer forma.
Ao olhar mais ao redor, percebe não estar assim tão longe da cidade, pois as luzes ainda eram visíveis no horizonte.
Ele olha a carruagem e percebe ter sido confeccionada para transportes ocultos pela cidade, quantos prisioneiros devem ter saído da cidade daquele forma?
Ele então se volta para Servantes e pergunta:
- Quem é aquele general que me prendeu? Acredito que terei assuntos a tratar com ele após terminar meus assuntos com você...
carlosmichebr- Game Master
- Mensagens : 1954
Data de inscrição : 04/09/2019
Do Escuro Porão para as estradas
13 de Abril 2023
Ao ver Baell estender as mãos e lhe questionar quem deveria matar o homem sorri.
- “Você entende rápido, isso é bom. Mas não vai amarrado, você vai entender que é melhor ficar livre e seguir as regras”
Ele abre o cadeado que fechava a cela de Beall e diz:
- “Agora pode sair dai e começar a andar”
Baell dá seus primeiros passos para fora da cela e percebe o longo corredor com uma luz ao final.
- “Primeira coisa, você vai me chamar de Servantes. Nada de senhor nem nada disso.” – Baell percebe que o homem devia estar a três ou quatro passos atrás dele – “Segundo, você vai matar sim. Vai ter sua chance de matar sua vontade de fazer alguém sagrar, mas não vai ser aqui nem agora.”
Ao final do corredor Baell percebe uma pequena carruagem, ele já havia saqueado muitas como esta. Mas então ele nota um pequeno truque, toda a traseira da carruagem abre se tornando uma rampa e dentro da carruagem havia uma cela de metal.
- “Pode entrar ai, vai viajar como um nobre agora” – Servantes diz de maneira jocosa
Assim que Baell entra a traseira é levantada e aquela cela aos olhos de qualquer outro era somente uma pequena carruagem. Aquilo fazia Baell se questionar a respeito da sua compra.
A carruagem anda apressadamente pelas ruas de Mégalos, pela pequena janela Baell consegue ver uma infinidade de casas, alguns prédios, torres e muralhas. Aquela era sem dúvida alguma a maior cidade que ele já tinha visto. Mas aos poucos as casas vão ficando mais espaçadas, o piso mais irregular e então ele percebe que já estava fora da cidade. Mais algum tempo e o percurso fica ainda mais irregular, a carroça não estava mais na estrada e eles estavam agora andando no meio das árvores.
A velocidade é reduzida até que a carroça para, Servantes surge na pequena janela e diz
- “Vamos precisar esperar alguns convidados agora, enquanto isso já vamos acertar algumas coisas por aqui” – ele olha bem para Baell – “Acho que tenho alguma coisa aqui do seu tamanho, uma boa loriga de couro. Tenho um machado e uma espada aqui, deixo você escolher”
Baell percebe que por detrás daquela fala mansa e aparente bom trato havia um olhar atento e frio. Aquele homem sabia usar as palavras para esconder suas intensões e não teria floreios para matar uma pessoa se fosse preciso.
Ao ver Baell estender as mãos e lhe questionar quem deveria matar o homem sorri.
- “Você entende rápido, isso é bom. Mas não vai amarrado, você vai entender que é melhor ficar livre e seguir as regras”
Ele abre o cadeado que fechava a cela de Beall e diz:
- “Agora pode sair dai e começar a andar”
Baell dá seus primeiros passos para fora da cela e percebe o longo corredor com uma luz ao final.
- “Primeira coisa, você vai me chamar de Servantes. Nada de senhor nem nada disso.” – Baell percebe que o homem devia estar a três ou quatro passos atrás dele – “Segundo, você vai matar sim. Vai ter sua chance de matar sua vontade de fazer alguém sagrar, mas não vai ser aqui nem agora.”
Ao final do corredor Baell percebe uma pequena carruagem, ele já havia saqueado muitas como esta. Mas então ele nota um pequeno truque, toda a traseira da carruagem abre se tornando uma rampa e dentro da carruagem havia uma cela de metal.
- “Pode entrar ai, vai viajar como um nobre agora” – Servantes diz de maneira jocosa
Assim que Baell entra a traseira é levantada e aquela cela aos olhos de qualquer outro era somente uma pequena carruagem. Aquilo fazia Baell se questionar a respeito da sua compra.
A carruagem anda apressadamente pelas ruas de Mégalos, pela pequena janela Baell consegue ver uma infinidade de casas, alguns prédios, torres e muralhas. Aquela era sem dúvida alguma a maior cidade que ele já tinha visto. Mas aos poucos as casas vão ficando mais espaçadas, o piso mais irregular e então ele percebe que já estava fora da cidade. Mais algum tempo e o percurso fica ainda mais irregular, a carroça não estava mais na estrada e eles estavam agora andando no meio das árvores.
A velocidade é reduzida até que a carroça para, Servantes surge na pequena janela e diz
- “Vamos precisar esperar alguns convidados agora, enquanto isso já vamos acertar algumas coisas por aqui” – ele olha bem para Baell – “Acho que tenho alguma coisa aqui do seu tamanho, uma boa loriga de couro. Tenho um machado e uma espada aqui, deixo você escolher”
Teste QI 12 : 5+4+1 = 10 -> sucesso por 2
Baell percebe que por detrás daquela fala mansa e aparente bom trato havia um olhar atento e frio. Aquele homem sabia usar as palavras para esconder suas intensões e não teria floreios para matar uma pessoa se fosse preciso.
Guzzon- Rule Lawyer
- Mensagens : 900
Data de inscrição : 06/09/2019
DO ESCURO PORÃO PARA AS ESTRADAS
Ali sentado em meio a escuridão, Baell parece enxergar dois olhos vermelhos apenas o observando, ele sabia de quem se tratava, sabia que era o olhar de sua mãe o desafiando sempre a sobreviver...
Baell por vezes ficava horas imóvel encarando aqueles dois pontos vermelhos, se não houvesse se tornado o homem que se tornou, graças à ela, tal visão o teria causado pesadelos, mas ele a encarava, desafiava sua tentativa de intimidá-lo, sua mente parecia se voltar a uma forma mais primitiva, à de uma besta encurralada.
Então aquele gordo escroto, que achava que era "seu dono", aparece e a vontade de Baell de fazer com que seu pescoço fosse quebrado, é substituída pela inusitada e curiosa proposta do homem à sua frente e que acompanhava aquele gordo.
Baell observa sua atitude precavida daquele homem de lhe apontar aquela besta e fazer a proposta, ela sabia que o homem tinha uma vaga ideia do que seria a besta à sua frente dentro da cela, mas ele se baseava apenas em informações físicas que eram expostas nas lutas, mas não tinha a menor ideia do que se passava na mente de Baell, das trevas que eram aquele lugar, muito pior do que a escuridão da masmorra de onde se encontrava naquele momento.
Mas ele lembra das palavras de sua avó:
"...deves aprender a magia das palavras, essa Baell, é o verdadeiro conhecimento rumo ao poder."
Baell compreendia que aquele não era o momento de se tornar uma besta, e sim um observador.
Ele então estende as mãos em direção ao homem, com os pulsos juntos, como se tivesse dando sinal que o "autorizava" a ser amarrado e diz:
- Quem eu tenho que matar.
carlosmichebr- Game Master
- Mensagens : 1954
Data de inscrição : 04/09/2019
Do Escuro Porão para as estradas
13 Abril 2023
Duas, talvez três luas trancado naquele buraco imundo. Depois de anos de conquista e glória no campo de batalha, provando ser mais competente que qualquer mercenário ou bandoleiro que já conheceu aquele era o destino de Baell.
A primeira semana ainda houve algum movimento lutando na arena por alguns dias, três lutas para ser exato.
A primeira foi rápida como toda batalha deveria ser, seu oponente usava um elmo completo e só foi necessário se mover rapidamente pelo campo de batalha para que ele perdesse a noção de distância e então lhe cortar o abdômen.
A segunda batalha foi contra dois oponentes que tentaram a mais óbvia das manobras, flanquear Baell. Foi só correr em direção daquele que portava a lança e atingi-lo com o machado a distância, logo depois usar a lança para matar o outro oponente.
A terceira batalha lhe rendeu algumas cicatrizes, um oponente com uma lança longa e escudo. Mas depois de conseguir encurtar a distância e amputar um dos pés do inimigo o final daquela luta já estava certo.
Mas aparentemente o público esperava algum tipo de show, mas Baell não estava ali para entretê-los ele estava seguindo a única lei que existe no mundo, a lei do mais forte. Para isso ele não poderia titubear, florear ou tripudiar ele tinha que ser determinado e eficaz.
O som de passos em poças de água tira Baell de suas reflexões, ele olha para grade e percebe um homem gordo com roupas que um dia foram pomposas, mas hoje não passavam de um eco remoto do que já haviam sido.
Ele para de fronte as barras e diz
- “Oras oras, pelo visto meu bárbaro esta entediado. Se você fosse mais inteligente saberia que a arena pede espetáculo, pede o show e não um bárbaro sedento por sangue que termina a luta em poucos instantes. Gastei dinheiro a toa com o tal demônio do norte... “
Baell imagina que se for rápido consegue pegar o gordo pelas grades e quebrar seu pescoço antes mesmo que possa gritar, mas antes de agir sua visão detecta um vulto oculto nas sombras.
- “É esse mesmo que você quer?” – diz o gordo
- “Sim, este mesmo” – diz uma voz vinda das sombras.
- “É só pagar, será um problema a menos para mim”
Baell ouve o som de um saco de moedas sendo jogado ao chão. O gordo faz um cara de desaprovação e sai dali após pegar o saco.
Então uma figura sai das sombras e se aproxima da grade.
- “Pois bem Baell, seus dias de arena e masmorra acabaram e agora você fará parte de uma pequena empreitada que estou organizando. As regras são bem simples, você me obedece e continua vivo. Você mija fora da bacia e morre.”
- “Se você for inteligente e pelo que sei de você, você é. Vai saber que me acompanhar é a melhor opção que você tem no momento e se eu tiver sucesso talvez deixe você pilhar alguma vila bem longe daqui e tocar sua vidinha de merda”
O homem puxa uma besta das costas e calmamente arma um virote com ponta de metal e então completa.
- “O que me diz? Preparado para sair daqui e ver um pouco da luz da lua? Ou prefere ficar nesta masmorra e apodrecer?”
Duas, talvez três luas trancado naquele buraco imundo. Depois de anos de conquista e glória no campo de batalha, provando ser mais competente que qualquer mercenário ou bandoleiro que já conheceu aquele era o destino de Baell.
A primeira semana ainda houve algum movimento lutando na arena por alguns dias, três lutas para ser exato.
A primeira foi rápida como toda batalha deveria ser, seu oponente usava um elmo completo e só foi necessário se mover rapidamente pelo campo de batalha para que ele perdesse a noção de distância e então lhe cortar o abdômen.
A segunda batalha foi contra dois oponentes que tentaram a mais óbvia das manobras, flanquear Baell. Foi só correr em direção daquele que portava a lança e atingi-lo com o machado a distância, logo depois usar a lança para matar o outro oponente.
A terceira batalha lhe rendeu algumas cicatrizes, um oponente com uma lança longa e escudo. Mas depois de conseguir encurtar a distância e amputar um dos pés do inimigo o final daquela luta já estava certo.
Mas aparentemente o público esperava algum tipo de show, mas Baell não estava ali para entretê-los ele estava seguindo a única lei que existe no mundo, a lei do mais forte. Para isso ele não poderia titubear, florear ou tripudiar ele tinha que ser determinado e eficaz.
O som de passos em poças de água tira Baell de suas reflexões, ele olha para grade e percebe um homem gordo com roupas que um dia foram pomposas, mas hoje não passavam de um eco remoto do que já haviam sido.
Ele para de fronte as barras e diz
- “Oras oras, pelo visto meu bárbaro esta entediado. Se você fosse mais inteligente saberia que a arena pede espetáculo, pede o show e não um bárbaro sedento por sangue que termina a luta em poucos instantes. Gastei dinheiro a toa com o tal demônio do norte... “
Baell imagina que se for rápido consegue pegar o gordo pelas grades e quebrar seu pescoço antes mesmo que possa gritar, mas antes de agir sua visão detecta um vulto oculto nas sombras.
- “É esse mesmo que você quer?” – diz o gordo
- “Sim, este mesmo” – diz uma voz vinda das sombras.
- “É só pagar, será um problema a menos para mim”
Baell ouve o som de um saco de moedas sendo jogado ao chão. O gordo faz um cara de desaprovação e sai dali após pegar o saco.
Então uma figura sai das sombras e se aproxima da grade.
- “Pois bem Baell, seus dias de arena e masmorra acabaram e agora você fará parte de uma pequena empreitada que estou organizando. As regras são bem simples, você me obedece e continua vivo. Você mija fora da bacia e morre.”
- “Se você for inteligente e pelo que sei de você, você é. Vai saber que me acompanhar é a melhor opção que você tem no momento e se eu tiver sucesso talvez deixe você pilhar alguma vila bem longe daqui e tocar sua vidinha de merda”
O homem puxa uma besta das costas e calmamente arma um virote com ponta de metal e então completa.
- “O que me diz? Preparado para sair daqui e ver um pouco da luz da lua? Ou prefere ficar nesta masmorra e apodrecer?”
Guzzon- Rule Lawyer
- Mensagens : 900
Data de inscrição : 06/09/2019
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos