SESSÃO CONJUNTA

Bayer levanta-se ao final da apresentação, sobe em uma bancada e acena e agradece a todos. Sente novamente a delícia de ser o centro das atenções, mas sabe que precisa retirar-se.

"Vic, Ray...seus sonhos estão mais próximos do que imaginam. Mas por agora, retirem-se, estão dispensados. Limpem-se e descansem. Estaremos com o "Barão" logo pela manhã. Utilizem de suas vestimentas novas, assim utilizarei das minhas. Bons sonhos."


"Andressa agradeço sua companhia. Tenho certeza que ambos tomamos decisões acertadas. Bom sonhos."


E assim sobem para seus aposentos e repousam.

Andressa ouve o convite de Bayer, e sabe que após a sua conversa seria de bom tom acompanha-lo na refeição

- "Aceito o convite Bayer, deixemos os negócios para amanhã e vamos descansar corpo e mente para o que esta por vir."

No salão comum da taverna, Andressa janta e bebe com Bayer e seus seguranças e nota que eles não agem como a grande maioria dos mercenários. Eles tinham modos, tinham controle. Bayer estava certo, havia um potencial naqueles homens que se bem direcionado poderia criar algo grande.

No momento que Bayer começa a tocar sua flauta, Andressa olha ao redor buscando um de seus corvos.

Se levanta e vai até o balcão, pedindo mais uma garrafa de vinho branco e leve e deixa um papel para ser recolhido, nele se lê:

- "Um elfo e um humano sequestraram um homem nesta taverna. Busquem informações"

O jovem que estava próximo a ela coloca seu copo sobre o papel e depois o leva embora, junto com sua missão.

Muitos da taverna param para ouvir o poema e o som da musica da flauta, um homem tira um alaude e acompanha o grupo, fazendo uma noite agradável e longe de problemas. Pelo menos por uma noite.

Passei por 3 em FLAUTA.

O membro 'Xarles' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'Dados' : 4, 5, 2

Bayer ao observar seus guerreiros vê neles muito mais do que simples homens de batalhas. Possuem um grande potencial e seu dolorido investimento seria recompensado um dia.

"Vic, Ray antes de nos retirarmos, reinicie aquele poema. Lhes acompanharei. E obrigado."

Bayer saca sua pequena flauta de madeira carvada a mão com o mesmo símbolo que possui em sua mão esquerda e coloca uma melodia enquanto os irmãos recitam um poema sobre sonhos...

[FLAUTA]

Vic e Ray escutam a porta abrir e as palavras de Bayer são um alívio a eles, Bayer percebe que são muito esforçados, mas estão cansados e famintos, não comeram nada durante o dia todo.

Na mesa da Taverna, Bayer não economiza, Pede Leite, Pão, torresmo, Carne, vinho, queijo, uma fartura que até chama a atenção de muitos outros frequentadores.

Ele vê seus homens se alimentarem, por mais que estejam famintos, comem como se fosse bem educados, e entre a refeição os irmãos conversam não sobre o que passaram, mas sim sobre poemas e histórias dos livros que estão lendo. Bayer percebe que suas mãos são calejadas, mas comem e usam talheres como homens nobres. Evitam o consumo exagerado de álcool, bebem pouco, mas preferem o leite fresco entregue pelo taverneiro.

Bayer também esta cansado, foi um dia tenso, na qual sua vida correu perigo, percebe que suas pálpebras estão pesadas, seu corpo um tanto dolorido, esta sujo, e precisa urgentemente de uma banheira com muita água quente, poder deitar numa boa cama e ter uma noite sem mais preocupações, sem se preocupar com alguém contra sua vida. Ele merece, seus homens merecem isso, o grupo merece isso.

Bayer levanta-se e aguarda que Andressa faça o mesmo. Lhe da um aperto de mão.

"Vou levar meus homens para uma boa refeição e descanso. Está convidada caso seja de sua vontade. Caso contrário nos vemos amanhã pela manhã e nos reuniremos com Baz para maiores detalhes. Temos 2 dias para resolvermos a questão com Caranthir, que faz de Hendrick, seu refém. Se puder ajudar-me conte em mim um favor em retorno."

Baz abre a porta, espera que Andressa saia e diz:

"Homens. Comamos! Bebamos! Descansemos! Amanhã teremos um longo dia."

Andressa responde prontamente a Bayer

- "Minha missão de resgate depende de uma resposta da Sociedade das Sombras. Mas o assassinato deverá ser prioridade, para não perdermos a janela de oportunidade, mas para isso precisamos nos reunir com Baz"

- "A questão com Hendrick, se precisar de ajuda, me avise posso buscar informações para lhe ajudar. Quanto a Caranthir, ele optou por nos confrontar ao invés de negociar, eu o trato como inimigo por conta disto, no momento oportuno irei garantir que ele deixe de ser um problema."

- "Proponho nos reunirmos com Baz amanhã no primeiro horário e irei explicar a vocês dois os detalhes deste assassinato e como podemos lucrar com isso"

Bayer ouve com cuidado as palavras de Andressa, e rapidamente lhe responde - mas não sem antes respirar fundo para evitar dizer o quão lindos são seus olhos.

"Aparentemente temos um pré acordo. Precisamos priorizar nossas ações. E conte comigo na organização destes projetos. O que faremos primeiro? Temos a situação com Caranthir com Hendrick, seu "serviço" e este resgate. E se quiser falar mais sobre ele ficaria grato.

Amanhã após nossas refeições da metade do dia visitarei um local em potencial para termos a sede deste Guilda. E se posso contar com sua ajuda nisto tudo eu aceito. E tomarei todas as providências para sua abertura. Barão poderia ser um grande aliado pelas suas influências? Sim...mas estou começando a duvidar disto. Porém providências legais serão tomadas...de uma forma ou de outra.

Organizemos, priorizemos e ajamos. O quanto antes. "

Andressa ouve as palavras de Bayer e percebe, talvez pela primeira vez, que o halfling deixou de rodeios e esta objetivo e claro em seus pontos. E essa sutil diferença torna a convivência com ele muito mais simples e menos enfadonha.

- "Sua decisão de falar sem rodeios foi acertada Bayer. Sua situação com a Guilda dos ladrões é bastante complicada, recebi informações que quatro dos cinco anciões da Guilda pediram por sua cabeça. Mas vendo por outro prisma, talvez você tenha um aliado em potencial dentro dos anciões."

- "Não tenho a intenção de saber tuas motivações Bayer, muito menos se optou por ajudar teus guarda costas a ter uma Guilda. Mas se me permite um conselho, se conseguires estruturar esta Guilda, com o devido cuidado ela poderá lhe fornecer muito mais que rendimento e nisso eu posso te ajudar."

- "Creio que seja minha vez de expor intenções. Eu preciso resgatar um alquimista, isso é irrelevante para nós, mas precisa ser feito.

Porém eu tenho um assassinato encomendado, e este sim poderá nos render muito, para mim, você e Baz. E não estou falando de dinheiro, estou me referindo a um aliado poderoso. Talvez uma rota de comércio nova e rentável para Baz, e um local onde sua Guilda de Guardiões possa começar de maneira muito mais simples e onde poderei expandir minha Companhia dos Corvos. O império Tuanna.

Mas para todos termos nossa fração nesta recompensa, vamos precisar atuar em conjunto."

Bayer agradece a gentileza de seus guardas com um aceno e quando a porta se fecha, aponta um móvel para Andressa sentar-se e faz o mesmo tendo certeza de estar bem de frente a ela, mantendo uma distância confortável para ela.

O halfling leva breves segundos e neles relembra toda a luta para estar até aqui e de todas as ferramentas que lhes foram necessárias para chegar onde chegou. Arrependimento? Nenhum. Eis sua natureza, eis quem é e isto dificilmente mudaria, mas entende que naquele momento deveria tomar uma atitude desconfortável para seus padrões, mas que poderiam trazer-lhes benefícios futuros.

"Andressa, sabemos muito bem com quem lidamos aqui. Sabemos de nossas armas e das ferramentas que dispomos para conseguirmos o que precisamos. Passaria horas aqui contando sobre como cheguei até aqui, mas não temos tempo para isso e talvez isto nem seja de seu interesse. Então vou ser claro e pontual. Tenho hoje a Guilda dos Ladrões como inimigos. Além de outros aqui e acolá. Deves imaginar que para uma pessoa como eu a sobrevivência não é uma simples missão, e sendo assim utilizei de recursos que não foram bem quistos por pessoas que passaram pelo meu caminho.

Até pouco tempo isto funcionou muito bem, mas devido a dimensão que tudo tomou não possuo mais recursos para fazer isto sozinho. Preciso de aliados. Forte aliados. E encontro em você uma possível aliada e se for de seu interesse podemos conversar sobre isto em detalhes, expormos nossos interesses e chegarmos a um ponto comum.

Antes de quaisquer projetos há coisas urgentes a serem resolvidas e sua cooperação seria deveras desejada.

Vim até esta cidade para que com meus guerreiros abrirmos uma Guilda. Para você pode parecer que estou ficando mole, porém, e não pergunte-me o porquê, vou ajudá-los. O sonho deles é ter sua própria Guilda. A Guilda dos Guardiões. Não pretendo fazer parte dela, e sim, receber os dividendos. Mas seja qualquer forem os planos a partir daqui oferecei isto a eles. São refinados, sabem ler e são eficientes como pode perceber.

E por último. Espero que tudo isto fique entre nós. Não abro-me com ninguém, porém depois de nossa conversa nas Docas, creio que a única forma de termos um vínculo seria a verdade nua e crua. "

Ray e Vic olham para Andressa e quase que respondem simultaneamente:

- CLARO SENHORITA!
- Vic diz - SE PRECISAREM ESTAREMOS DE GUARDA AQUI FORA


Os dois abrem a porta de modo muito cuidadoso e a fecha do mesmo modo.

Quando Eduard diz que vai se retirar, Andressa esboça um sorriso na canto da boca e pensa:

- "Fez promessas de diamantes e esmeraldas e agora deseja partir como se nada houvesse acontecido. Pois que parta, no momento oportuno irei chamo-lo novamente para que apresente o caminho a tal tesouro."

Andressa acompanha Bayer ao quarto, mas não se preocupa em saber o conteúdo da carta. Aquela era uma preocupação de Bayer e se ele precisasse da ajuda dela, iria pedir. Mas quando ele diz que precisam conversar, Andressa ve a abertura que precisa para tratar alguns temas delicados com o halfling

- "Estou de acordo. Temos que conversar, creio que alguns detalhes da sua situação com a guilda não estejam claros para você e acho que de bom grato lhe informar. Além de outros detalhes, e oportunidades, onde podemos nos ajudar."

Se virando para Ray e Vic diz:

- "Se não se importam, gostaria de ter um particular com Bayer. Se puderem aguardar ao lado da porta ficaria grata."

E após os dois sairem, se volta para Bayer e diz:

- "Fique a vontade"

NARRATIVA: EDUARD.....FICA NO CANTO DA TAVERNA PEDE UMA BEBIDA E ALI PERMANECE POR ALGUNS MINUTOS......PENSAMENTOS... LEMBRANÇAS, SURGEM COM ELAS TAMBÉM SEUS "DEMÔNIOS" .

EDUARD.....SE DESPEDE DO GRUPO SENHORES BOA NOITE VOU ME RETIRAR.

Maldito!!! Pensa Bayer.

Se volta ao grupo e entrega a carta na mão de Andressa..."Precisamos DE FATO, conversar".

Abrindo a porta com cuidado, Bayer logo desabilita a armadilha que foi posta na entrada. Quando termina, Vic e Ray logo se colocam a sua frente e entram em posição de combate no quarto.

O quarto está frio, o vento e a neve entram no local devido ao vidro da janela estar quebrado, há um pouco de sangue na cama e no assoalho, e gotas que seguem até o beiral da Janela. Nela, pendendo, segue um pequeno bilhete, Vic olha para baixo e vê um pouco de sangue na parede externa do local, o bilhete é retirado por Ray e deixado nas mãos de Bayer.

Passei por 5 em audição

O membro 'Xarles' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'Dados' : 5, 1, 3

Bayer pensa de imediato com conversar com o Taverneiro, mas sabe que não poderia perder mais nenhum segundo e resolve ir diretamente para seus acômodos.

"Sigam-me".

Baz segue até a porta de seu quarto e verifica a situação da armadilha que preparara. Faz silêncio e ainda pelo lado de fora da porta tenta ouvir sons que poderiam vir lá de dentro. [AUDIÇÃO]

Certificando-se de tudo abre a porta para o lado de fora, usando-a como escudo antes de de fato adentrar ao quarto.

Na saída das docas, os corpos dos Orcs são jogados ao mar por Vic e Ray (guardas de Bayer). Vic conversa com Ray dizendo que acha que esta vendo o maldito Orc nadando mar adentro, mas Ray o convence a não perder tempo com isso, o mar está revolto e agora já é tarde para fazer alguma coisa.

Baz, avisa o grupo que não poderá seguir a taverna, pois precisa recepcionar o príncipe e segue para sua residencia.

O grupo segue pela cidade gelada até a Taverna, as ruas estão vazias, é tarde, e somente alguns homens, que parecem mal intencionados, cruzam o grupo composto por BAYER, BAZ, EDUARD, ANDRESSA, VIC E RAY, e por bom senso, resolvem não molestá-los.

Chegando na Taverna, eles abrem a porta e alguns homens e mulheres olham o grupo que chegou e alguns incomodados pelo frio que trouxeram para dentro o local.

Ray, percebendo isso, logo fecha a porta e se coloca ao lado de Bayer e observa todos dentro da taverna com sua mão no cabo da espada.

Sessão destinada para quando houver reunião dos personagens