TYLER O'NEW
3 participantes
Página 1 de 1
SEGUNDA 19/06/1972 - 06:28
Karen amava Tyler de uma maneira acima de qualquer outra coisa.
Ambos compartilhavam um vinculo que ninguém seria capaz de quebrar e por isso, por mais absurdo que parecesse a historia contada por ele, ela o escuta com muita atenção.
Ela conhecia seu irmão, conhecia seu potencial, e também sabia que Tyler podia ser muita coisa, menos um louco desvairado, e após a história toda ser contada, um arrepio toma conta do seu corpo.
Ela então segura a mão dele, sentada junto à ele na cama, e se voltando para ele diz:
- Tyler, sobre o papai e a visita, relaxa que me eu dou um jeito nele. Agora, sobre tudo isso que me contou, realmente agora eu fiquei com medo...
Tyler sente a mão de sua irmã o apertando fortemente e ela continua:
- Olha o que temos em nossa volta, olha nossa vida Tyler, é muito, mas muito diferente da vida que essas pessoas... ou melhor, nem sem se posso chamar eles de seus amigos, mas vamos lá, chamamos de "amigos". Então... temos uma vida e um futuro muito diferente deles Tyler, se quer um conselho, tudo isso que ouvi de você me deixou com muito medo, mas meu medo maior é ver você envolvido nisso tudo. Irmão, se afaste disso, se houver a menor chance de tudo isso ser verdade, se houver alguma coisa andando por aí, então estamos todos em perigo, e pior, você está em perigo por estar querendo se envolver tão diretamente nesse problema.
Karen faz uma pausa e olha seu irmão, depois o abraça:
- Não sei o que faria comigo mesmo caso alguma coisa acontecesse com você. Te peço um favor, não se envolva nisso. Tyler, para esse tipo de problema há "autoridades" que são responsáveis, não eu e nem você ou mesmo seus "amigos".
Karen se levanta e Tyler pôde notar uma lágrima nos rosto dela, talvez fosse a primeira vez na vida que ele presenciara sua irmã preocupada com a vida dele
Ela então o olha e diz:
- Tenha certeza que não vou viver se alguma coisa acontecer com você...
Karen sai do quarto silenciosa, deixando Tyler sentando à cama, olhando enquanto a porta se fecha na frente dele.
Nesse momento Tyler realmente se sente em perigo.
Ambos compartilhavam um vinculo que ninguém seria capaz de quebrar e por isso, por mais absurdo que parecesse a historia contada por ele, ela o escuta com muita atenção.
Ela conhecia seu irmão, conhecia seu potencial, e também sabia que Tyler podia ser muita coisa, menos um louco desvairado, e após a história toda ser contada, um arrepio toma conta do seu corpo.
Ela então segura a mão dele, sentada junto à ele na cama, e se voltando para ele diz:
- Tyler, sobre o papai e a visita, relaxa que me eu dou um jeito nele. Agora, sobre tudo isso que me contou, realmente agora eu fiquei com medo...
Tyler sente a mão de sua irmã o apertando fortemente e ela continua:
- Olha o que temos em nossa volta, olha nossa vida Tyler, é muito, mas muito diferente da vida que essas pessoas... ou melhor, nem sem se posso chamar eles de seus amigos, mas vamos lá, chamamos de "amigos". Então... temos uma vida e um futuro muito diferente deles Tyler, se quer um conselho, tudo isso que ouvi de você me deixou com muito medo, mas meu medo maior é ver você envolvido nisso tudo. Irmão, se afaste disso, se houver a menor chance de tudo isso ser verdade, se houver alguma coisa andando por aí, então estamos todos em perigo, e pior, você está em perigo por estar querendo se envolver tão diretamente nesse problema.
Karen faz uma pausa e olha seu irmão, depois o abraça:
- Não sei o que faria comigo mesmo caso alguma coisa acontecesse com você. Te peço um favor, não se envolva nisso. Tyler, para esse tipo de problema há "autoridades" que são responsáveis, não eu e nem você ou mesmo seus "amigos".
Karen se levanta e Tyler pôde notar uma lágrima nos rosto dela, talvez fosse a primeira vez na vida que ele presenciara sua irmã preocupada com a vida dele
Ela então o olha e diz:
- Tenha certeza que não vou viver se alguma coisa acontecer com você...
Karen sai do quarto silenciosa, deixando Tyler sentando à cama, olhando enquanto a porta se fecha na frente dele.
Nesse momento Tyler realmente se sente em perigo.
carlosmichebr- Game Master
- Mensagens : 1954
Data de inscrição : 04/09/2019
SEGUNDA 19/06/1972 - 06:20
Ainda na noite de domingo, ele tem dúvida se espera seu pai para conversar, mas o dia havia sido intenso e a irritação de sua irmã era apenas uma fração da que seria a de seu pai.
Tyler ainda imagina como fará a abordagem, será que seu pai o compreenderá, será que entenderá os motivos que o levaram a investigar o caso, será que estaria a par de toda aquela invenção de ataque de urso? Algo lhe dizia que sim e que a história que tinha vindo a público era apenas a que as pessoas gostariam que fosse verdade.
Tyler prefere tomar um lanche, segue para seu banho e vai descansar, pois ele pensaria melhor depois depois de dormir um pouco.
O dia amanhece e Tyler começa a refletir sobre os fatos do dia anterior. Ele não era de ficar na cama e logo se levanta e se põe a olhar através da grande janela em seu quarto enquanto pensa:
Qual seriam os próximos passos? Como o grupo traçaria o plano? Quem os lideraria neste processo?, bem esta ultima pergunta já estava clara.
Seus pensamentos são interrompidos pela entrada de sua irmã.
Ele estranha o pedido dela e aproveita para provoca-la.
"-Você nunca ligou para isso, vai começar a reparar na minha cueca agora."
Ele diz isso ao mesmo tempo que se aproxima dela com as mãos na cintura como se estivesse desfilando e fecha a porta de seu quarto.
"- Precisamos conversar sobre o que descobri ontem. Minha ausência junto a vocês não foi por um motivo qualquer."
Ele a pega pelo braço e ambos sentam na cama.
"-Ontem fiz uma investigação com alguns amigos e descobrimos que o ataque a Berny não foi um urso. ..... Tyler faz um resumo dos eventos contando que havia encontrado com Arny, do conflito com o grupo do Brad e a atitude dele e depois com Spinossa que confirmava duas coisas, que Brad realmente falava a verdade e que Spinossa estava realmente abalado com o que havia presenciado, mesmo sem conseguir ver com detalhes, a descrição não batia nada com um urso. E ainda havia a história do Peter...."
Neste momento ele se levanta e se dirige ao closet para escolher uma roupa.
"-Como o papai ficou com a minha ausência ?"
Tyler ainda imagina como fará a abordagem, será que seu pai o compreenderá, será que entenderá os motivos que o levaram a investigar o caso, será que estaria a par de toda aquela invenção de ataque de urso? Algo lhe dizia que sim e que a história que tinha vindo a público era apenas a que as pessoas gostariam que fosse verdade.
Tyler prefere tomar um lanche, segue para seu banho e vai descansar, pois ele pensaria melhor depois depois de dormir um pouco.
O dia amanhece e Tyler começa a refletir sobre os fatos do dia anterior. Ele não era de ficar na cama e logo se levanta e se põe a olhar através da grande janela em seu quarto enquanto pensa:
Qual seriam os próximos passos? Como o grupo traçaria o plano? Quem os lideraria neste processo?, bem esta ultima pergunta já estava clara.
Seus pensamentos são interrompidos pela entrada de sua irmã.
Ele estranha o pedido dela e aproveita para provoca-la.
"-Você nunca ligou para isso, vai começar a reparar na minha cueca agora."
Ele diz isso ao mesmo tempo que se aproxima dela com as mãos na cintura como se estivesse desfilando e fecha a porta de seu quarto.
"- Precisamos conversar sobre o que descobri ontem. Minha ausência junto a vocês não foi por um motivo qualquer."
Ele a pega pelo braço e ambos sentam na cama.
"-Ontem fiz uma investigação com alguns amigos e descobrimos que o ataque a Berny não foi um urso. ..... Tyler faz um resumo dos eventos contando que havia encontrado com Arny, do conflito com o grupo do Brad e a atitude dele e depois com Spinossa que confirmava duas coisas, que Brad realmente falava a verdade e que Spinossa estava realmente abalado com o que havia presenciado, mesmo sem conseguir ver com detalhes, a descrição não batia nada com um urso. E ainda havia a história do Peter...."
Neste momento ele se levanta e se dirige ao closet para escolher uma roupa.
"-Como o papai ficou com a minha ausência ?"
Edgard- Zombie
- Mensagens : 20
Data de inscrição : 15/02/2022
Idade : 48
SEGUNDA 19/06/1972 - 06:28
Tyler sabia que havia muito o que explicar quando se defrontasse com seu pai naquela manhã.
Havia sido combinado que ele, juntamente com a sua irmã, iriam acompanhar seu pai à visita no bairro de Arny, mas os acontecimentos daquele dia o impossibilitaram a realizar aquilo.
Tyler se lembra de ter chegado em casa ontem a noite (domingo) e ter se encontrado na sala com a sua irmã, que muito descontente, havia apenas lhe dito:
- Muito obrigado por ter estado ao meu lado naquela droga de bairro! e ainda mais junto ao papai!
Tyler havia ouvido aquilo e sua irmã apenas lhe concedeu o tempo para ele ficar a olhando subir as escadas para o seu quarto, sem esperar qualquer resposta.
Ele estava muito cansado, não era o momento de tentar argumentar seu dia com a sua irmã, por sorte ainda, seu pai não estava em casa naquela noite, pois fora avisado pelo Sr. Thomas (mordomo), quando chegou em casa na garagem, que seu pai estava em uma reunião na prefeitura.
Ele se pega olhando para a grande janela em seu quarto, pensando naquilo tudo naquela manhã. Onde estaria se metendo com a sua “nova” turma? perseguição, investigação, assassinato? Aquilo realmente não fazia parte do seu cotidiano, e se aquilo tudo fosse verdade? E se houvesse alguma possibilidade de estarem mexendo com algo sobrenatural? Onde Tyler poderia se encaixar nisso tudo? E se tudo se demonstrasse no final como apenas uma história tola, na qual um animal ”REAL” tivesse sido responsável por tudo aquilo? Tyler apenas deixaria passar. Mas se houvesse uma remota chance de algo sobrenatural estar envolvido, Tyler faria parte desse grupo na qual suas ações poderiam ser imortalizadas! Aquela remota chance faz com que seus pelos do corpo fiquem eriçados!
Mas a moral lhe diz que isso não seria correto…mas que mal haveria em poder ajudar o grupo e ao mesmo tempo colher os frutos disso tudo? Não seria apenas ele claro a ser reconhecido pelo feito, haveria também Peter, Arny, Suzanna, Buck, mas claro que ele serviria de melhor imagem e condição de porta voz e líder!
Seus devaneios são quebrados quando sua porta se abre e sua irmã se depara com Tyler frente a janela vestindo apenas uma cueca:
- Tyler! Pelo amor de Deus se vista!
Sua irmã aparentemente nunca havia ligado de ver Tyler de cuecas ou mesmo nu, como acorrera várias vezes, ambos detinham uma intimidade que daria inveja a muitos irmãos, eles eram gêmeos e acima de tudo, se protegiam mutuamente.
Tyler a amava muito e sabia que sua irmã sentia o mesmo, ambos eram cientes que se um dia quisessem esconder um corpo, poderia contar com eles mesmos, esse era o nivel de cumplicidade de Tyler e Karen O’New.
carlosmichebr- Game Master
- Mensagens : 1954
Data de inscrição : 04/09/2019
DOMINGO - 18/06/1972 - 06:45
Tyler acorda em sua bela mansão, com o som de pássaros e mais ao fundo o som do motor do corta gramas na frente da sua casa.
O Quarto de Tyler obedecia todo o esplendor da mansão. Sua cama era cercada por colunas de madeira ornamentadas, onde uma cortina ficava pendurada de um modo mais decorativo, pois não se lembra de quando necessitou usá-las. O único objeto que fez questão de fazer seu pai comprar, foi o gigantesco espelho, que ficava na parede em frente à sua cama, que se erguia até o pé direito do quarto.
Tyler abre seus olhos e vê que são 06:45. Seu quarto era uma suite grande, mas onde gostava mais de ficar era em sua banheira, estrategicamente posicionada de modo que pudesse olhar a cidade de cima.
Tyler toma um demorado banho, e pensa que muito de seus desafortunados "amigos", não tinham aquela visão, aquela estrutura de vida.
Ele se levanta, enrola a parte de baixo do seu corpo em sua toalha branca, que seu pai fazia questão que todas fossem dessa cor, e se dirige para a frente do seu gigantesco espelho.
Ao ficar se olhando e escovando seus longos cabelos, ele pensa na vida de Arny e Berny, e nas pessoas que ali viviam, era certo que não teriam um espelho daquela magnitude para poder se arrumarem, e aquilo traz alguns pensamentos de pesar para Tyler, que logo se ocupa abrindo seu armário e procurando um "look" mais diferenciado para esse domingo e para a ocasião e assim parar de pensar nas adversidades das vidas alheias.
O dia não estava tão ensolarado, mas estava quente e parecia que poderia ocorrer alguma chuva no período da tarde.
Tyler escolhe seu look, uma camisa branca, levemente aberta para mostrar seu peitoral, feita de um tecido leve, uma calça justa, da cor bege claro, que havia comprado em NY no inverno, mas ainda faltava alguma coisa...
Tyler se olha e sente que seus cabelos não estavam em sintonia com a vestimenta, precisava escová-los mais, para deixá-los mais volumosos.
Em determinado tempo ele para frente ao espelho e faz uma pose...sim! agora ele estava perfeito.
Ao descer para o café da manhã, Tyler se deparar com algo que para ele era muito comum, uma mesa farta e requintada.
Thomas já havia preparado todo o café da manhã, mas somente Tyler estava presente, sua irmã certamente estava dormindo. Ao perceber aquilo, o Sr. Thomas se adianta:
- Sr. Tyler, seu pai está no escritório resolvendo algumas pendências administrativas e politicas com o seu assessor, para a visita ao subúrbio hoje às 10:00, em razão da fatalidade ocorrida. Devo lembrá-lo que o senhor e sua irmã deverão estar presentes.
Tyler presta atenção nas palavras cuidadosamente selecionadas por Thomas "será que meu pai o obrigou a ser assim?" mas responde apenas com um aceno e que na verdade preferia que ele não estivesse à mesa, assim evitaria maiores interrupções.
Tyler se alimenta, e ao se despedir de Thomas, vai de encontro aquilo que mais adorava, seu Mustang, e como sempre, devidamente apresentável para o dia.
Ao adentrar ao carro percebe que tudo estava perfeito, limpo, o banco ajustado, retrovisores posicionados, agora era só ligar e sentir aquele som do motor.
Agora iria para a loja dos pais de Buck, para tentarem descobrir o que realmente aconteceu.
carlosmichebr- Game Master
- Mensagens : 1954
Data de inscrição : 04/09/2019
SABADO - 17/06/1972 - 21:30
Tayler sai da casa de Buck e entra em seu carro com a mente sobrecarregada, se não era o ataque de um animal o que deveria ser? Berny não merecia morrer. Nenhuma criança deveria morrer. Seu pai não tinha a mesma visão, para ele os negros eram inferiores e ele iria passar por cima de tudo aquilo só para não atrapalhar seus interesses políticos, mas algo não estava certo, o Xerife não estava certo e seu pai, bem..., Tayler queria que ele fizesse o que é certo e estava disposto a apresentar sua versão dos fatos para ajudar o pai.
Ele ligou seu toca- fitas, estava tocando Yes - Close to the Edge, se põe no caminho de casa sem correr, aproveita para repassar as palavras de Buck e fazer uma lista mental dos pontos que deveriam ser resolvidos:
Primeiro tinha que entender melhor o ocorrido com Berny, ele ia tentar sair mas cedo, passar na padaria, comprar algumas coisas para levar e seguir com Buck e Suzanna, de carro tudo deveria ser mais rápido, depois voltaria para acompanhar seu pai, se ele não se atrasasse tudo funcionaria.
Segundo Brad que mexera com sua irmã, a briga generalizada e Brad é quem deveria ser punido, não qualquer outra pessoa, Brad e sua gang estava lá para causar confusão e o posicionamento do Xerife, como pode!?, nem sequer ouviu a maioria de nós e eu além de tudo é que terei que responder um acusação, queria ver se a envolvida fosse a filha dele.
Neste momento Tyler teve uma ideia. E se fosse com a filha dele? O pensamento foi ofuscado pela chegada a garagem, agora teria que entrar sem fazer muito barulho, deveria passar na cozinha e seguir para o seu quarto. Amanhã levantaria cedo.
Ele ligou seu toca- fitas, estava tocando Yes - Close to the Edge, se põe no caminho de casa sem correr, aproveita para repassar as palavras de Buck e fazer uma lista mental dos pontos que deveriam ser resolvidos:
Primeiro tinha que entender melhor o ocorrido com Berny, ele ia tentar sair mas cedo, passar na padaria, comprar algumas coisas para levar e seguir com Buck e Suzanna, de carro tudo deveria ser mais rápido, depois voltaria para acompanhar seu pai, se ele não se atrasasse tudo funcionaria.
Segundo Brad que mexera com sua irmã, a briga generalizada e Brad é quem deveria ser punido, não qualquer outra pessoa, Brad e sua gang estava lá para causar confusão e o posicionamento do Xerife, como pode!?, nem sequer ouviu a maioria de nós e eu além de tudo é que terei que responder um acusação, queria ver se a envolvida fosse a filha dele.
Neste momento Tyler teve uma ideia. E se fosse com a filha dele? O pensamento foi ofuscado pela chegada a garagem, agora teria que entrar sem fazer muito barulho, deveria passar na cozinha e seguir para o seu quarto. Amanhã levantaria cedo.
Edgard- Zombie
- Mensagens : 20
Data de inscrição : 15/02/2022
Idade : 48
SÁBADO 17/06/1972 - 20:10
Por volta das oito e pouco da noite, Tyler, dirigindo seu carro pela rua deserta do bairro onde Buck mora, procura algum sinal onde ele poderia morar.
O tempo lhe faz pensar sobre seus objetivos e o que realmente estaria tentando provar para si mesmo. Não conhecia e nem falava muito com Berny, não era do seu "meio social", mas sabia que se tratava de um rapaz tranquilo e que não merecia acabar daquele jeito.
"Daquele jeito..." Tyler não havia visto o corpo, mas pelo que ouvira a situação fora terrível.
Mas se fosse um ataque normal de um urso ou algum animal do tipo, por que se importar tanto? as autoridades seriam competentes para resolver o problema, por mais que soubesse que por ser "negro", haveria um certo relapso nas investigações.
Mas alguma coisa incomodava Tyler a respeito de tudo aquilo, alguma coisa no "acidente" de Berny não se encaixava...
Em seus devaneios, em um dado momento, Tyler observa uma figura franzina andando pela rua, ao se aproximar mais, vê que se trata de "Suzanna".
Tyler dá a volta com seu carro e para ao lado dela na calçada. Abaixa seu vidro e a observa assustada olhando para ele até o reconhecer (o que estaria fazendo a essa hora sozinha na rua?)
Assim que ela o reconhece, ela se aproxima do carro
- Oi Tyler! fazendo o que essas horas na rua?
Tyler na verdade ia perguntar a mesma coisa, mas acaba aproveitando a situação para perguntar a Suzanna sobre a casa de Buck.
- Ah sim Tyler, ele mora naquela casa ali. Estava lá falando com ele, amanhã pretendemos tentar falar com Arny, dar um apoio à ele, a situação tá bem sinistra com tudo isso, tudo ainda muito confuso, nem sei como consegui sair da cama...mas não aguentava ficar pensando naquilo tudo, precisava espairecer.
Tyler, ouve tudo aquilo e consegue visualizar a casa de Buck.
Suzanna acaba por se despedir, já era de certa forma tarde e queria chegar em sua casa antes do seu pai chegar, para evitar maiores questionamentos do seu paradeiro.
Tyler a vê indo embora, era tarde, e ele fica a observando para ter certeza que ela estaria bem.
Quando vira seu carro e para na frente da casa de Buck, ele sai e se aproxima da porta, até sentir um farol se aproximar e um carro estacionar na garagem, era o Sr. Lombardi.
Ele desce do carro, fecha as portas, parecia muito cansado, mas se aproxima de Tyler com muita educação.
- Boa noite meu jovem, parece que chegou em casa agora. Quer falar com Buck? Venha entre, talvez ainda tenhamos um aperitivo para lhe oferecer. Se fosse mais velho lhe oferecia uma cerveja! hahahahahahahaha!
o Senhor Lombardi passa seus volumosos braços no ombro de Tyler, em sinal de "seja bem vindo", que fica um tanto sem jeito. Dentro de sua casa, Tyler logo sente o aroma de um bolo de laranja que acabara de sair do forno e estava maravilhosamente repousando numa mesa muito bem arrumada.
A esposa do senhor Lombardi o recebe carinhosamente.
- Veja, mais visitas, seja bem vindo rapaz.
Ela abraça e beija seu esposo
- Como foi na delegacia amor?
- Uma situação nada agradável! nada agradável! o delegado parecia não se importar com o ocorrido e sim apenas com sua filha estar presente na situação...até o entendo...como pai, mas...bom, vamos ver o que vai acontecer.
Ele então se vira para Tyler.
- Sente-se rapaz, sirva-se de bolo e chá, está maravilhoso! Vou chamar Buck, se já não tiver dormindo.
Tyler se senta e observa a mãe de Buck lhe oferecer um generosa fatia daquele bolo. Enquanto espera por Buck, observa o quanto a casa era adornada por quadros da família, flores, e outros objetos que a faziam ser muito acolhedora.
carlosmichebr- Game Master
- Mensagens : 1954
Data de inscrição : 04/09/2019
Re: TYLER O'NEW
- Tudo bem maninha, não se preocupe, não irei ao bairro dos negros, mas se o pai perguntar, diga que fui buscar o disco que emprestei.
Taylor dá um abraço carinhoso na irmã e ela sobe as escadas.
Ele vai para a garagem, pensando a qual problema a irmã realmente se referia. Ela estava disposta a questionar o pai mas não queria descobrir qual era o problema.
Porém quando chegou na porta da garagem, percebeu que tinha esquecido seu álibi, ele tira os sapato e corre até o quarto, pega um disco que comprara recentemente e uma mix tape que havia recebido de presente de um dos contatos de seu pai que trabalhava numa rádio, um tal de Harvey Philip Spector de Nova York tinha compilado com os futuros sucessos deste ano. De certo modo, ser lembrado pelos amigos de seu pai tinha as suas vantagens.
Ele leu os primeiros nomes, mas só conhecia Uriah Heep, pois já tinha visto um show na TV e o vocalista se mexia muito bem no palco.
· Uriah Heep - FREE
· David Bowie - The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars
· Lou Reed - Transformer
· Allman Brothers Band - Eat A Peach
· Roxy Music
· T. Rex The Slider
· The Rolling Stones - Exile On Main St
· Yes - Close to the Edge
· Genesis - Foxtrot
· Deep Purple - Machine Head
· Black Sabbath - Vol 4
Ele sai discretamente na esperança que seu pai não o veja e já no carro, coloca o disco que serviria de álibi no banco do passageiro e usa o retrovisor para arrumar o cabelo.
e assim que tira o carro da garagem liga o som para ouvir a mix tape dirigindo rapidamente para o centro onde morava Buck.
Pelo caminho, ouvindo as suas músicas, nota cidade vazia de uma forma incomum e quando chega a rua que acha que é a certa, abaixa o som e vai mais devagar. Na escola ele já tinha ouvido onde ele morava, mas não tinha dado muita atenção, então teria que procurar a casa correta, talvez pudesse identificá-la pelo carro dos pais ou por outra característica.
Taylor dá um abraço carinhoso na irmã e ela sobe as escadas.
Ele vai para a garagem, pensando a qual problema a irmã realmente se referia. Ela estava disposta a questionar o pai mas não queria descobrir qual era o problema.
Porém quando chegou na porta da garagem, percebeu que tinha esquecido seu álibi, ele tira os sapato e corre até o quarto, pega um disco que comprara recentemente e uma mix tape que havia recebido de presente de um dos contatos de seu pai que trabalhava numa rádio, um tal de Harvey Philip Spector de Nova York tinha compilado com os futuros sucessos deste ano. De certo modo, ser lembrado pelos amigos de seu pai tinha as suas vantagens.
Ele leu os primeiros nomes, mas só conhecia Uriah Heep, pois já tinha visto um show na TV e o vocalista se mexia muito bem no palco.
· Uriah Heep - FREE
· David Bowie - The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars
· Lou Reed - Transformer
· Allman Brothers Band - Eat A Peach
· Roxy Music
· T. Rex The Slider
· The Rolling Stones - Exile On Main St
· Yes - Close to the Edge
· Genesis - Foxtrot
· Deep Purple - Machine Head
· Black Sabbath - Vol 4
Ele sai discretamente na esperança que seu pai não o veja e já no carro, coloca o disco que serviria de álibi no banco do passageiro e usa o retrovisor para arrumar o cabelo.
e assim que tira o carro da garagem liga o som para ouvir a mix tape dirigindo rapidamente para o centro onde morava Buck.
Pelo caminho, ouvindo as suas músicas, nota cidade vazia de uma forma incomum e quando chega a rua que acha que é a certa, abaixa o som e vai mais devagar. Na escola ele já tinha ouvido onde ele morava, mas não tinha dado muita atenção, então teria que procurar a casa correta, talvez pudesse identificá-la pelo carro dos pais ou por outra característica.
Edgard- Zombie
- Mensagens : 20
Data de inscrição : 15/02/2022
Idade : 48
SÁBADO 17/06/1972 - 19:35
Tyler havia escolhido um "look" mais despojado, uma calça caqui de um tom verde suave e uma camisa branca, aberta para que vislumbrassem seu peitoral, com sua base vestida de um sapato plataforma cor marrom reluzente.
Assim que chega no saguão da sua casa, encontra sua irmã Karen, mas ela não estava pronta ainda "droga, poderia ter me arrumado melhor". Ela então se dirige ao irmão e diz:
- Tyler, eu não vou sair essa horas, não quero fazer parte dessa "investigação", deixe que eles se virem com isso, Já temos problemas demais (Tyler chega a pensar que problemas seriam esses...).
Ela então o abraça, com uma xícara de chá nas mãos:
- Cuidado meu irmão, sei que é uma pessoa boa, mas não deveria se preocupar tanto...deixe que "eles" se resolvam, vamos cuidar da nossa família.
Tyler observa sua irmã subindo as escadas, não a culpava, mas pelo visto teria que sair sozinho mesmo.
Everet Falls estava quieta, com quase nenhuma pessoa nas ruas. Como estavam no verão e próximo as férias escolares, o ambiente eram bem contrário a normalidade da época.
Dirigindo seu carro pelo centro, Tyler fica pensativo e tentando se organizar onde primeiro poderia passar.
Das pessoas que descobriram o corpo, Conhecia Arny (mas ir ao bairro dos negros essa hora seria perigoso), Suzanna (filha do Xerife), Peter (nem sabia onde morava), restava Buck, que morava num bairro "legal" próximo onde estava, talvez fosse uma primeira aposta.
Assim que chega no saguão da sua casa, encontra sua irmã Karen, mas ela não estava pronta ainda "droga, poderia ter me arrumado melhor". Ela então se dirige ao irmão e diz:
- Tyler, eu não vou sair essa horas, não quero fazer parte dessa "investigação", deixe que eles se virem com isso, Já temos problemas demais (Tyler chega a pensar que problemas seriam esses...).
Ela então o abraça, com uma xícara de chá nas mãos:
- Cuidado meu irmão, sei que é uma pessoa boa, mas não deveria se preocupar tanto...deixe que "eles" se resolvam, vamos cuidar da nossa família.
Tyler observa sua irmã subindo as escadas, não a culpava, mas pelo visto teria que sair sozinho mesmo.
Everet Falls estava quieta, com quase nenhuma pessoa nas ruas. Como estavam no verão e próximo as férias escolares, o ambiente eram bem contrário a normalidade da época.
Dirigindo seu carro pelo centro, Tyler fica pensativo e tentando se organizar onde primeiro poderia passar.
Das pessoas que descobriram o corpo, Conhecia Arny (mas ir ao bairro dos negros essa hora seria perigoso), Suzanna (filha do Xerife), Peter (nem sabia onde morava), restava Buck, que morava num bairro "legal" próximo onde estava, talvez fosse uma primeira aposta.
carlosmichebr- Game Master
- Mensagens : 1954
Data de inscrição : 04/09/2019
SÁBADO 17/06/1972 - 19:05
Tyler ouve com atenção e conhecia o seu pai, sabia que não adiantaria tentar argumentar nada nesta situação, e por isso não apoia Karen, ele mesmo ainda queria falar sobre o ocorrido na lanchonete mas com tudo que estava acontecendo achou melhor esperar os nervos baixarem.
Olhando firmemente para seu pai, diz o que ele quer ouvir.
- Pode deixar pai, amanhã cedo estaremos prontos, sabemos como isso é importante para você.
Ele se aproxima de Karen, coloca sua mão direita em seu ombro e com a outra indica a porta do escritório e diz em tom mais baixo e dando uma piscadinha para sua irmã.
- Mana, vamos deixá-lo com os seus pensamentos.
Se afastando do escritório para a sua irmã e diz:
- Mana, preciso entender o que houve e o motivo do pai estar tão preocupado e qual pressa em fechar um caso de ataque animal, se sairmos agora acho que podemos falar com a pessoa que encontrou o copo.
- Além disso se compreendermos melhor a situação, talvez possamos argumentar melhor com o pai.
- Se aceitar sairei em 10 minutos, preciso escovar o cabelo e colocar uma roupa limpa.
- Já ia me esquecendo, se o pai perguntar, estamos indo buscar um disco que esqueci na casa da sua amiga, a Eliza, ele nuca reclama quando ouve o nome dela.
Tyler corre para seu quarto, tira a roupa e pendura num cabide enquanto escolhe outra calça e camisa, perde alguns minutos pois acha que sua camisa não combinava com os sapatos e teve que troca-la, devolvendo a anterior no armário.
Correu para o banheiro para terminar de arrumar o cabelo e passar o perfume que havia deixado lá.
Ao passar pelo corredor viu que estava atrasado, não teriam muito tempo antes que ficasse tarde demais.
- Karen, Karen
Olhando firmemente para seu pai, diz o que ele quer ouvir.
- Pode deixar pai, amanhã cedo estaremos prontos, sabemos como isso é importante para você.
Ele se aproxima de Karen, coloca sua mão direita em seu ombro e com a outra indica a porta do escritório e diz em tom mais baixo e dando uma piscadinha para sua irmã.
- Mana, vamos deixá-lo com os seus pensamentos.
Se afastando do escritório para a sua irmã e diz:
- Mana, preciso entender o que houve e o motivo do pai estar tão preocupado e qual pressa em fechar um caso de ataque animal, se sairmos agora acho que podemos falar com a pessoa que encontrou o copo.
- Além disso se compreendermos melhor a situação, talvez possamos argumentar melhor com o pai.
- Se aceitar sairei em 10 minutos, preciso escovar o cabelo e colocar uma roupa limpa.
- Já ia me esquecendo, se o pai perguntar, estamos indo buscar um disco que esqueci na casa da sua amiga, a Eliza, ele nuca reclama quando ouve o nome dela.
Tyler corre para seu quarto, tira a roupa e pendura num cabide enquanto escolhe outra calça e camisa, perde alguns minutos pois acha que sua camisa não combinava com os sapatos e teve que troca-la, devolvendo a anterior no armário.
Correu para o banheiro para terminar de arrumar o cabelo e passar o perfume que havia deixado lá.
Ao passar pelo corredor viu que estava atrasado, não teriam muito tempo antes que ficasse tarde demais.
- Karen, Karen
Edgard- Zombie
- Mensagens : 20
Data de inscrição : 15/02/2022
Idade : 48
SÁBADO 17/06/1972 - 18:59
Tyler é abruptamente acordado por seu pai em seu quarto.
- Tyler acorde! venha até nosso escritório!
Tyler fica sem entender nada, era muito difícil seu pai vir até seu quarto, talvez seja em razão dos atuais acontecimentos, mas ele detestava aquelas reuniões de "emergência", mas em pró da sua família, sempre as acatava.
Ao descer e entrar no suntuoso escritório de sua residência, ele encontra também sua irmã, aparentemente do mesmo jeito que ele, sem muito paciência para reuniões familiares.
Seu pai fazia questão de luxo, e não economizava em qualquer canto de sua casa. Seu escritório era todo feito de madeira tratada, da mais cara disponível, bem como, móveis que solicitou confecção manual, tendo como base a sua própria medida corporal. Havia uma estante com livros de diversos autores renomados, e que por sinal, havia lido todos, mas o que ele mais gostava, além de livros de personalidades políticas, era de autores como Ernest Hemingway, Herman Melville, dentre outros.
Seu pai estava visivelmente nervoso e assim que Tyler adentra o escritório e se acomoda numa cadeira, seu pai, olhando seus dois filhos, diz à eles:
- Terrível! que infortúnio tivemos logo próximo as férias escolares e a festa da cidade! Terrível!!
Ele se serve de um xícara de café e continua
- Maldito negrinho! não poderia ter encontrado esse urso, lobo, ou seja lá o que for, depois das festividades!? precisaremos agir antes haja obstáculos à minha reeleição!
Karen fica um tanto estupefata com a atitude de seu pai, ela o conhecia, sabia como ele era e o seu desgosto para com os negros, mas tudo havia limite.
- Pai! meu deus! o rapaz foi estraçalhado e o senhor falando em reeleição?
- Não me interrompa mocinha! nossa missão é a continuidade da família e projeção do nosso poder e influência! sabia que o Senador Edmund confirmou sua presença em nossa cidade nas festividades? precisamos agir!
Edmund Sixtus Muskie, foi Governador do Maine de 1955 a 1959, membro do Senado dos Estados Unidos dede 1959. Era muito amigo de seu pai, mas Tyler o havia visto umas duas vezes somente. Sabia que seu pai almejava um dia uma cadeira no congresso e seu "amigo" Edmund poderia ajudar.
Seu pai continua:
- Muito bem...faremos o seguinte. Amanhã quero que vocês dois...
- Amanhã??? pai...
- Fique quieta Karen! amanhã, umas 10 da manhã, vocês dois vão me acompanhar no bairro dos negros, com escolta claro, já falei com o xerife. Iremos entregar alguns mantimentos e oferecer condolência à família do negrinho. Já falei com Steve Mora (Steve era o assessor de imprensa de seu pai) ele vai tirar umas fotos e colocar na primeira página do jornal. O Dr. Ernest vai logo emitir e atestar o laudo como morte por ataque de animal, urso, sei lá, pedi para ele fazer isso logo, quero esse evento logo esquecido por todos da nossa cidade. Pensei em fazer algum discurso sobre o ocorrido, mas melhor não, pode levantar perguntas sobre o que aconteceu e como aconteceu. A verdade é que esse moleque foi se esgueirar pela floresta e encontrou um urso faminto, ponto final!
Ele então ele se levanta da mesa e com as duas mãos sobre ela diz:
- Muito bem meus filhos, alguma dúvida?
- Tyler acorde! venha até nosso escritório!
Tyler fica sem entender nada, era muito difícil seu pai vir até seu quarto, talvez seja em razão dos atuais acontecimentos, mas ele detestava aquelas reuniões de "emergência", mas em pró da sua família, sempre as acatava.
Ao descer e entrar no suntuoso escritório de sua residência, ele encontra também sua irmã, aparentemente do mesmo jeito que ele, sem muito paciência para reuniões familiares.
Seu pai fazia questão de luxo, e não economizava em qualquer canto de sua casa. Seu escritório era todo feito de madeira tratada, da mais cara disponível, bem como, móveis que solicitou confecção manual, tendo como base a sua própria medida corporal. Havia uma estante com livros de diversos autores renomados, e que por sinal, havia lido todos, mas o que ele mais gostava, além de livros de personalidades políticas, era de autores como Ernest Hemingway, Herman Melville, dentre outros.
Seu pai estava visivelmente nervoso e assim que Tyler adentra o escritório e se acomoda numa cadeira, seu pai, olhando seus dois filhos, diz à eles:
- Terrível! que infortúnio tivemos logo próximo as férias escolares e a festa da cidade! Terrível!!
Ele se serve de um xícara de café e continua
- Maldito negrinho! não poderia ter encontrado esse urso, lobo, ou seja lá o que for, depois das festividades!? precisaremos agir antes haja obstáculos à minha reeleição!
Karen fica um tanto estupefata com a atitude de seu pai, ela o conhecia, sabia como ele era e o seu desgosto para com os negros, mas tudo havia limite.
- Pai! meu deus! o rapaz foi estraçalhado e o senhor falando em reeleição?
- Não me interrompa mocinha! nossa missão é a continuidade da família e projeção do nosso poder e influência! sabia que o Senador Edmund confirmou sua presença em nossa cidade nas festividades? precisamos agir!
Edmund Sixtus Muskie, foi Governador do Maine de 1955 a 1959, membro do Senado dos Estados Unidos dede 1959. Era muito amigo de seu pai, mas Tyler o havia visto umas duas vezes somente. Sabia que seu pai almejava um dia uma cadeira no congresso e seu "amigo" Edmund poderia ajudar.
Seu pai continua:
- Muito bem...faremos o seguinte. Amanhã quero que vocês dois...
- Amanhã??? pai...
- Fique quieta Karen! amanhã, umas 10 da manhã, vocês dois vão me acompanhar no bairro dos negros, com escolta claro, já falei com o xerife. Iremos entregar alguns mantimentos e oferecer condolência à família do negrinho. Já falei com Steve Mora (Steve era o assessor de imprensa de seu pai) ele vai tirar umas fotos e colocar na primeira página do jornal. O Dr. Ernest vai logo emitir e atestar o laudo como morte por ataque de animal, urso, sei lá, pedi para ele fazer isso logo, quero esse evento logo esquecido por todos da nossa cidade. Pensei em fazer algum discurso sobre o ocorrido, mas melhor não, pode levantar perguntas sobre o que aconteceu e como aconteceu. A verdade é que esse moleque foi se esgueirar pela floresta e encontrou um urso faminto, ponto final!
Ele então ele se levanta da mesa e com as duas mãos sobre ela diz:
- Muito bem meus filhos, alguma dúvida?
carlosmichebr- Game Master
- Mensagens : 1954
Data de inscrição : 04/09/2019
Re: TYLER O'NEW
https://youtu.be/1ZLGacdF9js
Tyler entra em seu carro coloca seu oculos escuro e olha no espelho abre um sorriso para si proprio e pensa em seu sonho de ser ator de Hollywood, e fala baixo: Eu vou ser. Liga o carro da uma acelerada acena para thomas e sua irmã e liga o som da rádio dirigindo vai cantando as músicas em seu porta objetos tem seu perfume importado da austria e seu burrifador de própolis com um toque de cereja é como se ao falar as pessoas sentem um cheiro gostoso que exala de sua boca. Tyler como sempre chega na escola aos olhares estaciona seu carro e coloca apenas seu tenis para fora wm um momento parece que o silencio toma conta ate q entao ele sai do carro jogando seu belo cabelo a favor do vento alguma meninas mordem os lábios ele bate a porta e procura seu amigo benet e encontra o logo ali e chama por ele. - Hei Benet !? Vai ate ele com uma corridinha leve comprimentando alguns q passam por ele e ao chegar da um empurraozinho e coloca sua maos no ombro dele e sai conversando. - Minha mana vai na casa da Eliza hj tera uma reunião quer ir ? Sem deixar Benet responder ele continua: - Sabe a Karen não vai gostar uma segunda pisada na bola com ela e a Eliza vai ficar importunando ela. Tyler para solta suas mãos dos ombros de Benet levanta seus óculos acima da testa coloca seus cabelos atrás da orelha e olhando esperançoso para que seu amigo aceite o convite. - E ai? Benet concorda e Tyler aponta o dedo para ele e dá uma piscadinha e diz- Eu sabia hahaha, blz vamos para aula. Ao caminhar para a entrada da escola Tyler se depara com o carro da diretora e observa seu corpo no vidro e abaixo no retrovisor para uma ultima conferida.
Robjoe- Gnoll
- Mensagens : 63
Data de inscrição : 07/09/2019
Amanhecer... 16/06/1972 - Sexta
Tyler já estava a muito tempo acordado, a cerca de 2 horas, era sexta feira! sexta feira! isso significava muitas oportunidades. Ele não sabe ao certo quanto tempo está em posição de "pose" em frente ao espelho, observando seu visual, era tudo perfeito, seu "look" de inverno era esplendoroso, mas infelizmente ainda era verão, os habitantes de Evert Falls teriam que aguardar ele se mostrar como um "luz de calor" durante o inverno na pacata cidade.
Tyler fica se olhando para o espelho com a roupa que comprara em um Shopping em Bangor, haveria o momento especial para utilizá-la, sim, Tyler sabia disso. Ele então troca de roupa, cuidadosamente, suas roupas eram envoltas em um saco plástico especial, para que não pegassem pó ou sofressem com a ações das intempéries, somente eram lavadas em lavanderias especializadas, por sorte, havia uma em Evert Falls.
Tyler dá uma olhada para a janela, Thomas como sempre está lá, lustrando seu carro para o dia que seria mais um dia perfeito em sua vida.
Ele se prepara e desce para a sala, seu pai já estava lá conversando com sua bela irmã.
- Sente-se meu filho! como sabem, as festividades da cidade se aproximam, está chegando a hora de nos prepararmos para convidar alguns políticos e celebridades para visitar nossa cidade, e irei precisar que os senhores estejam perfeitos como anfitriões! hahahaha como isso fosse difícil para vocês.
O café da manhã segue, como sempre, com seu pai falando sobre tudo na cidade, até que Thomas, pede licença e informa que o carro de Tyler já está pronto. O Rapaz termina seu suco de laranja, e morde alguns pedaços de um pão com frios nobres e se levanta para ir para a escola, junto com a sua irmã, mas antes de saírem seu pai o interrompem e diz
- Lembre-se meus filhos, "para o caminho do sucesso, não há espaço para a honestidade" hahahahaha
Seu pai sempre que podia dizia isso, somente à eles, claro. Na frente da propriedades deles, antes que Karen entrasse do carro ela se aproxima de Tyler e diz
- Meu lindo irmão, hoje faremos uma "reunião" na casa da Eliza, ela faz questão da sua presença lá, não esqueça disso.
Tyler dá um sorriso e dá um sinal que irá pensar. Eliza Portrust era a filha do sócio do seu pai na madeireira, o senhor Rafel Portrust, mas o pai dela tinha apenas 10% das ações da empresa, e seu pai detinha os 90%, então era apenas um "pau mandado". Mas, era uma das poucas famílias que poderia se dar ao luxo de visitar, que detinham uma certa "estirpe" para serem agraciados com uma visita de Tyler e sua família. Consideravam mais a visita pela mãe de Eliza, a Sra. Monica Portrust, que era de uma educação muito refinada, e que Tyler as vezes notava que a bela senhora o olhava com um jeito...digamos, curioso.
Tyler então se despede da irmã e segue com seu carro, reluzente à luz do sol, para o ultimo dia da semana de aula.
carlosmichebr- Game Master
- Mensagens : 1954
Data de inscrição : 04/09/2019
TYLER O'NEW
Em frente ao seu espelho, com o som tocando em seu quarto, e iniciando um requebrar nas regiões glúteas, Tyler O'New, se prepara para mais um dia ser a atenção na sua escola, ele não aceitava nada menos que isso
Sua escova delineava os fios do seu vasto e louro cabelo e seu guarda roupa lhe indicava que havia muitas possibilidades para o dia de hoje.
Tyler tinha 15 anos, era gêmeos da sua irmã Karen O'New, que compartilhava com ele o fato que ambos eram "PERFEITOS..."
Tyler e Karen eram filhos do Prefeito Jonatan O'New e sua mãe havia falecido a 10 anos vitima de câncer. Seu pai, já era rico, dono de uma madeireira em Everet Falls, e sempre procurou ofertar tudo que podia para seus filhos, para que pudesse se preocupar com a politica que era sua verdadeira paixão.
Eram verdadeiramente afortunados, tinham tudo que queriam, e mesmo não tendo a idade mínima para dirigir, o prefeito "ajustara" o termos junto ao Sherife para pudessem conduzir, cada um com seu carro, pela cidade, sem interrupções.
Tyler simplesmente amava seu Mustang 1972, e da janela do seu quarto ele já o avistava na rua, brilhando sob o sol da manhã, graças ao homem que trabalhava na casa deles, o senhor Thomas. O carro estava perfeito, em completa sintonia com Tyler, ele brilhava, mas não teria maior atenção que o próprio Tyler.
Tyler enfim termina todo seu ritual para que as roupas estivessem condizentes com o esplendor do seu corpo. O dia estava simplesmente perfeito!
A casa onde moravam, muito próxima ao centro, era completamente diferenciada e na época seu pai fez muita questão disso.
Ao descer para o cômodo onde faziam suas refeições matinais, Tyler e sua irmã se abraçam, mas não muito forte, estavam arrumados e perfeitos para não poderem cometer qualquer deslize. Os dois eram unidos e se amavam muito, sabiam que conquistariam o mundo.
Assim que descem, já ouvem seu pai lhes falar.
- Cuidado com aquele ônibus dos negros, se pudesse nem ônibus teriam! que fossem a pé trabalhar, mas como votam, temos que manter as aparências.
Tyler não ligava em absolutamente em nada quando se travava questões raciais, para ele eram mais pessoas para o evidenciarem, mas sempre evitava qualquer discussão, principalmente politica com seu pai.
Eles se senta e junto com a sua irmã, ouve seu pai lhes falar sobre projetos, politicas, Everet Falls e os "malditos negros", sob os olhos do empregado Thomas, uma espécie de mordomo que trabalhava para a família há 20 anos.
Após fingirem estar dando atenção as falas de seu pai, Tyler e Karen se despedem deles e se dirigem a saída de sua casa, cada um em direção ao seu carro, ambos se olham e Karen diz:
- Irmão.. você esta perfeito! alias, estamos ambos perfeitos!
Tyler concorda com a irmã, não tinha jovem mais bela que ela na cidade, alias, não tinha jovens mais belos que eles na cidade, e ainda ricos e afortunados.
Cada um se despede e adentra seu carro, Tyler além de amar a si mesmo, amava dirigir, sempre que podia, após a escola, pegava a estrada principal da saída da cidade e dirigia a toda velocidade com o som do toca fitas bem alto e o vento balançando seus cabelos, era o momento que amava sua vida.
Quando chega no estacionamento da escola, alias a única da cidade, o ronco do motor chama a atenção dos demais, e alguns olhares irritados de adultos. Tyler não se importava, ele acelera mais um pouco, desliga o motor, dá uma olhada, pelo retrovisor, em seus cabelos, para se verificar que não havia nenhum "corpo estranho"...como uma folha, atrapalhando toda a sintonia de seus fios e sua roupa.
Assim que ele sai do carro, sob olhares das moças e rapazes da escola, ele é surpreendido pelo time de futebol da escola, seus amigos, mas quem ele sempre gostava de estar era com "Benety".
Seu amigo também com 15 anos, não era rico e nem tão bonito quanto Tyler, mas tinha seus atrativos...
Ele chega e dá um empurrão em Tyler, sabendo que não poderia desarrumar muito ele.
- Bora Tyler! logo chega as férias e poderemos arrasar por ai"! hahahaha
O grupo de jovens e Tyler, aos risos, vão para dentro da escola, o dia estava apenas começando e haveria muito o que ser realizado ainda.
Última edição por carlosmichebr em Dom 24 Out 2021, 06:34, editado 1 vez(es)
carlosmichebr- Game Master
- Mensagens : 1954
Data de inscrição : 04/09/2019
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos