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ARNY WEBSTEM

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ARNY WEBSTEM Empty SEGUNDA 19/06/1972 - 05:15

Mensagem por carlosmichebr Ter 26 Jul 2022, 13:54

O despertar de Arny, na madrugada de segunda, é um tanto conturbado. 

Aos poucos, seus ouvidos lhe trazem sons vindo da cozinha bem conhecidos por ele, sons que se tratam de atividades de seu pai bêbado:

 - Malditos, cadê minha garrafa????, família de lixos!!!!Vocês acabaram com a minha vida!!

Arny vai absorvendo o que pode em meio ao som dos gritos de seu pai, e copos e pratos sendo jogados ao chão, se quebrando frente ao pobre piso de madeira, “como se tivessem muitos pratos e copos em casa para que seu pai pudesse quebrá-los”.

Aquilo parecia um inferno na vida de Arny, tudo se remetia ao caos quando estava em sua casa, ele chega a pensar que deveria começar a dormir fora de casa, aos fundos com o cachorro, pois tinha certeza que lá não seria pertubado.

Quando abre a porta de seu quarto para ir ao banheiro, ele vê sua mãe sentada no chão ao corredor, próximo a cozinha, chorando e pedindo para que seu pai parece com tudo aquilo.

Aquela visão fez Arny paralisar, sua mãe estava ao chão, caída como uma mendiga, como se não houvesse mais forças para suportar tudo aquilo. 

Arny começa a sentir sua pele formigar, sua respiração parecia ficar mais cadenciada, seu corpo começa a ferver.

Sem perceber ele passa pela sua mãe no chão, com seus olhos fixos em seu pai, e não percebe que ela havia tentado segurar ele pela barra da calça, e também não percebe que o rosto de sua bondosa mãe está avermelhado, em decorrência da agressão que sofrera de seu “pai”.

Arny adentra a cozinha, abre a gaveta de talheres sob olhares e gritos de seu pai, mas ele parecia não ouvir mais nada, até que suas mãos sentem o cabo de uma faca grande que tinha lá…

Sua mãe se levanta, com a ajuda da sua irmã, que havia se levantado por causa dos gritos. Ela grita com Arny largar a faca, sua mãe implora para que ele não fizesse nada que iria se arrepender, que ele não merecia esse futuro, que a familia dele não merecia essa tragédia, mas Arny parecia fixar sua atenção somente ao seu pai, que gritava com ele:

- Vamos lá moleque!!!! Então quer me esfaquear agora???? Vamos lá seu inútil de merda!!!!!! Vamos!!! Enfia essa merda em mim!!!!!

As lágrimas de Arny começam a escorrer por sua face, tudo aquilo estava demais na vida dele, seu corpo inteiro tremia, sua mente o inundava com visões da cozinha cheia de sangue, com ele debruçado sobre o corpo de seu pai o esfaqueando repetidamente, mais e mais vezes até que a lâmina da faca quebrasse dentro do corpo do seu pai.

Arny então começa a caminhar em direção ao seu pai, brandindo a faca em direção ao coração dele, até que de repente a porta da cozinha se abre violentamente e uma voz acaba por paralisar a todos, era a voz enérgica do senhor Fabian.
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O senhor Fabian era conhecido por ser uma homem muito calmo, mas que não era uma pessoa para se provocar.

Na cozinha da casa de Arny, tanto ele, quanto seu pai, irmã e mãe, ficam calados, observando o Senhor Fabian entrando pela cozinha armado com uma espingarda apontada para a cabeça do pai de Arny:

- Muito bem Josias, melhor calar essa sua boca, antes que eu faça outro lugar para você gritar do outro lado da sua cabeça! Sofia.. pega seu irmão e vão logo para a escola, eu cuido da sua mãe.

A voz do senhor Fabian era tão enérgica que não havia qualquer espaço para discutir suas “orientações”.
Sofia acalma Arny e começa a levá-lo para fora de casa, enquanto ambos observam a porta da casa deles se fechar, e pelo visto, seria agora uma conversa entre seu pai e o Sr. Fabian.
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ARNY WEBSTEM Empty O PRIMEIRO EMBATE - DOMINGO - 18/06/1972 - 07:45

Mensagem por Xarles Seg 21 Mar 2022, 10:09

O membro 'carlosmichebr' realizou a seguinte ação: Lançar dados


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ARNY WEBSTEM Empty O PRIMEIRO EMBATE - DOMINGO - 18/06/1972 - 07:45

Mensagem por carlosmichebr Seg 21 Mar 2022, 10:09

Arny nunca havia chegado "as vias de fato" com seu pai, embora vontade sempre houvesse.

Ele sempre fora "desprovido" de força física, mas havia muita força de vontade e nunca abaixava a cabeça para ninguém, por mais que estivesse em desvantagem.

Esse episódio, que estava vivênciando hoje, havia sido a gota d'água! tinha visto sua irmã e mãe serem covardemente agredidas! e ele era o homem da casa agora!

Arny se arremessa contra seu pai lhe desferindo um soco no rosto, mas pega de raspão.

Seu pai logo segura o braço de Arny com uma força que quase o quebra, vindo a arremessá-lo ao chão.

ARNY WEBSTEM Briga10

Arny tenta se defender sob os gritos da sua mãe e irmã, e objetos sendo quebrados, mas seu pai era muito mais forte que ele.

O Sr. Josias, começa a desferir vários golpes de cinta contra o corpo de Arny, e quando ele não se satisfaz com esse castigo, começa desferir socos e chutes também.

Arny estava em total desvantagem, agiu por impulso e sua estratégia lhe havia deixado numa situação caótica. Estava no chão, sendo chutado e esmurrado, fora isso, havia coisas quebrando, gritos de mulheres, cachorro latindo, ele havia perdido total noção de toda aquela situação.

Por um momento ele sente sendo arrastado pela casa pelos cabelos!

- VAMOS LÁ MOLEQUE DO INFERNO!!!QUER SER DURÃO!!!!!??? QUER SER UM HOMEM!!!!!???? QUER!!!!!????

Arny tenta se soltar e não consegue, a dor era tremenda, ouvia sua mãe ou irmã, nem sabia distinguir mais quem era, gritando e gritando:

- PARA!!! LARGA ELE!!! PARA!!! PARA COM ISSO!!!!

 Arny se vê sendo arremessado na rua, caindo com a face na terra na frente de casa. Seu pai vai de encontro à ele e o chuta no estômago, algum cachorro nas proximidades começa a morder suas pernas e outro seu braço, era um caos total!

Havia outras vozes, pessoas tentando ajudar.

- PARA JOSIAS!!! PARA!!! SEGURA ELE!!!! PARA HOMEM ELE É SEU FILHO!!!

Arny não sabia onde estava, percebe que estava sendo retirado de lá por alguém, estava sendo arrastado pelo resto da camiseta rasgada pelo chão, por alguém que tentava "salvá-lo", ouvia choros, gritos, ouvia sons parecidos com homens brigando, trocando socos, estava tudo um caos absurdo para ele conseguir discernir naquele momento.

Quando recobra a razão, estava sentado na cozinha da casa de uma vizinha, a Sra. Mapel, sentia seu corpo inchado,  dolorido, havia sangue nas maos, no rosto, nos braços e pernas.

- Calma Arny, gente pega um copo com açúcar para ele, pegue o pote com algodão, preciso de álcool.

Arny estava estático, ouvia uma grande confusão lá fora, parecia uma briga feia.

ARNY WEBSTEM Brigas10

Ele tenta conter seu nervosismo para não chorar.

- JOGADA FORÇA DE VONTADE (11): FALHOU POR 2

Mas não consegue! acaba por repousar sua cabeça entre suas mãos e chora, não podia fazer mais nada, era tudo demais para ele.

Ele apenas sente as mãos da Sra. Mapel o consolando

ARNY WEBSTEM Sra_ma10

- Chore meu filho...faça isso e te acalme.


Última edição por carlosmichebr em Seg 21 Mar 2022, 10:13, editado 1 vez(es)
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ARNY WEBSTEM Empty DOMINGO - 18/06/1972 - 07:33

Mensagem por Xarles Seg 21 Mar 2022, 09:17

O membro 'Chicão77' realizou a seguinte ação: Lançar dados


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Mensagem por Chicão77 Seg 21 Mar 2022, 09:17

Army vê sua irmã e sua mãe no chão e o covarde de seu pai com o cinto na mão  " isso se poderia de chamar aqulio de pai".

Arny não pensa duas vezes toda aquela angustia misturado com ódio tristeza o deixa forte nesse momento mesno seu corpo tremendo com um misto de medo e ódio, ele grita JÁ CHEGAAAAAAA!!!!! e parte para cima daqulio que seria seu pai.. SEM EXITAR.

- JOGADA DE BRIGA (NH 13)
- FALHOU POR 2
- FALHOU POR 1
- PASSOU POR 1
- RESULTADO: -0,66
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ARNY WEBSTEM Empty DOMINGO - 18/06/1972 - 07:33

Mensagem por Xarles Seg 21 Mar 2022, 07:22

O membro 'carlosmichebr' realizou a seguinte ação: Lançar dados


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ARNY WEBSTEM Empty DOMINGO - 18/06/1972 - 07:33

Mensagem por carlosmichebr Seg 21 Mar 2022, 07:22

Arny acorda em seu velho quarto, pequeno e com algumas madeiras apodrecidas.

Mas seu despertar não havia sido natural, o que o despertou foi a discussão na cozinha...

- Josias! você não pode continuar chegando a essas horas! desse jeito! coloca a mão na consciência! seu filho passou por um trauma! perdeu o melhor amigo de uma forma brutal e você só o trata com desprezo! não só a ele, a todos nós dessa família!


- CALA ESSA BOCA MULHER!! eu sou o chefe dessa família!!! vocês me obedecem e calam a boca! Simples assim!


- Chefe dessa família??? você só vive bêbado! daqui a pouco vai perder o emprego! e aí? como iremos fazer??


- Eu não quero mais falar sobre isso!!! me deixa dormir mulher do inferno! família do inferno!!

...

Arny coloca as mãos na cabeça, era insuportável viver aquilo, queria estar longe, queria mesmo se pudesse estar na guerra com seu irmão.

Ao pensar nele, percebe que já faz um tempo que não recebe suas cartas, isso causa um calafrio em Arny.

Em meio a discussão a porta do seu quarto se abre, sua irmã, chorando, senta ao seu lado na cama, e o abraça, para Arny aquela reação fora inesperada:

- Não aguento mais essa vida Arny, queria sumir daqui, levar você e a nossa mãe, e deixar ele morrer sozinho aqui.

Sua irmã estava vestida com um pijama velho e com vários buracos, e alguns remendados. Ele a observar chorar em seu ombro, talvez ela não fosse assim tão ruim, talvez ela sempre tentasse se manter longe daquilo tudo de uma forma a poder se proteger também. Mas agora ela estava sendo bem clara que o levaria junto daquela vida, ele a mãe.

em meio áquela discussão, ela continua chorando e o abraça mais ainda:

- Sinto muito por tudo que está passando Arny, por Berny, por tudo. Ele era seu melhor amigo, eu falhei em lhe dar apoio no momento em que você mais precisa, mas eu estou aqui meu irmão, temos que ficar juntos...

Nesse momento, a porta do quarto de Arny é arrombada e seu pai chega gritando e brandindo uma cinta.

ARNY WEBSTEM Pai_br10

- Estou farto de vocês! MALDITOS!!! MALDITOS!!!! TODOS VOCÊS MALDITOS!!!

A primeira a tomar um golpe de cinta é a sua irmã, que havia se levantado e ficado na frente de Arny para protegê-lo. Ela cai ao lado da cama, no mesmo momento em que sua mãe, tentando segurar seu pai, recebe um soco no peito e cai para fora do quarto.

- AGORA É VOCÊ MOLEQUE DO INFERNO!!! É VOCÊ AGORA!!!!!


Seu pai estava descontrolado...

- JOGADA (MÉDIA) BRIGA PAI DE ARNY - NH 12: 
- RESULTADO: MÉDIA 4,33


Última edição por carlosmichebr em Seg 21 Mar 2022, 07:23, editado 1 vez(es)
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ARNY WEBSTEM Empty LUTO - SÁBADO 17/06/1972 - 19:05

Mensagem por carlosmichebr Ter 15 Mar 2022, 22:43

Sua mãe até tenta persuadi-lo a não sair de casa, mas antes que consiga sair, ele ouve seu pai dizendo à ele

- Lógico que não conseguiu fazer nada...é um inútil! como seu irmão!

ARNY WEBSTEM Arny_w13

Arny não queria problemas com seu pai, a convivência estava piorando a cada dia, então ele simplesmente resolve ignorá-lo e sair de casa, ouvindo sua mãe chamar por ele na porta de casa, ao mesmo tempo que ouve também seu pai gritar com ela


- Entra pra dentro mulher!!! foda-se esse moleque!!

Arny por um momento para, mas seria realmente inutil enfrentar seu pai naquele momento, ele então continua sua caminhada pela estrada.

ARNY WEBSTEM Darkne10

A estrada se mostra à ele solitária e observadora...



A floresta margeava toda sua extensão, e aquilo arrepiava Arny, ao ponto dele sentir que ali havia alguma coisa...o que ele realmente havia visto? mal percebe quando se encontra parado frente a floresta, tentando observar dentro da sua escuridão aquilo que havia matado seu amigo. 

Arny sentia algo dentro de si, algo queria que ele adentrasse aquela escuridão e caçasse aquilo que matou Berny. 

Ele pensa em seu irmão, em como ele não teria medo nas selvas do Vietnã, precisava dele naquele momento...

Arny é abruptamente desligado de seus devaneios, quando uma forte luz vindo da estrada fica de encontro à ele.

ARNY WEBSTEM Farol_10

Uma caminhonete para ao seu lado, e o velho Fabian, um homem que tinha uma mecânica no subúrbio onde Arny morava, desce o vidro e fala com ele:

- Arny...imagino por que está parado aqui na estrada, olhando desse jeito para a floresta, mas seja lá o que estiver passando pela sua cabeça, não é o momento.

ARNY WEBSTEM Mrs_fa10

O Velho, acende um cigarro, olha bem para Arny e diz:

- Vamos, entre no carro, vou te levar pra casa, aqui não é hora nem lugar para você estar moleque.

A voz do senhor Fabian tinha uma certa autoridade que Arny não havia conseguido resistir. Ele então entra na caminhonete, a muito contra gosto, e percebe uma espingarda colocada entre o banco do passageiro e do motorista.

Ele fica olhando para frente, sentindo o senhor Fabian manobrar a caminhonete e retornar pela estrada escura até o bairro de Arny.

No caminho, havia um silêncio mórbido. Arny pensava no seu sonho, nos minutos de terror que Berny havia passado e o que havia restado dele, até que ele ouve a voz do Sr. Fabian e o cheiro da fumaça do cigarro:

- Quer um cigarro?

Arny olha para ele sem saber o que responder. A mão do velho lhe estendia um maço de cigarro, mas logo depois se retrai, guardando o maço em seu bolso da camisa:

- Lembro de vocês dois por ai, andando, conversando, eram bem amigos não é? Sei que é difícil, mas tem que se apegar nas lembranças boas moleque, tentar esquecer o que viu, ou você será amaldiçoado pelo resto da sua vida...

A cabeça de Arny lhe trazia lembranças em quanto o velho falava...sangue, pedaços de carne, floresta, corvos... o semblante de Berny desfigurado sobre ele...

ARNY WEBSTEM Berney10

Aquilo faz com que Arny sinta um pouco de falta de ar, calafrios, pânico. 

O Sr. Fabian percebe isso e oferece uma garrafa de bebida a Arny. O rapaz bebe, achando por um momento que seria água, mas não era...

Arny dá um gole profundo na bebida, ao mesmo tempo que depois seu corpo reage instintivamente tossindo, não assimilando a ingestão daquela bebida com um grau alcóolico elevado para um adolescente da estrutura de Arny.

O velho observa Arny, dá um profundo trago em seu cigarro e continua dirigindo

- Moleque, fique em casa, seja lá o que pretenda fazer, faça de dia, a estrada e a floresta não é lugar para alguém como você agora.

Assim que entra na rua, Arny pôde observar sua mãe e sua irmã na frente de sua casa, com a senhora Kinder junto delas.

O Sr. Fabian estaciona e abre a porta para Arny:

- Saia! e vá com sua mãe, e lembra do que te falei.

Antes que consiga abrir a porta da caminhonete em sua totalidade, sua mãe corre de encontro e abre a porta do veículo. Ela o abraça dizendo: 

- Arny meu filho por favor, fique em casa, por favor faça isso por sua mãe!

Ele observa o Sr. Fabian, dentro da caminhonete, acenar à ele com a cabeça, enquanto sua mãe o abraça e chora. Arny apenas fica em silêncio, observando a caminhonete manobrar e retornar a estrada, mas algo havia sido fixado em sua mente, algo que precisaria conseguir para poder vingar Berny...

ARNY WEBSTEM Esping10
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ARNY WEBSTEM Empty LUTO - SÁBADO 17/06/1972 -18:02

Mensagem por Chicão77 Ter 15 Mar 2022, 19:43

Arny toma seu leite trazido por sua irmã, suas mãos tremulas quase o derrama sua mãe até o ajuda por um instante os olhos de arny com lagrimas não querendo acreditar que deu amigo Berny morreu.

Então Arny olha para sua mãe e pergunta: Porque aconteceu isso com Berny mamãe não é justo se não fosse aqueles malditos Julian e Spinosa nada disso teria acontecido! Ele se levanta vai até a janela de seu quarto e olha para fora. 

Estávamos vindo embora para casa depois de ficarmos na delegacia a tarde toda sendo acusados de quebrar a vidraça, não fomos nós isso não é justo! Indgninação de Arny é clara.


Eu tentei, chamei por berny tentei ir encontrar ele, mas ..., mas.” arny para por um segundo aquele rosnado junto com uivo vem a sua mente ¨ ele coloca as mãos na cabeça não, não pode ser mamãe eu ouvi,ouvi um....um... rosnado um uivo muito forte, eu vi algo muito monstruoso não sei ao certo, acredita em mim, não consegui. não consegui fazer nada.

Seu pai fica ali parado na porta de seu quarto apenas olhando não se manifesta para nada como sempre.

A mãe de Arny o abraça e diz: descanse meu filho, agora não há oque fazer apenas descanse e reze para seu amigo, então algo dentro de Arny toma força e ele diz: Não!! tenho que tentar fazer alguma coisa não é justo tudo isso, preciso falar com alguém contar o que aconteceu...aqueles malditos! Se meu irmão estivesse aqui ele já teria dado um jeito” nesse momento Arny olha para seu pai”.

Arny sai para fora, para na varanda de sua casa, uma varanda velha tabuas quase todas soltas e podres, ele se senta por um instante no degrau, algumas pessoas que transitam pela rua o olham com curiosidade algumas fazem até o sinal da cruz.

Arny decide ir até a cidade falar com padre contar toda a história talvez ele possa lhe ajudar, então Arny se levanta e começa a caminhar um velho cão da região chamado biscuit começa a segui-lo.
 
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ARNY WEBSTEM Empty LUTO - SÁBADO 17/06/1972 -18:02

Mensagem por carlosmichebr Sex 25 Fev 2022, 11:27



Arny ouve o badalar do sino da igreja da cidade, era um entardecer quente, mas ao longe já se podia vislumbrar uma tempestade de verão. 

Ele acompanha o caixão onde repousa os restos mortais de seu amigo Berny, ou o que restara dele...

No caminhar fúnebre até o cemitério, seus olhos não deixam de reparar no pobre caixão, havia frestas, peças mal colocadas, mas foi o que sua família poderia proporcionar naquele momento...Berny não merecia isso...não merecia ter passado o horror que lhe foi causado.

O padre Herny estava calmo, sereno, tentando passar seu equilíbrio para aquele momento de dor aos familiares. Ele segurava uma linda bíblia, e olhava para todos com seu olhar carinhoso.

ARNY WEBSTEM Padre_10






- Pai...espirito Santo, Amém. Estamos todos aqui, presentes, para entregar a alma do jovem Berny a ti nosso pai...

Arny fica ouvindo as palavras do Padre Herny, e aos poucos sua mente lhe remete ao passado, quando ele e Berny andavam por toda aquela cidade, algumas vezes tristes, mas em sua maioria eram momentos felizes, livres...

Sem perceber, Arny se encontra sozinho no cemitério, havia anoitecido, e lá estava ele na frente ao tumulo de Berny, e percebe que todos já haviam ido embora e uma pequena garoa já caia sobre a cidade.

ARNY WEBSTEM Cemete10

Arny estava vestido com um pobre casaquinho, uma calça remendada e seu surrado calçado. Tinha feito o possível para estar mais apresentado possível na ultima homenagem ao amigo, ele sabe que Berny iria compreender.

Olhando para o céu escuro, ele então dá uma ultima olhada para caixão do seu amigo dentro do túmulo, onde posteriormente os coveiros se encarregariam de jogar a terra, joga uma rosa e se despede do amigo e quando se vira...

- Arnyyyyy...onde vai meu amigo...?

A voz era de Berny, mas num tom horrível. Arny se volta para o túmulo e quando o olha lá de cima, no momento de um relâmpago, ele vê a face de seu amigo

ARNY WEBSTEM Berney10

Berny o olhava, com a face toda deformada, uma de suas mãos, que ainda havia ficado no corpo, havia quebrado a tampa do caixão, transparecendo longas garras afiadas.

- Olha o que fizeram comigo Arny!!!! olha o que fizeram comigo!!!!!!! olha o que você fez!!!! você me deixou!!!!!!!! VOCÊ ME DEIXOU!!!!!

Arny entra em pânico "não! não!!!" ele começa a andar para trás, enquanto vê os restos mortais de Berny escalar a cova e rastejar de encontro à Arny.





Aquilo estava acontecendo novamente, agora era Berny, ele se aproximava de Arny, os restos do seu corpo estraçalhado se aproximava rastejando pelo chão do cemitério


- Veja meu amigo o que fez!!!! sua culpa!!! sua culpa!!!!

Arny acaba por tropeçar, cai a chão molhado, estava escuro, mas podia ouvir os rosnados em volta dele. Quando um relâmpago corta o céu, ele vê o semblante de Berny de frente e em cima dele.

ARNY WEBSTEM Berney10

Arny grita:

- Não!!! não!!!!!!!, não tive culpa!!!! não tive culpa!!!! você era meu amigo!!!! não!!!!!

Arny desperta, estava todo molhado, sua mãe e irmã tentavam segurá-lo "Arny!!!! para!!! se acalma!!!". 

Ele então respira fundo, estava em seu quarto, estava quase anoitecendo, mas não estava chovendo.

Depois de um tempo, quando sua irmã lhe trás um copo de leite, e após tentar convence-las de que estava bem, sozinho em seu quarto, Arny decide que algo deveria ser feito...


Última edição por carlosmichebr em Seg 28 Fev 2022, 12:32, editado 1 vez(es)
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ARNY WEBSTEM Empty ARNY WEBSTEM - 17/06/1972 - SÁBADO - 10:22 AM

Mensagem por Chicão77 Qui 17 Fev 2022, 14:48

Arny se levanta arregalas os olhos e vê que adormeceu como estava muito exausto se assusta com o horário e logo vem a lembrança de seu amigo Beny.

Sai correndo com as roupas ainda unidas passa pela sala e houve algo que sua irmã dizia sobre ele, como já era de costume nada simpático.

Arny sai em disparada em direção da casa de berny pelas ruas de seu bairro e logo pega a estrada.

ARNY WEBSTEM Istock11
Seus pensamentos voltam a noite anterior ele só pensa e pede que seu amigo esteja bem, mantidos e principalmente o Espinosa se algo aconteceu com meu amigo ele vai pagar seus olhos logo se enchem de lagrimas.

Arny corre um poco anda mais pouco limpa as lagrimas que escorrem em seu rosto seu coração dispara, sua respiração ofegante o faz diminuir seu ritmo, mas a ansiedade de chegar à casa de seu amigo e maior, ele corre.
A esperança que ele esteja bem se prevalece, chegando mais perto nota um alvoroço na casa de Benny. 

Ao se aproximar da casa logo vê senhora Orlanda correndo em sua direção e falando alto quase gritando: Arny, onde está Benny? ele...ele não voltou ontem, vocês estavam juntos? na verdade sempre estão. O que aconteceu? pegaram a chuva de ontem? você o viu vindo pra cá? o que aconteceu? ele nunca ficou fora de casa. Meu marido e o Silas (o irmão mais velho de Benny) foram até a cidade procurar por ele, e depois passar na delegacia. Por favor, me diga onde ele está?


Arny fica ali parado sem reação imaginando o pior: Não pode ser Benny é safo ele não iriar ser pego por aquele maldito Espinosa.

A vos da senhora Orlando parece estar tão longe que Arny não entende oque ela diz. Ele só volta a si quando leva um casquilhão então ele se assusta e retoma sua conciencia.

Então Arny pensa: não posso contar toda a verdade, mas se o senhor Silas foi a cidade vai ficar sabendo que fomos detidos (arny balança a cabeça) a confusão na estrada com os dois malditos isso poderá acarretar em uma violência sem tamanho uma possível retaliação e isso eu sei onde vai parar.......Meu Deusssss tomara que bernny esteja bem. Aquele monstro isso não tem como contar não sei se foi real? Mas no fundo Arny tem certeza que algo estava por lá´, mas não saberia explicar.
 
Arny começa a falar pois a verdade tem que ser dita ele já está cansado de ser coagido por ser negro (como ele queria que seu irmão estivesse junto a ele talvez nada disso estivesse acontecendo e aqueles bando idiota já teria levado uma surra.

Arny Suspira e começa a descrever o ocorrido: Senhora Orlanda fomos detidos presos acusados de quebrar a vidraça da padaria, mas não fomos nós, estávamos com Buck o filho do dono (pode perguntar a ele!), não fizemos nada e fomos detidos praticamente o dia todo.

Ao saímos da delegacia já estava escurecendo e a tempestade se aproximando então eu e berny estávamos na estrada e fomos atacados por dois garotos da gang do Bad (ao falar Arny serra seus lábios machucados e seus punhos até chega a estralar.)  e fica novamente em silencio.

O velho Salazar se aproxima de Arny e percebe seus machucados e sua situação calça e camiseta rasgada (não que fossem novas) mas se percebe que realmente esteve em uma briga e indaga MALDITOS BRANCOS MALDITOS!!!! JÁ FOMOS MUITO PERCEGUIDOS o velho se apoia em sua velha e torta bengala.

Então Arny volta a falar: Berny fez um deles o perseguir pela floresta e mais tarde o Spinosa voltou correndo assustado” deve ter ficado com medo da floresta”, mas berny conhece tudo por essas bandas acho melhor irmos procura ló na floresta ele deve está bem em algum esconderijo que ele deve ter..... ele e inteligente, sabe cada lugar pra se esconder se precisar. Vamos vamos lá procura ló!!!! ... (arny ao mesmo tempo quer ir, mas algo diz ao contrário a imagem da criatura não sai de sua mente).
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ARNY WEBSTEM Empty ARNY WEBSTEM - 17/06/1972 - SÁBADO - 10:22 AM

Mensagem por carlosmichebr Qua 16 Fev 2022, 10:42

ARNY WEBSTEM ZAAAAAElFTkSuQmCC

Os sentidos de Arny o despertam de seu sono profundo. 

Por um momento, olhando pelo forro velho de seu quarto, sua mente tenta inserir um conflito entre realidade e sonho, mas seus ferimentos logo o afirmam da realidade dos fatos passados.

Ao olhar pelas frestas da janela do seu quarto, Arny vê que a manhã estava ensolarada, embora os pássaros se esforçassem em fazer com que ele os ouvisse, sua mente estava muito longe, o trazendo para a fatídica noite que o levara ao total pânico.

Berny...sim, ele precisava saber do seu amigo Berny, rezava para que tivesse conseguido fugir de seus algozes e encontrado segurança em seu lar...ou pelo menos em algum lugar que o acomodasse até se sentir seguro.

Berny conhecia toda aquela região, uma esperança de certeza da total integridade física de seu amigo, iluminava a alma de Arny, o que o fez levantar imediatamente.

Ao olhar o relógio (10:22 AM), apoiado na caixa de madeira ao lado da sua cama, Arny se levanta, e com a mesma roupa da noite passada, e ainda húmida, ele atravessa sua casa, sob olhares de sua mãe e sua irmã (Arny? Arny!? ele ficou doido?) e sai em disparada pelas ruas enlameadas pela tórrida chuva que castigou a região.

Arny, acompanhado brevemente pelo cachorro da Sra. Wilka, latindo ao lado dele, passa a caminhar pela estrada, em direção ao sítio onde residia a família de Berny. 

Ao se aproximar do local, após uns 3 kilometros de distancia da sua casa, ele nota uma certa aglomeração na na entrada do sítio onde residia a família de Berny.

Logo que a mãe de seu amigo o vê se aproximar, aos prantos, ela se aproxima de Arny e diz, segurando suas mãos.

- Arny, onde está Berny? ele...ele não voltou ontem, vocês estavam juntos? na verdade sempre estão. O que aconteceu? pegaram a chuva de ontem? você o viu vindo pra cá? o que aconteceu? ele nunca ficou fora de casa. Meu marido e o Silas (o irmão mais velho de Berny) foram até a cidade procurar por ele, e depois passar na delegacia. Por favor, me diga onde ele está?

Arny fica estático, olhando para todas aquelas pessoas aguardando uma resposta dele e pensando em tudo que ocorrera e se podia ou não explicar toda a situação.
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ARNY WEBSTEM Empty ARNY WEBSTEM - 16/06/1972 -

Mensagem por Chicão77 Sex 11 Fev 2022, 16:55

ARNY apenas fica ali em seu quarto estático no escuro (apenas uma luz passando pelas frestas de sua porta)
ARNY WEBSTEM 422b7b10
Devaneios em sua mente o confundi com a realidade e a ilusão será ter sido um sonho? Tudo isso? Ao tentar se cobrir descobre a dor em seu peito, rosto enfim praticamente em todo seu corpo fleches do seu confronto vem em sua mente chuva, raio, o rosto de JULIAN olhos arregalados! Gritos!!


Se da conta de seu amigo Berny....Onde ele estaria se pergunta, de repente um trovão um clarão na janela a chuva forte batendo na frágil janela de seu quarto.




 A lembrança da criatura que viu. Arny não conseguia acreditar em tudo isso começa a ficar impaciente preocupado com seu amigo.


Teria ele fugido ao meio da floresta fazendo que SPINOSA se perdesse? Pois berny é safo conhece bem os lugares atalhos cada centímetro da região.

ARNY se sente cansado como nunca em sua vida fisicamente e psicologicamente ele se aconchega em sua humilde cama feita de palha e colcha feita por sua mãe com restos de retalhos. Ele reza uma antiga oração que aos poucos o faz adormecer. Mas mesmo com sono e extremamente exausto ainda decide pela manha ou quando acordar ir até a casa de Berny.
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ARNY WEBSTEM Empty ARNY WEBSTEM - 16/06/1972 - SEXTA 09:20 PM

Mensagem por carlosmichebr Ter 09 Nov 2021, 19:09


Não se esqueça de que a sua realidade é mais terrível do que a própria ficção
 
Arny Webstem havia vivenciado esse sentimento, nesse terrível momento em sua vida. Nada mais parecia fazer sentido, sentado em sua cama, e contemplando a porta do seu quarto com seus olhos, ele simplesmente não se recorda de como e quando entrou em sua casa.
 
Sua mente, de uma maneira a preservar sua racionalidade, tenta de todas as formas, limitada ainda a vivência de uma criança de 14 anos, lhe trazer explicações racionais, que podem fazer com que ele encontre uma explicação daquilo que presenciara, mas o tremor em suas pernas e o bater acelerado de seu coração parecia contrariar tudo aquilo.
 
Arny perdido dentre o conflito em sua mente, deitado em sua cama e enrolado em seu pobre cobertor, não percebe o bater incessante de sua mãe na porta de seu quarto, “Arny? Arny o que houve!!???”. Sua mente havia apagado da sua memória o momento que chegou correndo na rua da sua casa em meio a chuva, a maneira como entrou quase arrombando a porta, entrando pela sala desesperado aos olhos incrédulos e assustados da sua mãe e irmã, e se dirigindo para seu quarto derrubando tudo em sua volta e se trancado lá mesmo, tudo isso não havia sido registrado em sua memória, tudo que ele se lembrava era apenas de estar em seu quarto e sem qualquer noção de como havia chegado lá.
Arny tentava desesperadamente dormir, rezando enfim para que tudo que havia ocorrido seria apenas um sonho, embora seus machucados insistiam em lhe confirmar a realidade dos fatos.  
 
Mas aos poucos, a adrenalina liberada cobra toda a tensão contra um corpo magro de uma criança de apenas 14 anos, e Arny apenas chora e reza para que o sono possa lhe trazer melhores lembranças na manhã que se aproximava e que tudo havia sido apenas um sonho... somente um sonho.   
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ARNY WEBSTEM Empty O CONFRONTO - 16/06/1972 - SEXTA - 08:25 PM

Mensagem por Xarles Dom 31 Out 2021, 14:22

O membro 'carlosmichebr' realizou a seguinte ação: Lançar dados

<hr>#1 'Dado D6' : 4, 2, 6

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#2 'Dado D6' : 1, 6, 1

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#3 'Dado D6' : 3, 2, 3
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ARNY WEBSTEM Empty O CONFRONTO - 16/06/1972 - SEXTA - 08:30 PM

Mensagem por carlosmichebr Dom 31 Out 2021, 14:22





Apenas o clarão do céu, rasgado pelos raios em meio a chuva que castigava a região, era a testemunha do fato que seguia logo a abaixo.

De um lado, Spinosa e Julian, de outro, Arny e Berny. 

Assim que Arny grita para Berny, ele responde:

- Vou fazer um deles me perseguir, até se perder!

Nesse momento Berny sai correndo para dentro da floresta. Spinosa e Julian se olham e de repente Spinosa saca uma faca e corre atrás de Berny pela floresta.

Assim que Arny perde Spinosa e Berny de vista, ele avista Julian correndo em sua direção com o Bastão. Arny confiava em Berny em fazer Spinosa se perder, agora ele só tinha que terminar logo isso com Julian, ou ambos estariam perdidos...

INCIATIVA ARNY (DX 12)= PASSOU POR "0"
INICIATIVA JULIAN (DX11) = PASSOU POR "3"
NH BRIGA JULIAN (14) = PÁSSOU POR "6"

Quando Julian se aproxima girando o bastão em direção de Arny, ele o ataca. O bastão passa perigosamente pelo rosto de Arny, que se afasta e chute as partes baixas de Julian. O chute o acerta mas não de maneira eficaz.

Aproveitando a distração, Arny acerta um soco no peito de Julian, que se desequilibra para cair, mas antes disso, consegue acertar seu bastão na perna esquerda de Arny que acaba se ajoelhando de dor.

Com Julian no chão se levantando, Arny corre em direção dele vindo a se esquivar do soco em seu rosto e projetando todo seu corpo contra ele, fazendo com que ambos se engalfinhassem e rolassem no chão para o meio da estrada.

Arny é mais leve que Julian, e acaba ficando por baixo dele. Julian aproveitando isso, pega seu bastão que está logo ao lado dos eu corpo. Arny aproveita isso e acerta um soco bem certeiro no nariz de Julian que acaba indo pra traz, se levantando.

Arny aproveita a situação e se levanta, mas não contava com a recuperação rápida de Julian que vai se encontro à ele e lhe acerta um soco bem servido no peito, fazendo Arny cair novamente ao chão.

Julian e Arny tomam fôlego, olhando severamente um para o outro, a chuva os havia deixado completamente molhados, e nenhum deles estava disposto a recuar. Julian então grita para Arny:

- Vou matar você aqui mesmo negrinho sujo!!!! e vou amarrar seu corpo no meu carro e arrastar o que sobrou dele pela estrada!!!!

Por um momento Arny percebe que Julian não estava apenas falando por falar, havia algo no olhar dele, algo que deixava claro para Arny que ele estava falando sério. 

Arny percebe então que o bastão esta do lado dele no chão, ele olha para baixo, fazendo Julian perceber, então quando um outro relâmpago rasga o céu, Julian corre de encontro a Arny, este se abaixa e projeta um golpe com o bastão contra Julian, que acaba sendo acertado na costela, mas mesmo assim, o golpe não havia gerador muita dor, pois Julian havia chegado próximo o suficiente para amenizar a totalidade da força do golpe.

Julian sota um grito de dor, prende o bastão com seu braço e acerta um soco, na boca de Arny, que recua com os lábios cortados e com sangue correndo pela sua roupa encharcada e sem o bastão, pois Julian era mais forte que ele e conseguira ficar com a arma.

Arny então vê Julian correr de encontro à ele com o bastão, e o arremessa contra o corpo de Arny que é acertado no peito. A dor havia sido lacerante, Arny coloca a mão no peito, e quando percebe Julian com todo o impacto lhe emenda um chute bem no estômago.

O golpe acertara profundamente o estômago de Arny que se ajoelha no chão de tanta dor. Julian aproveita a situação e emenda outro chute que pega raspando a cabeça de Arny que logo cai na estrada. 

Quando Arny percebe, Julian está sobre ele desferindo socos e socos contra seu rosto, ele era pesado demais para Arny, que não conseguia tirar Julian de cima, fazendo com que tudo que ele pudesse fazer era apenas tentar se defender o máximo possível dos socos, não conseguindo ser muito efetivo, fazendo com que Arny tomasse vários socos.

Nisso, com o rosto sangrando, e seu sangue correndo pela água na estrada, trazida pela chuva torrencial, aguentando como pode a saraivada de socos desferidos por Julian que está em cima de Arny, alguém chega por trás de Julian e o derruba.

Arny nesse momento rola com a barriga para baixo, tentando tomar folego, e quando se vira novamente, vê Spinosa arrastando Julian para dentro do carro aos berros:

- Vamos!!!! Vamos embora daqui!!!

Assim que Spinosa coloca Julian no carro, sob protesto de Julian, ele corre para o lado de passageiro, entra no carro, fecha a porta, liga o veículo e sai dirigindo em disparada pela estrada a fora, deixando Arny sentado no chão, observando toda a cena.

O que havia acontecido? Arny fica um tempo sentado, sem entender muito bem o que havia acontecido. Ele então se recupera, se levanta e fica olhando a estrada ao longe. 

Depois de um tempo, ele olha para a floresta a sua direita, por onde havia corrido Berny e Spinosa. Arny se aproxima da floresta, às margens da estrada, totalmente escura e grita pelo amigo:

- Berny!!!! Berny!!!!

Não havia qualquer resposta, Arny fica com uma de suas mãos em seu estômago, que estava dolorido, assim como sua perna, cabeça e lábios cortados. Ele então procura o bastão no chão, e quando o encontra, ele o pega, e se arrisca um pouco floresta a dentro e gritando:

- Bernyyyyyyyyyyy!!!!! Bernyyyyyyyyyyyyyyyyy!!!

Sem resposta, o que deixava Arny mais preocupado ainda, pois ou o amigo poderia estar caído ao chão da floresta ferido gravemente, pois sabia que Spinosa andava com uma faca, ou Berny poderia ter conseguido despistá-lo e corrido já para a casa, mas ele sabia que isso seria estranho pois Berny não deixaria Arny sozinho.

Arny arrisca mais uma caminhada pela floresta em meio a chuva, e gritando pelo amigo, mas não havia qualquer som em resposta ao seu chamado, até que Arny subitamente para! ele vê num galho de árvore bem baixo, um pedaço da blusa de Berny rasgada, seu amigo poderia estar por ali, mas de repente um som, que faz com que Arny não sinta nem sua própria respiração toma conta do lugar...

 

Algo parecia o cercar...parecia observá-lo, mas Arny não sabia o que era. Pelo som poderia ser um lobo, mas que lobo seria aquele que um som tão forte, poderia ser um urso talvez, mas independente de uma opção ou outra, Arny começa a andar para trás...não estava disposto a descobrir o que era aquilo em meio a floresta, o cercando lentamente...

Arny estava tremendo mas não de frio, ele continuava a andar para trás, observando cada sombra em meio a floresta castigada pela chuva, num momento quando olha para trás, vê que está a poucos metros da estrada e quando se volta para frente, um relâmpago emiti uma luz que por um breve momento faz com que Arny desejasse nunca ter saído de casa aquele dia...

ARNY WEBSTEM Werewo10

Arny não pôde ver muito bem o que era, mas instantemente  não quis ficar para descobrir. Ele resolve correr para estrada, sem olhar para traz, estava completamente tomado pelo desespero, só pensava em sua casa, só pensava em sua mãe e rezava para que "aquilo" não o estivesse perseguindo...


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Mensagem por Xarles Sáb 30 Out 2021, 22:35

O membro 'Chicão77' realizou a seguinte ação: Lançar dados


'Dado D6' : 1, 4, 3
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Mensagem por Chicão77 Sáb 30 Out 2021, 22:35

Após xerife falar "pessoas como vocês " Arny o olha com toda sua raiva, ele pega suas coisas jogadas no chão ajuda Berny a se levantar e sai daquele lugar, passando pela entrada percebe o olhar do Assistente do xerife.

Ao sair pela porta Arny para se vira para frente da delegacia e com gesto simples mas porem forte levanta seu braço direito acima da cabeça e faz o gesto com seu punho fechado " poder negro " seus olhos com lagrimas as mesmas escorrem pelo seu rosto.
Ele em algumas ocasiões teve a oportunidade de ver negros marchando fazendo este gesto na Philadelphia mesmo Arny sendo pequeno na época isso lhe marcou.

Arny olha para o céu e vê a tempestade se formando e apenas pensa o caminho para sua casa vai ser maus LONGA do que o trivial. Berny está calado e anda ao lado de Arny praticamente se apoiando seu ombro no dele.

Preocupação de Arny agora era chegar em sua casa pois sua mãe a essa hora estaria preocupada com ele, passando pelo Centro da cidade avista a estrada.

Arny olha bem pra estrada e pensa: A caminhada será longa e ainda mais para Berny que mora mais distante ainda.

Após alguns minutos andando por aquela estrada deserta Arny olha para floresta ao longe isso lhe da um mal estar um arrepio mas seu mal humor era maior ou melhor sua raiva.

Um carro se aproxima pela estrada mas Arny sabe que ninguém pararia pra lhe oferecer uma carona " ainda mais sendo dois Negrinhos em uma estrada a noite." Mas o carro para logo a frente em certo momento o carro começa a dar ré. Arny fica apreensivo saem dois vultos do carro a escuridão da noite com a tempestade não deixam ver realmente de quem se trata.

Quando Arny ouve uma das duas pessoas falando na verdade se trata de Spinosa e quando um relâmpago cruza o céu ele vê que se trata de Julian apenas balançando um bastão. 

Berny que está com os olhos arregalados apenas olha para floresta e para os dois .Arny sabe que algum dia isso iria acontecer o confronto, Arny sabe se fugir agora iria ter que fugir o resto de sua vida.

Arny solta sua bolsa escolar no chão e fala: Berny se quiser correr pode correr eu enfrento os dois. Nesse momento Arny apenas segue na direcao dos dois sua estratégia e tentar acertar primeiro Julian que está com o bastão na mão e depois Spinosa com um chute no saco.

NH Briga – Resultado “8” = Passou por 5.
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ARNY WEBSTEM Empty DELEGACIA - SEXTA - 16/06/1972 - 08:17 PM

Mensagem por carlosmichebr Sáb 30 Out 2021, 09:31





Uma tempestade se aproximava de Evert Falls. Havia feito muito calor esses dias e a natureza dava sua resposta mais natural.

Arny e Berny se encontravam ainda na delegacia, famintos, com sede, com seus direitos totalmente negligenciados.  Estavam se sentido um pouco fracos diante a situação que foram expostos, Berny parecia estar tendo algum colapso nervoso, ele esfregava suas mãos em sua cabeça nervosamente, como se quisesse arrancar seu couro cabeludo, Arny vendo aquilo começa por um tempo chutar a porta do lugar, chegou até a pegar uma cadeira e arremessar contra a porta, tudo aquilo tinha sido demais.

Após um tempo, ambos já sentados no chão, um som vindo da maçaneta adivinha a abertura da porta e o Xerife Orbs aparece.

ARNY WEBSTEM Sherif13

Ele observa as cadeiras jogadas no chão e uma marca na porta, devido ao arremesso das cadeiras. Ele fica em pé observando aqueles dois sua vontade estava clara, mas a reunião que tivera com o "membro" lhe aconselhou a deixá-los ir...pelo menos por enquanto.

- Aqui estão suas coisas (Ele joga as mochilas de Arny e Berny), estão liberados, mas fiquem cientes que serão observados por mim, não vou tolerar pessoas como "vocês", arruinando minha cidade.

O xerife sai e deixa a porta aberta, Arny pega suas coisas e ajuda Berny a se levantar, estavam exaustos. Quando saem da delegacia sob olhares do xerife, observam que já estava a noite, e o pior, uma tempestade estava se aproximando, teriam que fazer todo o caminho de casa a pé pela estrada.

Após caminharem pelo centro, haviam visto poucas pessoas na rua devido a tempestade, algumas corriam e outras pareciam aproveitar o restante de uma noite quente e seca em algum ponto da cidade. 

Berny estava calado, andando ao lado de Arny pela estrada escura, precisavam apenas de suas camas, seu amigo ainda teria que fazer mais um pedaço do trajeto pela estrada sozinho pois morava mais longe.

ARNY WEBSTEM Darkne10

A estrada parecia silenciosa, como se cada árvore os observasse, com a aproximação da chuva, Arny sentia os pássaros empoleirados nas copas das árvores observando os dois incautos pela estrada, parecia haver olhos em meio a escuridão.

Seus pensamentos são interrompidos pela luz de um veículo que estava se aproximando, bem no momento que a chuva começara a cair. 



Sem que Arny tenha qualquer esperança numa carona, pois eram dois garotos negros sozinhos numa estrada a noite, o carro passa por eles, mas mais a frente ele para, dá uma marcha ré e as portas se abrem, sob observação de Arny e Berny.

Os dois vultos que saíram da porta pela escuridão ainda não eram reconhecidos, mas logo que um deles começa a falar alto, por causa a tempestade, fica claro para Arny que a noite resolvera lhes proporcionar mais problemas.

- Que "surte" encontrar esses dois "pendejos" perdidos na estrada... não é Julian!?

ARNY WEBSTEM Spinos11  ARNY WEBSTEM Julian10



Julian não havia respondido Spinosa, apenas balançava em suas mãos algo que parecia um porrete, e após um momento, começam a caminhar em direção aos dois, sob o olhar amedrontado de Berny, deixando claro para Arny que as opções eram bem claras...

Lutar ou correr pela floresta.


Última edição por carlosmichebr em Qua 10 Nov 2021, 16:11, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Chicão77 Qui 28 Out 2021, 19:02

Arny escuta Berny mas não concorda com ele: Presta atenção berny você acha que eles irão soltar a gente só por um milagre meu amigo!!! caçados? ja somos desde que nascemos negros, minha mãe eu passo la e levo ela junto meu pai que se vire, garanto que ele a essa hora está em algum bar enchendo a cara, todos viram que fomos trazidos pra cá, ninguem veio aqui. Arny suspira e olha novamnte para o teto e vê claramente que por lá não daria para fugir por lá. e volta a falar: Nem a implestável da diretora, nem algum professor, eles não estão nem ai pra nós berny acorda pra vida!

Então ele se levanta e vai até a porta....se eu tivesse com alguma coisa poderia tentar abrir esse merda de porta, não vou deixar eles nos materem enforcados ou de outra forma ( pensa Arny ), então Arny chuta a porta e diz: Eiii estou aqui se vai tentar fazer algo faça já... o mau humor de Arny já está transbordando sua indiganção toma conta, mesmo ele sendo um garoto de 14 anos, ele tem suas convicções de seus direitos.


Seus olhos se arregalam de odio,sua respiração forte toma conta dele, e novamente ele chuta a porta.


Berny seu amigo nunca o tinha visto assim, Calma Arny! Calma! berny tenta acalmá-lo mas em vão, Arny chega até empurrar seu amigo.Arny fica parado um pouco pra trás da porta esperando, ofegante não de consado e sim de raiva....
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Mensagem por carlosmichebr Qui 28 Out 2021, 18:38

Arny já começa a se irritar com aquela situação, estavam lá pelo menos, no mínimo, a umas 6 horas, sem comida, sem sequer água. Isso já era demais.

No momento que ele faz a pergunta de fuga para Berny, o amigo, com os olhos marejados de tanto chorar, olha para ele e diz:

- Arny, para...se fizer isso seremos caçados e pode ter certeza que não voltaremos mais, e a sua mãe? vai deixar ela sozinha? eu não posso fazer isso com meus pais...desculpa Arny não posso.

Berny deita a cabeça e começa a chorar mais ainda, Arny olha para o Teto, mas não eram feitas de divisórias, não tinha como sair, era impossível para eles, a não ser que tentasse arrombar a fechadura, mas com que? seus materiais de escola não estavam com eles.

Por uma pequena portinhola, olhos atentam os observavam, o mais magro, que se chama Berny, seria capaz que dizer que matou JFK, já o outro, era um pouco mais calejado.

ARNY WEBSTEM EACyNtyf8NMdJHbpyIgDH+A7QV9dqRCp85AAAAAElFTkSuQmCC

As mãos do observador colocam seus dedos na coronha da sua arma, tocam o gatilho...seria uma oportunidade perfeita para levar esse "negrinhos" para um lugar bem afastado, fazer o chamado aos outros membros e condená-los ali mesmo, limpar a cidade, essa era o objetivo do grupo. Amanhã haveria reunião, no local de sempre, e o observador já havia ligado para um membro "honorável" do grupo, queria que ele os visse, e decidisse também se seria a oportunidade de levá-los para serem julgados, se dependesse exclusivamente do observador, isso já seria feito hoje.

Mas existiam regras, existiam limites, existia o anonimato, tudo para que o grupo pudesse seguir adiante sem que autoridades externas os amolassem, ele precisava de mais tempo, e torcer para que fosse autorizado a justiça

ARNY WEBSTEM Ku_klu11


Última edição por carlosmichebr em Qua 10 Nov 2021, 16:12, editado 1 vez(es)
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ARNY WEBSTEM Empty A fuga

Mensagem por Chicão77 Qui 28 Out 2021, 18:14

Arny não se conforma em estar preso pois não fez nada, seu amigo Berny está começando a perder o juízo ele é do tipo de garoto que não aguenta pressão é da natureza dele.

Preocupação de Arny é sua mãe ele não quer causar problemas para ela, mas pelo visto isso vai acontecer porque esse xerife racista está fazendo de tudo pra ferrar com eles, faze-los de bote expiatório por uma coisa que eles não fizeram.

Arny começa apensar em um plano caso precise escapar “fugir, escapulir “dessa delegacia já ouviu muitas histórias de Negros sendo presos e nunca mais apareceram ou apareceram em uma vala na beira da estrada e até mesmo enforcados em uma arvore qualquer.

Então Arny decide ir até a porta tentar escutar alguma conversa entre o xerife e seu subordinado, mas a sala onde estão e um pouco afastada (assim se eles forem torturados ninguém poderia ouvir ).

Arny tenta a maçaneta coloca sua mão direita bem de vagar caso tenha alguém do lado de fora não perceba, mas ele para olha para o teto talvez por cima seja melhor, não chamaria a atenção ( off caso o teto seja feito com divisórias ) poderia fugir pelo telhado. Assim poderiam ir para bem longe pois Berny sabia andar pela cidade onde ninguém saberia. e se esconendo na  floresta.

Em Berny podemos tentar escapar oque acha? Arny fala baixo, antes de berny responder ele faz final de silencio para ele.
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Mensagem por Chicão77 Ter 26 Out 2021, 11:49

Mas um dia se inicia na Escola Theodore Bolt, após andar os 5 km para pegar o ônibus e passar esse tempo com sua irmã, que impressionantemente o tratou de um certo modo bem hoje, por conta do ocorrido antes deles saírem para escola e por ela chorar o caminho inteiro o deixou quieto.

Arny já está de saco cheio da vida que leva não por ser pobre, mas pelo fato que seu pai cada dia está se tornando insuportável o pouco de dinheiro que ganha gasta nos bares com bebida e coitada de sua mãe faz de tudo para manter a família.

(Haaaaaa que saco, como queria que meu irmão estivesse aqui) pensa Arny:
 Arny para a frente da escola e observa aqueles que são os mais afortunados na vida e se olha para si, roupas surradas, porém feitas com orgulho por sua mãe. Mas algo poderia ser melhor ou próprio Arny poderia deixar melhor (um trabalho talvez?). Arny apenas anda sem se importar com os olhares que geralmente recebe, mas ele não liga.

Passa pelo portão e logo avista Benny que hoje o não encontrou no ônibus (provavelmente tenha vindo com seu pai de bicicleta.

Ei Benny bom dia!! Ele se complementa Benny como sempre contando suas histórias Arny apenas a escuta. (mas em sua pensamentos ele só ouve os gritos e choro de sua mãe) e assim se encaminham para aula.
No corredor Arny se atenta movimentação dos alunos na maioria brancos com suas atitudes brancas, aparentemente na escola os únicos Brancos que talvez sejam diferentes são: A amorosa Suzanna (há Susanna se soubesse o quanto te estimo), novato Buck, até o Tyler aparentemente, mas é filho do prefeito. Os piores são a gang de Brad esses são a escória da cidade.

Se adentram a sala de aula Arny como sempre tem que puxar Benny pelo braço ele sempre fica por último pois para falar com todos ou quase todos “alguns” o ignoram, mas para berny não se importa.

Arny se senta em sua messa, mas antes cumprimenta Buck com um balançar de cabeça já berny já é mais enfático Eiii Buck como está meu amigo e lhe estende a mão e Buck retribui, berny se sente bem com isso, Arny fala um tímido bom dia a Susanna em vos baixa e se senta em sua carteira.

Quando menos espera começa a confusão quando o professor sai da sala, como sempre a ganguesinha de Brad, mas Arny apenas observa sabe que Buck é de Nova York e pelo pouco que viu sabe se defender, mas se fosse o caso o ajudaria pois sabe que esse pessoal é covarde.

Mas quando Julian empurra berny o sangue de Arny ferve se levanta e num tom de voz bem forte diz: Faz isso novamente com meu amigo pra vocês verem!!!! e o encara sem medo, até outro novato se interfere na confusão e o ameaça com uma faca, a sala toda se afasta para o fundo, mas Tyler tenta amenizar a situação, mas o próprio Brad deixa a situação se acalmar ele não é bobo sabe a hora de fazer as coisas.

A aula volta à normal, Arny está sentado, mas remoendo por ver seu amigo sendo empurrado, mas quando o Xerife fala seu nome e nome de Berny, Arny se surpreende apenas o olha nos olhos do xerife Susanna tenta até impedir, mas em vão a ultima palavra como sempre é do xerife.

Arny se levanta sem falar nada dá uma boa olhada para a turma da sua sala e acompanha o xerife. Ao passar pela frente das salas de aula vê que os alunos começam a tentar vê-los sendo “presos” Arny levanta sua cabeça e segue em frente apenas acompanhando os curiosos com seu olhar, Fala baixo para Berny: Calma Berny......

Quando chegam a delegacia ficam na sala aparentemente para Arny uma sala usada para outros “fins” Nisso o xerife entra e diz: Muito bem vocês dois, por que quebraram a vidraça da loja do Lombardi?

Após Berny responder exaltando de medo, Arny Responde: Não fizemos isso senhor! Tentando se manter calmo, mesmo nessa situação.

Arny não queria que berny ficasse mais nervoso e tenta alcama- lo, mas é interrompido com um soco na mesa pelo xerife, Arny o encara pois isso não o assusta já estava acostumado a ver essa situação diariamente em sua casa.
Mas algo o chama atenção no bolso do xerife, “Um capuz?” pensa Arny.
 
Sabe que isso não acabará bem serão julgados e sentenciados ali mesmo, Arny começa a pensar em algum jeito de sair dali antes de serem levados, então Arny fala a Berny:

Benny presta atenção, não fale mais nada deixe que eu falo, se colocarem você longe de mim apenas cante, cante, mesmo que não parem de te intimidar feche os olhos e cante meu amigo, Arny sente que poderia perder seu amigo ali mesmo ou sua propria vida.

Oque posso fazer? Arny começa a olhar para a sala, mas vê que não tem saída a única saída e a porta pois a janelas tem grades.

Filho da puta, assumirem a culpa? Pelo que? Por ter nascido NEGRO? Racistas!!!!

Arny sabe que tem direitos  mas ali? Sem chance talvez o Padre? Outro racista....Diretora da escola sempre protege aqueles bulhas e não enfrentaria o Xerife!

Arny imagina oque Rosa Parks, Martin Luther King, fariam nessa situação, ele era apenas um garoto de 14 anos em uma sala com um Xerife racista e membro da KU KLUX KLAN.

 ( sua mãe era fã deles e sempre lhe contava algumas historias  que até uma certa ocasião conheceu a SRª Parker ) 

Na verdade Arny só poderia esperar e pensar em se preparar para revidar se nescessário mesmo sendo a pior das hipóteses.
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ARNY WEBSTEM Empty Delegacia - 16/06/1972 - Sexta

Mensagem por carlosmichebr Ter 26 Out 2021, 06:15

Arny e Berny são conduzidos para dentro do carro de policia, sob olhar de muitos curiosos na escola, "o que teriam aprontado?". O xerife, durante todo o trajeto não diz nada, apenas olha para os dois pelo retrovisor algumas vezes.

 ARNY WEBSTEM Delega10

Chegando na delegacia, eles acompanham o Xerife Orbs até uma sala isolada, onde são orientados a sentar e esperar.

Berny fica assustado, sem saber o que dizer. Arny apenas observa todo o processo, tentando adivinhar o que haviam achado que eles fizeram de errado. Após muito tempo o Xerife Orbs, entra na sala e fica em pé os observando por um tempo. Depois se senta na frente deles, retira o chapéu e o óculos e começa sua conversa

ARNY WEBSTEM Sherif11

- Muito bem vocês dois, por que quebraram a vidraça da loja do Lombardi?

Berny arregala os olhos, não tinha ideia o por que o estavam acusando disso. Arny já tinha uma ideia do por que o Xerife queria acusá-los.

- Vamos economizar nosso tempo rapazes, vocês foram vistos ontem no final da tarde, "armados", com um pedaço de porrete, depois que saíram da casa do senhor Lombardi, provavelmente discutiram com o jovem Buck e como ele era maior que vocês, resolveram descontar na loja dos pais é isso? Vamos, não mintam para mim!

O tom do Xerife começava a ficar mais agressivo, Berny toma coragem e começa:

- Não Xerife, a gente foi passear com o Buck, somos amigos deles, não quebramos nada, foi o pessoal da Gang do Brad!

- Escuta aqui garoto! primeiramente não se acusa ninguém sem provas! você tem prova disso!!!?? quer ser responsabilizado por um falso testemunho!!!?? quer ficar aqui preso!!??

O Xerife acaba por dar um soco na mesa, Berny se assusta e começa a chorar, Arny fica observando o Xerife, sua raiva era crescente, para tudo naquela cidade seriam acusados de qualquer delito quando não houvesse um flagrante. O Xerife continua:

- Muito bem, se é assim que desejam fazer, vou deixa-los aqui um tempo, assim podem discutir a melhor maneira de assumirem a culpa.

O xerife se levanta, coloca o óculos e o chapéu e fecha a porta, os deixando sozinhos, mas antes de sair, Arny nota um aparato saindo do bolso do Xerife, parecia um capuz, algo que ele conhecia muito bem...

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ARNY WEBSTEM Empty Amanhecer - 16/06/1972 - Sexta

Mensagem por carlosmichebr Sex 22 Out 2021, 15:37

Arny é despertado por gritos dentro da sua casa, era sua mãe e seu pai brigando. Mas os gritos vinham do seu pai e sua mãe, como sempre, tentando apaziguar a situação.

O velho chegará bêbado em casa, e pelo que Arny verifica já era hora de acordar e ir fazer a caminhada para pegar o ônibus, onde ele havia estado todo esse tempo? em algum maldito bar e deve ter caído pelo caminho e dormido o resto da madrugada na estrada.

Ao som dos gritos de seu pai na sala e o choro da sua mãe e pratos quebrando, Arny começa a se vestir, querendo sumir daquele lugar e esquecer de toda aquela vida, queria poder voltar no tempo e estar novamente com a "turma" na Clareira Rendmor, com Suzanna Orbs...

Ao acabar de vestir suas calças velhas, mas que tinha um grande carinho por terem sido feitas pela sua mãe, a porta do seu quarto se abre e sua irmã aparece, com os olhos marejados em razão de um recente choro.


- Vamos Arny...pelo visto o pai vai ficar em casa e não vai conseguir trabalhar. Eu...eu te espero lá fora...

Sua irmã fecha a porta suavemente em meio aos gritos do pai na sala, Arny então coloca seu sapato furado na sola, pega seus livros e sua pasta e caminha pela casa até a sala. Lá os gritos de seu pai e o choro da sua mãe, se tornam mais fortes por causa da ausência das paredes

- ...Maldita Vida!!! vocês só me destruíram!!!! maldita seja você!!maldito seja esses filhos inúteis!!!!!!!

Mais pratos e uma cadeira são quebrados, seu pai se desloca até o banheiro, esmurrando as pobres paredes da casa, e gritando pelo caminho e enquanto isso, a Sra. Margareth, corre de encontro ao seus filhos, aos prantos e lhes entrega uma pequena sacolinha com o lanche do dia.

- Toma o lanchinho meus amores, não se preocupem, seu pai só precisa dormir, vão com Deus, estudem, por favor estudem e tenham um futuro digno. 

A Sra. Margareth, ao choro, entrega os lanches aos filhos e os beija carinhosamente. Arny e sua Irmã Sofia, então começam a longa jornada pela estrada escura, para ir até o ponto onde o ônibus para para pegar os cidadãos do subúrbio para os levarem até  o centro.

No caminho Arny apenas ouve o choro da sua irmã, enquanto observa outras pessoas do seu bairro indo a pé até o ponto de ônibus, não sabia o que dizer, o que fazer, se sentia acuado na naquela situação, queria estar com seu irmão, ao lado dele, na guerra, lutando por algo! estar num tiroteio contra os vietnamitas talvez fosse melhor do que em sua casa passando por uma situação dessa...ele desejaria que seu irmão estivesse lá, para principalmente protegê-los.
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