Prólogo Hazel

Hazel observa e ouve as palavras daquelas pessoas um tom de preocupação estavam a procura de alguém com esperanças de encontrar quem fosse com vida ...seria as crianças? Pensa Hazel ..Ela retorna com o.mesmo cuidado seus passos leves e com uma movimentacao silenciosa ao local onde as deixou ao chagar perto deles lhe faz uma pergunta: Crianças vocês conhecem algum anão? Pois com eles estão três homens e uma mulher .


 Hazel esperava uma resposta positiva assim sua jornada com essas crianças terminaria e eles terism sua familia unida novamente ....

Se aproximando de forma muito silenciosa Hazel consegue chegar até o limite da clareira sem ser notada pelas pessoas naquele acampamento

{ Furtividade 1D20+3 : 18+3=21 }

Observando a movimentação nota que não se tratam de caçadores, pareciam viajantes.



Hazel não tem pressa e fica por alguns minutos parada ali, somente observando o acampamento. Nota que são 3 homens e um mulher humanos e um anão. E ouve eles dizendo

- "Estamos alguns dias atrasados, o Phil encontrou o rastro deles somente na manhã de ontem e indicava que iam para a High Forest. Aparentemente estão vivos."

Então uma voz grave e tranquilo responde

- "Descansemos então. Devemos ter nossos corpos e mentes preparados para mais um dia de busca e nossos corações esperançosos."

Algumas frases são ditas, mas agora em um tom muito mais baixo e aparentemente em concordância com as palavras ditas.

Hazel inicia sua jornada com aquelas crianças no caminho ela os ensina quais frutos comerem alguns macetes de sobrevivência tenta até ensiná-los a rastrear seu alimento, Hazel percebe que ambos eram muitos ligados um com outro "irmãos" nos dois dias de viagem ela tenta saber mais sobre os dois em certos momentos Hazel sente algo estranho dentro de si, talvez por estar com aquelas crianças e sentir que nesse momento era responsável por eles?

Hazel com calma diz: Crianças temos que caminhar mais um pouco para um local seguro sei que devem estar cansados mas será preciso um esforço a mais, pois a noite já está por vim, E ao andarem mais um pouco percebe ao longe um clarão e vozes ao redor de uma fogueira, Hazel por sua vez consegue ver pois seus olhos ao anoitecer no escuro da noite tem suas vantagem..ela pede para as crianças ficarem paradas em uma árvore... Fiquem aqui crianças não saiam me entenderam? vou verificar quem são....

Hazel começa a caminhar bem lentamente passo por passo e esgueirando pelas árvores mesmo estando começando a escurecer não poderia deixar de tomar cuidado pois geralmente caçadores teriam feito armadilhas pelo redor do acampamento, ela se aproxima a uma distância que poderia ver quem eram essas pessoas e ouvi-las melhor caso fossem apenas pessoas normais e que visse que poderiam ajudar tentaria uma aproximação assim as crianças poderiam fica mais seguras.....

Ao citarem a cidade de Yartar Hazel pensa um pouco, quais eram os caminhos que poderia indicar para os garotos. Mas calcula eles levariam no minimo três dias para chegar lá e com certeza teriam dificuldades em conseguir comida e água, isso se não fosse capturados por qualquer outra criatura ou mortos por animais.
 
Com um suspiro e um leve sorriso Hazel entende que deveria guia-los até a cidade em segurança e de lá seguir para onde quer que fosse, mas talvez aquele fosse o motivo que faltava para deixar a floresta que lhe serviu de lar e respirar novos ares
 
A viagem se inicia e segue tranquila pelos dois primeiros dias, apesar de uma sensação incomoda acompanhar Hazel, não era algo ruim... talvez algo próximo a insegurança. Mas ela não deixa isso transparecer para os dois jovens que a seguem de perto e respondendo a todas suas instruções o melhor que podem.
 
Nos poucos dias que se passam ela indica quais frutas e folhas eles podem comer e encontra fontes de água limpa, por vezes conseguem pegar um lagarto ou roubar ovos para comer em um jantar. Os dois jovens falam entre eles baixinho durante a viagem, como se não quisessem incomodar Hazel, mas ela sabe que quanto fala com eles nota o olhar de espanto para seus olhos brilhantes e seus caninos proeminentes.
 
{ Sobrevivência CD 10 : 1D20+6 = 12+6=18 Sucesso }
 
No final do segundo dia, quando o sol começa a se por e Hazel ainda pede que caminhem um pouco mais, precisavam avançar até um local seguro para descansar.
 
Porem quando se aproxima de uma clareira notas tochas e uma fogueira acesa, vozes falando em idioma comum e pessoas andando nas bordas de iluminação recolhendo gravetos e tocos de madeira. Felizmente para Hazel seus olhos felinos se adaptam muito bem a pouco iluminação e não dependia de tochas para caminhar a noite.

Hazel fica aliviada em ter sucesso em sua ação não teve que lutar e as crianças estavam segura até o momento, ao ver aquele garotinho correndo a abraçar seu irmão uma emoção breve em seu coração, mas não podia deixar se levar. Hazel se aproxima do garoto mais velho e diz: Nessa vida não podemos perder a esperança sempre se lembre disso....Yartar está um tanto loge fica naquela direção Veja  ( Hazel pega um galho e tenta mostrar fazendo um desenho no chão com alguns pontos de referência) mas logo percebe que seriam pegos ou mortos...


Hazel para e observa os dois garotos ali abraçados, Seu instinto o faz pensar que deveria guia-los com um olhar calmo em sua face Hazel diz: Crianças ajudarei vocês a chegarem a seu destino mas preciso que confiem e façam oque eu disser.  Hazel começa a ouvir os gritos dos Goblin estavam muitos bravos ( hazel em seu interior está satisfeita em seu sucesso um pequeno esboço de sorriso em seu rosto)  Vamos não podemos ficar aqui parados os Goblin podem começar a procurar por vocês, vamos com cuidado por aqui...

Hazel avalia o avança daquelas criaturas grotescas e opta pela abordagem sorrateira, ela entendia que a segurança das crianças deveria vir em primeiro lugar. Se seu plano desse certo não havia necessidade de combate.
 

 
Os goblins avançam por uma trilha antiga, já tomada pela vegetação, isso era uma vantagem para Hazel que se aproxima de maneira cautelosa e discreta, usando a folhagem para se manter oculta.
 
{ Furtividade 1D20+3 : 10+3=13 vs Percepção passiva do Goblin 9 }
 
Graças a total falta de atenção dos dois goblins Hazel consegue se aproximar, ela mesmo tinha total consciência de que havia feito barulho, mas aparentemente o cansaço ou a falta de preocupação daquelas criaturas a tinham favorecido.
 
Os goblins haviam optado por amarrar o garoto mais velho no meio da corda e o mais novo na ponta, desta forma eles andavam em uma fila indiana. Mesmo sabendo dos riscos Hazel se aproxima corta a corda do garoto mais novo, tapando sua boca e puxando ele para mata.
 
O garoto mais velho nota o puxão em sua corda e olha para trás, ele ve Hazel puxando o garotinho e seu olhar de surpresa e desespero muda para um olhar de esperança, ele continua em silêncio e segue seu captor.
 
{Sabedoria garoto mais velho 1D20-1 : 16-1 = 15 Sucesso}
 
Hazel coloca seu indicar nos lábios do garotinho para que ele fique em silêncio, e volta a andar pela beirada da mata, agora tentando chegar até o outro garoto.
 
{ Furtividade 1D20+3 : 17+3=20 vs Percepção passiva do Goblin 9  }
 
Desta vez em total silêncio ela consegue se aproximar e cortar a corda que prende o rapaz e com cuidado reduz a tensão gradativamente na corda até coloca-la no chão e partir para a mata lateral com o jovem ao seu lado.
 
Quando chega ao local onde o garotinho estava, ele corre e abraço garoto mais velho, chorando. Eles ficam abraçados por alguns minutos, sem dizer nada, até que o mais velho se vira para Hazel e diz:
 
- “Muito obrigado. Eu e meu irmão iriamos morrer, eu não tinha mais esperanças ou forças, mas você nos salvou”
 
Ao longe todos ouvem gritos e grunhidos e algo que parece ser uma discussão ou briga em goblin.
 
O garoto olha ao redor e diz:
 
- “Estamos andando a muito tempo, não sei ao certo onde estamos, mas somos de Yartar. Eu e meu irmão fomos capturados quando estávamos no campo, ajudando na colheita.  Mas... mas ... não sei como voltar”

Hazel caminha observando a vegetação que ao poucos ia mudando, sua mente se encontrava num estado de hibernação, apenas seu corpo se movimentava mas num dado momento seus sentidos de alerta aflora, um som diferente de todos os outros lhe chama atenção um grugido e um choro bem baixo. Hazel se dirige silenciosamente pela vegetação em movimentos calmos sem muita presa um paço de cada vez.

E a poucos metros avista dois Globlins  um pouco distante do outro com duas crianças amarradas e maltratadas, hazel logo imagina o destino daquelas crianças, seriam escravizadas vendidas ou coisa pior por esses grotescos, Hazel sabia que isso não era certo sua percepção de vida não poderia permitir deixar isso passar por desapercebido....Decide intervir ela aguarda eles se distanciarem para poder seguir atrás deles, porém sua iniciativa principal é cortar as amarras sem eles perceberem e fazer os pequenos humanos irem para as árvores, Hazel saca sua espada curta bem de vagar enquanto caminha.....








seguindo sorrateiramente atrás na melhor oportunidade tentará soltá-los caso não for possível terá que começar um luta corpo a corpo, pois sabe que com esses seres não há diálogo, poderiam sim dialogar ( fazer uma troca )  caso tivesse muito ouro ou algo que fosse de seus interesses......

 
O sol se deitava no horizonte e mais um dia, como tantos outros se findava. Hazel já não se lembrava qual era o dia que estava, por vezes isso não a incomodava, ela apenas seguia o rumo que a natureza lhe dava assim como um rio. No caso dela talvez um lago, pois nada mudava.
 
Ela havia andado pouco naquele dia, passou a tarde sentada embaixo de uma castanheira observando os animais e cochilando, e agora que o dia acabava sentia pouco ou nenhum sono e opta por caminhar, sem rumo certo como sempre fazer, até que suas pernas cansassem ou que seus olhos pesassem.
 
Após caminhar quase por uma hora nota a mudança na vegetação. As árvores se tornam mais esparsas e arbustos começam a surgir próximos uns aos outros e isso era um sinal claro que estava nas beiradas da floresta. Ela se questiona do que poderia haver além daquela floresta, ela caminhava solitária por meses, talvez já mais de um ano? Uma estrada poderia leva-la a outro local, outra floresta talvez. Ela sabia que a oeste da Floresta Alta havia a Floresta de Neverwinter, talvez uma mudança de ambiente lhe fizesse bem.
 
Mas um som chama a atenção de Hazel, a tirando do torpor na qual estava.
 
- “Gufatuk monoki ragraz!”
 
Em seguida o som de uma pancada e um choro baixo.
 
Aquilo era completamente incomum aos sons da floresta, aquela linguagem gutural e rasgada, era quase ofensiva mesmo sem se saber o que se dizia.


 
Hazel avança e observa que se tratam de dois goblins maltrapilhos, mas que puxam dois humanos pequenos, provavelmente crianças, amarradas pelas mãos. As crianças estão visivelmente feridas, com os pulsos roxos e hematomas nos braços. Um deles é mais alto e visualmente mais ferido o outro é menor e está chorando baixo.
 
Os goblins usam somente peles e adornos simples feitos de ossos, penas e pedras. Um deles vai mais a frente com um pedaço de pau na mão e o outro, que está puxando a corda, tem uma adaga amarrada na cintura.