Prólogo Hazel

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Hazel ao dizer que faria o possível percebe que o casal se enchem de esperança Hazel sente e vê a emoção em seus olhos...

Ao receber a pequena ave Hazel a coloca em seu ombro e retira de seu bolso um pedacinho de broa de milho e em sua palma da mão a ave se alimenta....enquanto o casal euforicamente e explica que aquelas fitas nas asas da ave servem..

Hazel aguarda o casal terminar e diz: Espero trazer boas notícias de seus parentes, fiquem em paz farei o possível.. O casal se despede de Hazel como se ela fosse a última esperança deles ..


Sr° Finder o Anão apenas observa quando casal se despede de Hazel ele se aproxima, hazel o olha nos olhos e o houve é responde; Sim aceitei está demanda Não consegui negar é mesmo que o fizesse  algo dentro de mim não deixaria e como ser puxada com forca de 10 cavalos. Agradeco por me acompanhar por mais algins dias Sr Finder.....sim vamos aproveitar a hospitalidade e agradecer por isso também.

Hazel ouve muitos de todos ela se sente importante mas Ao mesmo tempo percebe que esse povo é com excessao dos pais das crianças dependem de outras pessoas para tomadas de ações em certos assuntos,  Hazel fica um tanto incomodada com isso, sente deveria fazer algo para mudar o pensamento deles ou tentar ...

Ao dizer que faria o possível para ajuda-los, os olhos do casal parecem se inundar de esperanças.
 
- “O nome da minha prima é Rita, Rita Argan. Ela e o marido são donos de uma loja de roupas em Oakhurst, alguns dias de viagem daqui. ”
 

 
Eles entregam um pequeno tordo a Hazel e dizem
 
- “Este é um de nossos tordos, essa pequena fita em sua asa não o deixa voar se você retirá-la ele voará de volta para nós e teremos uma resposta sua. ” –  junto com o tordo eles entregas duas linhas, uma branca e uma preta – “Use a linha branca se eles estiverem bem e a preta... caso contrário, pode amarrar na pata do tordo”.
 
- “Novamente muito obrigada Senhora Hazel, muito obrigado”
 
O casal se abraça e retorna sentido a cidade. Hazel coloca as linhas no bolso e o tordo em seu ombro e fica apenas observando o casal indo embora, então Finder se aproxima dela e diz
 
- “Não pude deixar de notar que aceitou uma demanda deles Hazel. Isso é muito bom aos meus olhos, vejo em você uma chama que se acendeu que esta te movendo em direção a fazer o bem”
 
Finder puxa um cachimbo, o acende e diz:
 
- “Irei acompanha-la mais alguns dias, mas hoje podemos aproveitar da hospitalidade destas boas pessoas. Muitos ainda querem agradece-la e podemos partir nos primeiros raios de sol de amanhã”

Hazel ao ouvir Sr Finder segura se medalhão com uma das mãos e com um olhar sereno lhe responde: Creio que encontrei meu objetivo nesta vida meu amigo, não digo representante é sim uma discípula uma devota que dara a vida aos estigmas da Deusa Mielikki...Hazel e interrompida em suas palavras ao avistar a cidade de Yartar, aquele imagem de magnitude da cidade nunca tivera visto algo assim...aquela multidão que se via nas ruas, barracas,carroças passando de um.lado para outro,   isso tudo era muito grandesco, mas isso começa a ficar para trás a pequena caravana segue outro rumo ao interior logo avistam as fazendas um ar mais leve Hazel se simpatiza com os campos dourados de centeio  logo chegam a uma das fazendas são recebos com festas.


A espera parecia a angústia de todos mas ao avistarem que todos estavam bem e que obteram sucesso em sua busca Hazel se sente realizada, ela sabe que aquela ação proporcionou isso..


Hazel é interrompida em seus devaneios por casal muito bem trajado e os ouve com atenção e lhes responde em um tom calmo baixo mas olhando em seus rostos : Prazer meu nome é Hazel, apenas fiz oque achei correto a ser feito ninguém é obrigado a ser escravo ou objeto de ninguém somos todos livres nascemos livres! Hazel faz uma pausa fica um tanto surpresa com sua resposta ser tão direta ......E logo Hazel olha para a bela senhora ao ouvi la responde: Talves seguirei para o norte ainda nao estou certa para qual caminho seguir, mas pergunto a senhora qual seria o nome de sua prima? Não lhe prometo que seguirei diretamente ao norte...Hazel para de falar respira olha bem para o casal o semblante deles eram de real preocupação não por conta,das mercadorias e sim por saber de seu parente é ouvir o pedido de ajuda faz sentir um senso de dever em ajudar, mesmo nunca ter conhecido tanto este casal que está em sua frente tanto seu parente....Hazel pega na mao da mulher e diz:Senhora sinto uma angústia em suas palavras e em seu olhar farei o possivel para ajuda -los........

O anão sorri gentilmente e diz:

- "Pelo visto, agora você é uma representante dos poderes de Mielikki. Irá se acostumar a orar pelo auxilio de sua deusa a cada crepúsculo e com isso sentirá sua presença em seu dia a dia."

Mais alguns dias de viagem se passam, neste tempo longos diálogos são travados com Finder, principalmente sobre como usar as bençãos que recebe de sua deusa, como canalizar sua fé e transforma-las em magia.

Após dois dias eles finalmente chegam a cidade de Yartar. E qual a sua surpresa ao ver que se trata se uma cidade imensa para seus padrões, muito maior que qualquer coisa que já tenha visto. Haviam torres e prédios, um fluxo intenso de carroças, cavalos e viajantes. 



O grupo passa pela lateral dos muros mas segue para um pequeno conjunto de fazendas a cerca de trinta minutos da cidade. Ao chegarem se encontram com um grande numero de pessoas, todas aguardando o retorno do grupo.

Ao chegarem existe comoção e festejo, todos felizes pelo retorno das crianças. Um almoço é realizado na parte externa com pães assados na lenha, um lombo inteiro de porco é servido e um barril de vinho doce é aberto

Hazel observa tudo aquilo e um sentimento de realização lhe atinge, aquilo era o resultado da sua intervenção até que suas reflexões são interrompidas por um casal que se aproxima. Ambos com boas roupas e algumas jóias, visivelmente não era pessoas simples.

O homem se adianta e diz:

- "Boa tarde, nos disseram que você foi quem resgatou as crianças. Meu nome é Oliver, sou comerciante aqui em Yartar."

Então a mulher ao seu lado, segurando o braço do homem intervem em diz:

- "Queríamos saber se esta indo para o norte. Tenho uma prima que sempre nos enviar produtos, e não recebemos a duas semanas, estou muito preocupada com ela. Não temos qualquer notícia dela ou se sua vila e gostaria de saber se você poderia nos ajudar"

Hazel se sente como estivesse em um sonho em sono profundo mas seus sentidos a levam para aquilo que seria uma realidade ela sabia que não era apenas um sonho e sim uma conexão com algo mágico...Hazel sentia as vibrações de energia ao seu redor e pelo seu corpo....


Como se fosse em um lago ela podia se banhar nas águas sentir sua conexão novamente a florar,um peso acabara de desaparecer dentro de seu peito, ela caminha estsiada e encontra aquele ser divino as margem do pequeno riacho, hazel se aproxima e estica seus braços e suas mãos o tocam......

Aquela energia se volta para sua mãos, Hazel sente seu corpo sendo elevado seus olhos fecham e ao abrir vê Srº Finder em sua frente em suas mão um livro que el logo o fecha....O anaõ lhe oferece a ceia matinal, Hazel o olha e em seu olhar uma leveza que ela a muito tempo tinha deixado de sentir:Hazel enche seus pulmões de ar e os solta e diz: Sr Finder acredito que tudo isso que passei até encontrar esses meninos e com isso conhece-lo tem um significado e um propósito, agir em nome de minha Deusa Milikki. Há muitos eu não tinha uma conexão dessa magnitude talvez nunca tivesse chegado a um climax como este....... 

Quando os pés de Hazel tocam a água é como se houvesse uma conexão com a própria fonte da vida, ele sente seu pulmão se encher de ar puro ao ponto de ter que parar por um instante para se recompor.

Era como se houvesse um espinho que foi retirado, uma enxaqueca de durava por anos e agora estava curada, ela nada extasiada pelas águas. Ela sente a movimentação ao redor dos seus pés e cardumes de peixes a acompanham em sua caminhada.



Caminhando por algumas dezenas de minutos Hazel chega a um lago onde este rio desemboca, no meio da floresta. O som da floresta é vivo e constante, aves e animais livres e ativos.

Então do outro lado do lago surge uma criatura altiva e magnifica, um unicórnio branco que fica parado olhando nos olhos de Hazel



Hazel sente a magia divina daquele avatar de Mielikki a sua frente, a maneira como havia sido criada uma conexão entre Hazel e a própria magia daquele local, como se ela pudesse canalizar a energia vital daquele rio através de suas preces.

O tempo era algo incalculável ali, não era possível saber se haviam passados minutos, horas ou dias. Então Hazel sente, simplesmente sente. Não haviam palavras, textos ou frases, apenas o sentimento que ela deveria agir em nome de Mielikki e que seria agraciada pelos dons da Deusa.

Hazel fecha os olhos, e quando ela volta a abrir nota todo o acampamento acordado, terminando de carregar os cavalos. Ao seu lado o anão Finder estava lendo um livro e ao notar que Hazel havia aberto seus olhos e ele fecha o livro e diz:

- "Bom dia senhora Hazel, creio que vossa Deusa ouviu suas preces esta noite." - ele puxa uma caneca e um larga fatia de pão preto que estavam ao seu lado - "Tome, coma e beba algo. Já estamos de partida"

A viagem Fluía ao lado de Sr Finder seu conhecimento era vasto isso deixava Hazel cada vez mais curiosa ou melhor satisfeita pois seus sentimentos começavam a flora novamente e lhe fazia pensar que tudo que passou seria uma prova um retiro para encontrar seu caminho.

Nos dias que seguiam Hazel já começar a a se abtuar a fazer suas preces, num certo dia no final de mais um dia de caminhada e com conversas produtivas com Sr Finder Hazel sem pensar e com muita devoção acende um incenso não notando que esse gesto foi de uma forma única sem premeditar..

Hazel acende o incenso abre seus braços fecha os olhos e da  suas preces sentindo o ar e o aroma da Mata entrra em seu nariz lhe dando uma sensação de flutuar ela se deixa levar por essa sensação,  mas logo percebe um gosto seco em sua boca sua saliva grossa e seca era gosto novamente de terra uma terra totalmente seca e amarga.

Hazel se ajoelha passa sua mao nesse solo infetil as rachaduras que antes pareciam impedi lá de andar agora não passavam de pequenas rachaduras pois  agora ela poderia caminhar sobre elas  até a floresta que antes parecia impossível de alcançar.

E assim ela percebe que há duas entradas  algo lhe faz sentir que essa é a hora de escolher um caminho Hazel se ajoelha novamente entre os dois caminhos de um lado de águas límpidas que nunca em sua vida tinha visto e do outro um caminho que a levara a floresta. 

A dúvida cresce dentro de Hazel em qual dos caminhos prosseguir um  a leveza da água cristalina que pode tomar qualquer forma onde estiver e a levar ao seu destino e no.outro caminho formada por árvores dexando uma forma única arco de arvores, o convite estava sendo feito a Hazel ela sentia os elementos " espíritos " da floresta falando em sua cabeça aquele som dos galhos penetrável sem sua mente os pássaros.

Isso fez aflorar todos seus sentidos que estavam adormecidos Hazel coloca uma de suas mao na águas cristalinas e a outra na terra fertil no caminho do arco , e ela se deixa levar ao seu destido ao se dar conta está a caminhar pelas límpidas águas sente a vida fluir em seus pés ao andar.....

O anão sorri para Hazel e lhe responde

- "Eu conheço sobre o culto a Mielikki e de Silvanus, alem de outras divindades. Sou um estudioso por profissão, um viajante por paixão e um devoto por vocação."

Ele coloca a mão para trás, dentro da lateral da mochila e retira um livro de capa de couro e nela esta escrito em comum "Divindades Elficas" e ele diz

- "Teremos uma boa leitura hoje, a muito o que se aprender com base nos relatos e experiências de outras pessoas, mas nada como viver e experienciar por si mesma."

O diálogo entre Finder e Hazel flui agradavelmente no decorrer do dia, e na chegada da noite Finder acende um incenso feito de vinhas e folhas de eucalipto, o aroma é muito agradável e relaxante e ele apenas diz para Hazel

- "Apenas reze, agradeça por este dia."



Hazel realiza suas orações e agradece pelo seu dia e pelos estranhos sentimentos que brotavam em seu peito, e ao final se deita e dorme.

Esta rotina se segue por dois dias, uma viagem agradável e as conversas sobre a construção religiosa das deidades, os dogmas e as vezes nas quais os próprios deuses andam pelos Reinos. O conhecimento exposto a Hazel é vasto e preenche as lacunas que tinha em seus estudos e eliminava as dúvidas que tinha.

Ao final do segundo dia de caminhada, Hazel já faz sozinha o processo de acender o incenso e agradecer pelo seu dia, mas desta vez sente seu corpo quase flutuar e quando abre os olhos sente a terra seca novamente preenchendo sua garganta, estava naquele mesmo cenário devastado e ao longe uma floresta se formava.

Mas desta vez ela consegue caminhar de forma mais livre, como se desta vez não estivesse sendo impedida, ao chegar perto o suficiente percebe que a floresta tem duas entradas.

Em meio aos galhos entrelaçados existe uma entrada em forma de arco criada pelas próprias árvores



Do outro lado um rio nasce e cria um caminho em direção ao centro da floresta, raso e com águas cristalinas.



Hazel olha para aquelas duas possíveis entradas e ouve o som das águas e o som dos folhas e galhos com o vento, era como se eles conversassem com ela, se comunicassem. Havia um convite para adentrar naquela floresta, mas um caminho deveria se optado.

Aquela cena fica diante de Hazel por um tempo desconhecido, enquanto ela se deleita com a sensação de uniam com os elementos e com a natureza, com a própria vida, algo que parecia esquecido por ela. Mas havia o som do vento, das aves e das águas, elas convidavam Hazel a adentrar nas matas.

Hazel ouve com atenção Sr Finder suas palavras parecem ler seus pensamentos tudo aquilo que Hazel sentia e pensava durante sua jornada solitária " aquele anão parecia ler sua mente" isso a intrigava,  o tempo que ficou sem se comunicar "falar" com pessoas ou qualquer outra raça ficando apenas com seus pensamentos, e sua procura por algo súpero em sua vida a deixa sentir um frio em seu estomago mas ao mesmo tempo uma sensação de confiança começa a nascer em seu intímo.

Quando Finder cita que poderia ajudar Hazel e lhe ensinar mas sore a Deusa Mielliki seus olhos brilham..... Sim Sr finder gostaria se saber como poderia me orientar em busca da Deusa Mielliki e fico curiosa em saber o quanto você conhece sobre ela,  Hazel o olha com seus olhos meigos demostrando carinho mas ao mesmo tento com desconfiança algo que sua natureza proporciona.


 Muitas da vezes Sr  Finder fui rejeitada por meus pensamentos estratégicos em meio a ações diretas e sim fiquei confortável em ajudar e sinto que posso realizar ações mais incisivas,  Hazel respira fundo olha os raios do por do Sol em meio as copas das arvores e sente uma energia como a tempo não sentira, um pequeno e singelo esboço quase desapercebido de sorriso se cria em sua face.

O anão ouve as palavras de Hazel e retribui com um sorriso.

- "Sábias palavras Hazel. Concordo contigo que apesar de leis e regras serem fundamentais para guiar as pessoas, elas ainda foram escritas por gente como nós, e podem ser falhas. As decisões devem ser baseadas naquilo que é ainda mais fundamental que qualquer lei, a nossa ligação com o aquilo que é correto e o certo."

- "Nenhuma lei deveria permitir que aqueles goblins capturassem estas crianças, e mesmo que esta lei existisse, você deveria quebrar estas leis em prol de um bem maior"

E quando ouve Hazel falar sobre o tempo que esta caminhando ele diz:

- "Por vezes Hazel, trilhamos um caminho por tanto tempo que mesmo não sendo o mesmo, ele não muda. Tal qual uma caravana que anda somente para frente, mas não realiza nada alem de comprar e vender, um dia mesmo as novas cidades serão iguais a todas as outras, pois o ato em si é o mesmo independente do lugar."

- "E este caminho por vezes nubla aquilo que esta a nossa volta. Eu vejo em você uma centelha, no fundo dos seus olhos, que deseja fazer a diferença e me questiono se você ouviu o chamado do destino. Algumas pessoas sentem este ímpeto, essa vontade de fazer a diferença, sentem seu coração de inflamar quando realizam uma ação que pode mudar a vida de outrem. Já sentiu isso? Sentiu isso quando ajudou estes jovens?"

- "Se desejar Hazel, quando pararmos esta noite para acampar posso lhe ensinar a buscar a orientação de vossa Deusa."

Hazel fica ali ao lado da fogueira com Finder a companhia do anão era agradável.
Os agradecimentos por ter salvo a vida das crianças faz uma fagulha provar em Hazel , nesse momento é também quando tomou a decisão em agir em.prol a liberdades lhe fez voltar a pensar de como ela poderia fazer mais com suas Habilidades e estratégias.

Todos despedem para um descanso noturno pois o dia foi longo Hazel se deita e logo seu sono se aprofunda em seus sonhos. Um sonho um tanto confuso, mas ao despertar Hazel consegue novamente a ouvir a natureza em sua volta como antes e com exatidão algo que tinha perdido ou até mesmo deixado de lado...

Ao acordar se depara com um.bom dia do senhor castanho hazel apenas acena com a cabeça em forma de retribuição.

Os humanos tomam um líquido  preto saboroso que Hazel toma é sente disposta Hazel,nesse momento Hazel fica ali saboreando o líquido preto, seus pensamentos voltam ao seu sonho algo incomum para ela qual seria o sentindo do unicorbio esta lá....

Hazel começa se arrumar para a viagem no caminho Finder lhe indaga algo que Hazel fica um tanto incomodada com tantas perguntas feita pelo anão mas ela sente nele uma boa intenção.

Com calma e sem muita pressa Hazel responde a aquele velho anão Sr finder: Regras e leis são nossos guias mas isso não significa que o correto não possa vir em primeiro lugar, Hazel faz uma pausa observa a floresta ao seu redor e volta a responder: Não sei ao certo o quanto tempo estou a caminhar mas faz muito Sr Finder....

Ao ficar sentada próxima a fogueira daquele acampamento Hazel pode notar como uma ação tão simples quanto foi a sua pode impactar de forma tão íntima a vida de várias pessoas. Não só a vida daquelas duas crianças havia sido poupada, mas havia dois pais que reencontravam a felicidade, um humilde caçador que pode se sentir aliviado em ter cumprido seu dever e um amigo da família que deixou sua vida na cidade para acompanhar pessoas que estima.

As pessoas agradecem Hazel pela ajuda e lhe servem uma cumbuca com um ensopado grosso com alguns pedaços de carne.



Tudo aquilo foi proporcionado por um ato de Hazel, na verdade, por uma ação ativa. Algo que ela sente no fundo do peito, como um estalo e de uma hora hora para outra parecia que ela ouvia a floresta de outra forma, reconhecia o som das corujas e raposas, o aroma do vento trazendo o cheiro de pinho do centro da floresta. As sensações se intensificam e ela quase se engasga com a sopa.

Nesta hora ela sente a mão do anão em seu ombro, ela olha para o lado e ele diz com um sorriso :

- "Esta tarde Hazel e tivemos um dia intenso, todos nós. Durma perto da fogueira junto conosco e partiremos amanhã. Se você deixou seu caminho aos céus, talvez me de o prazer da sua presença para conversarmos um pouco"

Hazel apenas assente com a cabeça e se deita, de fato ela estava cansada e o sono surge rapidamente.
Em seus sonhos Hazel se enxerga em uma planície com terra seca e trincada, o ar com pó em suspensão a faz tossir. Ao longe ela observa uma floresta alta e exuberante, e não importando o quanto caminhe a floresta parece não chegar, ela continua distante. O calor do solo e o pó dificultam a respiração de Hazel e o pó cria uma pequena neblina a sua frente, e ela começa a duvidar de si mesmo e se deve tentar chegar a floresta, até que uma silhueta surge nos limites das árvores, um unicórnio. E Hazel acorda.



O sol já havia nascido e aquele que chamavam de Castanho já fervia algo, o cheiro era desconhecido, mas ainda assim agradável. Ele nota que Hazel acordou e serve uma pequena caneca e lhe entrega dizendo

- "Bom dia senhora, teremos um dia de caminhada, um bom e alegre dia de caminhada"

Hazel observa o líquido, completamente negro e saindo fumaça devido a temperatura, ela prova e sente um sabor amargo e queimado, era estranho mas de alguma forma aquilo a aquecia e deixava disposta.

Ela arruma suas coisas e começa a caminhar com o grupo e logo que saem Finder se aproxima dela e diz:

- "Bom dia Hazel." - ele faz uma pausa e continua - "Fiquei pensando ontem, disseste a mim que caminhas por onde as estrelas te indicam e ajudaste estas crianças por ser o certo a se fazer. És uma andarilha a muito tempo?"

Hazel ao aceitar o convide do Anão Finder Wyvernspur  sente que ele transmite uma paz em seus gestos e em seu modo de falar, hazel se sente acolhida como a muito tempo não tivera esse sentimento, ao acompanhar SRº Finder ele lhe mostra que os humanos em questão os pais dos garotos e hazel diz: Encontrei eles a poucos dias daqui numa trilha sendo levados por goblis que provavelmente iriam se vendidos ou coisa pior por, então decidir ajudá-los a escapar e como eram apenas crianças provavelmente seria recapturados ou mortos na floresta, Hazel abaixa sua cabeça e com uma voz baixa e calma diz: Eram apenas crianças não poderia deixá-las lá.


Hazel se senta junto a Finder ao redor da fogueira no pequeno acampamento:



Vê a mulher que não para de abraçar suas crias abraços e beijos são dados a todo momento isso faz Hazel se sentir bem, Quando Finder nota o medalhão que está no pescoço de Hazel, ela logo o segura como se fosse algo muito especial e sim é muito especial para ela, Sim vou muito devota a Dama da floresta como alguns o chamam, meu povo a reverencia é uma Deusa,  Ao citar seu povo Hazel suspira...


Não tenho um destino ao certo Srº Finder estou a muito tempo vagando pela floresta sem um rumo ao certo, apenas caminho deixo o meu destino aos céus.... Nesse momento Hazel pensa em seu povo seu olhar se confunde com um amargor e um destemor em suas lembranças como foi tratada como se fosse inferior a eles.

Ao aceitar o convite o anão sorri em retribuição e diz:

- "Muito prazer Hazel, meu nome é Finder Wyvernspur, ao seu dispor"

Anão apresenta um sorriso paternal e uma voz muito agradável que transmite calma e acolhimento, seu olho direito era completamente cinza com três pequenas cicatrizes cruzando de cima para baixo.
Ele toca no braço de Hazel e diz

- "Me acompanhe Hazel, sua ajuda ao resgatar os dois jovens é um presente para nós." - ele aponta para os humanos e diz - "Aquele dois são os pais das crianças, aquele é um caçador amigo deles e o outro um ajudante da fazenda. São pessoas simples, mas que em um momento de crise apresentaram a tenacidade de sair em busca de seus entes queridos."

- "E você minha jovem, qual sua peregrinação? Talvez possamos caminhar juntos até onde nossos caminhos forem os mesmos." - o anão olha para o pequeno pingente no pescoço de Hazel, uma cabeça de unicórnio entalhada em metal simples- "Vejo que é devota de Mielikki, isso se traduz em suas ações de forma muito clara"



{off} Mielikki é uma Deusa Bondosa, também chamada de Rainha das Florestas ou Dama das Florestas, protetora das florestas e das criaturas silvestres. {/off}

Hazel se aproxima saindo da floresta com as mãos erguidas demostrando que não oferecia perigo os dois garotos tremiam, a ao ver que conheciam o tal Poty o Castanho Hazel sentia o alívio nos garotos...

O andar deles apressados com aquelas pequenas pernas logo começam a correr em encontro da mulher que acompanhava os 3 homens e o anão..

Hazel ao ver a cena percebe que escorre uma lágrima em seu rosto uma sensação de alívio e uma emoção que a tempos não sentia ela fica ali parada com seu olhar naquela cena que provavelmente demora lá a sair de sua mento.ou nunca sairá....Quando pensa em retornar para floresta em meio a seus devaneios o e não se apresenta é lhe convida para passar a noite e lhe oferece um jantar em forma de agradecimento....

Então ela respira fundo e diz: Meu nobre anão agradeço o convite seria uma honra meu nome é Hazel, mas no seu profundo íntimo ela sente uma angústia por ter que se despir com.pessoas pois já havia muito tempo que não convivia com pessoa, apesar que poderia ser um início de recomeço com a civilização e também gostaria de se despedir daquelas crianças....

Com muita calma e com as mãos a mostra Hazel começa a deixar a escuridão para que sua presença possa ser vista pelos presentes naquele pequeno acampamento.

Após alguns passos, o garoto que esta atrás dela segurando sua roupa diz baixinho para o irmão

- "É o Poty Castanho ali?"

Hazel o jovem mais velho deter seus passos e logo depois dar um suspiro e deixar os ombros, antes tensos, cairem. Durante todos aqueles dias aquele jovem humano se manteve sério e dar forças para o irmão mais novo, mas naquele momento ele parecia ter aberto mão de toda esta carapaça de segurança e com os olhos cheios de lágrimas responde.

- "Sim, é o Castanho sim... é ele"

O jovem segura seu irmão mais novo pelo braço e eles começam a correr andar rapidamente para frente, ao fundo Hazel consegue ver a mulher correr em direção ao dois jovens e abraça-los.

Ela fica observando aquela cena e naquele momento todos os olhos eram voltados para o reencontro daquela família. Ela fica imaginando o quanto aquele jovem segurou suas emoções, seus medos, talvez até seu desespero só para proteger seu irmão e deixa-lo seguro, ela imagina o quão aquele jovem estaria disposto a sacrificar por seu irmão e neste momento ela percebe o quão nobre aquele jovem foi e sem realizar qualquer ação, somente cuidando de um ente amado.

Hazel não consegue deixar de sentir algo acalentador, uma sensação confortável, algo que a muito não sentia. Graças a ela aqueles dois jovens chegaram até ali, saber que ela havia participado da cena que via naquele momento chega a emociona-la. 

Perdida em suas reflexões Hazel mal percebe a aproximação do anão.



- "Boa noite andarilha, gostaria de agradece-la em nome dos pais daqueles jovens. Eles estão emocionados e devem se esquecer dos ritos sociais de agradecimento neste momento"

- "Mas junte-se a nós, faço questão de compartilhar nossa refeição com você. É o mínimo que podemos fazer por hoje, lhe dar uma refeição descente e um local seguro para repousar"

Hazel ainda na espreita observa a movimentação no acampamento ao ver a mulher quase correr na direção do homem que está com a tocha vê claramente que ela está desesperada, quando o homem com o arco deixa de mirar em sua direção após o anão lhe falar algo Hazel percebe que não está em perigo e nem a crianças, e diz: Aguardem um momento..... Hazel volta para a arvore sem fazer barulho onde estão as crianças as pega nas mão e volta até o acampamento....ela pensa que mesmo não sendo a família desses crianças eles não a maltratariam e seriam bem alimentada.....


Hazel retorna com as criança abraçadas ao seu corpo o mais novo Treme Hazel diz: Calma criança estou aqui com vocês..... Hazel com uma voz calma fala: Estamos aqui vamos sair da escuridão sou eu e duas crianças não tem perigo algum...... A criança menor está abraçando Hazel pelas costas o maio está atrás do pequeno o segurando pela roupa....

Ao ouvir a voz de Hazel e seus dizeres que vinha em paz, o homem coloca a tocha para trás e aperta os olhos para tentar ver na escuridão, mas apesar de ouvir a voz ele não consegue localizar a posição de Hazel na mata.



- "Pode ser aproximar sim. Esta desarmada? E por que acha que pode nos ajudar?"

Hazel percebe que uma mulher surge ao fundo, e seu avanço é detido por um dos homens, ele diz algo que ela não consegue compreender. Mas todos no acampamento olham na direção de Hazel, mesmo sem saber ao certo onde ela se encontra.

O anão caminha em direção ao homem com o arco e coloca sua mão sobre o ombro dele e diz algo, o homem baixa o arco concordando com a cabeça. Aparentemente, eles não presentavam perigo para Hazel.

hazel deixa as crianças próximos ao acampamento pois elas estavam sendo muito barulhentas e isso poderia chamar atenção, mas era tarde já tinham percebido que tinha gente se aproximando, Hazel com calma diz: Senhores calma  estou em paz.. 

Hazel se aproxima lentamente em direção ao homem com a tocha e percebendo o outro com o arco em mãos, Posso me aproximar? Não pude deixar de ouvir que estão procurando por alguém talvez possa ajudar,  Hazel não se mostra fica oculta ainda.....

Ambas as crianças acompanham Hazel, e para ela não restava dúvidas de que não era silenciosas, na verdade era provável que alguém no acampamento já tivesse ouvido elas se moverem. Sabendo disso ela pede que ambos parem, já com a fogueira a vista para que sintam mais seguros e segue por mais alguns metros até que ouve

- "Hei.... quem esta ai?"

Ela olha para o acampamento e um dos homens se aproxima da beira da mata com uma tocha, enquanto outro fica mais próximo ao centro do acampamento com um arco em mãos. Ele caminha para uma posição entre Hazel e as crianças.

Hazel vê claramente que hagar a criança mais nova está com medo do escuro ainda mais na floresta, Hazel com sua calma e com olhar claramente afetuoso estica suas mãos no rosto de Hagas e fala: Claro meu pequeno pode vir comigo mas tenta não fazer barulho vamos bem devagar..... Hazel os leva até perto do acampamento ela se vira para eles e diz: Fiquem aqui não saiam aconteça oque acontecer fiquem aqui e em silêncio vou tentar falar com eles.

Hazel começa a ir em direção do acampamento se esgueirando pelas árvores ao redor ela toma cuidado em sair do outro lado assim para não expor o local onde as crianças estão...ela tentará uma abordagem pacifica.......

O garoto mais velho diz

- "Meu nome é Peter e meu irmão se chama Hagar. Nosso pai se chama Ash."

E antes mesmo que Hazel possa decidir, o mais jovem diz

- "Podemos ir com você? Esta escuro, não quero ficar sozinho no meio do mato."

Hazel olha para os pequenos e diz:Preciso saber qual são seus nomes que até agora não sei e de seus pais também, O meu é Hazel ela diz com uma voz um tanto melancólica. após a resposta das crianças ela pensa em voltar e tentar uma aproximação mas seria um tanto desconfortável para Hazel pois já fazia um bom tempo que ele não se comunicava com ninguém ela tinha duas alternativas seguir com as crianças ou ir até aquele pequeno acampamento e tentar saber quem seriam aquelas pessoas se estivessem realmente procurando esses crianças a jornada delas acabariam essa noite......

Os garotos se entreolham com a pergunta feita por Hazel, até que o mais novo diz

- "Tem aquele anão, que compra algumas coisas do papai."

E o mais velho responde

- "Mas ele é da caravana, não mora na cidade. Mas tem o dono daquela loja de quinquilharias"

Ele se vira para Hazel e diz

- "Olha moça, eu não sei. Tem uns anões que moram na nossa cidade, mas não sei se algum deles é amigo do papai."