O REENCONTRO - 11/987

Andressa olha para Baz enquanto ele explica sua motivação

- "Essa reação era esperada, Baz não irá abrir mão da posição que conseguiu aqui. Assim como eu ou Bayer não abriríamos mão de nossos objetivos, a diferença que nossos objetivos sofreram mudanças drásticas."

- "Entendo seu ponto Baz, e acredite em mim não estou deixando de lado tudo que o príncipe causou. Mas precisamos direcionar nossos esforços e como temos a vida de um aliado em jogo, não podemos abrir mão. Ainda bem que entende isso, saiba que estaremos ao seu lado quando retornarmos do sul em direção a capital, com toda esta informação para colocar este traidor em seu devido lugar"

Se virando para Iris diz:

 - "Não te trato como um fardo. Não estou te subestimando, somente sou ignorante quanto as tuas habilidades. Faremos o possível para que fique segura, mas nem sempre somos bem sucedidos, apenas isso."

Andressa reflete por alguns instantes e diz:

- "O assassino irá aguardar uma confirmação para execução do contrato e Ravier não tem esta informação. Ele irá precisar reiniciar o diálogo e isso atrasará os planos, com sorte isso nos dará tempo de irmos ao sul e voltarmos." - após uma breve pausa Andressa diz - "Poderíamos ainda tentar forjar uma resposta do príncipe ao assassino, gerando ainda mais atraso. Mas isso deveria ser realizado como última opção, dado que isso pode chamar sua atenção se houver qualquer detalhe equivocado"

- "Creio que com todas as informações em mãos, podemos seguir. Senhores, e senhorita, se tiverem não tiveram algo a dizer, gostaria de partir em direção ao sul, como sempre, o tempo não nos favorece."

É com muito pesar que Bayer ouve as informações de Faramir. Gostaria de poder reencontrar e resgatar os injustiçados, mas certamente muita coisa antes deveria ser feita e torcer para que alguns ainda estivessem vivos. 

"Entendo Faramir. Certamente este local um dia será destino de minha visita. Muitos ali precisam de justiça. Agradeço suas informações." 

Mais um cachimbo aceso enquanto as diretrizes são tomadas. O tempo está passando e já não temos muito mais dele para desperdiçar.

Faramir sente mais uma vez seu cachimbo e responde a Bayer


- Sim mestre Bayer, existe uma prisão dentro da floresta, em um descampado, a leste de Vasa, capital de Phoja. Se estiverem vivos, certamente estarão lá, mas veja bem, acredito que estão vivos somente aqueles que o príncipe julgar que possam ser usados.



Faramir continua

- É uma prisão muito grande, e bem guarnecida, uma construção secular e ao meu ver muito sinistra

Bayer concorda com Andressa no que trata-se de ter o que se refere ao príncipe como algo secundário. Traçar os planos da Ordem Escarlate é certamente mais vital assim como o resgate de Hagas e Alexia o que no final das contas estava conectado. 

"Andressa concordo com sua opinião e meu voto é que nos guiemos ao Sul. Concentramos assim nossas energias para termos a oportunidade de maior sucesso na investida."

Vira-se levemente na direção de Faramir...


"Meu caro amigo Faramir, muitas pessoas que passaram por nossos caminhos foram literalmente sequestradas e levadas para longe, algumas foram assassinadas. Sabe para onde estão sendo levadas?".


Há pessoas ali que Bayer faria questão de ajudar ao máximo a ter sua liberdade. E a família de Giovanna fazia parte disto.

Baz ouve Andressa e diz

- Andressa, preciso também recuperar minha posição aqui em Talo Susa, investi muito aqui, e conseguindo minha posição novamente, não teríamos que andar as escondidas novamente e eu cairia nas graças do Rei, podendo auxiliá-los em muitas coisas. Mas minha prioridade também é Hagas, não quero abandoná-lo.

Iris também responde a Andressa

- Eu corro o risco Andressa, não serei um fardo, preciso reportar essa empreitada à Guilda.

Num momento de reflexão, chega à mente de Andressa o nome Zarssim...um assassino renegado, não filiado a nenhuma ordem, age sozinho e sem um padrão ou marca definida.



Não obstante, dizem ser letal e exímio no combate corpo a corpo e no Arco Flecha...sua especialidade.

O membro 'Guzzon' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'Dados' : 2, 1, 4

Andressa ouve o relato da jovem Iris e ao ouvir o nome do assassino tenta resgatar em sua memória se já havia ouvido algo a respeito
 
{jogada 1:  Manha NH 15 vs 7 : Sucesso por 8 }
 
Tendo o cenário montado, e os caminhos que podem seguir, Andressa diz a todos:
 
- “Vejo que temos alguns objetivos comuns a todos aqui. Encontrar e assegurar a vida de Hagas, resgatar Alexia, derrubar ou eliminar o príncipe Ravier e ganhar conhecimento dos objetivos de Caranthir e Amodrom.”
 
- “Vejo três destes objetivos convergindo para o Sul. Assegurar a vida de Hagas e resgatar Alexia, e resgatando Alexia podemos coletar informações sobre as motivações de Caranthir e Amodrom. Quando pensamos em desmascarar o príncipe, mesmo sendo algo importante, vejo pouco aderência com nossos objetivos primários. Chega a ser difícil de crer que por algum motivo conseguimos alinhar nossos objetivos e termos sua maioria apontando para um mesmo lado.”
 
- “Se estiverem de acordo, o caminho ao sul nos trará ganhos muito mais significativos.”
 
E se virando para Faramir e Iris, Andressa lhes diz:
 
- “Irís, você havia dito que tinha o interesse em nos acompanhar. Se Faramir confia em ti, e dado que Bayer o conhece, não vejo problema para tal. Porém, preciso lhe dizer que a viagem não será segura, não sei nada a respeito de tuas habilidades em combate, mas nem sempre poderemos garantir tua integridade. A escolha é tua, todo risco acompanha uma recompensa mas é importante ponderar”

Bayer não surpreende-se com a notícia, mas sim com a eficácia da pequena Iris e seus comparsas. Até imagina-se atuando com glamour em uma Guilda como a dos Espiões. Certamente teria um lugar de destaque ali.

"Andressa, Baz, Eduard e nobres senhores anões creio que uma prova mais concreta que esta seria impensável. Agora precisamos entender como utilizá-la da forma mais eficaz possível. Estamos com a chance em mãos do cheque-mate contra este arrogante, desonesto e salafrário dito príncipe e não podemos perder este momento. Faramir sei que poderemos contar com sua ajuda e ela será por demais valiosa. Tracemos assim nossos planos e vamos procurar executá-lo com uma ímpar perfeição."

Bayer reflete um pouco e entende que a chance de um forte vínculo com a Guilda dos Espiões não poderia ser desperdiçada. E com um leve aceno passa a palavra para quem definiria a ordem das ações: Andressa.

Faramir pega a carta das mãos de Bayer e entrega a Iris


- Minha jovem, meus olhos estão cansados, poderia verificar o que está escrito, consegue decifrar o código?

Iris pega a carta e coloca numa mesa

- Humm.. interessante...a carta é endereçada ao príncipe de um homem chamado, "Zarssim"... esse código para nós é de simples decodificação senhor Faramir. Aqui transcrevo.

No momento que iris diz isso, um homem chega com papel e pena para descrever o conteúdo da carta

iris olha para a carta e transcreve


- "Cara Alteza Ravier, recebi sua oferta e aguardo sua segunda ordem para execução do assassinato de vossa majestade. Para maior segurança e mediante o alvo estabelecido, o documento enviado por mim é sempre codificado de forma diferente da nossa primeira correspondência, dessa forma, assim que conseguir decifrá-lo deverá queimá-lo. Já me encontro na capital, e o modus operandi de comunicação deve seguir o mesmo. At. Zarssim" 

iris olha a todos e diz

- Bom senhores, maior prova que essa não existe, creio que o senhor Ravier não tinha conseguido decifrar a resposta desse tal de Zarssim, pelo menos sabemos onde se encontra.

O grupo percebe que tudo que é dito é anotado por pessoas, pergaminhos enrolados e passados para várias pessoas, um mapa era atualizado e logo se viu que um homem anotou nesse mapa da capital de Phoja o nome do assassino, logo depois um jovem pega um pergaminho e sai correndo pelos corredores, o sistema de informações era rápido e organizado, havia nas paredes mapas, com traços de relações entre os eventos, de forma a extremamente estratégica, a guilda poderia mesmo mudar o rumo da história se quisesse.

Bayer ouve Andressa e lhe responde calmamente...

"Sim, minha cara estive e todo o trajeto é claro como água em minha mente. Seria mais do que excelente conciliarmos as duas missões."

Mais uma grande baforada no charuto e o aguardo. Este Faramir sempre mostrou-se muito mais do que aquele simples mobiliário. Mas Bayer não imaginava tanto. Veio em uma grande hora.

Andressa se mantem em silencio durante todo o percurso, por vezes era muito melhor coletar toda a informação que pudesse antes de se pronunciar. O sistema de coleta de informações, transcrição, codificação e armazenamento eram primorosos e sem dúvida, ter a guilda dos espiões como aliados seria um ganho formidável.
 
Somente após Faramir e Bayer terminarem de falar, e diz:
 
- “Senhor Faramir, agradeço as informações compartilhadas e sem dúvida serão de grande utilidade para que os planos de Ravier sejam postos abaixo e que o nome de Baz seja, não só limpo, mas justiçado.”
 
- “Quanto a aliança entre Tuanna e o príncipe Ravier, ela me parece tênue e o próprio príncipe não enxerga o plano maior. Tuanna enxerga nele uma ferramenta para ganhar espaço no continente, da mesma forma que a eliminação dele fará a guerra eclodir com força total.” – Andressa faz uma pausa e completa – “E sim, a família real de Tuanna encomendou a morte do príncipe e ainda solicitou que fossem deixados indícios de que o culpado é o reino de Draigtir. Eles me pediram isso no momento do contrato”
 
- “Creio que o local de cativeiro é próximo ao destino que tínhamos em mente” – e se virando para Bayer diz – “Você já esteve naquela região, correto Bayer? Acredito que podemos conciliar o resgate de Hagas com o resgate de Alexia?”

Bayer segue o grupo e fica mais uma vez impressionado com tanta organização e sente que deveriam ter isto como um modelo de trabalho. Senta-se a mesa de reunião e olha para Andressa. Ela certamente imaginaria o que o pequeno halfling iria sugerir.

"Faramir, estivemos dentro da mansão e entre outras coisas encontramos algo que talvez seja muito útil aos nossos interesses. Nosso tempo urge pois temos assuntos muito urgentes a tratar, não que este não o seja, mas precisamos resgatar um amigo que corre neste instante risco de morte. Mas enfim...?

Bayer saca discretamente a carta codificada que encontrara no cofre no quarto do príncipe e a entrega a Faramir.

"Notei que possui pessoas qualificadas para lidarem com o que quer que seja esta informação. Creio que o que está escrito aí esclareceria muita coisa nesta trama toda."

O pequeno acende seu cachimbo e aguarda a avaliação de Faramir.

Faramir cumprimenta a todos com uma simpatia par.

- Senhores sejam bem vindos, bem vindos, é um orgulho podermos lhes apresentar nossa estrutura e me apresento também como um diretor de operações de Talo Susa. Minha cara Iris, obrigado pelo feito e risco que tomou, mais uma vez seus feitos a precedem na nossa organização. Venham senhores e me sigam.

Faramir conduz o grupo até um espaço composto por 4 pessoas sentadas em mesas.

- Senhores, como podem perceber, esse espaço é destinado a sua mansão senhor Baz

Baz olha bem para Faramir e todos percebem que o anão se contem

- Vejo caro senhor, que minha casa era espionada pelos senhores...o que me causa certa estranheza

faramir responde com um sorriso

- Acredito barão que realmente isso não o agrada, mas veja que o destino se colocou a favor do senhor. Este livro contem todos os transcritos que pudemos escrever a cerca do momento que o príncipe se apossou de seu lar. Acredito que tenha informações importantes para apresentar ao rei, que não restará duvidas concretas das maquinações de Ravier contra o trono, inclusive nomes próximos ao rei que o apoiaram na traição, o que pode fazer com que lhe devolva seu título e suas posses.

Baz responde coçando sua barba e folheando o livro

- Humm... interessante o que vejo aqui, duques, generais... vocês são habilidosos em ouvir e passar tudo isso para os papeis.

Faramir se aproxima de baz e diz


- Veja Barão que alguns transcritos são interrompidos, através dessa marcação de "..." (três pontos), as vezes ocorre interferências nos dutos, mas tentamos no máximo fazer com que as informações sejam coerentes e ligamos elas a todos os outros pontos de informação da cidade.

Faramir se volta a todos

- Talo Susa é a principal cidade portuária de Phoja, vital para os interesses de Ravier, conquistante Talo Susa, ele conquista o reino que é dependente da nossa cidade. Vejam aqui esse transcrito que interceptamos numa conversa em sua sala. Ele conversa com uma pessoa, que se apresenta como sendo "Pierre Lesant", um adido de Tuanna, e que foi enviado por Emanuel Lascovith, governador da cidade de Brach em Tuanna. Vejam que foi dito que Tuanna apoiará seu golpe, mas sabemos que a morte do príncipe também foi encomendada por esse mesmo reino...

Faramir chama um dos jovens que lhe entrega um mapa

- Senhores, aqui é onde se encontra Caranthir e Alexia, pelo que sabemos das últimas atualizações, ela esta cativa, vigiada por membros da ordem escarlate, que acredito que sabem quem são... os motivos de Caranthir a manter viva ainda não sabemos, mas presumo que ele possa tentar usá-la como moeda de troca com o grupo de vocês.  



Faramir olha para todos e diz


- Estamos aqui para auxiliá-los, no que for preciso, não queremos que Caranthir e Amodron consigam realizar aquilo que desejam, embora acreditamos que Carantghir não esteja alinhado aos mesmos objetivos de Amodron, mas ainda estamos juntando informações.

Bayer segue Iris juntamente com seus amigos e ao adentrar pelo túnel surpreende-se com a estrutura, mas não mais do que com a organização da Guilda. Que fantástico, eles realmente sabiam - e muito bem - o que estavam a fazer. Bayer olha para Andressa com cara de admiração.

A funcionalidade do local é deveras profissional, mas a maior surpresa ainda estava por vir. Ao adentrarem-se um pouco mais Bayer observa aquela velha e carismática figura. Faramir.


"Pelos deuses, Faramir! Que surpresa meu bom homem. Nunca imaginaria encontrá-lo aqui, assim como nunca imaginaria encontrar TUDO o que aqui vi. Que alívio em saber que és tu que veio nos receber. Nem sei como agradecer nobre senhor."

Voltando-se aos demais, o halfling diz:

"Lhes apresento Faramir - um amigo. Um grande narrador de histórias que aprecia um bom fumo e dotado de uma grande bondade. Obrigado por nos receber meu amigo."

Bayer o cumprimenta calorosamente e certamente teriam muito sobre o que conversar principalmente depois de saber que haviam ali profissionais com capacidade de codificar cartas....Ou seja, poderiam fazer o processo inverso.

Andressa acompanha a jovem por todo o trajeto e quando mais se embrenham pelos túneis e dutos ela começa a ter noção do porte da organização, mas diferente da Sociedade das Sombras aquela guilda tinha uma estrutura local instalada.
 
Ao chegar no salão principal, era surpreendente a organização
 
- “Tem todo o tipo de gente aqui, não dúvida que alguns estejam aqui pagando suas dívidas ou até angariando conhecimento para subir nos degraus da sociedade. Isso é muito maior que a estrutura que eu estava organizando, mas o próprio conceito diverge. Mas agora que temos esta abertura, talvez tenhamos como colher frutos e termos nesta guilda uma fonte de informação segura... finalmente.”
 
Quando um senhor se aproxima e agradece a jovem, que descobre-se que chama Iris, Andressa tem o ímpeto de explicar de sua pressa. Mas antes que possa falar o idoso cumprimenta Bayer, como se fossem velhos conhecidos, isso faz Andressa se deter e aguardar a resposta de Bayer

Eduard acaba respondendo a Andressa que tem ciência da responsabilidade dele, mas que tinha certeza que seria para o bem do grupo.

Iris responde a Bayer que apesar de jovem, ela é instruída e sabe que o que irá mostrar será de valia ao grupo.

Iris acaba levando o grupo para os arredores da cidade, a cerca de 1 KM ao leste de Talo Susa. Lá ela mostra um túnel secreto, numa encosta que percorre toda a costa até a cidade portuária.

Na caminhada dentro do túnel, o lugar é bastante frequentado por pessoas, que certamente fazem parte da Guilda. Baz alerta Bayer, Eduard e Andressa que conseguiu verificar que as colunas estão muito bem disposta para que seja realizado uma desmoronamento ocasional. Ao chegarem no final do túnel, eles são levados ao uma grande espaço que faz Andressa e os demais se espantarem, e Iris começa a apresentar o local.

Esse espaço tem cerca de 500 MTS por baixo da cidade, com várias mesas disposta com cerca de umas 100 pessoas organizadas, recebendo papéis e transcrevendo informações para livros e outros papeis que são marcadas e passadas às pessoas que logo vão em direção ao túnel para fora da cidade.

Existe tubulações, com marcas de cada região da cidade, que ficam pessoas recebendo papeis lacrados em tubos de couro, e direcionados a certos membros que ficam nas mesas

O grupo passa por um local que fica tubos de som, e nesses tubos são descritos lugares como "prefeitura", "guarda", "Mansão do Barão", residencias de certos comerciantes, casas de algumas pessoas importantes, porto, docas, e os ouvintes ficam transcrevendo informações e passando para outras pessoas que a codificam.

A organização do local impressiona, todos são muito bem informados, há crianças, velhos, mulheres, homens, pessoas de todas as idades, de todo o tipo de indumentária, desde mendigos até pessoas que parecem nobres.

iris se vira ao grupo e diz

- Esta é a nossa organização em Talo Susa, a serviço de coleta de informações e codificação para segurança. 

Uma voz atrás do grupo se faz ouvir e Bayer reconhece a pessoa...o velho Faramir, fumando seu charuto e olhando o grupo.


- Muito Bem Iris, obrigado por traze-los.  Como vai senhor Mestre Bayer? (diz Faramir se aproximando e gentilmente cumprimentando o Halfling). Senhores, precisamos juntar forças e nos unirmos para o que vai ocorrer, semana que vem estamos em dezembro, a 1 mês do solstício...e como sabemos, Amodron não pode conseguir o que quer e até ele pode estar sendo usado por Caranthir. 

Bayer aproxima-se de Iris, a cumprimenta e toca em suas mãos dizendo. "O preço que quer pagar pela sua reputação é alto. Os que aqui estão, e sem exceção, não tem mais nada a perder. Menina tem certeza disto que está a nos oferecer? Um preço - talvez não o que queira - será pago, mas estará a pagar o seu também,  com quem quer que seja." 

Bayer apenas olha para os demais e afasta-se de costas em um claro sinal de respeito à opinião dos demais. E mais uma vez a claridade mental de Andressa faz sentido e o pequeno halfling adere ao que foi resolvido e segue Andressa e a mais nova "integrante".

Maldito pirata...nos ajude desta vez a estarmos no caminho correto...

Andressa olha para a jovem, depois desvia seus olhos para Eduard

- "Eu detesto quando as pessoas não conseguem responder uma simples pergunta... uma hora, bastava dizer que sim ou não"

Andressa estava claramente contrariada e responde para a jovem

- "Iremos acompanha-la, desde que nos tome menos de uma hora, como eu disse, existe uma vida em jogo"

Olhando para todos os demais diz:

- "Senhores, iremos partir agora. Coloquem os equipamentos e provisões na carroça. Iremos acompanhar esta... jovem... e de lá iremos em busca de Hagas. Talvez ela nos acompanhe"

Andressa recolhe suas coisas e pouco antes de sair do esconderijo diz a Eduard

- "Espero que tenha ciência que a presença dela aqui e daqui em diante é responsabilidade tua, para o bem ou para o mal. Rogo que seja para o bem, pois você esta precisando valorizar tua presença perante todos aqui"

Iris olha para Andressa e diz

- Venha e veja com seus próprios olhos, e depois, se assim quiserem, poderei acompanhá-los. 

Andressa sorri para a audácia da jovem, era quase como um espelho, mais jovem e talvez menos experiente.

- "Bem, pelo que vejo temos objetivos em comum e isso pode ser um laço eficiente o suficiente para mim. E respondendo a sua pergunta, qualquer ajuda em termos informações confiáveis a respeito das ações futuras de Amodrom são bem vindas"

- "Porem, temos uma divergência momentânea. Temos uma ação de suma importância, que não pode ser postergada, pois a vida de um aliado esta em risco. Qual tua autonomia nesta situação? Estaria disposta de fato a nos ajudar nesta empreitada? Se sim, partimos agora e após garantirmos a segurança de nosso aliado, retornamos para que mostre a nós tuas provas"

Sabendo que a resposta da jovem muito provavelmente seria uma negativa, Andressa se adianta e dá uma segunda opção a ela.

- " A não ser que esta prova de conhecimento que tens não nos demande mais do que uma hora"

Iris faz uma vênia perante os demais e responde a Andressa

- "A luz nem sempre revela a verdadeira aparência...assim como na escuridão"... Esta certa "assassina" não sou um mero membro, e sim alguém de hierarquia na organização, como pode perceber, nosso sistema de hierarquia não é taxado por idade ou feitos. Um renomado membro do "Circulo do Oculto" foi morto no Incidente em Ashur, a guilda pede a resposta em sangue. Queremos Amodron.

A moça se dirige bem próxima de Andressa e diz.


-Os planos do mago são conhecidos por nós, e nada mais sábio que encontrar o grupo que conseguiu derrotá-lo...uma vez. Fui enviada para conseguir o contato com vocês e auxiliá-los. Se assim declinarem a nossa oferta, e assim permitirem, estarei indo embora ou morta pelos senhores, tanto faz. Se decidirem querer nossa ajuda, preciso que me acompanhem, estou autorizada a mostrar algo aos senhores, para provar que não estamos aqui com joguetes. 

Quando Eduard se apresenta com uma jovem desconhecida ao seu lado, Andressa pensa no destino do primo de Baz ao chegar no covil dos piratas. Aparentemente Eduard tinha um modus operandi particularmente fatal aos seu acompanhantes. Mas no momento que a jovem apresenta seu pingente, Andressa nota que ali por residir uma fonte de informações valiosa. Bastaria saber o quanto a jovem estava interessada em acompanha-los naquele instante.

Andressa se aproxima da jovem, olhando com um pouco mais de atenção ao pingente e depois nos olhos da jovem com trejeitos faceiros.
"AO OLHAR O PINGENTE COM MAIS ATENÇÃO, ANDRESSA PERCEBE QUE HÁ A MARCA DE HIERARQUIA, QUE MOSTRA QUE A JOVEM ESTÁ MUITO MAIS ALÉM DO QUE APARENTA"

- "Pelo visto Eduard com um dom em esbarrar em pessoas muito peculiares. Informação é sempre bem vinda garota, assim como os bons modos de se apresentar aos presentes quando se adentra ao local"

O tom de Andressa é sério, praticamente circunspecto. As últimas experiências que havia dito já tinham lhe dado a lição que confiar em pessoas simplesmente por portarem um simbolo, brasão, propostas ou promessas eram arriscadas e infrutíferas.

- "O paradeiro tanto de Alexia quanto de Caranthir são sim de nosso interesse, mas neste momento não são nossa prioridade. Não neste breve momento, mas será...  "


- "Posso notar que não és uma mera mensageira, nem tampouco estou inclinada a acreditar que teu encontro com Eduard tenha sido uma coincidência. Se estais aqui é por que tens algo de nosso interesse, e temos algo do interesse daqueles que vocês representa, pois somente assim valeria expor tua associação para nós"

- "Já expor oque tem a nos oferecer, agora basta saber oque temos a lhe oferecer."

Onde estivera este Eduard? Bayer fica surpreso e ao mesmo tempo temeroso pela presença da jovem no local. Olha para Andressa e espera que ela assuma a situação, mas não sem antes dizer:

"Vejo que retornou com mais surpresas Eduard. Garota você ou é muito corajosa ou estúpida. Mas deixarei que nossa porta voz diga o que precisa ser dito."

Bayer olha para Eduard com uma sensação de raiva. Como assim simplesmente trazer alguém aqui? Andressa tomaria conta da situação. Que esta jovem seja realmente da guilda que diz ser...

A Famigerada Guilda dos Espiões, tem laços milenares da história do mundo. Responsável por venda de informações sigilosas e por participar da queda de alguns monarcas e cursos nas principais batalhas na história.

Não se sabe quem são seus fundadores ou mesmo atuais membros do "Circulo do Oculto", que não seria de se estranhar de nobres até mendigos e crianças. Sua sede também é desconhecida e seus membros possuem a disciplina de se matarem em caso de serem pegos, através de um sistema que ainda ninguém descobriu. 

Seus membros são treinados em uma língua criada por eles mesmos, na qual nunca é passada adiante. São pessoas que podem ser apresentar resolutas, astutas, dissimuladas...ou mesmo um Bobo da corte.

Para conseguir um serviço da guilda, nunca se consegue achar um membro, eles é que se apresentam antecipadamente oferecendo o serviço que a pessoa deseja. 

Possuem um sofisticado sistema de informações, que os torna rápidos e precisos, dizem que todas as informações coletadas são transcritas em livros em um lugar secreto, de forma a possuir um valor incalculável, todos os segredos do mundo, as traições, solicitações de assassinato, segredos que fariam reinos caírem...

Após um tempo, eles ouvem sons de carroça e cavalo. O grupo sai para fora do refúgio e ao sair do local olham Eduard se aproximando com uma carroça e uma jovem ao seu lado.

O grupo fica estupefato pelo fato de Eduard ter trazido uma estranha ao local, mas ao parar a carroça, Eduard se vira a todos e diz.

- Senhores, precisarão ouvir o que ela tem a dizer...

A jovem ruiva, com seus olhos azuis, olha para o grupo, desce da carroça e diz

- São eles...o grupo do incidente em Ashur? acredito que não sejam todos, mas posso lhes dizer onde se encontra o Elfo Negro e Aléxia, se assim for do interesse de vocês.



A jovem retira uma corrente do pescoço e mostra a todos um simbolo que Andressa e Bayer conhecem bem...a GUILDA DOS ESPIÕES.