O REENCONTRO - 11/987

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Bayer senta-se e descansa suas pernas que assim sentem o peso da caminhada. Nunca tivera muita força, mas desta vez chegara ao limite do suportável. Precisa recuperar-sem o quanto antes. Bayer acende seu cachimbo...o aroma e sabor do fumo invadindo seus pumões era um bálsamo. Há quanto tempo ficara longe deste amiguinho que nos momentos certos o relaxava tanto. 

Percebe os anões conversando, Eduard um tanto deslocado do grupo como um todo. Hagas como sempre quieto e de poucas palavras. Bayer não sabe se esta é simplesmente a natureza dele, mas crê que ele poderia esforçar-se um pouco mais para tentar a reaprender viver em uma sociedade.

Bayer olha para Andressa e com um sinal pede a ela para que sente-se ao seu lado.

"Beba um pouco deste vinho minha jovem. Aproveitemos um pouco da sanidade que esta vida tem nos privado. Como vê muita coisa mudou. Muitas pessoas mudaram e certamente nunca mais serão as mesmas. - Bayer engole o vinho com um pouco de dificuldade e retoma - Creio que posso falar por todos ao dizer que as decisões tomadas em Ashur refletiram de forma muito intensa nas vidas de todos nós. Mais para alguns do que outros, mas em todos.


Percebe que Vic e Ray não estão mais comigo. E enquanto eu estiver neste plano físico continuarão não estando. Pois o lugar que agora é deles a mim não pertence mais. - Bayer abaixa a cabeça notoriamente triste. Fiz o meu possível, mas falhei. É triste como as pessoas que passam pela minha vida tem a tendência de sofrerem. Eles sofreram muito e não suportaram. - Bayer dá uma baforada em seu cachimbo e solta a fumaça como se estivesse curando suas dores através da fumaça. "

Bayer conta toda a história desde que se separaram na captura de Baz, até o momento desta noite e sua chegada no esconderijo do anão. Amadrom, Kaled, a Ordem Escarlate, o Convento, sua tentativa de alertar Baz sobre a quase morte de Andressa....

"Minha cara aquele é o guerreiro que salvou-me do confinamento naquele navio assombroso. Seu nome é Hagas. Um guerreiro curandeiro que também domina a arte dos venenos e que devota sua vida à luta contra seres amaldiçoados. Poucas palavras, muitos traumas e insuportavelmente triste. Mas este é ele. E creio que terá muito a acrescentar em nossos planos. Eu quero vingança Andressa. E enquanto este halfling tiver pulmões para respirar, pernas para deslocar-se e braços para ferir o farei. A Ordem Escarlate sucumbirá e eu farei parte disto tudo. FAREI PARTE DISTO TUDO!"

Bayer move levemente sua cabeça. Une suas mãos três vezes em palmas. Chama a atenção dos que estão ali e começa a falar.

[ORATÓRIA] Sucesso por 8

"Senhores agradeço o recolher. Agradeço a chance de voltar de onde saí, mas assim como um rio não quero ficar onde outrora saí. Quero alcançar as águas infinitas do oceano. E estas águas senhores, estas águas furiosas deste rio que corre dentro de mim possuem um propósito muito claro. E este propósito senhores chama-se JUSTIÇA!!!!!!!!!


SENHORES....MINHA FAMÍLIA FOI MORTA!!!! MORTA!!! - Bayer exalta-se.


OS RESPONSÁVEIS PAGARÃO. OS RESPONSÁVEIS MORRERÃO!!!!! NÃO ESTEJAM AO MEU LADO SE PROBLEMAS QUISEREM EVITAR. QUEM ESTIVER SEGUINDO MEUS PASSOS A VIDA TERÁ QUE REPENSAR.

- um pouco mais calmo Bayer continua - 

Não há atalhos nesta vida. Os caminhos serão enfrentados por mim e por aqueles que querem sua justiça. A Ordem Escarlate será desordenada, massacrada, derrotada até virar pó e este pó será carregado pelo rio de vingança e justiça que corre em mim.


Eu perdi Vic e Ray. Não perderei a vocês. Não perderei a mim!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"


Bayer ergue sua taça de vinho, bate no peito...e uma última palavra diz:


"VITÓRIA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! "

Andressa ve seu pequeno aliado se aproximar, acompanhado de Baz, Bulldozer e Eduard. Mas ela não via Vic ou Ray, somente um outro homem que os acompanhava.

Quando Bayer se aproxima e lhe estende a mão, Andressa nota as marcas, mas não faz perguntas, ela se curva um pouco e abraça o halfling

- "Bayer, estou feliz em lhe ver. Me desculpe por não te-lo acompanhado. Eu não entendia suas motivações, mas hoje entendo" - Andressa se afasta um palmo do halfling, para que possa olhar em seus olhos - "Saiba que, não importar quem tenha lhe colocado em perigo, tens minha espada para ajudar-lhe em sua vingança"

Bayer é pego de surpresa pela atitude de Andressa, aquele tipo de demonstração de afeta não era algo que o halfling esperava. Seria esta a mudança que Baz havia comentado?

- "Agora coma algo e descanse, quando estiveres mais disposto quero saber o que aconteceu e quem é seu amigo"

Andressa dá espaço para Bayer comer algo e descansar da viagem. Mas em breve iria querer saber o que havia acontecido. Algo dentro dela ansiava por vingar seus amigos

O alívio da chegada era um sentimento insuperável. Bayer precisa de um banho, muita comida e descanso. Mas antes de qualquer destas coisas, ele precisa rever Andressa e certificar-se do que realmente acontecera neste hiato. Sob as diretrizes de Baz, seguem para o chamado esconderijo. Finalmente pouco faltava. 

Bayer adentra-se e aquelas paredes carvadas em rochas não lhe traziam bons sentimentos. Estivera preso por muito tempo e estar novamente entre paredes lhe trazia más memórias, porém deveria lidar com a situação.

Percorrendo o corredor por mais alguns metros encontra um grupo de anões a conversar e Andressa esta ali entre eles. Era uma sensação estranha. Nunca tivera realmente tanta proximidade com a jovem assassina, mas naquele momento uma sensação de saudades, respeito e alívio tomara conta de Bayer.

Bayer solta o que carrega ao chão. Curva-se respeitosamente aos anões e anda lentamente até Andressa estendendo sua mão calejada e marcada pelo sofrimento dos últimos dias. Ao estender a mão Andressa claramente vê sinais de algemas que devoraram a pele dos punhos do halfling. 

"Andressa. Fico grato que minha tentativa em tê-la segura de alguma forma tenha tido algum efeito. Não importa-me quando ou como, mas estás aqui, assim como a maioria de nós. Há muito a ser dito e entendido...mas neste momento preciso apenas...apenas que o sentimento de conforto invada meu ser."

Bayer toca a lateral do rosto de Andressa em um claro sinal de que ele agora a entende e que estaria ali por ela se assim ela o desejasse. Mas Andressa nota algo diferente nos olhos do pequeno halfling. Uma chama de ódio? Vingança? Vazio?

"Preciso beber e fumar Baz!! Por favor diga-me que há um pouco de fumo aqui meu caro anão!"

Após um amanhecer tranquilo, o grupo desmonta o acampamento e passa a viajar novamente de volta para Talo Susa. 



A viagem dura cerca de 3 dias, sob uma fina neve, Bayer não deixa de se sentir aliviado com o reencontro com Baz,e o próximo reencontro com Andressa, o que havia mudando tão profundamente nela?

Havia novos integrantes, Hagas e 6 dos primos de Baz, eramos agora em 10 pessoas contra objetivos diversos, bastava agora um planejamento.

Ao se aproximarem de Talo Susa, Bayer, Hagas, Baz, Buldozer e Eduard, depois de três dias novamente vêem a cidade portuária. Baz se adianta a todos.


- Pois bem senhores, estamos a uma distancia segura da cidade, vamos contornar por ali e chegarmos a meu refúgio.

Depois de algumas horas, e subindo a montanha, eles chegam ao seu destino. O restante dos primos de Baz saúdam a todos, juntamente com Andressa. A espera foi menor do que se esperava pelo fato de encontrarem Bayer e Hagas já pelo caminho, foi uma espera de 1 semana apenas e novembro já se aproximava.

Andressa, ao ver Bayer, nota como o mesmo estava mudando fisicamente, muito fraco e magro, estava agora de barba... e o que haveria passado com o pequeno? e onde estava Vic e Ray? a razão da sua separação do grupo.

"Sim Baz...nada mais me importa que vingar-me e se estiver disposto a lutar ao meu lado fico muito feliz e lhe agradeço imensamente. Eles tentaram sucumbir Andressa. Eles a tentaram dominar e até onde eu sei por sua própria vontade. Fico aliviado que de alguma forma ela tenha remediado isto a tempo. Vou preparar o acampamento. Lhe peço licença Baz."

Bayer começa a preparar a segurança do acampamento enquanto sua mente vaga entre tudo o que acontecera até então. Faz sua refeição e a divide com quem mais quiser...come muito, pois ele precisa recuperar seu porte físico e procura descansar. Amanhã será um longo dia.

Baz diz a Bayer antes dele se levantar


- Bayer, me entristece saber a maneira como aqueles dois guerreiros terminaram sua pródiga vida...a vingança parece que se tornou o "pão e água" em nossas vidas - Baz faz uma pausa - Se for possível e assim me permitir, minhas mãos e meu machado serão mais um instrumento de vingança contra aquele que agiu contra esses dois irmãos. O senhor falou de Amodrom, maldita seja aquela oportunidade em que não acabamos com ele...mas o destino possui trilhas que nunca somos capazes de definir a melhor a percorrer, mas assim que nos reunirmos novamente, ficaremos mais fortes e prontos para os desafios que se fizerem necessários.

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Bayer agradece a todos pelo reencontro e enquanto o acampamento é montado, o halfling chama Baz de lado por um momento. Senta-se ao chão e olha com transparência e sinceridade nos olhos do velho anão.

"Baz - Bayer abaixa a cabeça e suas mãos estão visivelmente tremulas - Eu perdi. Fui derrotado pelas circunstâncias da vida. Fracassei e este gosto da derrota está em meu hálito, em meus olhos e minhas palavras. Perder uma família não é fácil. Perdi duas caro guerreiro. Vic, Ray e eu enfrentamos a morte por 3 vezes. Eu sobrevivi a três e eles a duas. 


Foram dias e noites vividas num inferno. Fomos recebidos nas trevas por Amodrom e Kaled. E o segundo levou meus irmãos. Devo lhe dizer uma coisa - minha vida caro Baz transformou-se num instrumento de vingança. Farei jus a vida daqueles garotos e da família que tanto dependia deles. Foram fiéis até o último instante, assim como fui a eles. Mas eu não fui suficiente, minha força não foi suficiente, minha... Bayer enxuga suas lágrimas...minha astúcia que sempre acreditei ser perfeita traiu-me. 


Muita coisa de fato parece ter mudado neste momento. Vejo em seus olhos que a voz da experiência tenha lhe visitado para ficar. E espero que o mesmo tenha acontecido com Andressa. Uma garota que precisa ter mais dúvidas e menos certezas. 


Vic e Ray foram decaptados e os enterrei em um lugar seguro. Foram decaptados Baz. Todo meu conceito de vida foi repensado, mas lhe garanto. Terei esses assassinos ajoelhados a minha frente e os farei sofrer. 


Minhas canções continuarão a soar pelos céus desta terra gélida. E farão o que é frio ainda mais insuportável para a Ordem Escarlate. Estas canções entoarão a dor da perda e o peso da derrota. Quem estiver comigo estará. Já perdi de tudo até agora...menos a mim mesmo e somente isto me parará. Bom revê-lo...e obrigado."


Bayer afasta-se por um instante. Observa o acampamento e toma providências para que ele fique seguro. Qualquer um que se aproximasse seria ouvido.


[ARMADILHA] Sucesso por 9

Baz cumprimenta Hagas

- Senhor seja bem vindo, não sei quais são seus objetivos, mas está seguro conosco! Eduard, tens razão, precisamos acampar e descansar por hoje.

Baz se volta a Bayer

- Caro Bayer, Andressa se encontra ainda conosco e anseia por vê-lo novamente. Sinto uma angustia na sua voz ao falar de Vic e Ray...mas haverá tempo para colocarmos tudo em ordem...Muita coisa mudou amigo, inclusive com Andressa...talvez ela não seja mais a mesma.

Buldozer cumprimenta Hagas e começa a ajudá-lo a montar o acampamento.

Baz se volta a Bayer e junto de Eduard, falam sobre tudo que aconteceu desde que se separaram. Falam sobre o príncipe ter dito que Baz era um traidor, sobre o golpe, a tentativa de interceptar o príncipe no navio, o refúgio e sobre como resgataram Andressa de uma tal Ordem Escarlate, e como ela está jurada de morte entre dois grupos de assassinos. 

Baz diz a Bayer os terrores sofridos por Andressa, sobre um antigo tutor tê-la ajudado e as condições físicas e mentais na qual ela se encontrava, que devem ter sido o motivo, de certo modo, dela ter mudado...

Baz no momento não diz nada sobre o ocorrido com Eduard, sobre sua traição para com o grupo, prefere deixar que ele o faça, caso ache necessário.

O desaparecer do singular guerreiro era esperado. Bayer até questiona se tudo aquilo não fora um sonho no qual foi agraciado com alegrias, cantorias e estórias e principalmente com o "contato" que teve de Vic e Ray. Talvez mais dois dias de uma longa viagem fossem suficientes para chegarem a seu destino e talvez com muita sorte o pequeno sofrido halfling encontrasse os seus. 


"Estamos próximos de nosso destino Hagas. Não sei o que encontraremos se é que encontraremos algo ou mesmo alguém. Entenda que estas pessoas pelas quais procuro são de minha confiança. Há um tal de Eduard o qual ainda não provou nada do que propôs, mas darei um voto de confiança para ele. Conhecerá Baz, um anão extremamente habilidoso com seu machado e firme em suas decisões embora por muitas vezes sua intensidade de sentimentos e precipitação em suas atitudes o tenham colocado em problemas totalmente evitáveis. Andressa é uma assassina qualificada. Fria e calculista. Certeira em suas decisões porém muito jovem e refém de seus conceitos de vida pouco trabalhados. Quero dizer com isto que ela ainda possui muito a aprender, assim como eu e todos nós. Mas o fogo da juventude e certezas a cegam dia após dia. 


Seja como for anseio por vê-los o quanto antes. Seremos mais fortes juntos. "

Ao vento gélido e cortante como uma espada élfica,  Bayer observa algo ao longe. Atento as palavras de Hagas e ao mesmo tempo preocupado com quem estava por vir na estrada, concentra-se e tenta observar com atenção. Talvez sua visão o estivesse enganando...talvez...Mas ao perceber o caminhar, o fervor no caminhar, o ar das narinas inundadas de desejo do anão caminhando subindo pelo ar congelante, Bayer não tem mais dúvidas. Baz está a caminho.

Sem pestanejar salta de Nero e vai em direção ao grupo.  Bayer abraça Baz e educadamente cumprimenta o pirata com um aperto de mão, assim como o primo de Baz. 


"Caro Baz, não tive como esperar por uma resposta. Nosso tempo de aguardo cessou-se e precisei voltar para Talo onde até então poderia ter alguma pista do paradeiro de vocês. Há muito o que conversar, mas gostaria de lhe apresentar Hagas. Um nobre guerreiro que ajudou-me nesta jornada. Eis Nero, seu fiel companheiro. 


Vic e Ray não estão entre nós. Estão em um lugar muito mais seguro, mas creio que devemos conversar sobre tudo isto em hora oportuna. Neste momento precisamos nos proteger e retornarmos a Talo Susa. Isto se esta cidade ainda for nosso destino. Andressa? Ela ainda está entre nós? Meu retorno deve-se as circunstâncias que se relacionam a ela. Diga-me que ainda poderei repartir uma boa refeição com ela."

A fraqueza, as cicatrizes, os fundos olhos de Bayer não passam desapercebidos. Mas eis o destino de quem desafia a vida. E Bayer ainda paga por este valor.

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'Dados' : 4, 5, 5

Hagas olhas para os 3 viajantes e  faz um gesto com a cabeça de cumprimento.

- Boa tarde, senhores.




- Eu também acho bom sair da estrada,  vamos arrumar um acampamento.

Sobrevivência NH 14 - Sucesso

Eduard expressa um sorriso e pensa não é que o pequeno conseguiu voltar de sua jornada, mas quem és este outro ?
Eduard se volta ao pequeno halfing é diz :muito bem pequeno halfing retornastes inteiro de sua jornada, Eduard se adianta é indaga senhores acho melhor ficarmos fora da estrada até colocar a conversa em dia pois temos que tomar muito cuidado não achas Baz.....

Enquanto Baz e Eduard esperam a resposta de Bayer, ambos percebem que o pequeno esta mudado, embora esteja com uma barba, parece fisicamente muito frágil, fraco, olhos fundos...como se tivesse sofrido terríveis privações. 

Baz pensa "pelos deus, espero que Vic e Ray estejam bem, e que somente escolheram trilhar um caminho diferente...apenas isso. Que os deuses tenham sido misericordiosos com eles, assim como foram comigo com esse inesperado reencontro"

Baz, Eduard e Buldozer iniciam pela manhã sua longa trajetória à Bayer, o tempo esta limpo e serão longos 5 dias de caminhada até a região onde ele diz se encontrar.


No decorrer da viagem, Baz procura mante-los ávidos e esperançosos, encontrar Bayer vivo era algo que animava o anão. Eduard estava um pouco calado, havia muito a pensar sobre sua vida e objetivos e caminhos que escolhera. Buldozer mantinha seu jeito calado, atento a qualquer sinal de perigo. A visão do mar no horizonte lhes trazia uma paz que auxiliava no longo percurso. 

 

Após dois 2 de viagem, o tempo começou a fechar quando se aproximavam do rio que saia de Black Lake e desaguava no mar, a região era bastante movimentada em razão de uma pequena vila portuária. Ao amanhecer, o trio se colocou em viagem a fim de transcorrer mais 3 dias de caminhada, conseguiriam passar pelo rio e seguiram em região a sudeste da região, na qual passariam por uma cadeia de montanhas.

No caminho, Eduard pede para que todos parem, ao longe parece haver um cavalo com pessoas em cima vindo em meio a neve e ventania. Baz se adianta e olha.


- Bom senhores, parece ser apenas um homem e talvez uma criança na sela, prossigamos...pode ser um simples comerciante, ou viajante com destino a Talo Susa, quem sabe tenham informações acerca das condições das regiões que eles saíram e que talvez seja nosso destino, mas sempre atentos a um combate iminente.

Bayer e Hagas seguem por cima de Nero. Hagas sentado a frente diz a Bayer.


- Pequeno, vi alguns homens logo a frente... não é possível desviar nosso caminho pois eles também nos viram, fiquemos atento...

Bayer observa de longe o trio de aproximando, taticamente, se algo acontecer, ele irá saltar de Nero e se esconder na neve, seria fácil e rápido, assim poderia auxiliar Hagas.  Mas não pode conter sua alegria de forma tão espontânea quando do lombo de Nero consegue ver que aquele andar característico e aquele machado daquela figura robusta se tratava de Baz!

- Pelos Deuses!!!!!! Baz!!!!! Baz!!!!

Bayer, para surpresa de Hagas, salta de Nero e começa a correr em direção do Trio. Hagas saca sua espada, mas em vão suas palavras ao pequeno para que tenha cuidado foi ouvida.


- Pelas barbas do Thor!!!!! Pequeno cantarolante!!!! BAYER! estás vivo!!!!

Num momento Buldozer, Eduard e Hagas ficam parados olhando para a cena. Baz abraça Bayer com toda a força e ergue o pequeno Halfling no ar! depois o coloca no chão e se ajoelha perante o pequeno.

- Pelos deuses Bayer!!! ouça o que este velho anão está lhe dizendo, NUNCA! NUNCA MAIS deixarei a ti e seus pares sozinhos! achavas que você e seus amigos estavam mortos! 

Baz o abraça novamente e Bayer sente que o anõa havia mudado, parecia mais paterno, parece que muita coisa havia mudado e ele precisava ficar a par de tudo novamente.


- Vamos pequeno! me apresente seu companheiro e me diga onde estas Vic e Ray! temos muito a conversar! muita coisa ocorreu! Aquele, como conhece, é Eduard e aquele é meu primo Buldozer!