O REENCONTRO - 11/987

Andressa olha para Boyer e diz

- "Todas as maquinações do príncipe envolvem por fim destituir o rei e tomar seu lugar. Buscamos provas de tal traição."

- "É provável que existam cartas com nações inimigas, evidências ou qualquer coisa que indique os planos do príncipe. É isso que procuro aqui"

O Capitão Boyer olha e responde para Andressa

- Muito bem...me acompanhe.

Andressa e o Cpt Boyer seguem para dentro da mansão e ao passar por um oficial, Cpt Boyer diz a ele

- Tenente, essa mulher é uma serviçal que pedi para fazer uma limpeza na mansão, por meio de um amigo. Ela está comigo e qualquer problema falar comigo diretamente

O tenente olha para Andressa e responde

- Sim senhor, avisarei para que não seja incomodada.

Andressa a Cpt. Boyer seguem para dentro da mansão, chegando ao local, Andressa verifica que os corredores são movimentados e com muitos guardas. O Cpt. Boyer então entra sem problemas com Andressa e a leva até um local próximo a uma escada.


- Lá embaixo fica a adega, pegue essa chave e se tranque lá dentro. Mas o que está procurando? talvez eu possa encurtar o processo.  

Andressa olha para o Capitão Boyer e diz, em tom baixo, garantindo que somente ele ouça:

- "Sim, eu estava lá quando você concordou em nos ajudar quando você necessário, a mim, ao Barão e aos demais presentes. Posso não estar tão apresentável como antes, mas por hoje, serei uma serviçal"

- "Preciso que garanta minha entrada, escolha um local pouco movimentado próximo da adega para eu limpar e lá conversamos mais"

Andressa baixa a cabeça em sinal de submissão, o comportamento esperado para sua personagem em uma situação daquela

Após um tempo o home retorna com o capitão Boyer


- É esta mulher senhor.

O Capitão olha bem para Andressa e diz

- OK, pode se retirar soldado

Quando o soldado se afasta ele se vira para Andressa

- Moça, você tem algo a me dizer? nao pedi limpeza nenhuma, mas os dados que me passaram de um certo local, me fez vir aqui.

Antes do oficial sair, Andressa o corrige:

 - "Não ... não... ele não pediu pessoalmente, me avisaram que ele precisava e fui enviada para atende-lo"

Quando o oficial retorna informando que ele desconhece sua presença e Andressa diz

 - "Oras... não devem te-lo avisado que eu já vinha hoje... Me chamo Lyada, mas talvez ele nem saiba meu nome, sou somente uma serviçal... mas se você falar que eu moro perto do bosque de Fogthor e fiz uma faxina para ele cinco semanas atrás, ele deverá se lembrar.... " - Andressa sorri timidamente, deixando os dentes pretos aparecem discretamente - "Nós que servimos somos mais lembrados pelo nosso trabalho do que pelos nossos nomes, como deve ser"

Enquanto o oficial retorna para dentro, Andressa pensa

- "Creio que faze-lo lembrar do local e da data de quando poupamos sua vida em troca de o termos como informante deve ajuda-lo a se lembrar e entender esta situação."

Andressa se apresenta para um soldado, na frente da Mansão de Baz.


- Se equivoca serviçal! é o capitão Boyer...mas acho estranho ele pedir pessoalmente que você esteja aqui...sua esposa que faz essas coisas...Bom..de qualquer forma irei verificar, aguarde aqui.

Andressa enquanto espera, olha para o local e fica avaliando a construção, possíveis rotas de fuga e como o lugar está largado as traças, bem diferente quando estava sobre a gestão de Baz.

Passado algum tempo, o homem se aproxima.

- O capitão não esta sabendo de nada, qual o seu nome? onde mora? 

Enquanto arruma seu equipamento, certificando-se de que nada falta e está em perfeita ordem Bayer concentra-se no que tem que ser feito lembrando-se de cada detalhe. Agora é apenas o momento de aguardar que todos estejam prontos e de que Eduard terminasse com sua parte no acordo para chegarem até o esconderijo para fazer a leitura do local, a entrada e a procura de informações relevantes sobre a possível traição que o Príncipe viera tramando.

Andressa usa os trajes de serviçal que estavam na própria ferraria, roupas comuns e que não lhe valorizavam. Aproveita a antiga forja para recolher restos de carvão e usar abaixo dos olhos e nos dentes para criar uma uma nova persona.

Uma arqueada nas costas a faziam perder quase 10 cm de altura. Um dos baldes da ferraria lhe serviria para levar seu material, duas vassouras, um limpador de ladrinas e em meia a isto, panos e outras tralhas ela coloca seu equipamento.

Andressa anda pelas ruas de Talo Susa como os demais cidadões, com visivel medo, mas internamente ela avalia toda a situação.

Ao chegar na casa do Barão, atualmente ocupada pelo príncipe ela diz ao primeiro guarda:

- "Boa tarde, recebi a ordem que o mestre Boyer pedia mais serviçais para manter a casa, estou me apresentando. Talvez ele se lembre de mim, já trabalhei para ele antes, ela havia pedido alguém de confiança"

EDUARD...se aproxima de Andressa e em tom baixo pergunta: Vós se lembre de algo que aconteceu quando estava com Caranthir pois Alexia sussurrou o nome dele e Amadron depois disso ela sumiu caiu no desfiladeiro desci até lá mas não a encontrei mas isso podemos deixar para depois" Bom vou procurar uma carroça e um cavalo para poder levar Baz escondido até o Refúgio..Eduard se despede do grupo e fala a Baz: Me aguarde aqui voltarei para irmos ao refugio.

Eduard sai da velha ferraria observando as ruas vendo como esta o andamento procura não ser muito visto toma o rumo em direção a loja de Melindros ( Talves Melindros possa me indicar um lugar ou alguém que posso conseguir a carroça e um cavalo) 

Bayer ouve o debate e concorda com o acertado.

"Ok senhores, prepare-mo-nos pois. Vou organizar minhas coisas e iremos assim que tudo estiver organizado."

Enquanto prepara suas coisas Bayer sente uma grande emoção ao pensar em Vic e Ray - estamos a caminho meus nobres guerreiros e irmãos. A vingança está por vir como prometi.

Baz se dirige a todos

- Muito bem senhores, Andressa já deu os rumos da nossa investida. Andressa, pegue essas roupas comuns mesmos (Baz abre uma caixa) seu disfarce será de serviçal, sem haver necessidade de qualquer simbolo. Seu salvo conduto lá dentro será Boyer. Vamos! não podemos mais perder tempo, eu ficarei na ferraria, alguem aqui precisa ficar, meus primos já foram devidamente instruídos onde pegar as provisões no meu refúgio. Chega!!! agora precisamos agir, ficamos escondidos demais!

Buldazar, Bomthrost e Bornéluis começam a ir para o refúgio para pegar provisões.

- "Ótima ideia Baz, irei entrar em contato Boyer e entrar no local. Lá dentro irei aguardar próxima a adega a chegada de Bayer."

- "Mas iremos nos encontrar na saida norte da cidade, todos nós, de forma a garantir que todos vocês irão juntos para o esconderijo e eu para a mansão."

Andressa aguarda se mais alguem tem algo a dizer e se prepara para ir a cidade adquirir a roupa de serviçal no mesmo local onde tinha ido, semanas atrás, em busca de um simbolo da nação inimiga. Talvez inclusive, conseguisse os dois hoje.

Baz diz a todos

- OK! faremos do seu jeito Andressa! se você quiser entrar com mais facilidade na "minha" mansão, fale com aquele Tenente Boyer, que ficou de ser nosso informante. Se chegar lá na mansão e pedir a presença dele, com um disfarce de serviçal, ele poderá lhe dar acesso sem questionamentos. 


Os demais primos de Baz começam a se organizar conforme orientações de Andressa.

- "Eu preferiria deixar o príncipe em segundo plano, mesmo sendo um trabalho que tenho que executar. Mas pelo visto Baz será intransigente quanto a este ponto, e se o plano será somente coletar provas o risco a Bayer será pequeno e nos garante o tempo de planejamento da viagem. Ainda assim é necessário garantir a segurança dele"

Andressa se vira para os demais e diz:

- "Entendo seu ponto Baz, e Buldazar, creio que podemos agir de maneira mais efetiva. Se estão de acordo neste sentido gostaria de propor a seguinte abordagem.


Buldazar, Bornélius e Bomthorst, vocês são pouco conhecidos na cidade então terão um acesso mais fácil ao comercio, poderiam preparar as provisões para a viagem? Iremos precisar de comida, água, tendas e cobertas.


Minha proposta é que eu e Bayer entremos, usando o esconderijo como acesso, na mansão de Baz. Irei falar com um contato que tenho para conseguir um traje de serviçal e ficarei como suporte ao Bayer dentro da casa, se houver uma oportunidade de entregar o príncipe aos braços da morte, utilizaremos, mas não será nosso objetivo principal.


Baz, você não poderá aparecer na cidade, então aconselho que você siga diretamente para o esconderijo e separe tudo que iremos precisar para a viagem e que esta em seu esconderijo.


Eduard, como Baz não pode andar pela cidade, peço que consiga uma carroça, que iremos usar na viagem e use para leva-lo para o esconderijo. Aproveite o tempo para realizar o reconhecimento dos túneis e irei precisar que fique conosco no momento da entrada, mas no túnel. Creio que você tenha a capacidade de se manter oculto com maior facilidade.


Gostaria que todos estivessem no esconderijo até as 18:00, mesmo que as obrigações não tenham sido finalizadas. Caso alguém não chegue até este horário, todo o plano será descartado e iremos em busca de quem não chegou


Estão de acordo?"

Buldazar se pronuncia a todos

- Posso acompanhar o senhor Bayer até o refugio, como uma escolta, e eu o aguardo lá dentro até ele terminar o serviço.

 

Bayer avalia as palavras de Baz, bafora seu cachimbo e segue...

"Eis algo que havíamos pensado e não saiu do universo dos planos Baz. Sim, é uma possibilidade e certamente poderia fazer parte deste plano se estiver de comum acordo a todos. Elias passara-me a descrição do local e estão todos em minha mente, mas já que possui um mapa melhor ainda."

O halfling estava a servir um pouco mais de cerveja, mas diante da possibilidade da empreitada desiste da ideia da bebida.

Baz bebe mais da sua cerveja e diz 

- Bayer... você tem experiencia no que diz respeito a investidas nas escuras, por que não entra na minha casa e procura alguma coisa que incrimine o usurpador? pode utilizar o refúgio na montanha que o deixará logo lá dentro, a passagem vai dar adega e eu tenho um mapa da propriedade que pode auxiliá-lo. Podemos aproveitar esse momento, O príncipe e seus subalternos estão ocupados com essa invasão agora. 


Baz se volta para Andressa


- Minha jovem, seria algo que Bayer poderia fazer logo hoje a noite e pela manhã partimos em direção à Hagas. 

Andressa ouve a todos, e enquanto Bayer, Baz e Eduard conversam e expõe seus lados ela reflete

- "Pelo menos todos entendem da importância de irmos atrás de Hagas, mas o príncipe continua sendo um assunto que incomoda em muito Baz"

Após as palavras de Bayer, Andressa diz:

- "Fico feliz em ver que é um consenso que a vida de Hagas é importante, mas também noto que a querela com o príncipe é um tema a ser considerado."

- "Realizar uma investida contra o príncipe hoje a noite, de forma apressada, é um risco. Precisamos entender sua rotina, hábitos e rotas, em um cenário muito favorável eu imagino que precisamos de três a quatro dias para isso."

- "Hagas por outro lado, partiu a cavalo ontem a noite, ele esta cerca de 12 horas na nossa frente. Imagino que iremos precisar de mais algumas horas para deixarmos a cidade. Então devemos imaginar, que no pior dos casos, Hagas estará um dia a nossa frente. Devemos manter uma marcha acelerada para recuperar este tempo."

Andressa se vira para Baz e diz:

- "Nos sempre temos o amanhã para matar aqueles que estão vivos, por outro lado, não temos o dom de devolver a vida daqueles que a perderam."

Bayer traga seu cachimbo e diz:


"Baz, concordo totalmente com sua opinião. Separarmo-nos agora apenas provaria que não aprendemos nada neste tempo todo. Toda vez que fizemos isto algo deu muito errado. Sendo assim se a escolha for ficar e dar cabo ao príncipe que foi uma prioridade e como bem disse pode não ser mais e resgatar e ajudar Hagas neste momento eu sinceramente opto pelo resgate de nosso amigo. Mas seja qual for a escolha sinto que devemos estar todos juntos nela."

Sim Baz em algumas conversas eu já fiz esse questionamento sobre Amadrom é Caranthir é sobre o que seria dito ao Rei estamos correndo sobre o tempo o ideal é conseguir provas contra o PRINCÍPIE é seria plausível apresentar ao Rei mas isso deve estar fora de alcance ..Só sei que temos que agir....

Baz ouve Eduard e responde


- Concordo em partes Eduard, pode ser um momento de atacarmos o príncipe, mas nos dividirmos não creio ser a melhor opção. Se o atacarmos qual será a justificativa frente ao pai dele? será que o príncipe ainda é nossa prioridade? e quanto a Caranthir e Amodron?

Eduard se pronuncia: Senhores concordo com ambos mas fazer uma investida contra o PRINCÍPIE sem ao menos ter detalhes atualizados de sua rotina me parece um tanto precipitado e ainda sabendo que sofrerá um ataque deverá estar bem protegido se conseguirmos detalhes aí sim poderemos fazer uma investida é se tivermos susseso Baz poderá deixar de se esconder.
Se formos em busca de Hagas talvez nao tenhamos mais tempo de agir contra o PRINCÍPIE só se fizermos duas coisas ao mesmo tempo um grupo vai até HAGAS e outro tenta fazer um investida contra o PRINCÍPIE....bom senhores está é minha opinião...
Pensamento: (Hagas provavelmente será difícil de reencontrar é saiu sem ao menos pensar no grupo talvez não tenha mais oque o faça voltar )

Guzzon escreveu: Dado este evento, e diante de tudo mais que temos, tomaria o retorno de Hagas como nossa prioridade, pois neste caso, a vida dele esta em risco eminente"

 Bayer continua sentado fumando seu cachimbo e claramente concorda com o argumento de Andressa.

"Pois é senhores este argumento é indiscutível. A vida de Hagas está em jogo e não podemos deixar de estar ao lado de quem tanto nos ajudou, principalmente a Baz e Andressa que tiveram suas vidas mantidas graças a ele. Voto para que esta seja nossa prioridade agora. Não sabemos o que acontecerá aqui nesta cidade ainda, mas uma coisa é certa: acontecerá conosco aqui ou não. Apenas temo pela vida de tantos que cruzaram nosso caminhos que estão a mercê deste maldito.


Há também algo que pode ser feito: Podemos liquidar o Príncipe ainda hoje e então sair a procura de Hagas."

Bayer serve-se de um pouco de cerveja em seu copo e continua a fumar seu cachimbo.

Baz ouve a todos e diz


- Hagas...o guerreiro, irmão de armas precioso para nossa investida! Se decidirem ir atrás dele meu voto e de meus primos são a favor!

Buldazar diz a todos


- Sim, não podemos perde-lo, mas pelo que ouvi a casa dele fica a 5 dias de viagem, pensem no tempo, seria no minimo quase duas semanas fora de Talo Susa. Embora o evento é recente, ele deve estar a uns 2 dias de viagem a nossa frente. E quando voltarmos, pode ser que Talo Susa esteja destruída ou dominada por um novo estandarte. 

Bomthrost como de costume cruza os braços e fica encostado na parede ouvindo. Baz colcoa sua mão no queixo e diz

- Sim..a guerra..se o "usurpador" não conseguir uma boa vitória, Draigtir virá para Talo Susa, pois é um centro comercial e marítimo mais importante de Pohja...graças a mim claro. 

Andressa retribui o abraço que recebe de Baz e de Eduard, observa a todos e os ouve antes de se pronunciar

- "Devo agir com cautela, até achar o ponto certo do diálogo com eles. E obviamente tratar as tensões internas, imagino que este grupo será uma escola para minha evolução na interação com pessoas"

- "Tanto Bayer quanto Baz trouxeram pontos importantes. Temos uma guerra se aproximando, temos o príncipe, Caranthir, Amodrom, Kalid, Ordem Escarlate.. o que não nos falta são inimigos a serem abatidos"

- "Durante nosso último mês, creio que um de nossos erros foi nos perdermos dentre os diversos desafios que nos foram impostos. E isso por vezes nos separou e separados somos mais vulneráveis."

- "E se refletirmos em como formos atacados, poucas as vezes nos atingiram fisicamente. Os maiores e mais fortes ataques foram no âmbito pessoal, atacando nossa vontade, nossos entes, apagando nossas conquistas. Tudo isso em busca de dobrar nossa vontade e nos colocar a beira do desespero e falta de esperança"

- "O último ataque realizado neste sentido foi contra Hagas, e neste momento ele se encontra sozinho. Um alvo fácil, com o foco embaçado e com a raiva nublando sua objetividade. Dado este evento, e diante de tudo mais que temos, tomaria o retorno de Hagas como nossa prioridade, pois neste caso, a vida dele esta em risco eminente"

- "Gostaria de opinião de todos a respeito, afinal, não tenho todas as informações a respeito do evento, somente o que me foi passado"