INTERAÇÕES COMUNS ENTRE PERSONAGENS

A maneira como Janet simplesmente deixava de lado toda a questão deixa Franklin incomodado, aquilo era um risco desnecessário. Mas ainda assim, tratar daquela maneira tornaria o experimento para entender o quanto existia uma rede de proteção oculta tentando salvaguarda-los destes problemas realmente existia.

- "Vai ficar muito mais fácil acompanhar o caso agora, ver quais serão as conclusões e se haverá alguma resposta mágica para isso, colocando qualquer risco de ligar Janet ao caso simplesmente fora de cogitação"

- "Se você prefere desta forma, que seja" - E o argumento que se manter distante era mais seguro, era de fato lógico - "Tente não falar disso com qualquer um que seja Janet, isso não aconteceu e essa é a nossa verdade agora"

Franklin se levanta, já pensando em passar em casa para aguardar o horário de sua reunião, até que os olhos de Janet trazem um leve brilho azulado e ela lhe questiona a respeito de possui-la e a conotação era claramente sexual e por um instante Franklin tem um lampejo de ambos copulando, mas era uma visão colocada em sua mente

- "JANET!!"



- "Não!" - Franklin estava claramente incomodado com aquele questionamento feito naquela situação e com a invasão de Janet - "Isto é complemente inapropriado Janet"

Ele respira fundo e tenta retomar o tom de voz mais calmo

- "Você não deveria me questionar sobre isso, muito menos fazer eu ver este tipo de imagem" - diz colocando um dedo na têmpora. - "Eu nunca insinuei algo neste sentido, e vim aqui por que você pediu minha ajuda"

Ele respira fundo novamente, seu rosto estava vermelho que suas sardas quase não apareciam. Franklin tinha um intelecto acima da média, uma visão progressista do mundo e um entendimento de muitas coisas, inclusive a respeito de tramites sociais, mas especificamente seu trato com mulheres e com flertes era o esperado de um jovem de 15 anos.

- "Talvez você ainda esteja abalada com isso, então o melhor é você ir para casa, tomar um chá e deitar" - Franklin se mantem de pé e por educação não vira as costas para ir embora - "Espero realmente que ela esteja abalada, mas me preocupa que isso seja algum tipo de fetiche ou que esta faceta amoral da Janet esteja ganhando protagonismo"

Mas aquele questionamento e a tentativa de incutir em sua mente uma mensagem, aliado ao fato de que Janet alegava que matou um jovem em legitima defesa pois o mesmo tentava abusar dela criavam uma situação extremamente desconfortável para Franklin, principalmente quanto ao julgamento que começa a formar a respeito dos impulsos de Janet

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'Dado D6' : 6, 2, 2

Em respeito as pessoas que considerava importante na sua vida, Janet nunca sondou a mente deles para que realmente soubesse o que se passa com eles em relação à ela...mas não podia negar que era uma possibilidade tentadora...

Ao ouvir Frank dizendo e organizando tudo aquilo, Janet pode sentir que realmente a "vítima" não significava nada para o seu amigo, e sim somente o bem estar da amiga, pelo menos num primeiro momento, pois Frank ainda estava envolvido com a SOULS e Janet não queria saber, ainda, se ele realmente se importava com ela ou se ela não detivesse nenhum poder, ele a trataria como a vítima...mas naquele momento, Janet escolhe acreditar que ele se importava realmente mesmo com ela.



Após todas as indagações de Frank, Janet o responde:

- Frank...vamos deixar como está, só o fato de ter podido falar a respeito do que aconteceu e ver toda essa disposição em me ajudar já me confortou. Acho que se ficarmos voltando ao local, poderá ocorrer algum outro fato que pode te ligar ao ocorrido, e não quero isso para você e a sua família.  

Janet respira fundo e continua:

- Deixe o carro lá, que a policia ache ele e investigue o que quiser, eu vou dizer o que aconteceu caso eu seja interrogada. Vou dizer que ele me deu uma carona e pronto. Quem acreditaria que eu fosse capaz de machucar um jovem jogador de futebol daquele jeito...



Nesse momento Frank vê o olhar de Janet, era aquele breve momento em que um lado dela adorava sentir aquilo, adorava sentir o "poder".

Ela então, como num piscar de olhos, volta a sua simpatia original:

- Melhor irmos Frank, quero distancia do que aconteceu. Aquele estuprador não vai mais incomodar ninguém. 



Frank observa muito Janet e ele começa a ter mais atenção a essas mudanças repentinas da amiga, seria ela mesmo? seria uma "outra" personalidade? Janet parecia gostar de tudo aquilo ao mesmo tempo que se sentia fragilidade, era algo confuso, era algo perigoso...

Então ela se vira para o amigo e pergunta, o olhando com aqueles olhos azuis:

- Frank... já teve desejo de me possuir por completa?

Nesse momento Frank sente algo em sua mente, uma sensação, como se tivesse com a amiga de uma forma sexualmente ativa.



JOGADA:


- Telesend NH14: PASSOU POR 4

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'Dado D6' : 4, 3, 6

A última imagem que Franklin recebe daquele vínculo mental era perturbadora, ao mesmo tempo que intrigante.

- "Meu Deus, o que foi isso?" - Franklin respira fundo e tenta se recompor daquela imagem  - "Quais aspectos da Janet foram despertos, ou que ganharam espaço em seu consciente, com estes poderes? Seria algo que já existia ou que ela desenvolveu por tocar a mente de outras pessoas?"

- "Eu não tenho condição ajuda-la neste quesito, meus conhecimentos a respeito de psicologia são parcos" - Franklin reflete por instantes - "Talvez alguém da SOULS, mas Janet obviamente iria recusar esta ajuda. Só se eu tentar ajuda-la a criar protocolos de controle, seria uma roleta, mas ainda assim é algo melhor que a total falta de controle que pode ocorrer se ela for exposta a um stress desnecessário"

Por um instante Franklin tem um pensamento fora do campo usual

- "Ou eu poderia desenvolver algo baseado em dopamina e serotonina que aliviar o stress, ou um bloqueador de receptores neurais para evitar o sequestro da amigdala e com isso contornar as reações normais de stress e Janet poderia tomar decisões mais racionais. Isso poderia me ajudar a entender se estas reações são totalmente emocionais ou se o stress apenas engatilha estas opções que são tomadas racionalmente"



Franklin percebe que estava ficando alheio a situação e se perdendo em pensamentos em busca de soluções, ele respira fundo e tira um lenço do bolso interno de sua jaqueta e limpa sua testa, que suave em resposta a imagem que Janet havia enviado para ele.

- "Janet, a boa notícia é que isso passou desapercebido. Agora devemos focar em solucionar este... infortúnio"

O cenário começa a ser estruturado na mente de Franklin, o local, o carro, os envolvidos, o corpo, possíveis provas e delações e com isso quais eram as soluções possíveis. 

- "O primeiro ponto, e talvez o mais importante, é saber se você irá me acompanhar ou ir para sua casa. Não irei pedir retornar ao local, se preferir ir para casa devemos somente alinhar qual será a estória Janet." - Franklin não sabia se Janet estava apta para retornar ao local e rever o corpo - "Eu acredito que você deve dizer que esteve no carro com Brad, mas somente por poucas quadras e desceu justamente na Rua Emmet, pois ele iria para rodovia 54 e você para sua casa, simples e verídico"

O primeiro ponto era garantir que Janet não fosse envolvida nesta morte.

- "O segundo ponto é cuidar do carro e do..."- "corpo" - "Brad" - Franklin começa a ter consciência de que realmente não se importava com Brad ou mesmo com a morte dele, apesar de continuar achando tudo aquilo perigoso e lhe gerando ansiedade, ele não conseguia ter qualquer tipo de empatia pelo garoto, parecia ser somente mais um caso sem rosto.

- "Pelo que você me relatou o carro esta na rodovia 54, que já é vazia, e em um local especialmente sem movimento"

- "Eu pretendo retirar o corpo de Brad e enterra-lo, mas o carro ainda será um problema pois é algo muito grande para fazer sumir. Queima-lo irá chamar a atenção, se houver um lago por perto podemos simplesmente afunda-lo"

Franklin reflete por um instante e percebe que não pode deixar opções em aberto, Janet o havia chamado justamente para resolver e não para ficar na dúvida.

Conhecimento do terreno NH 15 vs 13 : Sucesso

- "Eu sei onde tem um lago, fica relativamente perto de onde você falou. Vamos afundar este carro e sumir com todas as provas"

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#1 'Dado D6' : 1, 5, 6

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#2 'Dado D6' : 1, 2, 3

Janet podia se sentir mais aliviada. A atenção de Frank era tudo que ela precisava naquele momento tenso.

Apesar de nervosa, ela ouve com toda a atenção os questionamentos de Frank, e assim que se recupera ela responde.

- Ele me pegou de carro a um quarteirão da escola Frank…não sei se alguém pode ter visto, mas sim, existe essa possibilidade.

Janet então resolve usar seu poder e scanear a área.

- Vou sondar a área…minha nossa, não acredito que vou fazer isso, mas vou tentar compartilhar com você.

Janete então segura a mão de Frank, e nesse momento, totalmente pego de surpresa, Frank pode sentir um pouco do poder de Janet, era um sentimento inimaginável.





Janet começa a compartilhar sua onda cerebral com Frank.

JODAGAS:


- Telesacan NH 15 - PASSOU POR 3
- Telesend NH14 - PASSOU POR 8

Frank se sente completamente imerso a um mundo completamente diferente, podia sentir suas ondas cerebrais vagando por um mundo aberto, livre de qualquer obstáculo, sentia a distância aumentando, 500 mts, 1 KM, 2 KM, 5 KM, 7 KM, 10 Km, 12 Km de raio, podia sentir outros pensamentos, outros sentimentos, medo, desejo, aflição, raiva…pessoas da cidade pensando, trabalhando, pessoas correndo para chegar ao seu destino, pessoas dirigindo, era uma quantidade enorme de pensamentos e possibilidades, ele chega a indentificar, por um momento, o pensamento de seu pai, e de Sebastian..

A complexibilidade de tudo aquilo era algo surpreendente, mas também muito perigoso. 

Frank pode sentir a distância que Janet podia compreender a todos os pensamentos e reagir de uma forma violenta com todos eles.

Então de súbito o vínculo é cortado e Janet o olha com aqueles olhos azuis brilhando diante dele.





Frank observa, não sabia o que estava acontecendo com Janet, ela o teria sondado? Seu semblante era estranho, como se descobrido algo dele contra ela, mas antes que pudesse reagir ela então o abraça novamente:


- Frank, não senti nada, ninguém que tenha visto ele ou algum sentimento sobre o ocorrido com Bred no carro. Não deixei nada lá, saí com meus livros e com tudo que tinha.

Frank ouve  Janet e cabia à ele agora o próximo passo, mas uma coisa ele pode compreender a respeito da amiga, Janet poderia se tornar muito mais perigosa do que era atualmente e sua instabilidade emocional era algo a se considerar.

Mas de repente ele pode considerar um caso, Janet já detinha uma pré-disposição a psicopatia ou a ativação dos seus poderes, de alguma forma, acionou tudo isso nela… 






Quando Frank pensa nisso a respeito de Janet, algo se súbito invade sua mente, e a imagem, vindo da mente da sua amiga, não era nada bonita de se ver...

Franklin ouve o relato de Janet com atenção, as palavras eram sinceras

- "Ela esta muito abalada, e suas palavras parecem sinceras. Mas até onde isso é uma realidade e até onde isso é algo que ela acredita que aconteceu? O modus operandi é o mesmo dos outros... Richard e Fabian"

Ela segura as mãos de Janet, que estavam tremulas e diz:

- "A primeira coisa a fazer é você se acalmar Janet." - as mãos de Janet tremiam - "Você reagiu a um ataque, você apenas se defendeu. Esta é a primeira coisa a colocar na sua cabeça"

- "A segunda coisa é que em um cenário normal, ambos iriamos até a delegacia relatar esta tentativa de abuso, porem não se trata de um cenário normal."

A partir daquele momento Franklin deveria usar as palavras com cuidado, diferente de Sebastian que era simplório a Janet tinha um raciocínio afiado e Franklin respeitava isso.

- "Se ela esta de fato abalada e instável, qualquer palavra errada ou mal compreendida por ela pode gerar uma reação desagradável. E não sei até onde ou como estes poderes dela estão funcionando"

- "Não temos como usar os meios regulares para tratar este.... incidente" - Franklin faz uma pausa e completa - "Eu irei tratar isso de forma discreta, ou farei o máximo para tratar desta maneira, mas o horário é bem ruim para isso, principalmente se alguém já achou o carro."

Por outro lado, Franklin inferia que os resultados do sequestro que eles sofreram foram praticamente imperceptíveis.

- "Donavan, June e Josephine morreram naquela situação. Isso sem contar aqueles dez seguranças que estavam cuidando da nossa prisão. E nada disso repercutiu, Danavam em especial foi simplesmente substituído devido a uma suposta transferência. É como se estas organizações agissem de forma a controlar estas ocorrências"

Se essa possibilidade fosse verdadeira, esta ação de Janet seria uma ótima maneira de observar o funcionamento destas organizações.

- "O que preciso saber de você Janet é o seguinte. Você deixou alguma coisa sua no carro? Alguém te viu andando de carro com ele e se sim, sabe onde te viram?"
- "Precisamos garantir que você não possa ser ligada isso"

Franklin nem mesmo percebe que a morte de Bred esta sendo praticamente ignorado por ele, de maneira inconsciente ele já estava separando estas pessoas mundanas de seus pares.

A mente de Janet estava tão repleta de pensamentos e desespero, que ela nem consegue se atentar ao chamado “mental” de Frank.

Depois de um tempo, perdida em seus pensamentos, ela enfim consegue ouvir Frank se aproximando e a chamando, principalmente oferecendo ajuda.

No momento que o olha, ela não pode se conter e corre para seus braços.



Frank espera o momento, abraçada à ela, até que Janet decide falar:

- Frank…eu.. Fiz de novo! Eu…ele queria me forçar, ele queria me estuprar Frank! Eu reagi com isso que tenho, Eu não sei o que fiz, Eu não sei se ele está vivo Frank. Por favor me ajuda, eu não sei o que fazer…

Nesse momento do abraço e o desabafar de Janet, Frank sente novamente todo aquele pesar dentro dela, seu poder parecia a estar consumindo, de uma forma muito, mas muito perigosa.

Ela o olha com ternura, com aqueles fortes olhos azuis. Seu semblante era de puro desespero, parecia, naquele momento, uma criança de 10 anos, perdida e precisando de orientação.

Ela enxuga as lágrimas e continua:

- Ela está no carro Frank, no KM 2. Não sei se chamo a ambulância, não sei o que eu faço, se eu fujo da cidade, se me entrego, isso não pode continuar desse jeito.

Frank percebe que poderia estar, diretamente, se envolvendo num problema muito sério, que envolvia assassinato.

Franklin estava em sua nova sala, ele olhava a mesa e um pequeno armário que ocupavam o local e aquilo lhe seria o suficiente, sem falar que o fato de estar anexo a biblioteca lhe pouparia muito tempo em relação a busca de novos livros.

- "Melhor mesmo se eu pudesse usar uma sala na biblioteca municipal. O conteúdo daqui é muito restrito ao currículo escolar." - ele olha ao redor com as mãos na cintura - "Vou precisar de um relógio para não acabar preso dentro da escola, talvez eu troque esta mesa por uma bancada móvel com iluminação focal"

Porem os pensamentos de Franklin são interrompidos por uma invasão mental de Janet, ela pedia ajuda e dizia que algo havia acontecido novamente e então uma imagem chega até sua mente. Um carro parado, com um corpo se debatendo dentro dele, como um boneco de pano, até que fica inerte. Uma nova imagem de um jovem com os membros em posições que anatomicamente não deveriam estar surge, era um rosto conhecido e aparentemente morto agora.



- "Janet onde você esta? Me fala? O que aconteceu? Janet me responde!! Onde te encontro!!!"

Mas não havia resposta. Franklin imagina que se tratavam de pensamentos projetados até Franklin. Ele não sabia ao certo como funcionavam as habilidades de Janet, era algo que não havia qualquer literatura disponível e pior ainda, nos poucos casos onde ele conseguiu achar algo eram suposições fantasiosas.

Franklin se concentra na memória que havia recebido, o carro estava parado ao lado da estrada, haviam árvores de um lado e um campo aberto do outro, ao fundo era possível ver a torre da cisterna. Ele sabia onde poderia ser.

Teste de conhecimento de terreno : 3D6 : 5+6+1 = 12 Sucesso

Franklin deixa a escola e vai na direção do local, não era perto da escola e nem mesmo da casa de Janet, o que ela estaria fazendo ali?

Ao passar por uma praça, talvez no meio do caminho do objetivo de Franklin ele nota Janet sentada sozinha em um banco, com o rosto apoiado nas mãos, mesmo de longe era possível notar que seu corpo tremia, ou melhor, dava pequenos espasmos.



Franklin se aproxima pensando

- "Janet?" - e a cada novo metro avançado - "Janet?" - a poucos metros ele volta a insistir - "Janet?"

Vendo que, provavelmente, a capacidade de entender os pensamentos dos outros era algo ativo em Janet ele fala em voz alta

- "Janet" - ele espera algum tipo de reação e ao notar completa - "Você disse que precisava de ajuda, e estou aqui para te ajudar"

A situação entre Janet, Frank e Sebastian possui um quê de desorganização impressionavel. Nada mais natural para jovens de apenas 15 anos. Ainda não eram adultos, já não eram mais crianças e lidar com o que eles tem em mãos de fato não era para qualquer um. Frank seria o único capaz de colocar um pouco de ordem em todo este cenário, porém mostra-se incapaz de tal ato. Talvez por seus interesses pessoais ou simplesmente pelo fato de não ter condições ainda de colocar em suas mãos um problema e resolver. 

Frustrante é a palavra desta tarde na Odissey. 

Frank olha para a porta frontal depois de despedir-se de Janet,e ela, com todo aquele frio anda de cabeça baixa. Frank espera que ela vá para casa, mas sendo imprevissível como ela é, não há garantias. 

Adentra-se e percebe que o pobre garçom já está no balcão a conversar com Sebastian e sem saber exatamente o quê ou o porquê, ouve da voz dele: "Desculpe-me, mas não servimos bebidas alcóolicas aqui, e mesmo que servísse-mos, não possuo o direito de vender a menores de idade. Se ainda quiser, posso servir o chocolate quente com marshmellow ou qualquer outra coisa que seja permitida para sua idade. Aproveitando, peço-lhe desculpas pelo ocorrido. Esses garotos chegaram há pouco na cidade e estão tentando marcar seu território. Mas não aqui em nosso estabelecimento. Aqui mantemos a ordem, e em respeito aos senhores, a conta fica por conta da casa hoje, é o mínimo que podemos fazer pelo "inconveniente"

Arny parece bastante perturbado e ao servir o chocolate para Sebastian, pega seu pano de pratos e começa a secar a louça sobre a pia. Sebas percebe que apesar de uma idade mais velha aparente, a voz de Arny ainda é de um garoto.

Frank e Sebas conversam um pouco, porém logo em seguida Sebas também despede-se do local e toma seu rumo, sem saber exatamente ainda o que fazer.

Ainda dentro da Odissey, Christina passa ao lado de Frank e discretamente lhe entrega um bilhete, sorri e também sai à porta.

"Main Street, 176. 2 de Janeiro de 1975 às 19h00. Se ainda estiver interessado sobre a verdade, espero você lá."

Frank lê aquele bilhete e sua curiosidade desperta, assim como seu ódio por simplesmente poder saber do que se tratava naquele exato momento, mas não possui sua chance. Passa a mão pelos cabelos, olha para os lados e agora apenas encontra-se Ben alí na mesma mesa de cabeça baixa e chorando. 

Quando esse caos finalmente terminaria?

Franklin retorna a mesa e percebe que Sebas estava conversando com o pessoal do balcão, muito provavelmente questionamento a respeito dos meliantes que deixaram o local

Ao retornar ele questiona a respeito de Janet

- "Ela não esta nada bem Sebastian. Ela ainda esta afetado por tudo que aconteceu nos últimos dias, as mortes que ocorreram... as mortes que ela mesmo causou" - diz em voz baixa, somente para Sebastian ouvir enquanto pensa - "E pensar nas mortes que não são nem mesmo justificadas"

- "Ela só pediu um tempo, para se sentir normal um pouco. Eu imagino que seja mais difícil para ela, mexer com a cabeça dos outros pode acabar mexendo com a cabeça dela também" - Franklin toma um gole do seu chocolate e completa - "Mas ela disse que gosta muito de nós dois e no fundo só quer nos proteger e disse que você sabe o que ela sente por você, disse que você saberia"

Franklin toma mais um gole de seu chocolate quente



- "Eu poderia falar para Sebastian se sentar e tentar chamar Christina, mas isso implicaria em colocar ele na mesma página de todo o assunto e isso se ela se dispor a falar conosco."

- "Eles sempre estão por perto, protegendo eles dizem, mas mais parecem que estão vigiando e controlando. Usando um discurso todo misterioso mas que até o momento tem se mostrado vazio"

Franklin se vira para Sebastian e diz

- "Vou ficar por aqui mesmo Sebastian, se ficar sabendo de algo da organização me liga e se eu ficar sabendo de algo vou te ligar." - Franklin pega um marshmellow com os dedos e come - "E obrigado pelo convite para ver a corrida, pode ser um bom passatempo para eu espairecer um pouco, talvez eu apareça"

Franklin estende a mão para Sebastian e começa a perceber que mesmo que eles não sejam amigos, talvez consigam ser aliados.

Depois disto irá observar se Christina irá se aproximar dele, e o que Ben fará.

Seb’as observa toda a situação poderia agir rapidamente, mas ao ver o Garçom com uma arma 


prefere não fazer nada pois ele poderia se descontrolar e acertar alguém, instantes antes Seb’a percebe que Janet se senta ou ela não quis fazer nada contra o cabrones ou algo aconteceu poderia ela está exausta? Pensa ele.

Seb’as encara os cabrones ouve o Garçom ameaçar com a arma e chamar a polícia ele olha para Franklin que está logo atrás dele, Seb’as balança a cabeça em sinal que não deveriam agir naquele momento, algo que até mesmo Seb’as se espanta de não partir para briga alias seria uma boa briga com os cabrones.

Todos que estavam ali presentes se abaixam entre as mesas algumas chicas choram, alguns chicos de mierda almofadinhas parecem se mijar.

Seb’as encara os três já se preparando caso não tenha escolha, quando um dos cabromes lhe dá uma obrada Sebás apenas balança sua cabeça e dá um leve sorriso e diz: quando quiser cabrones de mierda!!! Então os três saem Seb’as guarda bem os rostos e nome do tal de Jef e o símbolo na jaqueta deles uma coisa que precisava ser investigada logo.

Então Seb’as se aproxima da mesa onde está Janet e Ben e diz: Oye, Janet, ¿quiénes eran esos maricas que buscaban problemas contigo?.... Mas Janet nem ao menos da atenção para ele o ignora por completo Seb’as olha para ambos e depois para franklin, percebe que não seria bem vindo no momento algo que o deixa pensativo ele poderia ficar ali mas prefere se afastar se enconsta no balcão. 


Nesse momento ouve algúem vomintanto no banaheiro instantes depois vê que se trata do Garçon e Seb’as diz: oye tu primera vez con un pistolero! é Arny seu nome certo? Fez a coisa certa esses maricas cabrones pelo jeito não são boa coisa.


Sebás fica ali olhando para janet e o ruivinho e pensa: Oque diabos Janet está fazendo com ese gordo? Ben ja o vi na escola uma vez conversando com Janet háa não da minha conta.


Mas logo janet se levanta passa por Seb’as e ve um olhar diferente um sembrante apagado como se ela não se importasse com sua presença, Sebas apenas a olha: Se ela não quer falar então que sigua seu rumo, não sou ombre de ficar correndo atraz de chica pensa ele.


Então se vira para Arny o garçon e pedi um chocolote quente e pergunta: Ei teria como colocar uma doze de uique ? só para esquentar um pouco! De ombre para ombre! Seb’as olha para porta e vê janet e ruivinho consersando ela o abraça e parece uma sespedida ou algo do tipo.

Quando Franklin volta e se senta Seb’as vai até ele e pergunta: hola janet se fue? parece que ya no se desea nuestra presencia. Ela não gostou de nos vêr? É isso? Ombre? Heim.Biem se for isso  devemos deixa -la segui o rumo dela quem sabe um dia voltarenos nos falar.


E você Franklin fará oque? eu vou saber mais sobre ese cabrones que estavam aquí, me parece que são de fora ou uma nova gangue ou de alguma organização?, e isso meu amigo não e bom para ninguém sei doque estou falando.


Então Seb'as para por momento de falar olha para fora e vê Janet novamente indo embora.


Vai ficar aquí? Estou indo dar volta pensar um pouco sobre tudo isso e nessa tal organizacion Souul,  hoje é dia de corrida se quizer presenciar uma boa corrida está convidado tem muitas chicas lá… e poderei saber sobre esses cabrones!!


(Seb´as aguarda resposta do ruivinho )

Franklin percebe o desmoronar emocional de Janet, aquilo era perfeitamente claro para ele.

Sebastian possivelmente era o menos afetado por tudo aquilo, Franklin tinha contato com coisas que por vezes não entendia mas ele se apoiava em seu conhecimento e estudo e de alguma forma era preparado para receber aquela dádiva, como se no fundo soubesse que era merecedor daquilo.

Já Janet, ela teve contato com a mente de pessoas, e algumas eram bem ruins. Teve contato com entidades que se manifestaram por ela e Franklin não tinha como mensurar o quando aquilo consumia a força de Janet.

Ele abraça a amiga e deixa ela falar, naquele momento era somente isso que ela precisava, desabafar e um ombro amigo.

Quando ela faz menção de partir, Franklin coloca a mão em seu ombro e diz

- "Você pode contar comigo Janet, se quiser conversar, tomar um chá, qualquer coisa que queira, qualquer coisa normal. Saiba que estarei a disposição"

Janet nem mesmo se vira, apenas ouve as palavras de Franklin e acena discretamente com a cabeça enquanto parte pela calçada em direção a sua casa.

No fundo Franklin esta triste pela sua amiga, pelo peso que ela carrega, pelas ações que fez e lhe são um fardo. Até onde ela estava realmente no controle da situação? Até onde era a Janet ou alguma outra entidade?

- "Não posso culpa-la, ela só quer voltar a ser Janet que conheci melhor algumas semanas atrás e eu também adoraria que ela voltasse a ser aquela garota. Ela preciso do tempo dela, assim como eu preciso do meu, já cumpri meu papel informando as coisas para Sebastian, agora tenho muito mais o que fazer. Mas ainda temos um pequeno detalhe neste local... "

Franklin se senta na mesa, com o chocolate quente já um pouco morno e sorri para Christina, fazendo um convite para que ela se sente com ele.

Após Frank ter se aproximado dela e dizer tudo aquilo, Janet para um instante em frente dele e o olha um tempo na frente da Odissey, mais atrás via Seba dentro da lanchonete os observando.



Na mente de Janet tudo vem a tona novamente, toda aquela sensação de normalidade que almejava na sua vida, Seba, Frank., June, Seu pai...

Ela fica bem a sua frente e o olha fixamente, e Frank percebe aqueles olhos azuis o observando, ficando mais azuis, um momento silencioso, seria atacado...?



Mas logo depois percebe algo.



Janet começa a chorar, suas lágrimas pareciam pesadas, cansadas.

Ela olha para o amigo e diz:


- Lembra daquele dia que estávamos no fliperama? a gente mal se falava, mas esse dia existiu Frank, tudo que eu quero são só esses dias...


 Ela se aproxima dele dizendo:


- Você estava do outro lado, com uma camisa xadrez, seus cabelos estavam mais grandes...





Gentilmente ela passa seus dedos sobre os cabelos de Frank.

Um breve silêncio entre os dois, então, sem Frank esperar ela o abraça fortemente.



Frank sente as lágrimas de Janet sobre seu ombro, por um momento era só um silêncio, ela precisava daquilo, precisava ser normal.

Chorando em seu ombro, de modo a soluçar, de uma maneira que Frank sente todo um pesar, ela desabafa:

- Frank...só quero ser normal, apenas isso, não pode ser pedir muito por favor.. me entenda...por favor só estou pedindo isso na minha vida. Preciso acreditar que isso não é pedir muito.


Ela então o olha, olha para aquele seu amigo que sabia que estava disposta a salvá-la, assim como Seba.


- Desde que isso começou, eu fui capaz de matar pessoas Frank...essa não sou eu meu amigo...não sou...



Janet o olha carinhosamente, Frank sabia estar frente a Janet verdadeira, que sempre conheceu, aquela que não seria capaz de machucar um ser humano.


- Preciso ir...me desculpa, preciso estar longe disso tudo, e espero que me entenda. Amo você e Seba, amo mesmo não se esqueça disso. Mas não posso correr o risco de fazer mal a mais ninguém...






- Adeus meu amigo, diga a Seba...simplesmemte diga que...acho que ele sabe.


Ela o abraça novamente.



Janet se despede, indo embora sozinha consigo mesmo, precisava disso, apenas isso e esperaria que compreendessem. 

Tudo que ela queria era ser normal, ser a Janet de antigamente, apenas isso...

Um desejo simples.

Franklin observa o desenrolar da situação e curiosamente aquilo não o espanta. Janet se coloca na defensiva e se levanta para deixar o local sem ao menos entender o motivo deles estarem ali.

Por outro lado, Franklin já sabia da instabilidade emocional dela e que sua reação poderia pender de um abraço até um ataque mental.

- "Eu disse para o Sebastian que era melhor ligar para ela, ver se ela queria falar com a gente. Depois de ontem é esperar demais dela, no mínimo estava com Ben em busca de alguma normalidade"

Franklin percebe o olhar de reprovação de Janet, mas o ignora por completo. Ele desconsiderava a aprovação ou reprovação da grande maioria das pessoas, e Janet não tinha um histórico que lhe desse base para julgar as ações de Franklin.

Enquanto Janet se encaminha para saída, Franklin se aproxima dela andando ao seu e diz em tom baixo

- "Janet, estávamos indo para sua casa para ver como você estava e para conversar, vemos as coisas que aconteceram aqui foi um coincidência" - Franklin continua com as mãos nos bolsos - "Eu tenho algumas informações que gostaria de compartilhar com você, assim como fiz com Sebastian"

Ao chegarem na porta, Franklin abre a porta para Janet e completa

- "Quando você quiser conversar, me avise. Pode ligar se quiser, como você achar e quando você achar melhor. Já fico muito mais tranquilo em saber que você está bem"

Franklin não tinha a menor intensão em deter Janet ou obriga-la a qualquer coisa, muito menos a conversar

- "Que se dane essa ideia do Sebastian que a Janet ouça tudo agora. Ela que decida quando e se quer ouvir algo, não sou porta voz desta organização se nem eu estou convencido do que eles querem"

Janet se senta, tenta parecer normal diante de todo o ocorrido, mas prefere demonstrar um total silencio frente a tudo aquilo. 

Ela reflete e de alguma forma aquilo parecia irritá-la e muito.



Como se não bastasse, Frank e Seba entram no mesmo local que ela, havia também a moça de vermelho que para Janet de alguma forma havia "agido" naquela situação...ela estaria sendo seguida? monitorada? aquilo começou a fazer com que Janet se sentisse vigiada e isso não a estava agradando.

Ela então respira fundo, olha para Ben e diz:

- Depois terminaremos essa conversa, quando for mais conveniente, não se preocupe, na próxima marcamos um local, mais reservado, onde estaremos somente nós dois...

Ben percebe o semblante sério de Janet, mas ela prefere não deixá-lo questionar nada naquele momento.

Assim que ela se levanta, dá uma abraço em Ben, e resolve sair de sua mesa. 

Na saída, ela olha bem para Frank e Seba, de maneira que eles pudessem compreender que ela não estava feliz com tudo aquilo.

As vezes Franklin tinha a nítida impressão de que por mais que ele se esforçasse em normalizar as coisas, parecia que o caos o rondava e dava as caras quando podia. Agora haviam um gangue rodeando a eles, por acaso, azar ou sabe-se lá qual o motivo novamente a vida lhe impunha um obstáculo aos seus objetivos.

Felizmente o atendente saca uma arma e expulsa os meliantes, que não perdem tempo que realizar uma gracinha ao saírem

- "Isso é incrivelmente imaturo, uma necessidade em se provar macho. O mais interessante é que eles tomam o Sebastian como o alfa e por isso que esbarram nele e no meu caso tentam me menosprezar me tratando como um infante. Chega a ser ridículo esse tipo de atitude, previsível e ridícula ao mesmo tempo"

Mas Franklin não adentra ao local antes de que o Arny guardasse a arma, ele não seria pego em um linha de tiro ao acaso. 
Após ver que a coisa que resolveu, e guardando mentalmente a imagem na jaqueta dos meliantes, Franklin adentra ao local e observa o resumo do ocorrido.

- "Ora, ora, ora. É o Ben que esta com a Janet e pelo visto ela esta normal." - Franklin arregala os olhos ao ver que Christina - "Olha quem esta aqui, pelo visto a organização esta bem ativa estes dias."

- "Eu até poderia chama-la. Mas seria mais uma interação cheia de meias palavras e não estou disposto a isso, pelo menos neste momento" - Franklin pensa por um instante - "Da última vez ela havia se manifestado pela June, será que é ela mesmo ou esta se manifestando por outra pessoa? Mas isso é para depois"

Franklin caminha até a mesa de Janet e Ben e para ao lado da mesa, colocando sua mão esquerda no ombro de Ben e estendendo a direita para cumprimenta-lo, uma técnica simples de rapport que Franklin usava para deixar Ben mais a vontade com sua presença.

- "Ola Ben, oi Janet"

- "Vocês estão bem? Nos vimos a bagunça pela janela da Odissey e entramos o mais rápido que deu, ainda bem que o Arny tomou a frente da situação e expulsou aqueles caras."

Ben, ainda um tanto nervoso responde

- "Sim... tá tá tudo bem sim."

Franklin abre um sorriso amistoso e dá dois toque leves no ombro de Ben

- "Que bom, ainda bem que tudo foi resolvido." - Franklin coloca as mãos nos bolsos e diz - "Não vou continuar interrompendo vocês, vou pegar uma mesa e quem sabe depois a gente se junta para bater um papo."

Seria uma grosseria Franklin pedir para sentar com eles, era preferível que eles terminassem o que quer que estivessem fazendo e depois Janet falasse com eles. 

- "Era por isso que eu preferia ligar para a Janet, agora vai ficar essa situação estranha parecendo que estamos perseguindo ela, e a última coisa que ela precisa é se sentir pressionada."

Franklin se senta em outra mesa, buscando onde estava Sebastian depois daquela algazarra e pede um chocolate quente com marshmelows e observa onde estava Christina vendo se ela retribuía o olhar

Seb’as dirige Dolores pelas ruas da cidade há momentos que reduz a velocidade para elogiar algumas chicas que estão na calçada, algumas o retribuem com sorrisos e outras um tanto envergonhadas apenas acenam.

Então Seb’as  fala: Olha Franklin as chicas ! “ seb’as se esquece que está com o ruivinho e não com seu amigo MAcbel.....se fosse com ele já estariam parado com o carro, Mas infelizmente estava com ruivinho, Seb'as diz: Tem que se soltar mais Hombre!


Seb’as da uma pequena a celerada em Dolores fazendo um belo ronco surgir e sai em direção a seu objetivo,

Passando por uma rua logo vê a facha da Odyssei, e algo o chama a atenção “ dios mio é Janet! Parece que está em apuros “ Seb’as faz um conversão com o carro nesse momento Ruivinho grita o avisando sobre Janet.


Seb’as responde: SI.SI,Si já vi Franklin por isso atravessei a rua de um lado para outro” alguns carros buzinan, outros motoristas xingan.

Sebás faz questão de parar o carro de frente a Odyssei e diz: Não podemos deixar Janet se descontrolar irão perceber certo Franklin? Então me siga sei lidar com esse tipo de cabrones! 


Seb’as taca a mão na buzina com todo gosto para chamar a atenção tanto de janet e principalmente daqueles que estão ali com janet......

Sebás desce do carro da uma leve batida no vidro da lanchonete entra e diz: EI Cabrones ! oque se passa aqui?.... Seb’as começa a ir em direção a Janet. (Tenta reconhecer os indivíduos  seriam do gueto? Ou de alguma gang?)

No decorrer da ida até a casa de Janet o silencio havia tomado conta do carro, e isso deixava claro para Franklin de que havia uma distância muito grande entre as vidas, rotinas e expectativas dele e de Sebastian e o mais provável é que qualquer tentativa de aproximação poderia gerar um desgaste desnecessário.

- "Talvez o melhor seja ter Sebastian como um aliado, independente da decisão dele em entrar ou não para a organização. Ele tem potencial, mas claramente não tem visão disto" - Franklin relembra a proximidade de Sebastian com as gangues - "Se houver um deslize ele pode se meter em muita encrenca, espero que tome a decisão correta. E ainda tem essa história do pai dele trabalhar para o governo, preciso me aprofundar um pouco mais nisso também"

Ao passar pela biblioteca Franklin observa alguns andaimes sendo colocados e sorri, ele sabia que seu primeiro passo havia sido dado em colocar seu nome da história

- "Meu primeiro passo e não precisei de qualquer um destes poderes para isso, bastou minha inteligência e sagacidade e o dinheiro do meu pai. Talvez eu deva me emancipar e pensar em como me sustentar, não posso ser dependente dos meus pais se eu realmente quero deixar uma marca na sociedade. Verei isso em breve, depois de tratar com Janet"

Ao passar em frente da Odissey, Franklin olha para dentro do local pensando que poderia passar por lá depois como sempre fazia e então percebe uma cena que lhe arrepia a espinha

Janet de pé, três jovens ao redor da mesa e um deles segurando o cabelo de alguém. Franklin sabia que aquela era uma situação de perigo e Janet não era a pessoa mais equilibrada naquele momento.

- "Putaqueopariu! Sebastian encosta o carro, a Janet esta ali dentro e pelo visto tem uns caras cercando ela!"

Franklin não tinha certeza, mas já imaginava o que poderia acontecer e o pior seria se algo chamasse a atenção de toda aquela gente para Janet. Eles ainda estavam correndo risco e se expor desta forma poderia piorar tudo.

- "Precisamos entrar e tentar resolver isso de alguma maneira, antes de algo de ruim aconteça com a Janet. Ou que ela faça algo de muito ruim com estes caras."

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#2 'Dado D6' : 6, 2, 3

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#3 'Dado D6' : 1, 5, 5

Janet se vê calada, estava absorvendo muito coisa naquele momento. 

Rapazes ameaçando Ben, pessoas ao redor sem fazer nada, e ela, sendo ameaçada de estupro.

Toda aquela situação parecia fazer com que Janet não ouvisse mais ninguém, ela estava apenas ouvindo a si mesmo...



Aquele sentimento começa a crescer dentro dela, tudo parecia rubro...rubro como a cor do sangue.

Janet não podia negar como aquilo tudo a excitava, seu poder parecia querer se libertar, parecia crescer novamente dentro dela e aos poucos ela o recebia, como uma consorte, numa noite de amor sem qualquer limite imposto.




Sem se perceber, ela se levanta, sob o olhar incrédulo de Ben, na sua atitude. 

Ela olha para aqueles rapazes. Pareciam tão frágeis, tão suscetíveis aos seus desejos...


 
Janet se aproxima daquele que parecia o "líder", ele a observa se aproximar cuidadosamente, parecia para ele uma reação inesperada. 

Ela suavemente o toca no torax, sem dizer absolutamente nada, apenas o olha com seus olhos azuis fixamente sobre os dele.



Sue mente estava muito além de tudo aquilo, Janet sabia o que queria com ele...com todos eles...



Toda aquela energia parecia fervilhar dentro dela, toda as suas sinapses pareciam se comunicar num ritmo fora do normal, uma energia de tamanha magnitude parecia querer se libertar



Ela se aproxima dele, o olhando como uma aranha ao se aproximar de sua presa em sua teia.



Ela o queria morto, queria todos mortos!

Sua tática na conquista é, naquele momento, a utilização do seu olhar, seu sorriso, sua aparência... e sua mente.

Tudo que ela mais desejava, era vê-lo sangrar pelos ouvidos de tanta dor, e para isso, ela recorre ao inflar de seu poder dentro de si.






- JOGADA SEX APEAL NH 12 + 3 (CARISMA) + 6 APARENCIA: 21 - TOTAL 21: PASSOU POR 13
- FORÇA DE VONTADE 17: PASSOU POR 6
- MENTAL STAB NH 15: PASSOU POR 4 (CAUSA 3 DE DANO)










resultado

O membro 'Xarles' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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#1 'Dado D6' : 2, 4, 1

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#2 'Dado D6' : 1, 4, 4

Claramente há um certo desconforto entre Frank e Sebas, porém o que estavam alí a discutir era muito mais relevante que suas diferenças pessoais. Não apenas eles estavam envolvidos nisso tudo, mas também suas famílias e amigos. Afinal de contas, qual a razão de tanta discordância e precariedade de informações?

Frank, mesmo desconfiado precisa entender o porquê disso tudo e estaria disposto a convencer, ou ao menos, alertar Sebas e Janet sobre tudo. Certamente em seus pensamentos não haveria muito mais o que fazer. Frank não quer saber do cinza. Para ele era o branco ou o preto, e apesar de sua auto-estima tão inflada, e que poderia aventurar-se neste caminho sozinho, ainda há algo que o agarra em ajudar àqueles que vivenciaram tudo isso com ele em tão pouco tempo.

Seria muito curioso descobrir o que se passa com Janet e Sebastian, e como fora dito pelo seu "amigo", haveria outros? Frank sempre entendeu que possuir um guia, um horizonte para o aprendizado era muito mais do que necessário, embora nos últimos tempos tenha se decepcionado. Lembra-se pois de uma frase que lera em um dos seus livros que assim o dizia:

"Aqueles que como você são, nada possuem a lhe ensinar. O aprendizado estará sempre no desafio do oposto."

Nunca parara para pensar nisso com muita exatidão, porém esta memória vem ao seu encontro. 

Sebas parece muito preocupado e com dezenas de coisas, tanto que em seus devaneios não presta atenção em um questionamento de Frank:

"Seu pai lhe deixara algo?" - uma pergunta totalmente ignorada por Sebas que em suas nuvens imaginárias pensa apenas em ser prático. encontrar Janet, por um fim, ou início em tudo isso e correr atrás de seus sonhos dentro de um ring.

Frank e Sebas entram no carro e não há como um olhar de desconforto trocassem. Mas isso era o menos importante neste momento. Bem agasalhados por conta do frio, começam seu caminho até a casa de Janet, praticamente calados. Este desconforto faz com que Sebas acenda um cigarro sem ao menos perguntar a Frank se lhe o incomodava e Dolores então começa a cantar depois de uma fita cassete ser inserida.