INTERAÇÕES COMUNS ENTRE PERSONAGENS

Janet se sente bem na presença de Sebastian, ele queria protege-la, do jeito dele, mas era honesto e ela gostava disso...ela passa suas mãos em seus olhos e segurando as mãos de Sebastian ela pergunta a ele



- Sebastian, duas coisas que preciso te dizer... primeiro, se tiver um problema, eu quero te ajudar, no que for preciso, as pessoas veem você como um arruaceiro, alguém que não vale a pena perder tempo...mas eu vejo algo completamente ao contrário disso, vejo em você alguém que embora, não sei, se esconda nessa "carapaça" de membro de gangue, você é bom, se preocupa com os outros, não quer fazer mal a ninguém... que não mereça.

Janet fica parado olhando para ele um tempo, era um pouco mais alto que Janet, e tinha um olhar de um jovem sofrido, e que achou nas ruas uma maneira de poder ser educado e aguentar como um homem toda essa pressão...


- Estamos com 15 anos mocinho...eu espero poder daqui a 20 anos ou mais, ainda ter contato com você. Não quero que machuque ninguém por minha causa, sei que tem boas intenções.

Janet o beija no rosto e depois se senta ao lado de Sebastian com seu rosto encostado no seu ombro

- Outra coisa que queria te perguntar...talvez você tenha passado por isso, não sei, estamos com problemas com meu irmão, ele anda com uma molecada estranha arruaceiros, chega tarde, vai mal na escola, eu queria saber se ele está fazendo algo mais de errado entende... Meu pai trabalha muito e quero tentar resolver isso sem cansa-lo com esse problema. Ele anda com um rapaz chamado Stanley e outros caras que não sei quem são...mas queria saber se ele anda fazendo algo mais grave do que apenas algumas arruaças pela cidade.

Janet olha para Sebastian e continua

- Você e Franklin são muito importantes para mim, e não quero perde-los como aconteceu com "June"... quero ajudá-lo Sebastian

Seabastian encosta na parede com um dos Pés apoiado.......observa Janet a escuta com toda sua atenção....espera ele desabafar...então diz..

Janet, pensar em machucar pessoas isso e normal para pessoas como eu e não para você mas de um tempo para cá também tenho me perguntado se vale apena fazer isso com qualquer pessoa,mas se aquele velho " professor " tentou tocar em você de um jeito nojento posso dar uma surra nele, é esse o tipo de gente que tenho que machucar....


Sim conheço você é uma garota meiga nunca a vi erguer a voz a ninguém, mas temos que entender que tivemos um episódio muito estranho entre Eu,você, Ruivinho e June após isso tudo ficou muito estranho......


Sebastian vê que Janet fica parada olhando para o nada para o chão de repente ela o enfrenta com aqueles grandes lindos olhos azuis que por sinal está muito mais azul!!!e e fala: O que você sente por mim Sebastian...? o que você quer de mim...? é igual aos outros? me quer para seu deleite? para satisfazer suas vontades mais intimas?    Seb'a leva um susto até se afasta um pouco pois foi um olhar profundamente intimidador,e uma voz também muito intensa mas logo percebe que não é Janet em um lapso de momento, então ele vê que ela o olha assustada com os olhos cheios de lagrimas e o abraça Seb'a retribui o abraço e a aconchega cuidando dela tentando fazer la se sentir melhor.










Não se preocupe nunca pensaria mal de você jamais....não se preocupe vamos resolver tudo isso nem que seja a ultima coisa que faça!!!! Fique calma Janet acho que conheço alguém que possa ajudá-la tanto você a mim e o Ruivinho....se acreditas em algo sobrenatural????? se quiser posso lava-la até lá.... 


Seb'a até deixa de contar sobre June e o irmão dela, pois está vendo que Janet precisa mais nesse momento é de paz e aconchego.... 


Poderia contar tudo a ela agora mas não seria o momento ela está muito frágil e quem e essa outra Janet????? que fala por ela será que são duas? ou talvez um lado mal dela mesmo? eu por outro lado já sou mal por natureza .....Madre de Dios oque está acontecendo ???? como isso foi acontecer e porque?? Sebastian ainda permanece abraçado com Janet até se sente bem em abraça-la e um sentimento muito bom, como um hombre deve fazer...... e fala: Siempre estaré contigo Janet....e beija sua testa com todo carinho....não se preocupe, eu já tive muitos momentos ruins na minha vida ja´passei por coisas que ninguém imagina... isso será resolvido... Temos que ficar calmos já estamos quase no final de semana temos dois dias para relaxar e conversar e pensar oque vamos fazer....Eu tinha algo a lhe dizer mas agora não é o momento temos que cuidar de você...se quiser podemos sair fora daqui agora mesmo se desejar as aulas que se danem......Sobre seu irmão?  ele está bem?


Sebastian fala como se fosse um homem adulto apesar de ser um adolescente que muitos o veêm como um garoto problema, ele tem seus momentos de lucidez e um deles era esse.....


E em sua memória vem o dia que seus pais foram mortos no méxico sua fuga sua prisão no orfanado as surras que eram lhe dadas.até quando Srª Smith e Srº Smith o adotam......


Parece que o tempo está parado só os dois ali e mais nada em volta apenas os dois um momento único....

Janet acompanha Sebastian, e quando ele a leva para o lugar, ela se encosta na parede e o ouve.




- Sebastian...nem sei por onde começar, estão ocorrendo coisas estranhas...pensamentos muito estranhos ao tipo de pessoa que eu sou...sinto que posso confiar em você...

Janet faz uma pausa, e continua


- Ando...ando pensando em machucar pessoas...meu deus Sebastian...na morte delas entende...? aconteceu alguma coisa estranha na sala de aula, eu senti que empurrei o professor que estava lá, mas sem tocar ele...eu sentia suas mãos imundas em mim, quando eu tive aquele surto e corri para o banheiro da escola, eu cruzei com ele e tive ciência do que ele pensava sobre mim...do que ele "queria" comigo. 

Janet cruza os braços e começa a andar de um lado para outro

- Assim que ele entrou na sala de aula, eu tive nojo dele, repulsa...senti uma sensação, uma vontade de querer machucá-lo seriamente...você me conhece Sebastian, sabe que não faria mal a uma mosca...Mas o que senti, parecia ao mesmo tempo um prazer...eu queria que ele sentisse dor...eu queria vê-lo morto...


Janet fica um tempo calada, olhando para o chão do lugar, respirando pausadamente, com seus braços ainda cruzados, então de repente, para surpresa de Sebastian, ela fica com uma expressão mais séria, e olha com seus profundos olhos azuis, mais azuis do que o normal... e pergunta










- O que você sente por mim Sebastian...? o que você quer de mim...? é igual aos outros? me quer para seu deleite? para satisfazer suas vontades mais intimas?

Janet para e fica imóvel...olhando para Sebastian como se estivesse com medo.

- Meu deus... o que esta acontecendo comigo?meu deus Sebastian me desculpe, eu...eu não quis dizer isso...minha nossa você sempre me respeitou...por favor me desculpe Sebastian.

Janet corre e o abraça, não sabe quanto tempo ficou assim com Sebastian, mas sentia que ele a protegeria, sentia que ele não era igual aos outros...nem ele e nem Franklin.

Ainda com seu rosto colado ao tórax de Sebastian, Janet pergunta ao amigo


- Sebastian...não pense mal de mim por favor, não quero seu mal, não quero mal de ninguém...

Ela se afasta de Sebastian e fica de costas à ele, estava com vergonha de olhar para ele depois do que houve.

- Sinto que as coisas podem piorar Sebastian...e você meu querido? o que está acontecendo? Isso me lembra que preciso falar com você sobre meu irmão...

Sebastan ouve o professor Burleigh, e o jeito que ele se refere a Seb'a de um jeito preconceituoso o deixa irritado.....Seb'a o responde: Sim é urgente....somos amigos..precisamos conversar...nos de licença? Seb'a o encara..... e olha para Jenet e espera o Professor entrar na sala.....
Janet pega firme em seu braço sebastian percebe que ele não está normal pois geralmente ele sempre sorri...

Então Seb'a espera o inspetor se distanciar, Seb'a pega na mão de Janet e a olha nos olhos e fala em voz baixa: Janet? vejo que não está bem também! vamos tenho um lugar para conversar sem sermos interrompidos ( corredor do lado norte da escola ) lá ninguém se atreve a ir.


Então sebastain pega na mão de janet delicadamente como se fosse algo muito precioso e sai pelo corredor com as mão dadas.....




Sebastian nesse momento não tem malicia alguma pois mesmo estando com uma garota como Janet ao seu lado tem coisas mais importantes para resolver ..... suas vidas .


Ao chegarem no corredor norte Seb'a lhe fala: Bom Janet eu começo a falar ou você???????  A expressão  de Seb'a não é das melhores....

Sem dizer nada, Janet se levanta e vai até a porta, ela pega suas coisas meio que inconscientemente...

Quando o professor lhe diz que ela deveria falar com o inspetor e retornar a aula, ela apenas responde com um olhar. "porco imundo..."



Janet sai para fora da sala e cuida de fechar a porta atrás dela...o inspetor dá o recado sobre Franklin e ela apenas acena com a cabeça.

No corredor, ela segura o braço de Sebastian e olhando para ele diz

- Espere ele ir embora, precisamos conversar...
 


Sebastian percebe que Janet está séria...muito diferente daquela sorridente moça que encantava a todos...ela estava com um ar sinistro...

Janet um tanto quanto confusa observa as fracas explicações do professor Burleigh. Ele até possui um belo conhecimento técnico sobre Francês e Inglês mas sua didática é de dar sono em qualquer um. Mas isto era o de menos...o nojo e repulsa que ela sente por ela lhe dá literalmente de vomitar. Sente-se um pouco cansada, talvez tudo o que vivera naqueles últimos dias comece a se repetir. O que fazer? Mais uma vez seus pensamentos são interrompidos por alguém batendo na porta da sala de aula. Ela vira-se e vê Sr. Burleigh e percebe que é Sebastian que ali está.

Sebastian após se despedir de Janet e ficar mais contente com seu doce beijo a retribui com um outro beijo em seu belo rosto e um abraço...Bom vamos a aula se cuide Janet se precisar sabe onde me encontrar na 7, e Ruivinho até mais ...
Seb'a entra na sala coloca seu walkman 
Senta se no Fundão como sempre coloca sua música preferida inclina se para traz e observa a aula de física 
Vê o quadro negro é não entende nada ...

Física??? Poderia me ajudar a entender o tempo e velocidade ....mas ele ainda estava pensando na noite passada ...

Janet sorri quando Franklin diz a ela que ele continua o mesmo, caminhando juntos ela se vira para ele e diz

- Que bom mocinho ruivinho que eu adoro...gosto do seu jeito Franklin e meu pai também gostou de você.





Janet, faz o tradicional gesto de desarrumar os cabelos de Franklin 

Quando Franklin pega os cabelos de Janet e os joga por cima do ombro...Janet para de andar e fica imóvel olhando para Franklin.

Ela sentia um arrepio, ou calafrio? não sabe o que sentiu, parecia meio sem graça, meio espantada com a atitude de Franklin, que não foi nem um pouco invasivo, foi...foi carinhoso da parte dele...foi sincero...verdadeiro...



Janet olha para Franklin...foi pega de surpresa por aquele gesto dele, mas ela se sentia feliz com isso, mas seu rosto não expressava esse sentimento, parecia atônita...

Janet esboça algumas palavras para dizer a Franklin...



- Franklin...eu..eu...

De repente o momento é quebrado com uma voz se aproximando deles, Janet e Franklin se viram e olham que se trata de Sebastian. 


Percepção (QI 13+1 de alertness = 14) RESULTADO 15 - FALHOU POR 1

Ela logo se recupera e recebe o "herói" da escola

- Sebastian!!! como você esta? isso me lembra que depois preciso falar com você.



Janet abraça fortemente Sebastian, sentia-se feliz por ele estar próximo, e talvez por tê-la livrado de um momento que nem sabia o que ia dizer à Franklin...

Janet se coloca entre os dois, e os abraça a caminho da escola, para que entrassem juntos.

- Venham mocinhos lindos! precisamos seguir nossas vidas e continuar juntos!

Janet dá um beijo no rosto de cada um, estava feliz por estarem juntos novamente...mas preferia não pensar em "June"...pois sentia a falta dela também.

Franklin ouve a resposta de Janet e diz com um sorriso:

- "Não se preocupe Janet, eu continuo sendo o mesmo ruivinho estranho de antes.. " - Franklin dá uma sorrida de sua própria frase, ele sabia que era visto assim por muito e já havia se acostumado a não se importar com isso.

- "E quanto a June, se ela é ela ou sendo usada e tudo que ela falou, ainda não sei, mas acho que não é algo simples. Só queria dividir isso com você, para que você soubesse que não esta sozinha. E não me considero mais inteligente do que você, só estou lidando com isso de outra forma, nem melhor nem pior, só de outro jeito"

Franklin usa seus dedos para colocar o cabelo de Janet atrás do ombro e assim deixar seus olhos a vista, ele nota e olha para ele

- "Só quero que saiba que não esta sozinha" - Os olhos de Franklin fintam os de Janet por instantes - "Mesmo que existam outros, e independente das intensões deles, pode contar comigo"

Eles estavam chegando na escola, e notam que Sebastian estava com um dos seus amigos da gangue.

Janet ouve atentamente Franklin, caminhando com ele e olhando para baixo ela responde


- Não me interprete mal Franklin...como disse, as coisas aconteceram muito rapidamente e recentemente, cada pessoa tem sua capacidade e meios próprios de digerir seus problemas.

Janet ainda caminhando e olhando no horizonte continua

- De qualquer forma, fico feliz em saber como você está lhe dando com isso, se preocupando com a responsabilidade daquilo que pode fazer... o Fanklin de sempre, inteligente e perspicaz...gostaria de ser assim como você em certas ocasiões...fiquei com medo de você mudar...sei lá, mas que bom que continua o mesmo.

Janet esbarra numa árvore e propositadamente tira a neve de seus galhos, enquanto caminha com Franklin




- Sobre "June"... por mais que me diga que "acredita", que seja outra pessoa "usando" ela, sei lá... isso ainda é muito estranho de absorver...bom...quem seria ela quando estivesse ao meu lado? eu não saberia... pelo que entendi, não era uma "entidade" adormecida no corpo de "June", era uma entidade completamente ciente dos fatos a sua volta...entende o que quero dizer? que segurança eu teria? quando isso aconteceu com "June"? falaram de criaturas fora desse planeta Franklin... sei la, é tudo muito maluco, metafísico demais...não sou tão inteligente quanto você para agir de forma tão racional, preciso de tempo... o trauma das vozes dentro da minha cabeça foi demais...fiquei com muito medo...

Janet e Franklin, passam pelo parque de Yorktown, se aproximando da escola. Eles observam meninos e meninas correndo, pessoas de idade indo realizar seus afazeres, uns poucos cães na rua.



Janet fica olhando tudo aquilo e continua

- Olha essas pessoas Franklin...quanta vida, quanto energia...a "June" disse haver mais de "nós" que iriam surgir... seriam perigosos? colocariam nós e essas pessoas em risco?

Quando ouve a resposta de Janet sobre o baile, pensa de imediato:

- "Ela achou que eu iria convida-la para o baile?" - mas ele consegue deter sua boca antes de falar isso, seria indelicado.

Mas Franklin deixa Janet descarregar um pouco da sua frustração, isso faria bem para ela. Ele houve cada palavras e entende o ponto de vista de Janet ao mesmo tempo que percebe que ela subestimava o impacto disto tudo nele. O fato de querer entender a havia feito achar que ele achava aquilo bom. De fato ele achava curioso e intrigante, mas ao mesmo tempo sabia que podia ser perigoso e por isso mesmo havia interesse em entender.

Quando Janet termina de falar, ele diz:

- "Janet, te respondendo, não ficaria a vontade perto de uma pessoa que pode acessar meus pensamentos, minhas memórias. Mas me diga, você ficaria a vontade perto de uma pessoa que poderia incendiar seu corpo caso se assuste com algo?"

- "Você acha que somos diferentes em nossa ... diferença. Mas não somos tão diferentes assim, da mesma forma que você ficou muito incomodada em ouvir o pensamentos dos outros, eu podia ter matado Albert naquele dia... eu podia ter matado uma pessoa por ela ter feito uma piada ruim comigo."

Franklin continua parado e olha nos olhos de Janet, azuis como os Grandes Lagos na primavera e responde com seriedade, dando a entender que não só entende pelo o que ela passa, como foi tão ou mais afetado que ela.

- "Por isso mesmo que não pude ignorar o que aconteceu. Não fiquei eufórico, eu fiquei preocupado... se não souber como controlar isso, como posso ter certeza que não irei incendiar minha casa com meus pais dentro no meio de um sonho? Eu não posso ignorar isso ... assim como você"

Após uma breve pausa, que parecia que Franklin ia voltar a andar, ele segura a mão de Janet mais uma vez e diz:

- "E se me permite uma opinião, de algo que com certeza é mais sensível para você do que para mim. A June que você conhece, provavelmente não sabia de tudo que estava ocorrendo, eu acho que alguém falava por ela, usando-a como um canal de comunicação. Mas é só uma hipótese, ainda preciso estudar mais a respeito."

Franklin opta por não seguir com o tema, somente caso Janet desejasse ele voltaria a falar. Mas o tema do baile era outra coisa que estava em seus planos, e ele volta a caminhar ao lado da amiga.

- "Eu irei ao baile, mas ainda não sei se terei uma acompanhante. Hoje mesmo irei falar com o Senhor Danatan, eu quero ajudar na organização, se der certo ainda quero ser o orador. Como a instituição atendida será a biblioteca, faço questão em ajudar."

- "Mas não sei se alguém vai querer me acompanhar para ficar nos bastidores... " - Franklin ri um pouco.

Janet de despede do pai e acompanha Franklin pelo caminho à escola. Ela ouve as perguntas de Franklin e pensa que infelizmente não foi um sonho o ocorrido...

- Então Franklin...sobre o baile eu vou com meu pai...eu o convidei, você sabe que nunca me senti a vontade depois que percebi que esse pessoal me quer entrando no baile com eles como se fosse um "prêmio". Que pena que os planos com "June" mudaram...seria bom ve-los juntos... se as coisas não tivessem mudado tanto.

Ela faz uma pausa  continua

- Quanto ao que aconteceu, tudo foi muito recente...diferente de você, eu tenho outra visão das coisas, o que estava acontecendo comigo era diferente...

Janet toca a mão de Franklin, para que ele parasse um pouco de andar. Ela se vira para ele e diz




- Me diga a verdade...você se sentiria a vontade de estar ao lado de uma pessoa que poderia ter acesso ao seus mais profundos segredos? dos mais íntimos até o mais "questionáveis"...? não poderia haver mais segredos, não haveria um cofre inviolável de informações que são nossos pensamentos...seus segredos e intimidade estariam expostos...

Janet respira fundo

- Franklin...eu tive acesso aos pensamentos das pessoas, ao seus problemas, à suas visões e desejos relacionados a mim...foi horrível, foi...foi nojento. Pensei que ia ficar louca, não queria isso na minha vida. June errou em me privar desse conhecimento, se soubesse antes, poderia ter crescido com um certo controle, sei lá...mas tudo isso vindo a tona é complicado...minha visão referente a isso pode ser bem diferente da sua...



Janet começa a andar novamente

- Só quero que você entenda que para mim é muito recente tudo isso, e vou ser sincera com você, a possibilidade de conseguir fazer isso não me traz euforia nenhuma, tenho meus objetivos na vida e pretendo alcançá-los sem atalhos... e sim com muito estudo e dedicação, tendo meu pai e minha família como foco.

Após andare, mais um pouco, Janet resolve mudar de assunto e ficar mais alegre

- Bom mocinho ruivo "Janet esfrega os cabelos de Franklin", precisamos arrumar uma acompanhante para você! se está tão disposto a ir no baile, não pode entrar sozinho. Lembre-se, como dizem..."atrás de um grande homem sempre existe uma grande mulher."

Franklin acompanha Janet e o Senhor Helmer até a cozinha e diz:

 - "Tomei café da manhã em casa, mas aceitarei uma xícara de café e um pãozinho, o cheiro está ótimo" - e logo responde para Janet - "Espero que não se importe de ter vindo até sua casa, ontem acabamos falando tão pouco que achei que poderiamos conversar no caminho da escola hoje novamente"

Franklin não interrompe a conversa matinal de Janet e seu pai, apenas observa a dinâmica da família, eles eram muito unidos. Então chega o irmão de Janet, o jovem chamado Alonso. Ele era mais novo que Franklin, mas praticamente do mesmo tamanho que ele.

De maneira inversa ao Senhor Helmer ou Janet, era um garoto grosseiro e com pouco tato, em parte por conta da juventude e em parte por conta de uma rebeldia que não era vista em Janet. Mas Franklin o ignora.

Sua afirmação sobre falta comida na casa era um ataque ao seu pai, um ataque desnecessário. Franklin sabia que era uma casa simples, mas observando o local sabia que nem Janet ou Alonso passavam necessidades. Senhor Helmer parecia ser um homem esforçado, detalhes como o pão caseiro e o café fresco, a louça secando sobre a pia, as canecas de jogos diferentes. Não eram abastados, mas com certeza não eram pobres.



No fundo aquela colocação irritava um pouco Franklin, era uma falta de respeito com o Senhor Helmer. Mas ele não se pronuncia, apenas ignora o jovem e deixa que o assunto seja tratado pela família, ele era apenas uma visita.

Franklin retribui do sorriso para Janet e diz:

 - "Que bom Janet, não queria incomoda-los tão cedo. Mas achei que seria bom ter alguém para conversar no caminho da escola"

Ao final do café da manhã, enquanto Janet busca suas coisas, Franklin se levanta da mesa e recolhe a xícara que usou deixando-a na pia e agradece a hospitalidade

- "Obrigado pelo café Senhor Helmer. O senhor tem uma ótima mão para pães, estava muito bom"

Feito isto, espera Janet no hall de entrada enquanto ela se despede de seu pai



Quando começam a caminhar em direção a escola, Franklin toma a iniciativa e diz:

- "Não quis falar na mesa, na presença do seu pai, mas queria saber se você estava bem. Quando você deixou a escola ontem, da maneira como saiu, fiquei preocupado. Se quiser falar sobre... isso... estou a disposição"

Franklin abre um sorriso e completa

- "Ou se preferir podemos falar sobre o baile"

Janet está se arrumando em seu quarto quando ouve o bater na porta da sala e seu pai conversando com alguém...ela estranha.

Logo depois ela vê seu pai abrindo a porta de seu quarto, com uma batida antes, e ele a avisa sobre Franklin estar esperando ela para acompanhá-la à escola.

"Franklin?"...Janet acha estranho isso, embora tenha passado só um dia, por algum motivo achava que não o veria mais...


- Ta bom pai..eu logo irei vê-lo

Janet se arruma, coloca seu gorro e se veste por que a manhã está bem fria. Quem sabe tudo não tenha sido um sonho apenas, quem sabe as coisas não possam continuar normais...

Ao chegar na sala, Janet, de pé, vê Franklin sentado no sofá da sala. Ela respira fundo e o recebe com um grande sorriso

- Franklin! bom dia! o que esta fazendo aqui? que surpresa! venha, eu vou tomar um café que meu pai esta preparando, se junte a nós.




A mesa de café da manhã era simples,  havia um pão, leite e uns biscoitos para compartilharem. O senhor Helmer fazia um café com um aroma muito gostoso



Ele se vira para Franklin e diz

- Sente-se rapaz, temos o suficiente para desejar que se sente conosco nesse café da manhã.

O senhor Helmer estava sorridente, embora seus olhos não mentissem quanto ao seu cansaço. Franklin o observa, era um homem incrivelmente forte, tão grande que parecia nem caber na pequena cozinha. 

Janet se senta e pergunta de Alonso

- Pai e Alonso? ele vai se atrasar para escola


- Fique tranquila, logo vou bater na porta dele novamente, esqueça isso Janet! comam! comam! o pão ainda está quentinho.

Janet olha para Franklin e diz




- Tudo bem Franklin? não fique acanhado, se quiser se sirva! esse pão que meu pai faz é maravilhoso!

- HAHAHAHAHA, SIM! na guerra quase era uma missão ter que acordar e fazer esse pão, quando estávamos nos acampamentos hahahaha 

Franklin observa Janet e o pai dela conversarem, pareciam ser únicos, unidos, com um carinho que faziam questão de expor sem qualquer vergonha. Eles viviam numa casa muito simples, uma mesa se café da manhã também simples, mas pareciam tão a vontade, sem protocolos, felizes...

Num dado momento, Alonso entra na cozinha e se senta, seu semblante era de surpresa ao ver Franklin e um certo nervosismo...parecia não ter ido dormido bem...

- O que ele esta fazendo aqui? Diz Alonso olhando para Franklin

Imediatamente o senhor Helmer responde, de forma direta e utilizando um tom de voz à Alonso, mas com cuidado para não causar um "clima" no café da manhã.

- Sente-se rapaz! e respeito para com nossa visita. O senhor Franklin é meu convidado e esta aqui para nos agraciar com sua presença nesse café da manhã, e irá acompanhar sua irmã na escola.

Alonso olha para Franklin e depois para todos e diz, 

- Espero que não falte pão para nós depois...

Alonso olha para Franklin, se levanta e vai embora. Imediatamente o senhor Helmer o chama, mas ainda controlando sua voz.

- Alonso! volte imediatamente aqui!

Janet, então procura acalmar seu pai

- Pai..pai...deixe-o, depois irei conversar com ele...sente por favor, vamos curtir nosso café.

Janet olha para Franklin e diz


- Frank desculpa tá, "Ally" (como ela o chamava) anda meio estranho ultimamente.

O senhor Helmer coloca a mão nos ombros de Franklin e complementa


- Você é sempre bem vindo Franklin, nos desculpe tá, mas venha! sirva-se por favor.

Franklin conhecia muito pouco do irmão de Janet, mas sabia que ele era um menino de 12 anos com um histórico problemático...andava com um pessoal arruaceiro e frequentava lugares não muito aconselháveis.

Fisicamente, Alonso provavelmente iria puxar o pai, embora tivesse somente uns 12 anos, ele iria ficar alto e forte e possuía um olhar estranho...alguém que iria desenvolver uma característica de não levar desaforo para casa...

Janet esta sorridente, e o olhando com seus profundos olhos azuis...era lindo ver aquilo


- Estou feliz que esteja aqui Franklin...

Franklin aguarda alguns minutos na porta, então o senhor Helmer abre e olha para ele com um olhar surpreso

- "Franklin? Não sabia que passaria aqui... "

O pai de Janet usava um sobretudo grosso e uma camiseta branca por baixo, aparentemente estava preparando o café da manhã, seu cabelo ainda estava desgrenhado e os olhos vermelhos.

- "Senhor Helmer, bom dia. De fato não havia combinado com Janet previamente, mas como sei o horário que ela vai para escola, pensei em passar aqui para acompanha-la."

Senhor Helmer olha para Franklin por alguns instantes, então diz:

- "Entre Frank, vou avisar Janet que você esta aqui"

Dentro da casa, Franklin se senta em um canto do sofá, enquanto observa o Senhor Helmer caminha em direção aos quartos para chamar Janet.

Enquanto aguarda na sala Franklin sente o cheiro de café fresco e pão torrado, se tivesse sorte seria convidado a comer algo.

Franklin presta atenção no horário e no endereço, e o repete mentalmente duas vezes. Normalmente isso era o suficiente para que ele não esquecesse.

- "Que eu estou bem... se ela soubesse que estou preocupado com as coisas que estão acontecendo. Mas não vou falar por telefone, quem sabe amanhã cedo, vou levar o talher para ela ver."

- "Também gostei de conversar com você hoje, eu estava bem nervoso e você foi muito gentil me ajudando a relaxar" - Franklin escolhe as palavras com cautela, não queria causar uma má impressão - "Eu estou bem, cheio de dúvidas sobre algumas coisas que estão acontecendo. O que aconteceu com o Albert foi um deles, mas algumas coisas parecem não se encaixar... mas não quero tomar seu tempo agora. Vamos falar amanhã cedo, não vai falta assunto no caminho para escola... hihihi"

 - "Meu Deus, por que eu ri deste jeito? o que ela vai pensar? pareço aquele pirata do programa infantil de domingo, que fica rindo a toa. Droga"
 
- "Aham... desculpe Janet, acho que engasguei."

- "Mas combinado sim, passo na sua casa as sete da manhã, pode me esperar"

Janet se sente feliz ao falar com Franklin, e responde prontamente.

- Então Franklin, pode passar aqui as 07:00, eu moro na rua Hernest, 77, no Garden Sunset. Mas não repare tá...moro numa casa simples. 

Franklin ouve a voz de June ao fundo dizer "Franklin um beijo!! Janet, vou tomar suco com seu pai, venha logo"

Um silencio se mostra ao telefone, parecia que Janet estava esperando June se distanciar. Então a voz de Janet


- Oi "Frank"... to aqui de novo...queria te dizer, sem a June estar aqui perto (Franklin ouve um riso encabulado de Janet), que gostei de você ter ligado...me fez bem te ouvir novamente hoje. Gostei muito mocinho...então não se preocupe com o horário, me liga sempre que quiser e depois me passa seu numero...claro... se você quiser...

Janet continua

- Então... que bom que que os envolvidos no acidente estão bem... mas confesso que fico mais aliviada em saber que você está bem...

Janet fica calada um tempo e depois fala


- Fechado amanha as 07:00?

Franklin ouve o convite a respeito do almoço de domingo e fica surpreso

- "Opa, indo rápido demais... mas devo ser educado, vou aceitar... não, preciso falar com o papai primeiro"

- "Um almoço seria muito agradável,  irei pedir permissão aos meus pais e amanhã mesmo falo para Janet. Obrigado pelo convite senhor"

Frank tamborila os dedos no móvel do telefone, enquanto espera Janet atender

Assim que ela atende, ele nota a obvia bagunça no local. Ela estava acompanhada por June

- "O que ela esta fazendo lá? Meu Deus, sobre o que elas estão falando? Janet deve estar falando de mim..."

Ao ouvir June tomar o telefone e falar que Janet o acha lindo, Franklin fica sem palavras e genuinamente espantado com aquilo, felizmente Janet pega o telefone de volta e começa a falar, dando tempo que ele se recomponha.



 - "Sim Janet, claro. Irei até sua casa para irmos juntos para escola. E me desculpe ligar neste horário, acabei me distraindo com um livro e perdi a noção do tempo."

- "Fico feliz em saber que a June esta ai, é bom que você tenha a companhia de uma amiga. Será legal irmos todos juntos amanhã, conversando. E você esta melhor? Pelo que soube todos os envolvidos no acidente estão bem, então não precisa ficar preocupada"

- "June estava no pátio, ela viu tudo que aconteceu. Preciso tocar no assunto com ela, saber o que ela viu"

- "Onde fica sua casa mesmo Janet? Eu gosto de sair cedo de casa, mas passo te encontrar no horário que você estiver acostumada a sair."

Janet esta em seu quarto, conversando com June, quando seu pai entra dizendo sobre uma "amigo" Franklin no telefone "nossa ele ligou mesmo?" entranhamento ela fica eufórica, mas não demonstra isso.

Janet diz ao pai que logo elas irão tomar o suco, mas que precisam ir falar com Franklin juntas (risos)

Ela e Janet praticamente correm para a sala atender, mas antes, Janet aproveita e o abraça e o beija carinhosamente, mas com certa pressa. June também cumprimenta o senhor Helmer, ela gostava dele e ficava impressionada como um homem tão forte e alto pudesse ser tão gentil...principalmente depois de tudo que passou.

O senhor Helmer para um tempo no corredor e as vê saindo correr para atender o telefone na sala, ele se sentia bem com isso, June era uma boa companhia para Janet. 

Quando chegam na sala, se encontram com Alonso, que se vira para Janet

- Não demora muito "jane" (como a chamava), preciso usar o telefone.

June olha para Alonso e diz

- Oi!!! né Alonso? Boa noite para você também!

Alonso com cara e sono, cumprimenta June com a cabeça e segue para a cozinha

June o observa indo embora e diz

- Seu irmão é lindo, como cresceu Janet, mas ta ficando um chato pelo jeito.

Janet ri daquela observação de June, mas sabia que os problemas de Alonso eram mais complicados. 

Ela pega no telefone e responde alegremente quando percebe que se trata de Franklin.


- Oi "Frank"! é a Janet (risos ao fundo) Pera aí..calma June! (risos)

June pega no telefone e diz rapidinho

- Oi Franklin! é a June! a Janet me disse que acha que você é lindo... (risos)

Franklin ouve risos e Janet falando ("fiquei quieta June! que terrível você! me dá esse telefone")



- Oi Franklin! você vem me buscar amanha? a June vai dormir aqui hoje, daí podemos ir nós três para a escola juntos... ela também vai gostar da sua companhia... e claro...eu também. 

Frank pega aquele pedaço de papel todo amassado e cria coragem para ligar. Apesar de muito versado não sabe lidar com estas questões femininas muito bem. Seu francês apesar de precário no momento parece a ele progredir de forma muito interessante. Ouve uma canção indicada por Janet há algum tempo e tenta entender do que ela se trata e para sua surpresa naquele momento consegue entender todo o contexto, porém reproduzí-la oralmente era um desafio bem maior. Lembra-se de Janet dizendo a ele:


"Um novo idioma pede uma nova vida. Pense em francês o tempo todo. A cada objeto que vir a sua frente, aprenda-o em Francês. O aprendizado de um idioma não encontra-se nos livros e sim na vida e na plenitude de seu cotidiano."


Ao fechar seus livros, Frank agarra do telefone nervosamente e liga. Aquela voz rouca de sono o deixa apreensivo no momento, mas ao conversar com aquela pessoa ele anima-se com sua performance. Sua oratória é incrivelmente elevada. Conversa com o pai de Janet por um breve tempo e entre algumas linhas ele lhe fala:


"Franklin...Franklin...para ser honesto meu caro jovem este nome não me é familiar ainda. Não é sempre que alguém que nos liga se encarrega de nos fazer tão bem. Certamente pode buscar Janet amanhã. Aliás, vou além, seria bom poder conhecê-lo. Gosta de um bom almoço em família? Se sim, um convite está feito para este Domingo. Uma boa noite Franklin, vou chamar Janet."


Helmer prontamente vai ao quarto de Janet, bate na porta e entra. A cena era divertida. Duas grandes amigas brincando na cama, rindo, Snuff entre elas e ele nota que sua filha estava mais calma e feliz. Com aquele belo sorriso que sempre presenteou a todos...muitos mais do que a si mesma.


"June, não sabia que estava aqui. Imagino que seu pai saiba disto mocinha. Venha, vou preparar um suco para você e algumas torradas. Janet...atenda o telefone, é um amigo seu chamado Franklin. Nunca ouvi falar dele, mas me parece ser muito educado - seu pai abre um tímido sorriso - atenda-o. Vamos June, vamos tomar um suco."

O membro 'Guzzon' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'Dados' : 2, 1, 2

Franklin disca os números deixados por Janet e ouve o chamado do telefone.

Quem atende é uma voz masculina, naturalmente grossa, mas embargada pelo sono a deixando mais grossa e lenta.

- "Alô.... quem é?"

Franklin não esperava por aquilo, ele tinha várias frases para falar para Janet mas nada havia passado pelo sua cabeça a respeito de falar com o pai dela. Ele cogita bater o telefone, mas seria extremamente grosseiro

Franklin nota, por sinal, que acompanhar Janet para a escola no dia seguinte deveria ser informado ao seu pai, um gesto cavalheiresco e adequado.

{ Trato Social NH 16 vs 5 : FULMIMANTE}

- "Boa noite Senhor, meu nome é Franklin" - a omissão do sobrenome é proposital, Franklin sabe que isso poderia intimidar o pai de Janet - "Eu estudo com a Janet e combinamos de eu passar em sua casa amanhã cedo para acompanha-la para escola. Espero que o senhor não se importe com isso."

 - "Gostaria de falar com Janet, se o senhor permitir, para saber qual o melhor horário para ela e saber como ela esta após ter presenciado o acidente de hoje."

Franklin sorri, o que era inútil dado que eles estavam falando pelo telefone e termina com um "Muito obrigado!"

a voz do outro lado demora um pouco para responder

- "Deve estar surpreso pela minha eloquência... até eu estou" - pensa Franklin

Até que ouve a resposta

- "Sim... claro que pode vir acompanhar Janet para escola. Bom saber que ela ter um amigo que se preocupa com ela. Irei chama-la."

Franklin nota a pouco sutil mudança de entonação na frase. Ele fica corado, mas era a verdade, eram apenas amigos.

e ouve do outro lado

 - "Janet... telefone para você.... "

Post criado para quando os personagens estiverem se comunicando mutualmente, sem estar em um lugar especifico e de relevância na história