O REENCONTRO - 11/987

Eduard houve Baz com atenção: Confiar minha retaguarda em todos jamais nesse caso você tem razão mas piratas bem pagos vão com você até o inferno .....Sei que são completamente fiéis a Alexia principalmente TORTUGA uma pista dela para ele e muito valiosa em relação ao tesouro sim pode ser uma suposição se não for é se sairmos vivo ficaremos rico mas isso como já falei antes não estou mais me importando.Tenho a certeza que alguns deles queres me matar mas isso não é nada é sim nossa Vitória!
Vamos para TALO Susa podemos ficar na velha Ferraria? Ou podemos entrar em contato com a organização que IRIS fazia parte...( no momento que Eduard fala o nome de Iris seu semblante muda completamente e Eduad se cala)

Baz olha para Eduard e responde


- Humm.. você confiaria sua retaguarda com aqueles piratas? sobre o tesouro, pelo que sei é uma suposição, nada concreto... e se chegarmos lá e não haver nada? como faremos com esses piratas todos? eu entendo seu intuito Eduard, principalmente quando se trata de ter aliados, mas isso é bem diferente, aliados não se compra, conquista...e no momento estamos com uma situação bem complicada.

Baz segue um tempo calado e diz

- Primeiro vamos para Talo Susa, e veremos o que nos espera lá. Pode ser que agente consiga mais ajuda Eduard, talvez não nos resta mais nada a não ser "comprar" a ajuda desses piratas...

Eduard olha para Baz e diz: Sim temos que chegar a essa ilha mas estamos em desvantagem só restaram Eu você Bayer e seu primo que ficou em Talo Susa ..Acredito que Amadrom não estará sozinho na ilha temos que conseguir Aliados Baz!!
Sei que o tempo es muito curto mas temos que tentar conseguir você es ainda muito respeitado por muitos em Talo Susa talvez esses possam se unir a nos para se aliar a nos ....Talvez até TORTUGA com seus homens .....
Vou lhe dizer não me importo mais com tal Tesouro que estas escondido nessa ilha agora é questão de vingança....Poderei oferecer como pagamento a divisão do tesouro para conseguir Aliados .Aprendi que nem tudo se resume em fortunas mesmo eu que sou Ambicioso mas temos questões acima de tudo isso nossa Honra !!!! O dever em vingar as pessoas que perdemos para esses MALDITOS !!!
Oque me diz podemos tentar ?

Baz ouve Eduard e responde

- Acredito que não possamos ir atrás de Andressa neste momento Eduard...o sumiço dela ainda é uma incógnita...e fazer isso iria atrasar nossos objetivos que tem a ampola em nosso desfavor.

Baz coça um pouco a barba e continua

- Vamos voltar para Talo Susa, e acredito que devemos focar no plano de Amodrom e Caranthir. Vejam, temos pouco tempo, precisamos achar essa ilha de alguma forma, e planejar encontrá-los lá no final desse mês, ocorre que num combate direto, talvez a gente não sobreviva... são inimigos poderosos...

Baz agora se levanta e olha no horizonte

- Andressa, Alexia e Ravier, precisavam de nosso apoio Eduard, mas como pode perceber, nossa lista de aliados diminuiu drasticamente... temos que focar em acabar com os planos de Amodrom e Caranthir, precisamos ir para essa ilha que só você sabe a localização. Para isso, precisamos de um barco...não sei se o Gyros poderia fazer essa viagem, se fosse possível economizaríamos muito tempo. O que acha Bayer?

Após o conserto do Gyros Eduard e os demais se sentam é obersam se servem de hidromel para relaxar Eduard olha para Baz e Bayer e lhes fala: Bom senhores Gyros consertado é agora vamos para onde? Em busca de respostas sobre Andressa?
Em busca de Aliados? Tentar resgatar Alexia e Ravier ir ao encontro de MT? temos que traçar nossos objetivos Senhores.

Agda fica um tanto incrédula sobre aquele maquinário tão pesado alçar voo...Mas ajuda o grupo no que for preciso.

Baz e Eduard ajudam e supervisionam, sob orientações de Bayer, todos os detalhes da manutenção e conserto do Gyros. Bayer agradece a enorme habilidade de Baz em ferreiro, pois isso ajuda muito no conserto das fornalhas, que devem ter uma enorme atenção, pois podem se tornar perigosas. Eduard ajuda muito no posicionamento da bússula do Gyros e outros afazeres.

Mesmo estando um bom número de pessoas auxilando, Agda não descuida do cuidado da vila. Diariamente, ela sai em ronda pela região, afim de identificar movimentos de tropas próximos a eles.

No ultimo dia, Bayer e os demais se sentam, o Gyros está pronto, e observam Baz alimentando as fornalhas, e observando se está tudo devidamente seguro. Após se certificar disso, ele liga um das fornalhas para começar a alimentar sacos de armazenamento de ar quente, que levantará o Gyros.

Rapidamente eles amarram o Gyros no chão e ficam a observar o enorme saco feito de couro se enchendo lentamente... isso ia levar umas 2 horas.

Baz então se aproxima do grupo e senta com eles.


- Muito bem amigos, acredito que está tudo certo agora, vamos aguardar...

Baz se server de uma enorme caneca de Hidromel, enxuga a barba e diz


- A partir de amanha, teremos muita coisa a realizar... espero que estejamos pronto para tudo isso...

O membro 'Xarles' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'Dados' : 2, 3, 5

Bayer vê Gyros e não acredita. A felicidade trás a seus olhos um brilho de esperança. Aquele instrumento será de vital importância para os planos do grupo. Teriam agilidade e garantiria uma enorme vantagem sobre seus inimigos. Bayer prontamente adentra-se no Gyros e pega as instruções - incompletas - sobre o funcionamento e manutenção do mesmo

[QI] NH 14 vs 10 Sucesso por 4

Reune-se aos demais e começam os trabalhos. Seriam 3 dias para uma melhor recuperação e a partir daí uma grande vantagem temporal.

Em um momento de pausa Bayer fala com Agda.

"Minha cara este é um navio voador. O que levaria dias pode levar apenas algumas horas para alcançar seu destino. Vê aquela fornalha? Juntamente com o balão de ar fazem deste meio de transporte algo estupendo! Faremos o que temos que fazer em um prazo muito menor. Venha, deixe-me mostrar-lhe com mais detalhes...."

Bayer leva Agda até o Gyros e lhe explica como tudo funciona. Neste momento todos os esforços convergem-se para ajustar o Gyros e partirem para Talo Susa. Ao encontro de Giovanna e ao encontro do destino que lhes aguardava.

Eduard acorda de um pesadelo...seria aquele seu fim??? prefere não pensar mais nisso, nesse humilhante destino e seguir sua jornada.

Ele se aproxima de Bayer e Baz, juntamente com outras pessoas da vila e vê o Gyros ali, tentando ser consertado.

Bayer começa a revirar todos os desenhos do Gyros que foram recuperados, alguns em parte, e junto com Baz e outros anciões habilitados, começam a fazer os devidos consertos. Bayer faz uma lista de material que precisaria junto a Agda, que prontamente o ajuda, sem entender ainda o que aquela máquina seria capaz de fazer. 

Bayer organiza mulheres para costurar o saco feito de couro para poder ser novamente preenchido de ar, Baz com sua notável habilidade em ferreiro, organiza 4 homens juntos as forjas da vila, para fazer peças e reforçar o Gyros. O anão também supervisiona marceneiros para poder consertar o casco e outras partes internas do Gyros.

A parte da mecânica é mais complicada, principalmente das alavancas e o sistema de direcionamento do Gyros, da Hélice traseira. Baz e os demais resolvem desmontar tudo para poderem entender como foi feito e montar novamente com os devidos ajustes e consertos.

Eduard, com seu conhecimento em navios, ajuda com a bússola e outras partes que precisam de conserto no casco do Gyros.    

Com todas as pessoas ajudando, eles calculam que em 3 dias o Gyros pode estar operacional.

Bayer conversa muito com Agda e entende a ferocidade de sua cultura. O domínio territorial viria através da morte. Bayer não concorda, mas respeita as diferenças culturais.

Levanta-se come mais...e mais...precisa estar forte para a jornada, quando de repente vê Gyros alí. Seus olhos brilham. Será que haveria alguma solução? Se consertado fosse, em poucas horas estariam em Talo Susa sem a necessidade de incomodar Agda e os seus. Ouve o que Baz disse e lhe dirige a palavra.

"Baz meu amigo...com toda certeza deste universo quero sua ajuda. Sei que possui talentos para arrumar nosso meio de transporte. Eu não possuo habilidades motoras para consertá-lo, mas posso auxiliá-lo nas diretrizes de como o fazer. Podemos investir tempo em sua reforma e demoraríamos muito menos que 7 dias para chegarmos ao nosso destino. Mãos a obra meu amigo?"

"Agda, dispensaremos algum tempo a deixá-lo pronto para a viagem, mas pouparemos muitos dias em contrapartida. Você concorda?"

Após refletir sobre todos os acontecimentos, Eduard se levanta e vai a um lugar afastado para se aliviar da sua necessidades fisiológicas...quando termina, verifica que a carne realmente estava muito gordurosa e seu intestino não havia trabalhado muito bem na digestão, quando esta amarrando suas calças, Eduard sente uma pontada no peito...por reflexo leva sua mãos a seus tórax, sentindo uma dor imensa, ele tenta resistir mas não consegue e cai com a parte frontal de seu rosto em seus próprios excrementos, e acaba tb por se sufocar dessa maneira....Seu ultimo pensamento foi "não podia morrer assim, assim não"... e assim acaba a história do Pirata sem Mar.

Um novo amanhecer toma conta do acampamento, e Baz, Eduard e Bayer percebem que se trata do primeiro dia de 12/987, ou seja, um mês para o solstício que fará com que o mundo todo mude completamente.



Havia muito a ser feito, e principalmente a ilha que deveriam viajar para poder conter Amodrom e os demais "aliados". E onde estaria Andressa? dos 30 dias de dezembro, levariam 6 só para chegar em Talo Susa e de lá teriam que agir rápido.

Bayer nota uma enorme carroça arrastando algo para o centro do vilarejo, e quando tiram a enorme lona de couro, Bayer e os demais notam que se trata do Gyros. Bayer corre até a máquina presente de Bastabultak, e assim que se aproxima, Agda diz a ele.

- Me informaram que seu nome estava escrito nisso e pedi para buscar, mas não sei do que se trata, pegamos alguns pergaminhos com desenhos dele que pudemos recuperar e algumas ferramentas, se precisar consertar posso pedir para alguns anciões o ajudarem. 


Baz cumprimenta Agda e diz


- Muito obrigado guerreira!! agradecemos muito sua ajuda! se trata de um maquinário presente do meu falecido primo a Bayer, que se estivesse bom, poderia nos auxiliar e muito na jornada... o que acha Bayer, consegue arrumar? eu posso ajudar se precisar (Ferreiro NH 18, carpintaria NH 14, Mecânica NH 13, Marcenaria NH 14)

Agda fica um tempo muda e após um momento responde a Bayer


- Somos um povo diferente Bayer, mas não se iluda, conquistei minha posição através do sangue do meu antecessor banhando meu machado...aqui é assim que as coisas funcionam, depois disso é o que vê, pessoas unidas, família, homens e mulheres unidos em batalha, mas meu dia está se aproximando...vê aquele guerreiro ali? Largus...meu braço direito em batalhas, conheço ele desde pequena...mas logo se aproxima o dia dele me desafiar para ter minha posição...então nesse dia posso morrer ou mesmo ter que matar meu braço direito e amigo..é assim que as coisas são.. meu jovem e guerreiro Bayer.



Agda diz aquilo e Bayer sente um certo pesar nela com essa situação, mas é algo que ela parece aceitar, faz parte da cultura deles. Ela então se levanta e diz a Bayer

- Beba e coma senhor, amanha iremos levar o senhor e seus amigos para Talo Susa.

Bayer retira-se do quarto tentando recompor o pouco que sobrou de suas vestimentas e acompanha Agda para a festa fúnebre ao ar livre. Havia muitas pessoas que apesar da tristeza das mortes a celebravam como o final de um ciclo soturno para o início de outro venturoso. Bayer faz suas homenagens aos guerreiros derrubados, encontra o local de repouso de Iris e baixa sua cabeça em respeito a jovem que derrubada foi por uma guerra que não lhe pertencia. Aproxima-se de Eduard e lhe diz...

"Perdoe-me por não ter sido capaz de deixar Iris escapar entre meus dedos como areia. Ela merecia um destino melhor. E estamos juntos para revidar esta barbárie meu amigo."

Bayer observa que há músicos entoando o ritmo da cerimônia e aproxima-se observando de perto aqueles fantásticos músicos. Em um determinado momento ao som de uma valsa nômade - o que certamente eles eram - junta-se aos músicos e pede licença para acompanhá-los com suas palavras. Uma letra trista para uma harmonia densa, porém, alegre. 

Após acordar Eduard cumprimenta a todos e agradece mais uma vez a Agda...
Após dançar bastante é admirar as belas Guerreiras Eduard se senta e olha para pedra com o nome de Iris e sua alegria e descontração que teve por alguns minutos se vão ficando apenas o ódio e sede de vingança....Fica ali sentado e bebendo pensando em Alexia como era deve estar em qual situação se encontra nas mãos daqueles malditos Eduard olha para os Céus em busca de uma luz que o faça enxergar é definir seu futuro pede ao Deuses que o façam vencer essa guerra !!!
Andressa oque ouve com ela???? Essa dúvida vai ter que ser solucionada!! Haaa
Eduard até olha as belas Guerreiras se sente bem se vê como estivesse em tempos que navegava com seu Navio OChacal...
Eduard se levanta anda em meios as guerreira pega um pouco mais de bebida vê Baz como tem que ser bebendo e comendo contando duas histórias..vê o pequeno halfing sentado ao lado de Agda conversando pois os deixa talvez Bayer com seus dotes falantes possa saber algo mais doque Agda mencionou ......
Eduard encosta em uma pilastra é aprecia sua bebida ficando a observar todos ....

Agda se aproxima de Bayer e diz, estávamos esperando vocês acordarem para brindarmos os mortos! venham e me acompanhe.



Bayer e os demais acompanham Agda, está de noite e muito frio, mas a vila esta iluminada e a musica e o cheiro de carne animam Bayer, Eduard e Baz.

Agda anda com eles pela vila e os apresenta as mulheres, guerreiros e as crianças. Eles se sentem bem recepcionados, ela mostra a eles os lugares que os festejam proporcionam, homens em combate desarmados, carnes crepitando com um cheiro espetacular, e hidromel. Bayer é servido com um uma grande caneca de Hidromel feito de forma majestosa. 

Agda os leva a um local na vila que tem uma pedra com vários escritos e desenhos na linguá deles, ela mostra os escritos e desenhos que simbolizam os primos de Baz, iris e Hagas mortos na fortaleza, e também os homens dela que morreram nesse combate. Baz se aproxima e toca a pedra com respeito e agradece a todos a memória deles terem sido preservadas.

Logo algumas mulheres se aproximam de Bayer, Eduard e Baz e o fazem dançar sob aplaudo dos demais. Passando o tempo, Baz se encontra aos berros e gritando e falando a todos sobre suas batalha e sobre os amigos mortos! Eduard após dançar bastante se senta e observa a pedra com o nome de Iris...

Bayer esta ofegante, havia dançado, cantado, contado suas histórias. Quando se senta Agda se senta ao lado dele e diz

- A ultima coisa que a voz dessa MD Theodora me falou, foi para escoltá-los até Talo Susa pequeno. Me lembro que em alguns dias atrás acordei assustada com essa voz me assombrando de madrugada hahahahahaha, me senti invadida por um demônio hahahahah, aos poucos ela foi me acalmando e me convencendo a ir ajudá-los... uma pena eu não ter chegado a tempo de salvar seus amigos pequeno...

Bayer acorda com a movimentação, seu corpo ainda doi, mas sente-se um pouco melhor e descansado. Ao abrir os olhos vê Baz de pé ao mesmo tempo que Agda adentra-se pela porta. Estava quente, um pouco mais limpo do que a última vez que conseguiu ver a si mesmo e isto lhe dá um pouco de esperança a respeito do que estava por vir. Respeitosamente direciona-se a Agda e lhe diz:

"Em primeiro lugar lhe agradeço pela ajuda. Não estaríamos aqui conversando neste momento se não fosse por você e os seus. Lhe digo que assim como esteve a nossa disposição em um momento crucial, estarei a sua caso necessite. Com sua permissão dada lhe pergunto: E as vozes? Md. Theodora entrou em contato novamente com a Sra.? "

Bayer sente-se faminto. Há muito não alimentava-se como de costume e isto alterava seu humor.

"Sra. Agda eu preciso muito comer. Não estou aguentando. Se não for muito ousado de minha parte, poderia fazer isto por mim?"


Bayer procura pelo seu cachimbo e seu fumo. Encontra seu cachimbo no interior de suas vestimentas, porém o fumo há muito se foi. Precisava de um pouco de tabaco.

"Baz, Eduard, como estão meus amigos? Eu sinto que estou a beira de um colapso mental e físico. A cada dia fica mais difícil suportar isto tudo. Não sei mais se pelo que passamos é realidade ou se são devaneios de minha mente...Estou exausto..."

O grupo acorda quase ao mesmo tempo, quanto tempo havia passado, sabiam que não estavam na casa do curandeiro, era outro local, que estava aquecido e seus corpos cobertos com um grosso cobertor de lã.

Baz se levanta e olha para todos, assim que faz isso, a porta se abre e ele percebe que está escuro, e no local entra Agda.

- Dormiram por quase 2 dias, estavam mesmo precisando...pois bem...amanhã eu irei escoltá-los para Talo Susa, por tanto descansem, por que será uma longa viagem de uns 7 dias, e a temperatura está muito baixa. Chegando lá estarão por conta por que eu e meus homens iremos embora. Faremos uma rota diferente para não passar pelas estradas que por ventura possam ser utilizadas pelos soldados de Phoja. Alguma pergunta?   

Bayer permanece calado no caminho de ida para a vila dos guerreiros e assim permanece na chegada. Não havia motivos para falar. A dor da derrota é tão intensa que emudece seu ódio e seca suas lágrimas. Estava seco como uma folha de bordo no inverno - sem vida, pálida e quebradiça. Havia muito pouco no que ele pudesse agarrar-se para continuar vivo. 

Olha para o teto praticamente sem piscar no aguardo do curandeiro - mais um curandeiro. Mais uma fuga da morte, mais uma tentativa completamente sem garantias de sucesso. Bayer está cansado e triste. Vira-se de lado na tentativa de deixar que o sono chegue. Talvez Morpheus lhe trouxesse um pouco de paz - uma paz irreal porém anestésica.




"Meu querido, não desespere-se. Todo renascimento obrigatoriamente vem depois de alguma morte. Não há caminho inverso. Você precisará morrer para que seu novo eu aflore."


"Silêncio Will!!!!! Silêncio!!!!! Não ouse dizer isto novamente! Não o ouça Giovanna, ele não sabe o que fala!! Ele sempre quis destruir-me e destruirá tudo o que passar pelo meu caminho."

"Senhor, estamos a beira da morte. Os lobos estão chegando. Corra senhor, corra...Guarde sua vida eu e Ray atrasaremos a vinda deles para que possa escapar...corra senhor!!"

"Então deseja um local para instalar-se pequeno mestre? Venha fume um pouco de tabaco com o velho Faramir...kkkkkkkkkkkkkkkk....talvez seja nosso último suspiro pequeno Bayer!! kkkkkkkkkkk"

Bayer é avassalado por vozes e imagens...olha para suas mãos e lá estão...seu corpo ferido, sangrando e fétido ainda permanece vivo. Olha para os lados e lá estão Baz e Eduard. Começa a chorar em soluços de desespero. Talvez estivesse a perder sua sanidade. Do choro vem uma risada macabra e alta. AAAAAHHHHHHHHHHKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK


Com a boca entreaberta serra os dentes, arregala os olhos e sente o gosto e cheiro de sangue de seus inimigos...

"Todo renascimento precisa de uma morte meu amor...Não deixe-se levar por este ódio..."

O curandeiro se vira para Eduard e diz

- Poderá beber somente quando se recuperar meu jovem, agora se deite, irei costurá-los e passar um unguento para que cicatrizem logo. Procurem dormir e descansar, estão precisando.

EDUARD ...Ouve Baz Andressa!!! se fosse a algum tempo atrás pensaria em traição mas.... não sei, não acredito nisso ela deve ter tido seus motivos ou como vós mencionou pode ter sido levada sabemos que o outro lado tem assassinos altamente treinados.....

AHHHHH Iris pequena Iris mesmo tentando confortá-la não pude fazer nada Malditos!!!!! me arrependo de ter deixado ela ir comigo pela primeira vez.....Eduard tem seus olhos totalmente envolto de ódio....

Temos que nos recuperar e contra a tacar esses bastardos malditos.....Fizemos tanto para salvar Alexia e o Ravier " O principe" para que ????? Talvés já tenham até matado o Ravier e Terminado com Aléxia.........

Eduard começa a ficar impaciente deitado lá e grita Heim Curandeiro .....Tens um pouco de Vinho ou Rum ou uma bebida forte.......Desculpe Baz mas tenho que beber algo ......to quase explodindo de ódio...

Aguarda o curandeiro.

Baz ouve Eduard e ao se deitar olha para o teto e lhe diz:

- Sim...Andressa, o que houve com ela? nos abandonou? foi raptada? esta viva? esses pensamentos tem um lugar na minha cabeça e pelo visto não irão sair tão cedo...não compreendo o que houve... me recuso a acreditar que ela nos abandonou naquele instante. Meu deus...sofremos mais baixas...quase todos meus primos morreram...só há agora eu e Buldazar que ficou em Talo Susa. Iris... a jovem não merecia aquele fim...meu deus...não vou conseguir descansar com seu semblante de medo sentindo seu fim próximo...se fosse possivel teria dado minha vida no lugar dela...

Baz se vira para Eduard e diz.

- Parabéns Eduard...naquele instante você conseguiu lhe dar conforto ante o trágico desfecho...teremos o sangue deles em nossas mãos Eduard, eles vão pagar...pagarão caro por tudo isso.

Eduard ...No caminho para vila de Agda por alguns instantes tinha fleches de memória via e ouvia Iris com seu sorriso o chamar......mas logo sabia que era sua mente tentando o fazer se sentir um tanto melhor, o cansaço faz isso delirios somente isso......Eduard tenta conversar com alguns dos Guerreiros de Agda para tentar manter-se consciente para ao menos saber o caminho caso precisastes....por alguns momentos um apagão sua visão embaçada sua boca ainda com gosto de sangue momentos que ainda ouvia o som da batalha Hagas e os demais caindo um a um.

Observa Baz e Bayer ambos destruidos da batalha vê que Baz está muito calado totalmente com seus pensamentos para si....Em Bayer se vê claramente a decepção em seu olhar, um ar de derrota para todos ali.... Ao chagarem na Vila vê que a estrutura dos muros são reforçados um lugar bem organizado....


Eduard olha para Bayer e Baz e lhes fala: Tal vez tenhamos uma noite de descanso meus amigos uma noite para refletir sobre tudo...... e nos recuperar para sabermos oque ocorreu Andressa!

Baz olha a carta e fica também cabisbaixo...

- Ele era mais que um primo e sim meu irmão também...mas antes de qualquer coisa precisamos sair daqui e nos recuperar, estamos feridos e precisamos nos recompor.

Agda ouve Baz e junta seus homens

- Vamos embora daqui! os 3 me acompanhem, precisamos retornar antes que escureça. 

Após umas 4 horas de caminhada, o grupo alcança a vila da guerreira Agda. Um local guarnecido por pilares de madeira e homens forjados na guerra. 

Agda os apresenta a um curandeiro local e deixa o grupo aos cuidados dele. Mas antes que vá embora ela se vira para o grupo e diz

- Muito bem, vocês serão cuidados e alimentados, tenho muitas coisas a fazer por aqui, homenagear os mortos e cuidar de coisas pessoais, assim que estiverem tratados serão levados a uma casa para ali ficarem, amanha a noite conversaremos. 

Bayer retorna com Eduard de sua busca pelos itens citados pelo primo de Baz, porém nada de concreto é encontrado. O local fora totalmente destruído. Cabisbaixo Bayer aproxima-se dos demais e vai de encontro a Baz. 

"Meu amigo. Sinto-me extremamente triste. Um trabalho de toda uma vida destruida. Não há praticamente mais nada aqui que seu primo construíra, porém ele deixou-me esta carta e esta chave. Chave esta na qual encontra-se um presente que ele deixou em vida a Eduard. Nada mais digno que entregar-lhe. Não sei se haverá tempo para irmos até lá, mas de qualquer forma o mais importante nesta carta é o explícito amor que ele sente por você."

Bayer entrega a Baz a carta e deixa a seu encargo o que fará com o que nela está. 

"Agda, minha parte foi concluída. Imagino que a de Eduard e Baz também. Neste caso e se todos concordarem creio que possamos partir."

Bayer olha ao seu redor. O cheiro de sangue era insuportável. A fumaça das queimadas detestável...mas o que mais feria era ver aquele trabalho de uma vida toda sendo destruída assim de forma tão pífia. O pequeno halfling une suas mãos...vê seus dedos marcados pela guerra...Valeria isso a pena? Sim, valeria. Por Giovanna, Vic, Ray e seus pais. E para provar a si mesmo que poderia sim um dia ter uma família.