O REENCONTRO - 11/987

Andressa observa a destruição do local, imagina que antes do ataque aquele local deveria ser um ponto de peregrinação e acolhida de viajantes. Agora era um grande sepulcro.
 
Após aguardar Bayer realizar sua homenagem silenciosa para seus aliados Vic e Ray, se vira para todos e diz em um tom baixo de voz
 
- “Agora que estamos aqui devemos procurar por traços de Hagas como nosso objetivo mais importante. Se ele não estiver aqui velando seus entes, deve ter retornado a sua casa. Se conseguirmos coletar outras informações será um ganha adicional”
 
- “Bayer, você já esteve aqui previamente, nos guie pelo local. Lembre-se, devemos ser silenciosos e ficaremos entre duas ou três passadas largas entre cada um, assim conseguimos cobrir um espaço maior em busca de pistas”

Bayer, sob supervisão cuidadosa de Bastabultak e os olhares curiosos de Eduard no funcionamento, consegue pousar o Gyros. Tiveram uma pequena turbulência quando saíram da corrente de ar que rumava para leste, mas logo que saíram, conseguem descer sem maiores problemas problemas.

Acima das montanhas se encontra o convento, a princípio sem movimentação. Bastabultak diz que ficará no Gyros, fazendo uma manutenção e verificando a parte mecânica e o funcionamento dele.



Bayer conduz todos pela estrada que leva as portas do convento, um lugar que uma vez se demonstrou inseguro, estranho, mas não podia negar que fora muito bem acolhido por todos ali.

Quando se aproximam da porta, Bayer e os demais já percebem que o lugar está abandonado. Portas e janelas abrindo e fechando com a força do vento. 

O lugar é imenso, existe muita coisa a ser verificada, mas com certeza, vida não existe mais. Num dado momento, Andressa chama a todos para um local na parte de traz do convento, um lugar ao céu livre, um cemitério...

Ao se aproximarem e verificarem as diversas cruzes, Bayer se lembra do nome de algumas das mulheres que teve contato, inclusive na madre superiora...Mas de Silvânia nada havia identificado, talvez Hagas tenha levado o corpo para ser enterrado ao lado da filha.

Bayer e Andressa vislumbram as cruzes de Vic e Ray, haviam sido enterrados ali, Bayer lembra como seus corpos haviam sido bem tratados...eles mereciam 1 minuto de silêncio...

- "Posso dizer que também fiquei preocupada por um tempo Eduard, principalmente quanto a como o grupo iria definir seus objetivos. Somos pessoas ímpares e nem sempre é possível alinhar os objetivos"

- "Mas agora temos o resgate de Hagas e Alexia logo a nossa frente e é um interesse comum a todos, e talvez essa seja a chave que poderá nos garantir a vitória"

Ao sentir a nau perder altitude, Andressa olha pela beirada e vê o que restou do mosteiro e uma clareira, que aparentava ser o local de pouso

Andressa fala para que todos possam ouvir

- "Chegou a hora. Devemos estar atentos, nossa chegada não foi discreta"

EDUARD... olha para Andressa e fala: Que bom Andressa que estás confiante  nesta obra de Bastabultak e bem, não tivemos muito tempo de conversar quando retornou, confesso que o tempo que vós ficou em recuperação fiquei preocupado mas felizmente estamos reunidos, e com esse Gyros temos o tempo a nosso favor espero que Hagas esteja bem e que retorne conosco.

Bastabultak sente o entusiasmo de Eduard e se vira para Bayer


- Pequeno, siga a rota, olhe as montanhas! quando chegar nesse ponto, deverá começar a baixar a altitude nessa escala, até visualizar o convento e achar um local adequado para pousar.

Bastabultak então vai para junto de Eduard e verifica as válvulas de pressão as fornalhas e explica a importância disso a Eduard, para não haver um perigo de explosão. Então ele começa a ajudar Eduard e fala com ele

- Muito bem pirata, é isso mesmo, vejo que conhece bem sobre rotas marítimas e ventos, e isso ajuda muito na condução do Gyros, na volta se quiser pode tentar conduzi-lo até minha casa. Eu já consegui subir numa altitude de 10 KM, seria o máximo, se estiver mais carregado influencia também. Ele atinge cerca de 100 KM por hora com apenas 1 pessoa, mas como estamos carregados com 5 pessoas, acredito que a velocidade seja em torno de uns 75 KM/H, as correntes de vento ajudam na velocidade. 

Num dado momento eles sentem o Gyros descer e ouvem Bayer dizer que está vendo o convento. Rapidamente Bastabultak se vira a Eduard


- Muito bem pirata, vamos alimentar a fornalha das hélices para sair dessa corrente de vento.

Bastabultak, corre para Bayer

- Muito bem pequeno, agora a sua atenção será nesses processos, a valvula e a condução do Gyros para sair dessa corrente de vento até esse ponto, dai com calma vamos pousar...acredito que aquela clareira seja a melhor.  Quando pousarmos, deveremos manter a fornalha acesa, para alimentar o balão. Outra coisa, esses pinos com essas cordas é para serem colocados no chão e assim prender o Gyros para ele não subir sozinho.

Rapidamente todos começam a se preparar para a descida.

Ao ouvir a pergunta de Eduard, a jovem reflete antes de responder:

- "Pergunta interessante, de fato não me sinto segura a esta altura dentro de uma caixa de madeira."

- "Ainda me acostumando Eduard, mas confiante na obra de Bastabultak e principalmente no ganho de tempo que tivemos. Creio que agora estamos evoluindo em nosso objetivo."

EDUARD..fica impressionado com tanta precisão que o Anão fez os mapas com rotas de ventos quando começam a subir uma sensação que a partir desse momento estarão a mercê de um Balão e uma grande caixa totalmente inseguros no ar, mas quando o vento começa a bater no rosto de Eduardo lembra do mar e do balançar do navio se sente um pouco mais seguro...mas ao olhar que todas aquelas coisas lá embaixo estão ficando pequenas a casa os anões, arvores Eduard passa a sentir algo um êxtase...... e se vira e fala ao anão:  Muito bem Bastabultak estou admirado com esses mapas e as rotas dos ventos estou vendo aqui que eles traçam rotas como se fossem caminhos que percorremos em terra " estradas" como as rotas marítimas basicamente só que aqui temos que tomar cuidado com os ventos a altitude e no mar os ventos  são nossos aliados, equipamentos de navegação coincide  com que usamos nos navios, está de parabéns.... toda esse estrutura magnífica a idéia de usar ar quente para elevar algo desse tamanho ao céus!!!!! nunca pensei que um dia veria algo assim hahaha.......a velocidade também és medida em "Nós" jas pensou saber o quanto se sobe? desculpe-me por tantas perguntas e que isso e inacreditável.


EDUARD... não se incomoda em ficar alimentando a caldeira percebe que o "EGO" do pequeno Halfing está em alta mas é um momento único na vida de todos. E se preocupa com Andressa e Iris e lhe pergunta: vocês estão bem se sentem seguras?

A velocidade de viagem do Gyros era impressionante, aquela hora de viagem a cavalo deveria ocupar no mínimo um dia inteiro. O ganho de tempo era absurdo e em alguns minutos eles deveriam chegar ao local que Bayer havia dito que era o monastério.

Andressa não sabia ao certo oque esperar, mas era muito provável que Hagas estivesse por ali, mas se de fato conseguissem resgata-lo e depois a Alexia, como os levariam?

Andressa começa a avaliar se havia espaço para mais duas pessoas naquela nau voadora.

Uma experiência para toda a vida, eis o que se passa na cabeça de Bayer. Desta vez sem as correntes a sensação de liberdade e a visão das terras lá de cima provavam cada vez mais a Bayer o quão pequeno eram todos. Segue a risca as instruções do anão - que todo eufórico e orgulhoso de sua engenhoca está - e faz seu melhor. Bayer sempre foi fascinado pelo aprendizado e não estaria menos agora. Adoraria poder compartilhar isto com Vic e Ray, certamente eles adorariam tomar parte nesta aventura.

Bayer percebe Andressa tentando equilibrar-se e um tanto desconfortável. Era bom ver com mais frequência o lado humano dela. Um pouco cômico, mas bom. Ela conversa com Iris, mas Bayer não presta a devida atenção pois ele era o responsável pelo timão, bússola e rotas enquanto Eduard pelo carvão. Bayer está com o peito cheio de ar aproveitando alguns momentos de glória e festejando seu orgulho.

Com toda a atenção devida, segurando no timão brada: "Sigamos senhores, nosso amigo Hagas nos espera!!!!!"

Andressa ouve a resposta de Iris e fica satisfeita com a sinceridade da jovem, não era comum para Andressa encontrar alguém com tamanha clareza do papel que exerce.

- "Ótimo Iris, é importante eu saber de suas habilidades. Se possível não se envolva nos combates, use de suas habilidades para se ocultar e só atue quando estiver segura disto e se possível sem expor sua localização." 

E em um tom mais baixo diz:

- "E novamente, quando encontrarmos a Ordem Escarlate se oculte ou fique próxima a mim, evite o combate direto com eles. Eu mesma ainda não consegui mensurar o quão letal eles podem ser, mas Bayer e Hagas já quase foram mortos por eles e dois aliados de Bayer morreram, contra somente um deles."

Iris, da mesma forma que Andressa, esta se adaptando a situação do Gyros. Ela ouve e responde a Andressa.

- Senhorita, sou exímia no manuseio de facas apenas, mas sei manusear uma espada, um pouco de arco também. Mas não sou treinada para um combate mais franco, se isso ocorrer, tentarei sair de cena e dar suporte por "traz".  matei apenas 1 pessoa em toda minha vida, foi uma ocasião de extrema necessidade no exercício do meu oficio de espiã. Estou aqui para dar suporte ao senhores em caso de necessidade de incursão furtiva, como uma observadora avançada. Posso também, se for o caso, tentar decifrar códigos e essas coisas, mas combate pretendo não ficar de forma direta, mas se isso ocorrer, me manterei com o minhas facas. 

O Gyros toma altitude e Andressa sente uma sensação de vazio no estomago que era completamente nova, ela estava acostumada com a sensação de queda, corridas e saltos. Mas subir naquela velocidade constante durante tanto tempo era algo completamente novo e muito estranho.

Assim que o Gyros bate com a corrente invisível de ar o tranco faz Andressa flexionar os joelhos e ajustar seu centro de equilíbrio, tudo aquilo era fora do comum, mas sem dúvida era extremamente mais rápido e toda aquela movimentação quase aleatória era um ótimo treino de equilíbrio.

Vendo que em breve chegariam até o convento, ou ao que restou dele, Andressa se aproxima de Iris e diz:

- "Iris, antes de pousarmos gostaria de saber o quão bem você foi treinada em combate. E seja sincera" - Andressa faz uma pausa breve e completa, esclarecendo seu ponto - "Provavelmente iremos enfrentar agentes da Ordem Escarlate, eles são combatentes de alto nível. Eu sei o que esperar dos demais que estão comigo, mas não de você e preciso saber como posso posiciona-la em combate garantindo sua segurança e aproveitando corretamente suas habilidades"

- "Tenho certeza que esta jovem possui habilidades cognitivas invejáveis, assim como Bayer. Mas se fisicamente ela for uma neófita, preciso estar atenta a sua segurança."

Bayer e Bastabultak, rapidamente traçam a rota até o mosteiro, e os demais se preparam para a viagem de 1 hora.

Dessa forma, Iris, Eduard, Bayer, Bastabultak e Andressa, sobem no Gyros e começam os preparativos. Baz, Bornéluis e Bomthrost se despedem e se comprometem a cuidar da casa do primo deles até o retorno de todos.

Eduard e Bayer prestam atenção no mapa de Bastabultak e no processo das rotas, eles tiram a corrente e começam a subir. Andressa e os demais, sentem como a temperatura cai a cada etapa que o Gyros sobe, e sentem as correntes de ventos que batem no Gyros. Bastabultak diz a todos

- Sempre tomem cuidado com os ventos do sul!! esse vento costuma levar o Gyros direto para as montanhas HAHAHAHAHAHA, Vejam senhores, esses pontos nos mapas são as montanhas, aqui as rotas de vento, e essa rota que nos levará ao convento. Bayer, segure o timão! E olhe a bússola com o mapa HAHAHAHA, Eduard! alimente as fornalhas! vamos senhores!!! vamos!!!! HAHAHAHA

Andressa, Iris e Eduard não conseguem conter o espanto da invenção de Bastabultak, estavam se elevando em direção ao céu, aos poucos viam a casa do anão diminuindo de tamanho, até o ponto de não conseguirem verem mais nada, somente nuvens e os pontos mais altos das montanhas.

Em um dado momento, Bastabultak, diz

- Estamos nos aproximando da rota dos ventos que vem do oeste para o leste, vamos pegar essa rota para nos levar ao nosso destino!!!

Uns 10 minutos depois, o grupo sente um baque contra o Gyros, e percebem que se trata das correntes de ar que Bastabultak havia informado. O Gyros parece inclinar e tomar mais velocidade para extase do anão, que grita e ri a vontade.

Bayer sente-se em transe depois de tal surpreendente experiência e agradece muito ao anão pelo convite e por ter sido o primeiro passageiro de sua invenção. Ouve a conversa entre Andressa e os demais e concorda com o combinado na esperança que tudo resolva-se de forma muito rápida e eficaz.

"Muito bem senhores estou pronto para a partida. Creio que quanto antes melhor, o que acham?"

Andressa observa a nau voadora descer ao chão e olha para seus aliados e diz para todos

 - "Creio que esta definido então. Bastabultak, Bayer e Eduard poderão cuidar do voo da aeronave, eu irei junto com vocês e creio que Iris também nos acompanhará."

E olhando para Baz e seus primos Andressa completa:

- "Os senhores serão responsáveis por proteger a casa de seu primo Bastabultak na ausência dele, que estará nos ajudando na empreitada e preparar tudo para nosso retorno"

- "Assim que todos estiverem prontos, podemos partir"

O anão fala para Bayer

- Éhhh senhor Bayer, sou da prática que conhecimento deve ser passado adiante, mas o mundo na qual vivemos talvez não esteja preparado para tudo que tenho em minha mente, eu acredito que muitas das minhas invenções, como o "Gyros", poderia ser utilizado para um viés mais social entende, mas certamente seria direcionado para um fim militar... por isso, infelizmente ele não está a venda, nada contra o senhor entenda, mas ainda não estou pronta para mostrá-lo ao mundo...

Bastabultak fica quieto um tempo e depois diz a Bayer


- Veja esses mapas senhor Bayer, essas rotas, se fores pilotar o "Gyros" um dia, o mesmo hoje... é imprescindível que siga as rotas que determinei, ou sofrerá uma acidente que poderá ser fatal para o senhor e os demais. Eu mesmo já caí 2 vezes, nas fases de teste do Gyros, levei 25 anos para construí-lo e aperfeiçoa-lo de uma maneira que pudesse voar se forma segura, e consegui, todas essas rotas eu fiz alçando voo, corri riscos devido aos ventos e montanhas, mas consegui, dentro dessa região, traçar rotas seguras.



Bastabultak olha bem para Bayer e coloca a mão em seu ombro

- Na condução do Gyros, você é responsável pela segurança das pessoas que aqui se encontram, então seja sempre, mas sempre prudente... Pois bem, vamos descer senhor Bayer!!!! acione aquelas válvulas!! HAHAHAHAH[

Após um tempo Bayer observa que com certos acionamentos o Gyros vai cedendo altitude, ele observa Bastabultak mantendo a estabilidade da máquina e se atenta a cada função na condução daquele maquinário engenhoso.

Quando pousam, Baz é o primeiro a se aproximar batendo palmas

- Minha nossa senhora!! primo!! o que tens em sua cabeça doente? HAHAHAHAHA meu deus do céu! isso é maravilhoso!!! SURPREENDENTE!!!

Baz se aproxima e abraça seu primo e depois diz a todos

- Pois bem! precisamos nos alinhar agora e utilizar o Gyros para chegar à Hagas, mas já lhes adianto, eu não vou entrar nisso HAHAHAHAHAHAHAHA mas quem iria conduzir essa coisa? Primo, você nos levaria?

Bastabultak diz


- Claro que eu seria louco se deixasse vocês irem sozinho com isso, mas o senhor Bayer poderá conduzir o Gyros sob a minha orientação.

Bastabultak olha para Eduard


- O senhor me parece um homem dos mares...se realmente souber conduzir um navio, seu conhecimento em ventos pode ajudar bastante, mas a condução física do Gyros difere muito de um navio senhor, pois não há velas, a força motriz é o carvão que movimenta as hélices, e o vento se encarrega de conduzir o Gyros conforme as correntes, mas veja bem senhor pirata, são bem diferentes das correntes marítimas.

O ventos nos cabelos de Bayer o fazem sentir-se livre. Depois de enormes privações, praticamente um escravo da vida, o sentimento das alturas mesmo com uma temperatura muito baixa o fazia sentir-se como um pássaro. Cada palavra, instrução e comentário do anão são sugados pela mente de Bayer para ter certeza de agir corretamente quando assim for necessário, embora o halfling acredite que Eduard adaptaría-se facilmente neste meio de transporte.

Sua imaginação vai ao longe e desejaria ter esta engenhoca para ele. Seria um passeio maravilhoso com Giovanna. Giovanna...Bayer suspira em reação as saudades que dela sente e a preocupação de seu bem estar. Que o destino não lhe roube mais um ente querido.

Segurando na beirada do Gyros, Bayer percebe que rompeu levemente uma das unhas de seus dedos. O medo apareceu mas depois de algum tempo tudo estabiliza-se e sente-se seguro com o Anão naquela invenção.

A alegria e descontrole do anão lembra-lhe da grande aventura junto a Hagas com o nobre guerreiro e sua cadela Princesa. Bayer gosta disto. A exposição da realidade sem preocupar-se em ser político e/ou farsante eram coisas que Bayer pouco dominava. Torna-se a pular, cantar e falar em voz alta junto com o primo de Baz. 


"Fantástico meu caro...eis uma das mais belas invenções que pude presenciar em minha breve existência. Devo lhe dizer que conhecê-lo está sendo uma grande honra. Se em algum momento interessar-se em vender este grande engenho chame por Bayer. Amaria tê-lo. Ele possui apenas um único problema. Não possui seu nome nele."

Bayer olha para baixo observando seus comparsas. Todos tão pequenos daquela altura. Todos tão inflados dentro deles mesmos. Assim como o pequeno Halfling.

Finalmente Bayer profere algumas poucas linhas...

"Já faz tempo que levantei vôo

Muita coisa que eu queria já ficou pra trás
As respostas do passado
o meu peito calejado não aceita mais
O que vem da plenitude dos seus poucos anos
tem o cheiro dos canteiros da paixão
É a força que alimenta e equilibra
A minha emoção

Dentro do seu peito jovem
brota forte um fogo ardente
que acende o meu
Tem sabor de vinho tinto
No calor da noite escura
um de nós bebeu
O que eu trago como herança
desses anos todos
diz que a sua juventude
não pode esperar
Hoje, muito mais que ontem
é preciso voar, é preciso voar

Voar voar voar
descobrir o que há por trás do muro
O presente já é quase passado
Voar pra buscar futuro."

• 
  

SIM PRETENDO IR JUNTO COM O GYROS........

Iris olha para Eduard e responde

- Sim pirata, realmente a história vai ser grande para contar!

Bornéluis olha para Eduard e pergunta novamente


- Eduard??? te fiz uma pergunta criatura!!

Eduard fica maravilhado com a engenhoca subindo para o céus....e exclama : Um navio voador hahaha que maravilha es praticamente os mesmos equipamentos de navegação....  Eduard fica pensando se seria possível construir um navio usando esses métodos imagine isso!! fica observando o Anão "gigante" manuseando os equipamentos vendo aquele grande balão de couro se enchendo de ar.. 

Eduard responde a Bormélius : Uma invenção muito bem construída praticamente são os mesmos equipamentos de navegação até onde pude ver....és de grande ajuda esse tal de Gyros. Eduard olha para pequena Iriz e diz:estás gostando do começo da aventura iriz? 

Baz responde a Andressa


- Sim, Graças a deus deu tudo certo e concordo com você, mas ainda estou com receio de subir nesse troço...

Bornéluis responde

- Sim...eu prefiro ficar aqui e aguardar vocês a jovem Iris pode acompanhá-los

iris Responde ainda olhando para o Gyros no céu, completamente maravilhada

- Minha nossa senhora, não sei o que vocês estão dizendo, mas eu concordo rsrsrsrs

Bornéluis pergunta a Eduard

- E vc pírata?

Andressa observa a grande máquina erguer-se ao ar, fumaça e vapor sendo dispendidos pelas laterais e o gyros sobe até a corrente ficar completamente esticada.

Mesmo naquela altura era possível ouvir gritos e risos de Bastabultak, muito provavelmente uma reação ao sucesso de sua criação.

Andressa se aproxima de Baz e diz:

- "Me desculpe por duvidar dos méritos de desta parada, pelo visto conseguiremos ganhar alguns dias de viagem com este.... gyro... "

- "E sem dúvida, esta arma que teu primo deixou sob minha guarda será de grande valia, mas temos que definir quem irá voar nesta... invenção... pelo que vi temos somente 5 lugares, eu, você, Bayer e Eduard são imprescindíveis. Talvez o quinto lugar deva ser destinado a Iris, dada a dívida que temos com a guilda dos espiões."

- "Seus primos poderiam ficar aqui e preparar as coisas para quando voltarmos, assim poderemos realizar uma parada rápida e ir para o norte"

Baz olha para todos e diz


- Eu não vou subir nisso, vou ficar aqui tomando cerveja e vendo vocês caírem HAHAHAH caso essa geringonça suba mesmo HAHAHAHA

Bastabultak olha para Baz e ajuda a colocar Bayer dentro do "Gyros" e começa a manusear as válvulas de escape de ar quente e mostrar todo o local para Bayer


- Vamos pequeno Halfling! talvez o senhor seja o único com a verdadeira coragem! deixei o Gyros preso a corrente por segurança e por que não pretendemos sair nesse instante, vou só demonstrar de modo prático.

Assim que as fornalhas começam acender, Bastabultak pede para que Bayer comece e liberar as válvulas de ar quente. Bayer começa a sentir um tremor e de repetente, como que por magia, o Gyros começa a se lançar no ar, para o espanto de todos. Bastabultak começa a gritar

- Vejam!!! vejam!!!! não sou louco como sempre disseram!!! HAHAHAHAHAHAHA Veja senhor Bayer!!!! HAHAHAHAHHAA estamos nos erguendo sem magia ou asas!!! HAHAHAHAHAHAHAHAH

 Bayer por um momento fica calado, de certa forma apavorado, absorvendo o feito que de certa maneira ainda não acreditava que iria ocorrer, era impressionante, estava se erguendo aos céus, e percebeu que suas pequenas mãos se seguravam com toda a força na borda do Gyros, e aos poucos foi ficando mais seguro e se soltando, enquanto Bastabultak, dançava dentro do Gyros, cantando e erguendo suas mãos aos céus.

Bayer olhava lá de cima a tensão da corrente que segurava o Gyros, o grupo todo lá de baixo olhando estupefato o Gyros se erguer no ar. Bayer sentia o vento forte, podia olhar os pássaros batendo asas no céu, ERA ALGO SURREAL!!! imaginava Giovanna com ele, os dois ao bordo do Gyros viajando pelo mundo inteiro!!!!

Bastabultak começa a mostrar os mapas de voo à Bayer, mostra a ele a bússola, e aponta as regiões vistas lá de cima, as montanhas mais perigosas, o locais do mapa que apontam as correntes de ar mais perigosas, e aquelas que poderiam ser utilizadas de forma a economizar a fornalhas das hélices. Havia na mesa, papeis e papeis com cálculos matemáticos diversos, Bayer fica olhando para Bastabultak maravilhado enquanto o anão explica tudo a ele, era impossível imaginar que aquele guerreiro formidável, pois ele mesmo o viu lutar contra os 3 anões e de certa forma era muito provável que saísse vitorioso, teria uma mente inventiva e uma inteligencia e criatividade invejável. Pensou em perguntar sobre o problema dele com Baz, mas achou que não seria adequado fazer isso, e não tocar no assunto para esse mesmo se enterre entre eles, precisava aprender tudo sobre aquela invenção maravilhosa.

Atenciosamente Bayer ouve as explicações do Anão e memoriza sem tempo os mapas a ele demonstrados. Seria algo extremamente interessante. Olha com atenção todas as partes do balão e entende como cada uma delas funciona, a questão agora seria saber utilizar tudo aquilo em um momento no qual o clima não ajudasse muito, mas crê que seria um risco válido a ser tomado.

No que Gyros é montado e erguido Bayer é o primeiro a dizer sim ao convite e sobe naquele mais do que inusitado transporte.

"Bastabultak, quero ver como tudo isto funciona de perto. Isto tudo é muito fantástico meu bom homem!"

Bastabultak responde a Andressa


- Se a senhorita tivesse tempo, agradaria esculpir na lâmina esse nome. Por se tratar de uma liga especial e inquebrável, somente minhas ferramentas poderiam conseguir tal feito.

Ele então se vira para Bayer

- Se está curioso então venha pequeno, vamos! me ajudem a colocar essa geringonça lá fora.

Os anões, Baz, Eduard ajudam a colocar aquele tal de "gyros" na parte de fora do local. Bastabultak deixa a máquina amarrada a uma corrente, e pede para que todos ajudem a colocar carvão nas duas fornalhas. Ele vai explicando a Baz como funciona a máquina, as alavancas, bússola, mostra a ele as rotas aéreas que ele mesmo desenhou, e que devem ser seguidas a risca devido as montanhas no local. O problema é que as rotas são somente daquele local, pois ele ainda não testou a máquina em uma viagem maior. Bayer fica admirado, ouve atentamente tudo sobre o dispositivo, Bastabultak mostra a eles um manual que ele mesmo fez, na qual fez observações de avarias que poderiam ocorrer e como deveriam ser sanadas, mecanicamente. Dá a Bayer uma lição de rotas áreas, altitudes, os tipos de ventos sudeste, noroeste, norte, e oeste, as nuvens, ar quente, etc. O anão começa a ligar as fornalhas e todos começam a vislumbrar o grande saco de couro de inflando, Bastabultak explica a eles que o feito é referente ao aquecimento do ar direcionado ao saco, que tem a propriedade de subir e enche-lo, e explica a todos como isso deve ser controlado com as válvulas de escape para se ganhar altitude e perder altitude, e a fornalha que direciona a hélice para forçar o "Gyros" a andar para frente.

A máquina tem capacidade para carregar 5 pessoas e mais locais para suprimentos, é coberta com uma grande estrutura de madeira, para proteger os ocupantes do frio e chuva, parecia uma pequeno barco. O anão explica a eles que o frio no céu é bem pior, por isso precisariam estar protegidos.

Quando o grande balão se infla e olha a todos e diz

- Muito bem... quem quer subir comigo?