PETER VAN GLADE - 15/06/1972 - Anoitecer
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DOMINGO - 18/06/1972 - 11:17
Peter se aproxima do senhor Fabian, sob olhares atentos dos jovens que se encontram na frente da casa.
- Sr. Fabiam bom dia, meu nome é Peter, o senhor me salvou no acidente de moto, lá na estrada.
O Sr. Fabiam observa bem o rosto de Peter, e depois diz:
- Ah sim... o moleque branco. Você quase morreu ali. Teve sorte branco.
- Sim, agradeço ter me socorrido, mas precisava saber o que houve naquela noite, foi tudo muito rápido, eu estava dirigindo, e vi algo...alguma coisa no meio da estrada, daí só me lembro de não conseguir desviar...as memórias ainda não estão muito picadas na minha cabeça...me lembro...me lembro de tiros, a luz de um veículo, que acredito que era do senhor.
Fabiam observa bem Peter e depois de um tempo o convida para entrar.
Peter é direcionado a uma casa bem humilde, onde o chão era de madeira, e na cozinha, local onde é levado, um gostoso aroma de café podia ser sentido.
Fabiam pede para que Peter se sente e prepara um café para ambos, colocando na mesa paes e um queijo.
O aroma do café era maravilhoso, o que parece trazer mais energia para Peter.
Fabiam então se senta e serve o café para ambos, oferecendo os pães e frios também. Depois se dirige a Peter:
- Não tenho nada contra a sua "gente" rapaz, são vocês que insistem nessa briga besta de cor banca e cor preta, mas o sangue é vermelho para todos.
Fabiam aproveita e acende um cigarro, continuando a conversa:
- Mas sobre aquela noite, sim, eu o vi caído na estrada, tinha pedaço de moto para todo o lugar. Parei minha caminhonete e fui ajudar, daí...daí vi alguma coisa no mato se aproximando de você, não deu para ver muito bem, por que essa coisa estava em meio ao mato, estava escuro demais, mas eu te garanto, era muito grande, e estava te puxando pelos pés, mas dai eu lhe dei um tiro no ombro e depois outro no meio do peito, o desgraçado ficou me olhando e rosnando, como se nem sentisse os tiros da espingarda no peito, daí recarreguei e dei mais tiros, e fui te puxando para perto da caminhonete, a única coisa que pude ver foram os enormes dentes e as garras... as garras eram enormes!
Fabiam faz uma pausa, abre uma garrafa de bebida e mistura um pouco no café, depois continua:
- Aquilo iria te arrastar para a floresta rapaz, e sei lá se iriam te achar depois. Mas te garanto, nunca vi nada como aquilo, e olha que nasci aqui nessa cidade. Fui falar com o xerife sobre isso, e ele não acreditou, achava que eu estava bêbado, e realmente eu bebi, mas louco? isso pode ter certeza que eu não sou! Urso? porra nenhuma aquilo era um urso, e acho que foi a mesma coisa que pegou o jovem Berny...mas quem vive muito tempo nessa cidade, sabe que é melhor ficar fora de problema com as autoridades, se eles querem dizer a todos que foi um urso, então...
Peter ouve tudo aquilo, tomando seu café e comendo o pão com frios. Estava com muita fome e não havia tempo para cerimonias.
Após todo o depoimento ele o responde:
- Sim... estou aqui a pouco tempo, mas já percebi como as coisas são resolvidas nessa cidade. Bom... não quero mais tomar seu tempo Sr. Fabiam, mas foi bem esclarecedor o que ouvi do senhor, agora preciso encontrar meus amigos, precisamos pelo menos fazer alguma coisa, não por nós ou por essa cidade, mas sim por Berny.
Peter agradece a hospitalidade e sai da casa pensando em tudo que ouvira. O que seria essa "coisa"? Seja o que for, era perigosa e por pouco ele próprio não acabou como o Berny, e pensar nisso lhe dá um frio na espinha...
Assim que Peter começa a longa caminhada em direção ao ponto de Onibus, ele vê um carro passando rápido por ele, e parecia ter visto Buck sentado no banco do passageiro, ao lado do motorista, seriam eles? Droga! eles não o haviam visto, Peter até tentou gesticular mas não conseguiu ser notado, restando para ele ainda a longa caminhada.
- Sr. Fabiam bom dia, meu nome é Peter, o senhor me salvou no acidente de moto, lá na estrada.
O Sr. Fabiam observa bem o rosto de Peter, e depois diz:
- Ah sim... o moleque branco. Você quase morreu ali. Teve sorte branco.
- Sim, agradeço ter me socorrido, mas precisava saber o que houve naquela noite, foi tudo muito rápido, eu estava dirigindo, e vi algo...alguma coisa no meio da estrada, daí só me lembro de não conseguir desviar...as memórias ainda não estão muito picadas na minha cabeça...me lembro...me lembro de tiros, a luz de um veículo, que acredito que era do senhor.
Fabiam observa bem Peter e depois de um tempo o convida para entrar.
Peter é direcionado a uma casa bem humilde, onde o chão era de madeira, e na cozinha, local onde é levado, um gostoso aroma de café podia ser sentido.
Fabiam pede para que Peter se sente e prepara um café para ambos, colocando na mesa paes e um queijo.
O aroma do café era maravilhoso, o que parece trazer mais energia para Peter.
Fabiam então se senta e serve o café para ambos, oferecendo os pães e frios também. Depois se dirige a Peter:
- Não tenho nada contra a sua "gente" rapaz, são vocês que insistem nessa briga besta de cor banca e cor preta, mas o sangue é vermelho para todos.
Fabiam aproveita e acende um cigarro, continuando a conversa:
- Mas sobre aquela noite, sim, eu o vi caído na estrada, tinha pedaço de moto para todo o lugar. Parei minha caminhonete e fui ajudar, daí...daí vi alguma coisa no mato se aproximando de você, não deu para ver muito bem, por que essa coisa estava em meio ao mato, estava escuro demais, mas eu te garanto, era muito grande, e estava te puxando pelos pés, mas dai eu lhe dei um tiro no ombro e depois outro no meio do peito, o desgraçado ficou me olhando e rosnando, como se nem sentisse os tiros da espingarda no peito, daí recarreguei e dei mais tiros, e fui te puxando para perto da caminhonete, a única coisa que pude ver foram os enormes dentes e as garras... as garras eram enormes!
Fabiam faz uma pausa, abre uma garrafa de bebida e mistura um pouco no café, depois continua:
- Aquilo iria te arrastar para a floresta rapaz, e sei lá se iriam te achar depois. Mas te garanto, nunca vi nada como aquilo, e olha que nasci aqui nessa cidade. Fui falar com o xerife sobre isso, e ele não acreditou, achava que eu estava bêbado, e realmente eu bebi, mas louco? isso pode ter certeza que eu não sou! Urso? porra nenhuma aquilo era um urso, e acho que foi a mesma coisa que pegou o jovem Berny...mas quem vive muito tempo nessa cidade, sabe que é melhor ficar fora de problema com as autoridades, se eles querem dizer a todos que foi um urso, então...
Peter ouve tudo aquilo, tomando seu café e comendo o pão com frios. Estava com muita fome e não havia tempo para cerimonias.
Após todo o depoimento ele o responde:
- Sim... estou aqui a pouco tempo, mas já percebi como as coisas são resolvidas nessa cidade. Bom... não quero mais tomar seu tempo Sr. Fabiam, mas foi bem esclarecedor o que ouvi do senhor, agora preciso encontrar meus amigos, precisamos pelo menos fazer alguma coisa, não por nós ou por essa cidade, mas sim por Berny.
Peter agradece a hospitalidade e sai da casa pensando em tudo que ouvira. O que seria essa "coisa"? Seja o que for, era perigosa e por pouco ele próprio não acabou como o Berny, e pensar nisso lhe dá um frio na espinha...
Assim que Peter começa a longa caminhada em direção ao ponto de Onibus, ele vê um carro passando rápido por ele, e parecia ter visto Buck sentado no banco do passageiro, ao lado do motorista, seriam eles? Droga! eles não o haviam visto, Peter até tentou gesticular mas não conseguiu ser notado, restando para ele ainda a longa caminhada.
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DOMINGO - 18/06/1972 - 11:17
Sr. Fabian olha para aquele jovem, claramente perdido ali naquele bairro, e responde:
- Sim.
- Sim.
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DOMINGO - 18/06/1972 - 11:15
O clima pouquíssimo amistoso do bairro deixa Peter temeroso. Se a cidade em si já o preocupava, o bairro deixava as coisas ainda piores. Acenando educadamente para Sr. Adumbi segue o rumo para onde ele o indicou.
"Senhor, senhorita eu não quero problemas aqui não. Só preciso conversar com uma pessoa. Caso eu esteja desrespeitando seu bairro, tipo, desculpa aí. Espero que vocês tenham um bom dia, com licença."
Peter aproxima-se do senhor que talvez fosse Fabian.
"Bom dia Senhor. Meu nome é Peter, peço desculpas por qualquer incomodo. Mas seu nome é Fabian?"
"Senhor, senhorita eu não quero problemas aqui não. Só preciso conversar com uma pessoa. Caso eu esteja desrespeitando seu bairro, tipo, desculpa aí. Espero que vocês tenham um bom dia, com licença."
Peter aproxima-se do senhor que talvez fosse Fabian.
"Bom dia Senhor. Meu nome é Peter, peço desculpas por qualquer incomodo. Mas seu nome é Fabian?"
DOMINGO - 18/06/1972 - 11:15
O senhor Adumbi olha para Peter, respira fundo e retira um cigarro do bolso, o acende e simplesmente diz.
- Me acompanhe.
Peter o segue por ruas de terra e observa um subúrbio muito pobre. Os locais passam pela dupla e os olham com certa estranheza, mas não incomodam Peter por estar, aparentemente, em companhia do velho Adumbi.
O Velho vai até a frente de uma casa bem antiga, feita de madeira e coloca suas sacolas no chão da entrada. Ele olha para Peter e diz, apontando para umas casas logo a frente:
- Terceira casa depois da minha, ali com aquele arbusto seco, é lá que ele mora, onde tem aquela caminhonete na frente.
Dizendo isso, o velho nem espera os agradecimentos de Peter e se adentra à sua casa.
Peter se desloca até o local, sendo observado por outras pessoas que estavam em frente a suas casas. Quando para na frente do imóvel, uma garota, jovem, uns 17 anos, o encara e pergunta para ele com ar de desconfiança:
- O que quer aqui branco? não temos nada para você.
Nesse momento, outro jovem, de uns 20 anos, aparece por detrás da caminhonete, aparentemente estava arrumando alguma coisa nela. Ambos eram bem parecidos, o que julga Peter serem irmãos.
Ele se aproxima limpando as mãos de graxa e se coloca ao lado da jovem, era bem mais alto que ela:
- Não temos nada aqui branco. Seja lá o que você quiser, não é do nosso interesse.
Antes que pudesse dizer alguma coisa, Peter vê um homem bem mais velho, abrir a porta da casa, e acredita que seja o Senhor Fabian.
- Me acompanhe.
Peter o segue por ruas de terra e observa um subúrbio muito pobre. Os locais passam pela dupla e os olham com certa estranheza, mas não incomodam Peter por estar, aparentemente, em companhia do velho Adumbi.
O Velho vai até a frente de uma casa bem antiga, feita de madeira e coloca suas sacolas no chão da entrada. Ele olha para Peter e diz, apontando para umas casas logo a frente:
- Terceira casa depois da minha, ali com aquele arbusto seco, é lá que ele mora, onde tem aquela caminhonete na frente.
Dizendo isso, o velho nem espera os agradecimentos de Peter e se adentra à sua casa.
Peter se desloca até o local, sendo observado por outras pessoas que estavam em frente a suas casas. Quando para na frente do imóvel, uma garota, jovem, uns 17 anos, o encara e pergunta para ele com ar de desconfiança:
- O que quer aqui branco? não temos nada para você.
Nesse momento, outro jovem, de uns 20 anos, aparece por detrás da caminhonete, aparentemente estava arrumando alguma coisa nela. Ambos eram bem parecidos, o que julga Peter serem irmãos.
Ele se aproxima limpando as mãos de graxa e se coloca ao lado da jovem, era bem mais alto que ela:
- Não temos nada aqui branco. Seja lá o que você quiser, não é do nosso interesse.
Antes que pudesse dizer alguma coisa, Peter vê um homem bem mais velho, abrir a porta da casa, e acredita que seja o Senhor Fabian.
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DOMINGO 18/06/1972 – 09:00
Tão poucos dias e tantos problemas. A dor e o desgaste são tantos que Peter prefere ficar em silêncio e não fala nada neste momento para seu tio. Toma seu banho e sente muito ardor pelo corpo devido as escoriações que sofrera no acidente, mas o que mais lhe aflige é esta relação de um vagabundo como seu tio, o xerife da cidade e como ele se encaixa neste jogo todo.
Terminado o banho coloca sua roupa e desce as escadarias. Sua vontade era ver como Isabel estaria, mas não teve coragem. Apenas observa o semblante de seu tio na cozinha com um gato em seus braços, abre a porta e sai.
Ao sair olha para a garagem e indica em ir direção a ela, porém mais uma vez evita. As pernas doíam, assim como suas costelas, e uma dor de cabeça o incomoda grandemente. Bom, estaria na hora de resolver algumas questões e segue em direção ao bairro negro da cidade, no bairro de Arny a procura de Fabian. Quem sabe poderia ter alguma informação sobre o que acontece naquela maldita cidade e mais informações sobre seu acidente, haja vista que foi ele quem o socorreu.
Peter não possuia praticamente nenhuma pista, mas já que era domingo poderia - de forma lenta e sofrida - encontrar algo que lhe seja útil.
Aos passos lentos e com o vento forte que assolava a cidade naquele dia, quase o derrubando, Peter pega um onibus que vai até o bairro dos negros em Evert Falls, e após alguns minutos depois o pobre e desfavorecido bairro de apresenta em frente a ele e nota que havia pouquíssimas pessoas pela rua a caminhar, obviamente pelo vendaval severo na cidade.
Cansa-se de tanto caminhar e senta-se na calçada. O comércio está fechado, não havia onde pedir informação.
Porém ao olhar para o lado reconhece um rosto familiar, com sacolas nas mãos e lentamente andando pela calçada.
Terminado o banho coloca sua roupa e desce as escadarias. Sua vontade era ver como Isabel estaria, mas não teve coragem. Apenas observa o semblante de seu tio na cozinha com um gato em seus braços, abre a porta e sai.
Ao sair olha para a garagem e indica em ir direção a ela, porém mais uma vez evita. As pernas doíam, assim como suas costelas, e uma dor de cabeça o incomoda grandemente. Bom, estaria na hora de resolver algumas questões e segue em direção ao bairro negro da cidade, no bairro de Arny a procura de Fabian. Quem sabe poderia ter alguma informação sobre o que acontece naquela maldita cidade e mais informações sobre seu acidente, haja vista que foi ele quem o socorreu.
Peter não possuia praticamente nenhuma pista, mas já que era domingo poderia - de forma lenta e sofrida - encontrar algo que lhe seja útil.
Aos passos lentos e com o vento forte que assolava a cidade naquele dia, quase o derrubando, Peter pega um onibus que vai até o bairro dos negros em Evert Falls, e após alguns minutos depois o pobre e desfavorecido bairro de apresenta em frente a ele e nota que havia pouquíssimas pessoas pela rua a caminhar, obviamente pelo vendaval severo na cidade.
Cansa-se de tanto caminhar e senta-se na calçada. O comércio está fechado, não havia onde pedir informação.
Porém ao olhar para o lado reconhece um rosto familiar, com sacolas nas mãos e lentamente andando pela calçada.
Era o Sr. Adumbi, que era dono da loja Zabelê, na qual comprara seu cigarro. Suas feições eram sérias e aparentava ser muito sofrido, porém até então era a única chance de Peter que se levanta e aproxima-se dele.
"Bom dia Sr. Adumbi...peço desculpas por incomodar o Senhor, mas procuro um senhor chamado Fabian. Peço desculpas por assumir que ele viva aqui, mas pelo o que eu aprendi sobre essa cidade, seria o local mais provável. Não sei me se lembra de mim, mas já visitei sua loja, e agradeço por me atender."
Sr. Adumbi claramente percebe a situação de um rapaz que se meteu em encrencas há pouco tempo.
PENDENCIAS - DOMINGO 18/06/1972 - 08:46
Peter havia adormecido após a "visita" do Xerife e seu "tio".
Ele então desperta com alguma coisa em seu rosto, quando vê, era uma cueca sua, que fora arremessada pelo seu Tio.
- Vamos moleque! acorda! Está a quase 2 horas dormindo e não tenho tempo pra isso. Se veste e vamos logo embora daqui.
A muito contra gosto Peter faz o que seu tio manda, afinal não tinha muita escolha.
Muito dolorido e visivelmente nessa condição, Peter percebe que seu tio não faz questão nenhuma de ajudá-lo a caminhar pelo hospital e ir até o carro.
Dentro do carro, antes que ele fosse ligado, seu tio fala com ele
- Escuta, não sei o que passa nessa merda de cabeça, mas fica na sua e vê para de dar trabalho. Que inferno! é só um ano! um maldito ano! não consegue se aguentar até lá?
Peter percebe que havia sido uma pergunta retórica, então naquele momento fica quieto. Seu tio liga o carro e sai pelas ruas até sua casa.
Chegando ao local, sujo por sinal, Peter, mancando, adentra a casa e mais tarde resolve que iria ver sua moto e o estado que ela se encontrava na garagem, mas naquele momento ele só queria entrar em seu "quarto" e deitar em seu saco de dormir.
Ao ver seu relógio, percebe que ainda eram 09:03, precisaria descansar um pouco mais e depois resolver o que faria nesse domingo.
Peter acorda, parecia ter dormido horas, mas era apenas 09:45, e ele acordou com alguém gritando "...É PARA DAR CERTO PORRA!", logo depois um bater de porta violento. Então resolve se levantar e abrir cuidadosamente a porta, para que ninguém o notasse lá de baixo, e nessa hora percebe uma luz azul e vermelha característica de um giroflex do carro de polícia.
Seu tio parecia estático no meio da sala imunda dele, com os gatos passando entre suas pernas. De repente ele parece recobrar a razão, pega um dos gatos no braço e vai para a cozinha.
Peter tinha certeza que havia sido o Xerife que tinha estado lá, e qual seria o real motivo do "conchavo" entre esses dois em relação e ele mesmo?
Ele então desperta com alguma coisa em seu rosto, quando vê, era uma cueca sua, que fora arremessada pelo seu Tio.
- Vamos moleque! acorda! Está a quase 2 horas dormindo e não tenho tempo pra isso. Se veste e vamos logo embora daqui.
A muito contra gosto Peter faz o que seu tio manda, afinal não tinha muita escolha.
Muito dolorido e visivelmente nessa condição, Peter percebe que seu tio não faz questão nenhuma de ajudá-lo a caminhar pelo hospital e ir até o carro.
Dentro do carro, antes que ele fosse ligado, seu tio fala com ele
- Escuta, não sei o que passa nessa merda de cabeça, mas fica na sua e vê para de dar trabalho. Que inferno! é só um ano! um maldito ano! não consegue se aguentar até lá?
Peter percebe que havia sido uma pergunta retórica, então naquele momento fica quieto. Seu tio liga o carro e sai pelas ruas até sua casa.
Chegando ao local, sujo por sinal, Peter, mancando, adentra a casa e mais tarde resolve que iria ver sua moto e o estado que ela se encontrava na garagem, mas naquele momento ele só queria entrar em seu "quarto" e deitar em seu saco de dormir.
Ao ver seu relógio, percebe que ainda eram 09:03, precisaria descansar um pouco mais e depois resolver o que faria nesse domingo.
Peter acorda, parecia ter dormido horas, mas era apenas 09:45, e ele acordou com alguém gritando "...É PARA DAR CERTO PORRA!", logo depois um bater de porta violento. Então resolve se levantar e abrir cuidadosamente a porta, para que ninguém o notasse lá de baixo, e nessa hora percebe uma luz azul e vermelha característica de um giroflex do carro de polícia.
Seu tio parecia estático no meio da sala imunda dele, com os gatos passando entre suas pernas. De repente ele parece recobrar a razão, pega um dos gatos no braço e vai para a cozinha.
Peter tinha certeza que havia sido o Xerife que tinha estado lá, e qual seria o real motivo do "conchavo" entre esses dois em relação e ele mesmo?
carlosmichebr- Game Master
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DEPOIMENTOS - DOMINGO 18/06/1972 - 07:02
Peter observa toda a movimentação. E depois de conseguir ouvir a conversa de seu tio com o xerife percebe que algo muito pouco natural estaria acontecendo alí. Se o xerife quisesse dar cabo dele já o teria feito há muito tempo, assim como seu tio. Sua presença era, por mais que rebelde, era interessante a eles. O porquê ainda era obscuro, mas ele sentia-se numa cidade do faz de conta, na qual muitos eram comprados e vendidos zelando pelo silêncio de algo....que algo seria esse?
Come sua pobre refeição com sabor de NADA enquanto pensa em Isabel...mais uma grande perda em sua vida. Desta forma quaisquer decisões que tomasse não fariam a menor questão de serem éticas. Foda-se tudo...
Antes da funcionária sair do quarto ao entregar sua comida ele para um instante e pergunta: "Você comeria essa refeição que me trouxe? Estaria feliz em comer isso?". Talvez ela não desse a menor atenção às palavras de Peter, mas o impulso foi maior.
"Muito bem...Xerife, meu tio e possivelmente outros nesta cidade estão envolvidos em algum esquema o qual pretende esconder o que de fato esteja acontecendo na cidade. Vou sair daqui e procurar Fabian....talvez ele possa me esclarecer algumas coisas. Talvez não. Mas é a única pista que tenho. Se é negro e segregado como todos nessa cidade é conhecido no bairro de Arny...."
Após raciocinar muito e comer aquela comida horrível, Peter cai ao sono...o cansaso era imenso.
Come sua pobre refeição com sabor de NADA enquanto pensa em Isabel...mais uma grande perda em sua vida. Desta forma quaisquer decisões que tomasse não fariam a menor questão de serem éticas. Foda-se tudo...
Antes da funcionária sair do quarto ao entregar sua comida ele para um instante e pergunta: "Você comeria essa refeição que me trouxe? Estaria feliz em comer isso?". Talvez ela não desse a menor atenção às palavras de Peter, mas o impulso foi maior.
"Muito bem...Xerife, meu tio e possivelmente outros nesta cidade estão envolvidos em algum esquema o qual pretende esconder o que de fato esteja acontecendo na cidade. Vou sair daqui e procurar Fabian....talvez ele possa me esclarecer algumas coisas. Talvez não. Mas é a única pista que tenho. Se é negro e segregado como todos nessa cidade é conhecido no bairro de Arny...."
Após raciocinar muito e comer aquela comida horrível, Peter cai ao sono...o cansaso era imenso.
DEPOIMENTOS - DOMINGO 18/06/1972 - 07:02
O membro 'carlosmichebr' realizou a seguinte ação: Lançar dados
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DEPOIMENTOS - DOMINGO 18/06/1972 - 07:02
Após o a fala de Peter sobre o ocorrido, o xerife Orbs faz uma semblante de total desagrado com a qualidade daquele depoimento.
Ele na verdade não estava nem ai para a integridade física de Peter. Como ele não morreu, não houve vitimas e o dano material fora apenas dele, então não seria problema para ele resolver, a não ser o fato de Peter não ter autorização para pilotar, mas isso já estava "acertado" com o tio dele, sem Peter saber é claro.
Ele então coloca seu chapéu novamente, se serve de mais um gole de água e respirando fundo se dirige a Peter:
- Já ouvi depoimento melhores que ouvi de você, de pessoas de Bêbadas. Mas como você não morreu, não causou dano material a outra pessoa, a não ser a você mesmo, e não houve outras vitimas, então o assunto está encerrado.
Antes de sair do quarto ele para e diz mais uma coisa para Peter:
- A não ser claro, pelo fato do senhor estar pilotando sem "habilitação", uma clara violação da condicional não é? Mas talvez eu cobre isso de você...depois.
Saindo do quarto sem querer ouvir Peter. Ele chama seu tio para fora, onde Peter se esforça para ouvir a conversa de ambos.
- JOGADA PRONTIDÃO 10: PASSOU POR 3!
Peter consegue ouvir o que ambos conversam no corredor
- Mas Xerife, e sobre o relato daquele velho negro, o Fabian? que trouxe o Peter para cá.
- Ele disse que tinha visto alguma coisa na floresta rodeando seu sobrinho...mas ele é meio bêbado, estava cheirando a bebida quando eu conversei com ele, devia ter visto sombras e resolveu dar uns tiros ao esmo na floresta.
- O que vamos fazer quanto isso? e se for a mesma coisa que matou o moleque negro?
- Escuta aqui! não existe "a coisa", foi um maldito urso e pronto! Chega dessa conversa, deixa que eu me viro na cidade e trate de segurar a porra desse seu sobrinho, não vou ter como segurar as pontas se ele causar mais problemas! pense bem! pense naquilo porra! tem muita coisa envolvida e você precisa de mim! merda! A gente se fala depois.
Peter pense que pelo seu estado físico, eles acreditavam que Peter não ouviria, estava quase desmaiando de dor, mas ele ouviu, e ouviu a conversa toda.
Logo em seguida, uma enfermeira entra trazendo comida para ele, que o deixa aliviado. Quando a enfermeira tira a tampa, Peter se depara com uma comida de merda, nem ao menos um suco, um simples copo de água quente ainda!
Ele respira fundo, com dificuldade e dor, a enfermeira percebe o desagrado de Peter quando ele se depara com a comida, mas apenas de resume a olhar para ele com desprezo e ir embora.
Que cidade do inferno, mas enquanto come, Peter pensa muito bem a respeito da conversa do Xerife e seu tio...o que havia entre os dois na qual Peter também estaria envolvido?
Ele na verdade não estava nem ai para a integridade física de Peter. Como ele não morreu, não houve vitimas e o dano material fora apenas dele, então não seria problema para ele resolver, a não ser o fato de Peter não ter autorização para pilotar, mas isso já estava "acertado" com o tio dele, sem Peter saber é claro.
Ele então coloca seu chapéu novamente, se serve de mais um gole de água e respirando fundo se dirige a Peter:
- Já ouvi depoimento melhores que ouvi de você, de pessoas de Bêbadas. Mas como você não morreu, não causou dano material a outra pessoa, a não ser a você mesmo, e não houve outras vitimas, então o assunto está encerrado.
Antes de sair do quarto ele para e diz mais uma coisa para Peter:
- A não ser claro, pelo fato do senhor estar pilotando sem "habilitação", uma clara violação da condicional não é? Mas talvez eu cobre isso de você...depois.
Saindo do quarto sem querer ouvir Peter. Ele chama seu tio para fora, onde Peter se esforça para ouvir a conversa de ambos.
- JOGADA PRONTIDÃO 10: PASSOU POR 3!
Peter consegue ouvir o que ambos conversam no corredor
- Mas Xerife, e sobre o relato daquele velho negro, o Fabian? que trouxe o Peter para cá.
- Ele disse que tinha visto alguma coisa na floresta rodeando seu sobrinho...mas ele é meio bêbado, estava cheirando a bebida quando eu conversei com ele, devia ter visto sombras e resolveu dar uns tiros ao esmo na floresta.
- O que vamos fazer quanto isso? e se for a mesma coisa que matou o moleque negro?
- Escuta aqui! não existe "a coisa", foi um maldito urso e pronto! Chega dessa conversa, deixa que eu me viro na cidade e trate de segurar a porra desse seu sobrinho, não vou ter como segurar as pontas se ele causar mais problemas! pense bem! pense naquilo porra! tem muita coisa envolvida e você precisa de mim! merda! A gente se fala depois.
Peter pense que pelo seu estado físico, eles acreditavam que Peter não ouviria, estava quase desmaiando de dor, mas ele ouviu, e ouviu a conversa toda.
Logo em seguida, uma enfermeira entra trazendo comida para ele, que o deixa aliviado. Quando a enfermeira tira a tampa, Peter se depara com uma comida de merda, nem ao menos um suco, um simples copo de água quente ainda!
Ele respira fundo, com dificuldade e dor, a enfermeira percebe o desagrado de Peter quando ele se depara com a comida, mas apenas de resume a olhar para ele com desprezo e ir embora.
Que cidade do inferno, mas enquanto come, Peter pensa muito bem a respeito da conversa do Xerife e seu tio...o que havia entre os dois na qual Peter também estaria envolvido?
Última edição por carlosmichebr em Seg 21 Mar 2022, 13:51, editado 2 vez(es)
carlosmichebr- Game Master
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DEPOIMENTOS - DOMINGO 18/06/1972 - 06:38
Peter desperta do que aparentemente fora um pesadelo, mas logo percebe que não o fora. O maldito xerife e vigarista de seu tio estavam alí sentados ao seu lado com cara de poucos amigos querendo um depoimento sobre o ocorrido.
"Estou com fome. Há algo para comer neste hospital ou terei que desmaiar enquanto falo com vocês?"
Esta simples frase já o deixou fraco. Suas costelas doíam, assim como seus braços, joelhos e pernas. Mas isso pouco importava naquele momento para ele. Ao ser informado que perdera Isabel, leva as mãos enfaixadas ao rosto e tenta controlar o choro de desespero.
Olha aos lados e percebe que é um simples quarto de hospital, então sua situação não deveria ser tão grave assim.
Havendo comida ou não, aparentemente aqueles dois pouco importavam-se. Olham para ele com semblante interrogatório e já de saco cheio e querendo livrar-se daquela situação começa a falar com uma voz fraca, que aparentava dor e tristeza.
"Bom, já que querem saber tá aí: Esperei meu tio para a ida a delegacia. Ele chegou fora de hora e disse que havia sido desmarcada por conta dos acontecimentos na cidade. Resolvi sair para dar uma volta, pois ele me autorizou : "Se quiser sair foda-se, saia". Sendo assim peguei minha moto e comecei a pilotar calmamente pela cidade, quando de repente algo que não sei descrever apareceu na frente de Isabel e bom, cá estou. Só lembro-me antes de desacordar ouvi tiros de arma de fogo, mas estava muito atordoado e não sei disser para quem ou o quê estes tiros foram dirigidos...é isso aí. O resto é história."
Peter já cansado apenas diz mais uma coisa: "Se andar inocentemente de moto na cidade é causar problemas, então eu não sei quais problemas de fato acontecem nessa merda de cidade. Eu preciso de comida!"
"Meu Deus....Isabel...como se não tivesse perdido na vida, agora isso..."
DEPOIMENTOS - DOMINGO 18/06/1972 - 06:38
- Houve fraturas múltiplas...vejam as lacerações nos braços e pernas.
- Talvez tenhamos que colocar ele em coma induzido.
- Monitorem a pressão arterial, temos um sangramento
- As duas pernas terão que ser amputadas, na altura do joelho pelo menos...
NÃO!!! NÃO!!!! NÃO!!!!!!! NÃO!!!!!!!!!!!!!
Suado e sem conseguir respirar direito, Peter abre seus olhos gritando no quarto.
Imediatamente uma enfermeira pede para que ele aguarde e sai do quarto, chamar um médico.
Ele se encontra completamente desorientado, parecia estar num quarto de hospital e quando olha do outro lado da cama, lá estava seu tio.
- Falei para você não me criar problemas moleque!
Assim que seu tio termina de falar, uma enfermeira, um homem que parecia ser um médico entram no quarto, acompanhados da xerife Orbs.
O Médico se aproxima de Peter gentilmente, colocando uma pequena lanterna em suas pupilas e verificando seu pulso:
- Meu jovem bom dia, você teve muita sorte, algumas escoriações, mas felizmente nada quebrado, muita sorte mesmo, agradeça a seu "Deus".
Peter é examinado, e enquanto passa pelos procedimentos, tenta reconstruir tudo em sua mente na noite passada, sob olhares do xerife e do seu tio.
Após o término o médico olha para o seu tio e lhe dá as devidas orientações
- Como eu disse, ele teve muita sorte mesmo, a julgar pelo estado da moto deve ter sido um cervo grande, esses animais sempre estão atravessando a estrada. Bom, oriento a ele ficar mais algumas horas em observação, depois poderá ir para sua casa. Com licença senhores.
Assim que o médico e a enfermeira se ausentam, o xerife Orbs se aproxima de Peter na cama, retira o chapéu e com uma das mãos, pega um copo que está ao lado da cama e se serve com a jarra de água fresca:
- Muito bem...sempre causando problemas não é? sorte que não era uma outra pessoa atravessando a estrada, ou estaria deitado nesse momento com uma algema presa aos pulsos, acredito que não queira isso não é? ou talvez estivesse deitado no necrotério, caso tivesse dado de frente com algum outro veículo.
O xerife se desloca até a janela do quarto e abre as cortinas, para incomodo de Peter. Ele arrasta uma cadeira, se senta ao lado da cama e tomando a sua água fresca continua:
- Pois bem, apenas por mera formalidade, me conta o que aconteceu, preciso alinhar sua declaração com uma outra que recebi. Antes que comesse, saiba que sua moto foi destruída, o resto dela está na delegacia, mas seu tio aqui logo irá ter permissão para retirar o que restou dela e levar para a casa, talvez sirva para vender como sucata, assim você consegue algum dinheiro nessa vida, para gastar em 1 minuto.
Peter fica olhando aqueles dois sujeitos "odiosos", que não tinham qualquer preocupação com seu estado físico. Se tivesse morrido, era quase certo que seu tio faria um churrasco com os amigos arruaceiros dele para comemorar o "evento", como ele mesmo diria "foda-se", " ele morreu, foda-se!".
Agora ele estava sentado numa cama de hospital, com ataduras pelo corpo e também com muita dor, e apenas pensando o que dizer à eles sobre a noite passada.
carlosmichebr- Game Master
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SOB OLHOS DA LIBERDADE - SÁBADO - 17/06/1972 - 20:45
Peter tenta encontrar Eliza pelo centro da cidade mas não a encontra.
A cidade estava vazia, pelo visto havia sido decretado o toque de recolher e um vento começava a soprar na região, deixando a cidade mais estranha...
Distante dele, ele avista um giroflex e resolve sair do centro para evitar problemas com a ronda da cidade. A pior coisa que precisava agora era ter que se explicar com o xerife.
Sem perceber, ele acaba sendo levado pela "liberdade" de suas escolhas, e se vê na estrada pilotando e sentindo todo aquele vento sobre seu corpo. Peter sentia falta disso, acreditava que sensação melhor do que estar pilotando uma moto por uma estrada, talvez fosse estar nos braços de uma mulher...."ahh Eliza... como foi tosco".
O som do motor pela estrada fazia Peter arrepiar, ele acelerava, estava sozinho, poderia se expor sem causar mal a outra pessoa. A estrada era sinuosa, convidativa, provocante...
Sua "Bike" respondia a seus estímulos, a sua vontade de ser sentir livre! A Lua estava um pouco encoberta pelas nuvens, mas estava esplendorosa!
Peter parecia nem olhar para o que vinha a frente, seguia seus extintos, seguia aquilo que lhe movia, aquilo que lhe libertava!
Ahhh como sentia falta daquilo! do vento, do som do motor no seu limite! Peter pensava que deveria fazer aquilo mais..."MAS QUE PORRA É ESSA!!??"
Um lampejo!
O farol da sua moto ilumina algo logo depois da curva, bem no meio da estrada, não havia tempo!!!!!!!!! vai bater!!!!!!
Peter acorda.
Seu rosto estava sobre o asfalto quente, aos poucos sua visão começa a juntar pedaços daquilo que havia acontecido.
Ele ainda estava deitado, havia uma luz, parecia vindo de algo caído no chão, cacos por todos os lados, um som de farfalhar de folhas pelo chão... vento...
inevitavelmente ele tosse, seu peito doía, suas mãos pareciam sangrar. Com muito esforço ele consegue se sentar, tenta colocar sue mente em ordem, não era a primeira vez que havia caído de moto, mas...mas...havia algo na estrada...na curva...um lampejo de algo grande, não tinha como desviar...
A floresta que margeava a estrada o observava, estava tudo muito escuro naquele momento, Peter não consegue ver nada muito além do que a luz da lanterna quebrada da sua moto, caída e destruída, proporcionava.
Ele começa a ficar assustado, estava sozinho, sangrando, não havia ninguém, até que aquele som, vindo de algum lugar, lhe dizia que ele não estava sozinho e que algo o rodeava...
Aquele rosnado parecia petrificar a espinha dorsal de Peter, ele não conseguia se mexer, sentia dificuldade de respirar...não sabia em que lado da estrada "aquilo" estava.
Peter não sabia o que fazer, se tentava se levantar ou ficava ali mesmo no chão, aquele som não podia ser algo "natural", aquilo não era algo natural...Seu subconsciente o avisava que estava correndo perigo de vida e que precisava sair dali...mas como?????
Nesse mesmo instante, Peter vê um farol vindo da estrada, uma caminhonete breca violentamente quase vindo a colidir com os destroços da moto de Peter.
Ele vê alguém sair do carro, parecia armado, de repente sente essa pessoa o sacudindo:
- Eiiii, rapaz! Eiii!! você está bem? Eiii! fica calmo! eu vou te ajudar!
Peter fica olhando para o homem, pensava estar salvo, o homem ainda falava com ele, sua mente apenas lhe proporcionava fragmentos de uma comunicação.
- ...Se levanta, ...., vou te ajudar.... calma...MEU DEUS O QUE É ISSO??????
Peter sente seu corpo cair no chão violentamente, a medida que ouve algo parecido com vários tiros.
Aos poucos sue mente vai perdendo os sentidos...deixando apenas o sons da arma sendo descarregada sumir aos poucos...
A cidade estava vazia, pelo visto havia sido decretado o toque de recolher e um vento começava a soprar na região, deixando a cidade mais estranha...
Distante dele, ele avista um giroflex e resolve sair do centro para evitar problemas com a ronda da cidade. A pior coisa que precisava agora era ter que se explicar com o xerife.
Sem perceber, ele acaba sendo levado pela "liberdade" de suas escolhas, e se vê na estrada pilotando e sentindo todo aquele vento sobre seu corpo. Peter sentia falta disso, acreditava que sensação melhor do que estar pilotando uma moto por uma estrada, talvez fosse estar nos braços de uma mulher...."ahh Eliza... como foi tosco".
O som do motor pela estrada fazia Peter arrepiar, ele acelerava, estava sozinho, poderia se expor sem causar mal a outra pessoa. A estrada era sinuosa, convidativa, provocante...
Sua "Bike" respondia a seus estímulos, a sua vontade de ser sentir livre! A Lua estava um pouco encoberta pelas nuvens, mas estava esplendorosa!
Peter parecia nem olhar para o que vinha a frente, seguia seus extintos, seguia aquilo que lhe movia, aquilo que lhe libertava!
Ahhh como sentia falta daquilo! do vento, do som do motor no seu limite! Peter pensava que deveria fazer aquilo mais..."MAS QUE PORRA É ESSA!!??"
Um lampejo!
O farol da sua moto ilumina algo logo depois da curva, bem no meio da estrada, não havia tempo!!!!!!!!! vai bater!!!!!!
Peter acorda.
Seu rosto estava sobre o asfalto quente, aos poucos sua visão começa a juntar pedaços daquilo que havia acontecido.
Ele ainda estava deitado, havia uma luz, parecia vindo de algo caído no chão, cacos por todos os lados, um som de farfalhar de folhas pelo chão... vento...
inevitavelmente ele tosse, seu peito doía, suas mãos pareciam sangrar. Com muito esforço ele consegue se sentar, tenta colocar sue mente em ordem, não era a primeira vez que havia caído de moto, mas...mas...havia algo na estrada...na curva...um lampejo de algo grande, não tinha como desviar...
A floresta que margeava a estrada o observava, estava tudo muito escuro naquele momento, Peter não consegue ver nada muito além do que a luz da lanterna quebrada da sua moto, caída e destruída, proporcionava.
Ele começa a ficar assustado, estava sozinho, sangrando, não havia ninguém, até que aquele som, vindo de algum lugar, lhe dizia que ele não estava sozinho e que algo o rodeava...
Aquele rosnado parecia petrificar a espinha dorsal de Peter, ele não conseguia se mexer, sentia dificuldade de respirar...não sabia em que lado da estrada "aquilo" estava.
Peter não sabia o que fazer, se tentava se levantar ou ficava ali mesmo no chão, aquele som não podia ser algo "natural", aquilo não era algo natural...Seu subconsciente o avisava que estava correndo perigo de vida e que precisava sair dali...mas como?????
Nesse mesmo instante, Peter vê um farol vindo da estrada, uma caminhonete breca violentamente quase vindo a colidir com os destroços da moto de Peter.
Ele vê alguém sair do carro, parecia armado, de repente sente essa pessoa o sacudindo:
- Eiiii, rapaz! Eiii!! você está bem? Eiii! fica calmo! eu vou te ajudar!
Peter fica olhando para o homem, pensava estar salvo, o homem ainda falava com ele, sua mente apenas lhe proporcionava fragmentos de uma comunicação.
- ...Se levanta, ...., vou te ajudar.... calma...MEU DEUS O QUE É ISSO??????
Peter sente seu corpo cair no chão violentamente, a medida que ouve algo parecido com vários tiros.
Aos poucos sue mente vai perdendo os sentidos...deixando apenas o sons da arma sendo descarregada sumir aos poucos...
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ANOITECER - 17/06/1972
{Que ódio...maldição!!! deixei de aproveitar uma noite promissora e desmarcam a porra do compromisso!!!}
Entra em seu "quarto", toma uma ducha e coloca sua roupa clássica. Sua jaqueta de couro velha, calça jeans, um par de tenis e pega Isabel saindo pelas ruas da cidade. A figura de Eliza, seus olhos quase orientais e sua voz sedutora ainda o tocavam.
{Vamos tentar a sorte. Se ela ainda estiver por aí e o universo permitir eu a encontrarei. Foda-se toque de recolher, foda-se xerife, foda-se meu tio e esta cidade maldita. É mais do que um sinal que tomei a decisão errada deixando que ela fosse embora}
Peter acende um cigarro, liga Isabel e entrega-se àquilo que sempre amou...a liberdade.
Entra em seu "quarto", toma uma ducha e coloca sua roupa clássica. Sua jaqueta de couro velha, calça jeans, um par de tenis e pega Isabel saindo pelas ruas da cidade. A figura de Eliza, seus olhos quase orientais e sua voz sedutora ainda o tocavam.
{Vamos tentar a sorte. Se ela ainda estiver por aí e o universo permitir eu a encontrarei. Foda-se toque de recolher, foda-se xerife, foda-se meu tio e esta cidade maldita. É mais do que um sinal que tomei a decisão errada deixando que ela fosse embora}
Peter acende um cigarro, liga Isabel e entrega-se àquilo que sempre amou...a liberdade.
ENTARDECER - SÁBADO 17/06/1972 -19:45
Peter não sabe quanto tempo ficou observando sua visitante ir embora e o tempo passando à sua frente.
Mas uma coisa é certa, o horário para o "evento" com seu tio, já havia passado.
Após um tempo, ele observa seu tio chegando em casa. Ele passa pelo quintal e se dirige à Peter.
- Escuta, teve um problema e não poderemos ir ao "evento"...fica em casa, parece que logo logo o xerife vai decretar toque de recolher.
Antes de entrar em casa ele olha novamente para Peter
- Se não quiser ficar em casa também foda-se! só não me cause problema.
Peter ouve a porta bater atrás dele, fica um tempo em silêncio olhando um cão passar pela rua.
O bairro estava em completo silêncio, já estava anoitecendo, Peter então se vê numa situação de conflito, não queria ficar em casa, queria sair, queria ser livre, mas sabia das consequenciais, mas naquele momento somente tinha um vislumbre dos resultados.
Ele respira fundo e resolve adentrar aquele lugar que por 1 ano deveria ser seu lar.
Não havia muito o que fazer...
Mas uma coisa é certa, o horário para o "evento" com seu tio, já havia passado.
Após um tempo, ele observa seu tio chegando em casa. Ele passa pelo quintal e se dirige à Peter.
- Escuta, teve um problema e não poderemos ir ao "evento"...fica em casa, parece que logo logo o xerife vai decretar toque de recolher.
Antes de entrar em casa ele olha novamente para Peter
- Se não quiser ficar em casa também foda-se! só não me cause problema.
Peter ouve a porta bater atrás dele, fica um tempo em silêncio olhando um cão passar pela rua.
O bairro estava em completo silêncio, já estava anoitecendo, Peter então se vê numa situação de conflito, não queria ficar em casa, queria sair, queria ser livre, mas sabia das consequenciais, mas naquele momento somente tinha um vislumbre dos resultados.
Ele respira fundo e resolve adentrar aquele lugar que por 1 ano deveria ser seu lar.
Não havia muito o que fazer...
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ENTARDECER - SÁBADO 17/06/1972 -18:42
Eliza, visivelmente decepcionada, recusa a cerveja de Peter, se levanta e diz a ele:
- "O Sol é a lua são os mesmos, mas o amanha não."
Ela dá um beijo no rosto de Peter e se despede, quando passa a cerca de madeira, ela se vira para ele e diz:
- Boa sorte com seu "compromisso"... hoje.
Peter fica parado na frente da sua casa a observando se afastar, não esperava aquela reação, tudo estava muito confuso naquele momento. Se declarava livre para si e para todos, mas na verdade estava presos as amarras das algemas de uma sociedade hipócrita, de autoridades mais hipócritas ainda, que apenas trabalhavam para proteger "os seus"...
Malditos compromissos, malditas regras, maldito seja todos esses...
- "O Sol é a lua são os mesmos, mas o amanha não."
Ela dá um beijo no rosto de Peter e se despede, quando passa a cerca de madeira, ela se vira para ele e diz:
- Boa sorte com seu "compromisso"... hoje.
Peter fica parado na frente da sua casa a observando se afastar, não esperava aquela reação, tudo estava muito confuso naquele momento. Se declarava livre para si e para todos, mas na verdade estava presos as amarras das algemas de uma sociedade hipócrita, de autoridades mais hipócritas ainda, que apenas trabalhavam para proteger "os seus"...
Malditos compromissos, malditas regras, maldito seja todos esses...
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ENTARDECER - SÁBADO 17/06/1972 -18:24
Ao sentar-se naquela varanda imunda e fedorenta Peter apenas tenta refletir sobre no que sua vida havia se transformado. Tudo, ou quase tudo, que apreciava perdera-se no meio do caminho. Sua namorada, sua liberdade, amigos, namorada....e agora que apesar de não ter tido quase nenhum contato um colega de escola que fora brutalmente morto ou alguém. Peter sente que de alguma forma aquela cidade era violenta e intransigente com suas minorias. Os pobre, negros...provavalmente isso transformar-se-ia em uma situação muito mais caótica, na qual todos aqueles que não fossem coniventes as regras daquela sociedade inigualitária seriam simplesmente perder sua voz. Como certamente aconteceria com ele mesmo.
Peter toca seu rosto e ainda sente a dor fulminante da noite anterior. Mas uma dor infinitamente menor do que a privação dos seus direitos e provavalmente dos direitos daqueles que viviam naquela cidade. Toma um gole da cerveja que estava bem gelada, esfrega a garrafa em seu rosto e sente um certo alívio. Acende seu cigarro quando é despertado de seus devaneios por uma voz feminina. Olha a sua esquerda na qual havia um portão de madeira quase apodrecendo e vê um rosto novo.
Sua voz era suave, de uma calma que encantou os ouvidos de Peter.
"ahhhh...boa tarde...Eliza"
Seus olhos eram maravilhosos. Sua voz serena e muito típica de alguém que assim como ele apreciava a liberdade. Ele não consegue distanciar seus olhos dos olhos dela. Havia algo muito fascinante naquela bela expressão.
"Eliza, pois é...aqueles caras nõ poderiam ter saído com impunidade depois do que eles fizeram. Detesto esse tipo de gente, e enquanto eu ainda estiver pisando no chão deste lugar que chamamos de Terra, eu nunca vou ser neutro em situações como a de ontem. Foda-se....apanhei, passei a noite na cadeia visivelmente ameaçado, mas eu quero que todos esses caras vão pro inferno. Não abro mão dos que precisam de ajuda."
"Não sei como chegou até aqui, mas me fez muito bem. Com todo respeito você possui olhos maravilhosos, e tomar uma cerveja e sair com minha moto com você seria fantástico, porám tenho que ir à delegacia responder sobre o que aconteceu ontem. Eu tenho certeza que vão me usar para responder sobre algo que não fiz e não mereço...mas...tenho que ir, ou caso contrário sofrerei as penas."
"Poderíamos nos ver amanhã? Adoraria poder conversar mais com você...ainda tenho alguns minutos, vou pegar outra cerveja para você e ver se o velho maldito do meu tio tem alguma música descente nesta casa para a gente ouvir."
Peter entra e nota que aquele verme tinha alguns bons LPs e escolhe uma canção. Sai a varanda e aqueles olhos ainda o fascinavam.
"Eliza, temos mais alguns minutos antes do meu compromisso com o verme de meu tio e o xerife. Vamos, tome mais uma cerveja e espero que possamos nos ver mais amanhã. Tenho muita história para ouvir de você, e talvez algumas para contar."
ENTARDECER - SÁBADO 17/06/1972 -18:24
Peter guarda sua moto e fica na frente da casa de seu tio, e agradece que a casa estava vazia, provavelmente seu tio deveria estar em algum bar fora da cidade.
Estava um lindo entardecer em Evert Falls, os pássaros já começam a se aninhar nas copas das árvores e a cidade começava a ficar num silêncio mais atenuante devido aos acontecimentos da noite passada.
Peter então pega uma cerveja da geladeira de seu tio (foda-se que seria dele), senta na sacada da casa velha e fica a apreciar a rua, até que chegue o horário da maldita "reunião" que fora obrigado a ir.
Em seus devaneios, ele em certo momento, ouve alguém lhe chamando "Ei!". Peter olha e lá na rua estava ela...Eliza.
Ela calmamente se aproxima de Peter, pela aquela imundice que era o quintal da casa de seu tio. Ela pega a cerveja da mão de Peter e toma um gole bem demorado.
- Peter não é? Vi você ontem brigando com Brad, até que deu uns belos socos naquele ordinário...gostei. Achei que estaria preso, e de repente andando aqui a toa, te vejo aqui na sua casa.
Eliza puxa um cigarro e acende.
Estava uma noite agradável, quente, Peter pega de volta a cerveja da mão de Eliza e dá mais um gole. Ela então continua:
- Meu... que coisa sinistra que aconteceu aqui, a cidade toda tá sabendo, olha só, noite de sábado e nem uma criança andando de bicicleta, as pessoas estão assustadas...triste. Não falava com ele, mas ele era um garoto decente...Berny... talvez devesse ter o conhecido melhor...
Ela faz uma pausa, parecia um pouco triste, respira fundo e olhando para Peter diz:
- Você tem uma moto não é? tá afim de dar uma volta? A gente passa no posto, compra umas cerveja e aproveitar a noite, Topa?
Peter olha para Eliza, ela era linda, tinha olhos amendoados, uma pele maravilhosamente perfeita, seus olhos eram repuxados, o que a deixava com uma certa beleza exótica. Seus adornos em seu corpo e cabelo, tipo "Hippie", a deixavam com perfeita...
Peter volta a si em seus devaneios e então se lembra da reunião e precisaria se decidir naquele momento...
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PETER VAN GLADE - SABADO - 17/06/1972 - 11:40
Aparentemente Sr. Adumbi sabe muito bem como controlar os ânimos pelo local. Sua informação foi de muita valia para Peter que olha para os olhos profundos e sofridos daquele senhor que provavelmente teria muitas histórias a contar e este fato deixa Peter com coceira na garganta...mas como o bom velho mesmo disse, melhor não demorar-se muito por aqui.
Peter fuma seu cigarro e simplesmente abaixa a a cabeça em um gesto de agradecimento ao Sr. Adumbi, toma sua cerveja, aproxima-se de Isabel a nela senta-se. Ao ligá-la e pensar no que poderia estar acontecendo com Arny e Berny não pensa duas vezes em seguir na direção apontada pelo simpático Sr. Adumbi.
Precisaria serr rápido e apenas entender o que poderia estar acontecendo, haja vista que possui um compromisso com o Sherife e seu tio.
Acelera um pouco, sente o vento...e vai na direção na qual poderia encontrar conhecidos e entender o que estaria por acontecer.
Peter fuma seu cigarro e simplesmente abaixa a a cabeça em um gesto de agradecimento ao Sr. Adumbi, toma sua cerveja, aproxima-se de Isabel a nela senta-se. Ao ligá-la e pensar no que poderia estar acontecendo com Arny e Berny não pensa duas vezes em seguir na direção apontada pelo simpático Sr. Adumbi.
Precisaria serr rápido e apenas entender o que poderia estar acontecendo, haja vista que possui um compromisso com o Sherife e seu tio.
Acelera um pouco, sente o vento...e vai na direção na qual poderia encontrar conhecidos e entender o que estaria por acontecer.
O cenário era triste. Casas em frangalhos, pessoas procurando comida pelas lixeiras nas ruas e ali Peter começa a entender a desigualdade existente entre o sonho americano e a realidade de alguns deles.
SABADO - 17/06/1972 - 11:40
Peter pega seu maço "barato" de cigarros e o acende na loja, sob olhares do Sr. Adumbi.
A loja era uma total harmonia com o local, velha, desgastada em seu assoalho, mas tinha identidade. O Sr. Adumbi parecia um homem de poucas palavras, mas seu olhar era recheado de sabedoria.
Alguns negros na loja, apreciando suas bebidas bem baratas, o observavam, mas sabiam que naquele local não havia espaço para confusão, o olhar do Sr. Adumbi já havia lembrado os frequentadores das regras, das suas regras...
Peter se desloca para fora do lugar, pega uma mesa velha de madeira e se senta próximo à sacada, observando alguns poucos transeuntes e a estrada de terra, estava calor, muito calor.
Num dado momento, aparece o senhor Adumbi com um pano, para passar na sua mesa, ele olha para a estrada e depois, sem olhar para peter diz:
- Movimentação de brancos incomum hoje...um carro passou aqui hoje cedo, foram para lá (ele aponta para a estrada que dava para a casa de Arny e Berny, mas Peter não conhecia a região). Soube de um rapaz, chamado Berny, aqui da nossa região que está sumido? Então...foi ontem, em meio a tempestade, tão achando que vocês brancos o pegaram. Por isso sugiro não ficar muito aqui rapaz, as coisas podem ficar estranhas para você, o pessoal daqui está querendo respostas sabe.
Falando isso, o velho Adumbi se retira para dentro do bar.
carlosmichebr- Game Master
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SABADO - 17/06/1972 - 11:30
Peter caminha lentamente até a casa de seu "tio" e não deixa de observar os olhares curiosos das pessoas nas ruas, assistindo seu estado lamentável. Era um dia belo e ensolarado e isso o remete a Isabel e suas infindáveis viagens pelas estradas, com os cabelos ao vento enquanto aquele prazer pela liberdade tomava conta de seu corpo. Durante o caminho reflete um pouco sobre seu senso de estar desacorrentado de padrões, sistemas, pessoas...Até onde não estaria sendo um escravo de sua própria sede em ter os grihões sociais distantes de sua pessoa.
Acelera Isabel e sai daquele antro de bêbados e drogados. As ruas da cidade eram estreitas e pouco atraentes. Tudo alí parecia certinho demais, aparentemente leis e costumes DEVERIAM ser levados a risca, e claramente isso não fazia parte de sua essência selvagem. Deveria haver algum lugar naquela cidade menos eletista, na qual ele pudesse conhcer gente de verdade. Infelizmente não conhecia a localização da casa de nenhum de seus novos colegas de classe.
Depois de muito rodar percebe que chega em uma parte mais simples da cidade. Casas de madeira, ruas sem asfalto e alguns negros andando pela rua. Aparentemente eles também não sentiam-se confortáveis em estar na presença dos ditos privilegiados da cidade central.
Estaciona sua moto e entra em uma pequena loja. Apesar de simples, bem organizada e ele de longe vê o que queria. Cerveja e cigarros.
Pega sua cerveja e aproxima-se do balcão e observa um senhor de seus 80 anos. Tinha seu nome estampado em sua camisa de trabalho. "Adumbi"
"Por favor, preciso de um maço de cigarros, o mais barato que tiver. Obrigado."
Peter ouve um barulho característico e olhando a sua direita vê um rider com uma garota curtindo o que ele deveria estar naquele momento. Continua sua caminhada e chega na casa de seu tio que estava lotoda de pessoas, inclusive aqueles que vira na rua há poucos minutos. Aparentemente uma festa podre de pessoas pobres, com um aroma insuportável e como se isso não bastasse deveria enfrentar o seu tio.
O barulho das vozes era alto, o cheiro de maconha rodeava o ambiente e lixo, muito lixo ao redor. Bitucas de cigarro, latas de cerveja, garrafas de vodca. Não olha para os lados, apenas abre a porta e alí estava seu tio, claramente bêbado e com seu "brinquedo" apoiado em seu ombro esquerdo. Peter precisa prestar muita atenção no que o maldito velho diz, pois o som estava muito alto.
Peter olha para seu tio e simplesmente diz : "Tá certo. Com licença, preciso tomar uma ducha."
Desvia-se da presença dele e vai diretamente ao banheiro. As poucas gotas de água daquele chuveiro decadente são suficientes para que ele sinta seu corpo relaxar e libertar-se da imundícia provinda da noite anterior. Troca-se, coloca sua cueca surrada, sua calça jeans, uma camiseta branca e sua jaqueta de couro já bem desgastada pelo tempo. A festa continua. Em outros momentos ou com outras pessoas ele talvez arriscase-se a divertir-se um pouco.
Pega a lata de cerveja que lhe foi entregue, recolhe um prato e pega vários nacos de carne para saciar sua fome. Após comer, acende um cigarro e vai verificar Isabel. Senta-se nela, respira fundo, coloca seus óculos. O prazer de ouvir o ronco de sua majestade era um prazer aos seus ouvidos.
[Vamos explorar esta bosta de cidade e espero não dar de cara com aquele tal de Brad e sua falange de merda].
Acelera Isabel e sai daquele antro de bêbados e drogados. As ruas da cidade eram estreitas e pouco atraentes. Tudo alí parecia certinho demais, aparentemente leis e costumes DEVERIAM ser levados a risca, e claramente isso não fazia parte de sua essência selvagem. Deveria haver algum lugar naquela cidade menos eletista, na qual ele pudesse conhcer gente de verdade. Infelizmente não conhecia a localização da casa de nenhum de seus novos colegas de classe.
Depois de muito rodar percebe que chega em uma parte mais simples da cidade. Casas de madeira, ruas sem asfalto e alguns negros andando pela rua. Aparentemente eles também não sentiam-se confortáveis em estar na presença dos ditos privilegiados da cidade central.
Estaciona sua moto e entra em uma pequena loja. Apesar de simples, bem organizada e ele de longe vê o que queria. Cerveja e cigarros.
Pega sua cerveja e aproxima-se do balcão e observa um senhor de seus 80 anos. Tinha seu nome estampado em sua camisa de trabalho. "Adumbi"
Sr. Adumbi, proprietário da loja Zabelê
"Por favor, preciso de um maço de cigarros, o mais barato que tiver. Obrigado."
SABADO - 17/06/1972 - 11:06
Não era nem meio dia, Peter estava morrendo de forme, na delegacia não haviam lhe servido nem um copo de água, maldito Xerife.
Quando se aproxima da sua casa, sente um cheiro de churrasco, e havia vários homens e mulheres lá, bem como, muitas motos estacionadas, e não era um grupo de oração e sim um bando de motoqueiros muito barra pesada.
A frente da casa estava um emaranhado de sujeira, garrafas e latas de cerveja pelo chão, Peter sente ser observado, mas nenhum deles o ameaça ou o toca, apenas o observam se aproximar. Ele até procura com os olhos se algum daqueles caras da turma do Brad estaria lá com eles, mas não acha ninguém.
Na frente da casa, estava seu tio, com uma lata de cerveja na mão e uma espingarda apoiada no outro ombro.
Ele sente seu tio o observar com aquele sorriso sarcástico no rosto
- Então o "marginal" saiu da cadeia...
Todos acabam rindo de Peter, e até umas latinhas são arremessadas contra ele. Seu tio, com a espingarda no ombro, se aproxima em direção à Peter e para na sua frente, cospe no chão, arruma seu boné fedorento e diz
- Calma gente... o moleque aqui vai se tornar homem hoje a noite, não é marginal? O Xerife já deve ter falado com você, ou estaria sendo a essas horas levado para o presídio de crianças mimadas. Não é???? HAHAHAHAHAHAHAHAHA
O Tio de Peter joga sua lata de cerveja vazia no chão, pede outra com um sinal, que logo jogam para ele, e a oferece para Peter.
- Sua moto tá lá atrás moleque, eu peguei ela naquele barzinho de bichinhas que você brigou ontem, coma um pouco! vá dar uma volta! esfria essa sua cabeça de merda! mas a noite, umas 19:30, quero você aqui, vamos te levar para um lugar... HAHAHAHAHAHA
Peter observa bem tudo aquilo, ele se considerava durão, mas seu tio e aqueles caras eram de um patamar bem mais elevado. Não sabia o que tava pegando e onde o levariam, mas estava atento a tudo aquilo...
carlosmichebr- Game Master
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SABADO - 17/06/1972 - 10:45
O membro 'Xarles' realizou a seguinte ação: Lançar dados
#1 'Dado D6' : 6
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#2 'Dado D6' : 4
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#3 'Dado D6' : 5
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#2 'Dado D6' : 4
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#3 'Dado D6' : 5
SABADO - 17/06/1972 - 10:45
[FORÇA DE VONTADE FALHA POR 5]
Peter, sente seu corpo em frangalhos, ouve atentamente ao Sheriffe e sai da cela. Neste momento sente sente-se acuado demais. Este não é ele, não, nunca fora e sem será. Em um ímpito volta seus olhos para Orbs.
"Redimir-me....interessante ó Nobre Sheriffe Orbs. Assim sendo terá a chance de ouvir o tipo de redenção que virá de mim. Nos vemos a noite."
Peter caminha sofridamente e segue rumo para a casa de seu tio. Não seria um ato inteligente voltar para algum reformatório, mas também nenhum pouco justo ser condenado por defesa de alheios e alto-defesa.
Passando em frente ao Point Z observa se sua moto ainda estava ali, provavelmente não, mas com ou sem ela toma rumo ao lixo que "morava".
Em passos leves tenta abrir a porta para entrar.
Última edição por Xarles em Qua 16 Fev 2022, 12:31, editado 1 vez(es)
SABADO - 17/06/1972 - 10:45
Peter havia sido totalmente ignorado durante toda a noite, até que pegou em um profundo sono.
Ao despertar, sentia um forte feixe de luz do sol, saindo da pequena janela em sua cela, direto em seu rosto, e isso o incomodava, não tanto quanto aos ferimentos causados em seu corpo, que insistiam em fazer com que ele ficasse ciente do problema que havia se enfiado.
Estava em "condicional" e certamente seria reconduzido ao centro de detenção juvenil onde estivera, e que deveria ter que cumprir o restante da pena, isso se não houvesse algum acréscimo devido a confusão na noite anterior.
Ele fica sentado na "cama" de alvenaria que havia na cela, com as mãos passando sobre os ferimentos em seu corpo, não tinha a menor noção do horário, até que aos poucos começa a ouvir som de passos vindo pelo corredor, até que a figura do Xerife Orbs se apresenta em frente a cela.
- Enfim acordou...
O Xerife, puxa um pequeno banco e se senta frente à cela. Tira seu chapéu e passa a mãos em seu rosto.
- Sabe jovem, estou na polícia a mais de 20 anos, conheço seu "tipo", e sabia que inevitavelmente causaria problemas. Mas veja, aqui somos uma pequena cidade, bem pacata acredito, frente as cidades que está acostumado a frequentar, mas aqui nós cuidamos "um dos outros", cuidamos daqueles que estão inseridos em nossa comunidade e...objetivos.
O Xerife então se levanta, e calmamente abre a cela.
- Veja, hoje a noite, acompanhado de seu tio, terá a chance de se redimir, a chance de fazer parte de algo maior. Agora saia e vá para casa, e descanse.
Assim que começa a se distanciar da cela, ele olha para Peter e diz
- Veja bem jovem, caso não compareça, não haverá uma segunda chance.
Ao despertar, sentia um forte feixe de luz do sol, saindo da pequena janela em sua cela, direto em seu rosto, e isso o incomodava, não tanto quanto aos ferimentos causados em seu corpo, que insistiam em fazer com que ele ficasse ciente do problema que havia se enfiado.
Estava em "condicional" e certamente seria reconduzido ao centro de detenção juvenil onde estivera, e que deveria ter que cumprir o restante da pena, isso se não houvesse algum acréscimo devido a confusão na noite anterior.
Ele fica sentado na "cama" de alvenaria que havia na cela, com as mãos passando sobre os ferimentos em seu corpo, não tinha a menor noção do horário, até que aos poucos começa a ouvir som de passos vindo pelo corredor, até que a figura do Xerife Orbs se apresenta em frente a cela.
- Enfim acordou...
O Xerife, puxa um pequeno banco e se senta frente à cela. Tira seu chapéu e passa a mãos em seu rosto.
- Sabe jovem, estou na polícia a mais de 20 anos, conheço seu "tipo", e sabia que inevitavelmente causaria problemas. Mas veja, aqui somos uma pequena cidade, bem pacata acredito, frente as cidades que está acostumado a frequentar, mas aqui nós cuidamos "um dos outros", cuidamos daqueles que estão inseridos em nossa comunidade e...objetivos.
O Xerife então se levanta, e calmamente abre a cela.
- Veja, hoje a noite, acompanhado de seu tio, terá a chance de se redimir, a chance de fazer parte de algo maior. Agora saia e vá para casa, e descanse.
Assim que começa a se distanciar da cela, ele olha para Peter e diz
- Veja bem jovem, caso não compareça, não haverá uma segunda chance.
carlosmichebr- Game Master
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PETER VAN GLADE - 15/06/1972 - MANHÃ... 16/06/1972 - SEXTA
Assim que estava chamando a atenção do policial Jhones, a porta da delegacia se abre e o Xerife Orbs entra.
- Bom dia Jhones! quebraram a vidraça da loja dos Lombardi, mas que inferno!
O Xerife, retira seu chapéu, impecavelmente limpo, e logo olha para o "estranho" e o policial Jhones já se adianta
- Esse é Peter Van Glade, ele entregou esse papel da condicional.
Jhones entrega o documento nas mãos do Xerife, que o analisa ao mesmo tempo que fica olhando para Peter sentado. Após a análise ele se dirige para Peter
- Não foi você quem quebrou a vidraça da rotisseria não foi rapaz? já me pouparia tempo...
O Xerife havia feito uma retórica, e então continua
- A assistência social já havia me ligado, você deve ser o sobrinho perdido do Edmund.
O polical Jhones então interrompe a conversa e diz
- Xerife, ele precisaria se apresentar aqui e se matricular na escola.
O Xerife o olha novamente, Peter parecia aqueles jovens que gostavam de criar problemas.
- Muito bem, considere-se apresentado e também com sorte, estou indo mesmo resolver um assunto na escola, e você vem comigo, vamos! Jhones, ligue para minha esposa e diga a ela para levar Suzanna para a escola hoje.
Peter se levanta e segue o Xerife Orbs até o carro estacionado na frente da delegacia, e quando vai abrir a porta do passageiro, na frente, para entrar no carro, o Xerife Orbs já o interrompe.
- Escuta rapaz, enquanto estiver na condicional, para mim você ainda é um marginal "sob observação", ou seja, ainda um marginal, e na minha cidade, marginais andam na parte de traz da viatura da policia, entendeu? agora entre lá atrás.
Peter engole aquilo com muita dificuldade, desde que chegara nessa maldita cidade havia sido tratado como um lixo, as pessoas pareciam que tinham dificuldade em ser gentil hoje em dia. Mas as regras estavam sendo claras, e ele precisava segui-las, ("só um maldito ano..."). Ele entra na parte de traz do carro da policia e se senta, e assim que o Xerife começa a dirigir o carro, ele começa o "sermão" para Peter, o olhando pelo retrovisor.
- Notei que chegou com uma moto ontem a noite...sim meu jovem, eu observo a minha cidade e sei que não foi você quem quebrou a vidraça da loja. E notei também que me parece ser um pouco esperto, pois não veio com ela dirigindo pela cidade, pois eu saberia que não tem idade para ter uma autorização para isso...o que nos poupas de problemas não é? (mais uma retórica). Os cidadãos daqui, com exceção de uns que moram no subúrbio, são pessoas de bem e não gostam de problemas, preferem a vida como ela é entregue em Everet Falls, em completa paz, e essa é a minha missão, manter a paz na cidade, entende? (mais uma retórica). Muito bem, espero que esse seu ano aqui na cidade, e se tudo der certo o último, seja dessa maneira, seguindo as regras. Só o fato de ter se apresentado dentro do prazo legal, me diz que você, num primeiro momento, não quer criar problemas, e deseja seguir adiante com a sua condicional o mais rápido possível, se esse for seu objetivo, cumprir a condicional e ir embora daqui, pode ter certeza que irei te ajudar muito nesse processo, principalmente no que se refere a sair da cidade.
O Xerife continua a trajetória com seu carro pela cidade de forma bem lenta, propositadamente, fazendo com que alguns cidadãos olhassem para a parte de traz do carro, para observarem o novo "marginal" sendo conduzido pela Xerife.
O "passeio", dá a Peter oportunidade de observar a cidade e querer mesmo cumprir o mais rápido possível sua condicional e ir embora sem nunca mais pensar que essa cidade um dia existiu.
- Bom dia Jhones! quebraram a vidraça da loja dos Lombardi, mas que inferno!
O Xerife, retira seu chapéu, impecavelmente limpo, e logo olha para o "estranho" e o policial Jhones já se adianta
- Esse é Peter Van Glade, ele entregou esse papel da condicional.
Jhones entrega o documento nas mãos do Xerife, que o analisa ao mesmo tempo que fica olhando para Peter sentado. Após a análise ele se dirige para Peter
- Não foi você quem quebrou a vidraça da rotisseria não foi rapaz? já me pouparia tempo...
O Xerife havia feito uma retórica, e então continua
- A assistência social já havia me ligado, você deve ser o sobrinho perdido do Edmund.
O polical Jhones então interrompe a conversa e diz
- Xerife, ele precisaria se apresentar aqui e se matricular na escola.
O Xerife o olha novamente, Peter parecia aqueles jovens que gostavam de criar problemas.
- Muito bem, considere-se apresentado e também com sorte, estou indo mesmo resolver um assunto na escola, e você vem comigo, vamos! Jhones, ligue para minha esposa e diga a ela para levar Suzanna para a escola hoje.
Peter se levanta e segue o Xerife Orbs até o carro estacionado na frente da delegacia, e quando vai abrir a porta do passageiro, na frente, para entrar no carro, o Xerife Orbs já o interrompe.
- Escuta rapaz, enquanto estiver na condicional, para mim você ainda é um marginal "sob observação", ou seja, ainda um marginal, e na minha cidade, marginais andam na parte de traz da viatura da policia, entendeu? agora entre lá atrás.
Peter engole aquilo com muita dificuldade, desde que chegara nessa maldita cidade havia sido tratado como um lixo, as pessoas pareciam que tinham dificuldade em ser gentil hoje em dia. Mas as regras estavam sendo claras, e ele precisava segui-las, ("só um maldito ano..."). Ele entra na parte de traz do carro da policia e se senta, e assim que o Xerife começa a dirigir o carro, ele começa o "sermão" para Peter, o olhando pelo retrovisor.
- Notei que chegou com uma moto ontem a noite...sim meu jovem, eu observo a minha cidade e sei que não foi você quem quebrou a vidraça da loja. E notei também que me parece ser um pouco esperto, pois não veio com ela dirigindo pela cidade, pois eu saberia que não tem idade para ter uma autorização para isso...o que nos poupas de problemas não é? (mais uma retórica). Os cidadãos daqui, com exceção de uns que moram no subúrbio, são pessoas de bem e não gostam de problemas, preferem a vida como ela é entregue em Everet Falls, em completa paz, e essa é a minha missão, manter a paz na cidade, entende? (mais uma retórica). Muito bem, espero que esse seu ano aqui na cidade, e se tudo der certo o último, seja dessa maneira, seguindo as regras. Só o fato de ter se apresentado dentro do prazo legal, me diz que você, num primeiro momento, não quer criar problemas, e deseja seguir adiante com a sua condicional o mais rápido possível, se esse for seu objetivo, cumprir a condicional e ir embora daqui, pode ter certeza que irei te ajudar muito nesse processo, principalmente no que se refere a sair da cidade.
O Xerife continua a trajetória com seu carro pela cidade de forma bem lenta, propositadamente, fazendo com que alguns cidadãos olhassem para a parte de traz do carro, para observarem o novo "marginal" sendo conduzido pela Xerife.
O "passeio", dá a Peter oportunidade de observar a cidade e querer mesmo cumprir o mais rápido possível sua condicional e ir embora sem nunca mais pensar que essa cidade um dia existiu.
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