OAKHURST - O INICIO DA JORNADA

Hazel ouve Orys relatar o acontecido para ela nada de demais saqueadores apenas saqueadores, os ferimentos relativos a batalha não chamou a sua atenção.

Hazel observa Therai ele toma a frente da conversa com Orys o garoto é persistente ( pensa hazel), ela vai até a janela coloca suas duas mãos na base da janela e olha para fora observando o jardim e o inicio da floresta. A conversa entre Orys e Therai soam como eco na mente de Hazel.

4 Tarsakh de 1498 DR Ano do Privilégio Negro

Orys coça a cabeça e fica olhando para Therai, era como se aquela pergunta fosse algo que nunca houvesse passado pelos seus pensamentos

- "Oras, deixe-me lembrar" - o homem fica olhando para o teto - "Nós estávamos levando alguns barris de peixe e camarão salgado, duas caixas de tecidos e uma caixa com pequenas joias."

Ele pensa mais um pouco e diz:

- "As duas caixas de tecidos eu tenho certeza que voltaram na charrete, acho que um barril de peixe também. O restante dos produtos não retornaram"

{Teste Inteligência Therai : 1D20+1 : 18+1=19 Sucesso}

Therai ouve com atenção as palavras de Orys, a caixa de joias faz todo o sentido ser roubada, mas levar peixes no lugar de tecidos é incomum. O tecido é mais leve e mais valioso.

Therai ouve atentamente as palavras da vitima...tenta se concentrar em todos os detalhes narrados por Orys, mas uma coisa lhe chama a atenção, deixaram os animais, o fato do sumiço de alguns companheiros e o tipo dos ferimentos mostrado por Orys.

Therai acha estranho terem deixados os animais... que tipo de saltimbancos seriam esses? os animais e provisões teriam valor numa revenda... Em segundo lugar, por que se arriscar levar outros homens? será que os mataram depois ou poderiam usá-los como escravos? e em terceiro lugar, o que os seguraram? ele disse que sentiu algo os segurarem, mas por mais escuro que estivesse poderia sentir mãos, o sentir de uma corda em seus corpos talvez,  pelos, unhas ou garras, algo mais físico que poderia se lembrar, mas o mesmo não descreve nada, apenas como uma "força abstrata" o tivesse segurando...

E para finalizar, o ferimento mostrado por ele parecia ser feito com  uma arma mais "rústica", como pedra ou madeira.... seriam os algozes criaturas mais primitivas?



Therai para e pensa um pouco mais, após o relato de Orys, ele pergunta:

- Senhor Orys, sinto muito por ter passado por tudo isso, e se puder nos relatar, qual o motivo da viagem e o que transportavam? tudo foi roubado? ou apenas os corpos de seus companheiros sumiram?

4 Tarsakh de 1498 DR Ano do Privilégio Negro

Orys ouve as palavras de Therai e de Hazel apenas acenando com a cabeça e tomando mais um gole de seu chá. Ao final dos questionamentos ele coloca a caneca ao lado de sua cama e diz:

- "Sim... sim... toda a ajuda é bem vinda. Fomos teimosos em acreditar que o risco não era tão grande, arriscamos e não fomos felizes, menos eu. Eu sobrevivi, posso agradecer a Pelor e dizer que sou um sortudo"

{Teste de Intuição Hazel 1D20+6 : 3+6 = 9 : Falha}
{Teste de Intuição Therai 1D20+0 : 8+2 = 8 : Falha}

A voz de Orys carrega um misto de culpa e tristeza quando fala de sua sobrevivência. Ele toma mais um gole de seu chá e volta a falar

- "Mas vocês querem saber como tudo aconteceu, pois bem" - Orys coça um pouco a cabeça e olha para o teto, como se estivesse recordando os fatos - "Nós viajamos por dois dias com a charrete, foi uma viagem lenta, talvez sem carga uma pessoa faça em um dia esse caminho"

- "Nós acampamos na beirada da estrada, perto o suficiente para poder ver caso alguém se aproximasse."

Orys para mais uma vez, suspira e então continua

- "Mas tudo aconteceu quando a lua estava alta, tudo muito escuro e então tudo virou o nono círculo do inferno. Sentimos algo nós segurando e então ouvi um grito de um de nós, não sei se Nick ou Troy, e eles começaram a lutar, mesmo sem ver nada a sua volta"

- "Eu não via nada, apenas ouvia os gritos deles, tentando revisar os ataques. Eu tentei buscar uma lamparina, mas algo me atingiu nas costas e desmaiei"

Orys levanta sua camisa e todos podem ver uma cicatriz em suas costas, perto de seu quadril e outra em seu abdômen. Duas coisas estavam claras para todos os três viajantes.

O primeiro era que um projétil de algum tipo havia atravessado o corpo de Orys
A segunda era que ele só estava vivo por uma sorte incrível.

Orys abaixa sua camisa e continua

- "Eu acordei com o sol queimando meu rosto e vi que era o único vivo ali. Dos meus cinco companheiros, haviam somente dois corpos, os outros três haviam sumido. Felizmente os animais estavam vivos e consegui retornar para Oakhurst."

Orys estica sua perna e move uma das ataduras e demonstra seu ferimento

- "Tanto Troy quanto Paug tinham ferimentos como os meus no corpo, no corpo inteiro" - e ele volta a cobrir seu ferimento

{Teste de Investigação Hazel 1D20+0 : 8+0 = 8 : Falha}
{Teste de Investigação Therai 1D20+1 : 17+1 = 18 : Sucesso}
{Teste de Investigação Khivodak 1D20+4 : 3+4 = 7 : Falha}

Para Hazel e Khivodak os ferimentos eram perfurações pequenas, provavelmente adagas. Mas Therai nota alguns detalhes adicionais, as bordas dos ferimentos eram irregulares e seu tamanho não era uniforme. 

A arma que havia sido usada não era de metal, era algo mais rústico como pedra ou madeira.

"É isso que me lembro, se houver algo mais que possa ajudar, continuo a disposição de vocês" - diz Orys, enquanto Corkie acena positivamente com a cabeça.

Therai observa o homem deitado na cama e o local que lhe surpreende pela simplicidade, limpeza e organização.

Ele então se vira para Hazel, quando a mesma já toma a frente dos questionamentos pertinentes ao caso.

Antes que o homem possa responder, Therai se apresenta:

- Senhor meu nome é Therai e esses são meus companheiros, Hazel (aponta para a mesma) e Kivodhak. Como bem dito por minha companheira de jornada, estamos aqui para auxiliá-los. Soubemos do infortúnio (Therai por um momento não sabe como utilizou essa palavra, se havia ouvido de outra pessoa na cidade e se realmente era a palavra certa a ser usada), e todos fomos voluntários para tratar de resolver isso da melhor forma possível. 

HAZEL e os demais seguem a pequena guinoma até uns dos quartos onde Orys estaria, ao adentrarem vê um homem deitado aparentemente muito machucado, hazel olha bem pelo quarto todo “discretamente”.
 
Quando Orys pergunta para os aventureiros oque desejam Hazel toma a frente e lhe fala: Estamos aqui para descobrir quem são esses saqueadores viemos para ajudar solicitados por alguns membros da cidade.
 
Hazel pergunta a Orys:  Você se lembra como foi atacado e por quem? Hazel faz uma pausa e volta a falar, alguma marca em seus agressores algo incomum? Sei que deve ter sido um tanto estressante para o senhor passar por isso e por Deus está vivo. Qualquer informação poderá ser útil até mesmo a mais insignificante.
 
Hazel olha para os demais.

4 Tarsakh de 1498 DR Ano do Privilégio Negro

Ao ouvir as palavras da clériga de Pelor, Kivodhak apenas cerra os olhos e leva seu punho direito ao peito, dizendo algumas palavras em tom baixo e em um idioma estranho aos demais.



Quando Therai e Hazel comentam a respeito de seu interesse em auxiliar a cidade e falar com Orys, a gnoma abre um simpático sorriso.

 - "Fico feliz em saber que aventureiros conseguiram chegar até a nossa cidade, ainda mais com a intenção de nos ajudar." - Corkie toma a frente do grupo - "Venham comigo, Orys esta repousando no salão de cura"

O grupo segue a clériga até o fundo do salão e a passando pela porta aos fundos. 

Ao passar a porta o grupo adentra a um corredor curto, com cerca de quatro metros, uma porta fechada de cada lado, e uma porta ao fundo na qual o grupo adentre e encontra um pequeno salão muito bem iluminado. Na paredes pequenos lampiões e incensários emanam um aroma agradável de ervas, incenso e especiarias. No teto grandes claraboias permitem que a luz adentre.



O salão tem quatro camas e o grupo se até a última cama do salão, onde um homem se encontra deitado.



O homem se vira para Corkie e ela diz

- "Boa tarde Orys. Estes viajantes gostariam de conversar com você sobre o ataque, eles irão ajudar a cidade"

O homem se move lentamente, se colocando sentado na cama e começa a tossir um pouco. Rapidamente a clériga o serve com uma caneca com algo que aparenta ser um chá.

- "Tome mais um gole Orys"

Orys pega a caneca com as duas mãos, toma um longo gole e suspira

- "Obrigado Corkie" - A gnoma coloca a caneca em uma cabeceira e indica para que o grupo se sente na cama ao lado.

O homem apresenta um ferimento no olho esquerdo, que esta coberto por uma bandagem e o olho direito parece ter sido ferido. As mãos que seguravam a caneca apresentam diversas cicatrizes e uma de suas pernas esta quase que completamente enfaixada.

- "Não esperava ver viajantes na cidade, mas se conseguiram chegar até aqui pode ser um sinal. Como posso ajudar vocês?"

Hazel e seus companheiros seguem para o templo ela os observa no caminho Therai um jovem que aparentemente se destaca em seu andar passando pelas pessoas, mas hazel nota um certo cuidado que o jovem tem, já o Dragonato com seu capuz segue de cabeça baixa tentando não deixar que sua aparência a chamar atenção.

Logo hazel sente o cheiro suave da floresta consegue sentir e ouvir cada ser que habita ali mesmo sendo apenas o começo da floresta, isso para ela é um alivio se sentir livre ela caminha passando suas mãos nas folhas seu olhar atento até para os minúsculos seres que ali vive, um leve sorriso em seu semblante, ao ver o Templo hazel sabe que se trata de um lugar sagrado o símbolo de Pelor.

Ao adentrar no interior do templo os hazel logo vê uma gnoma que os rebem, hazel a olha bem em seus olhos e nota que a gnoma mesmo sendo gentil tem seu olhar desconfiado e ao mesmo tempo curiosa.Hazel aguarda Therai se pronunciar e fazer sua homenagem, vê que o jovem não tem muito jeito.


Hazel faz suas referencias com calma e delicadeza ela se agacha com apenas um joelho ao chão e com seus dois braços esticados para frente e balbucia “Eis aqui uma serva da Deusa Milliki peço licença ao senhor de Pelor e gratidão por permitir a nós adentar em seu templo”


Hazel termina suas referências e se volta para gnoma e diz: Não fique apreensiva estamos aqui para ajudar e saber mais sobre os ataques que estão ocorrendo e esse senhor Orys pode nos fornecer detalhes como meu companheiro de jornada acaba de dizer "detalhes importantes sobre esses indivíduos"...pode se aproximar pequena e nos levar até ele por gentileza?

Cuidadosamente, mais por respeito do que por qualquer receio, Therai adentra ao local e observa a "jovem" gnoma.

Após ser devidamente recebido, e de certa forma, aguardado por ela as devidas homenagens à "Pelor", Therai, sem muito jeito, apenas abaixa a cabeça em respeito ao deus local, e novamente se vira para a "anfitriã":

- Com sua licença, meu nome é Therai e esses são meus companheiros, Hazel e Khivodak. Estamos aqui para tratar de um mal que vem assolando sua região...os ataques que vem sofrendo.

Therai faz uma pausa, olhando para os dois companheiros e continua

-  Primeiramente, devo informá-la que fomos contratados pelas lideranças locais para tratar desse assunto, e nos foi informado que há um sobrevivente sendo cuidado nesse local... o Sr. Orys. Devido a urgência, temos condições de conversar com ele?

Therai observa o local limpo e harmonioso, ao mesmo tempo que observa que sua capacidade de comunicação parece estar se desenvolvendo mais rapidamente fora do ambiente da cidade, onde se sentia mais recluso e sempre na defensiva... e isso o agradava. Quem sabe e sem perceber, poderia estar tomando, pela primeira vez, um destaque como um futuro líder de um grupo...

4 Tarsakh de 1498 DR Ano do Privilégio Negro

Ao ouvir as palavras de Hazel, o draconato a olha e diz calmamente:

- "As pessoas ao me conhecer sabem que sou mais que a minha aparência entrega, mas querendo ou não, minha aparência é a primeira coisa que veem. E neste caso, vocês são menos intimidadores do que eu a um desconhecido. Mas agradeço pelo conselho."

Os três aventureiros partem da taverna, saindo diretamente na praça central da pequena cidade, o vento trazia o aroma fresco da floresta próxima e a posição do sol já indicava que estavam do meio para o fim da tarde daquele dia.

Seguindo as instruções de Kerowyn eles viram a direita, seguindo pela parte pavimentada da cidade. Passam ao lado de uma loja de antiguidades, um par de casas e uma ferraria ou armaria e então o pavimento acaba, restando somente o chão de terra batida.

Olhando a esquerda eles então podem ver o templo de Pelor.



Aquela era a última estrutura de Oakhurst naquele lado, quase fazendo limite com o começo da mata da Floresta de Neverwinter.

A aparência inicial poderia indicar um certo abandono, mas ao se aproximarem era possível notar que se tratava e um cuidado e harmonia com a natureza. As vinhas que cresciam nas paredes eram aparadas de forma a não cobrirem portas ou janelas, os musgos presentes nas pedras não existiam no caminho até a porta e até mesmo a grama, apesar de alta ainda era cuidada.



Ao chegarem a porta todos podem ver o símbolo de Pelor, e isso deixa claro que estão no lugar correto. As portas se encontram semi abertas e os três aventureiros adentram ao local.

O tempo não possui bancos, na verdade é um pátio muito bem cuidado e limpo com um piso de pedras brancas iluminadas por grandes janelas abertas no teto do templo. O chão reflete parte dos raios de sol, iluminando as paredes e um símbolo de pelo, tal qual o da porta ao fundo do templo. Os olhos dos três demora alguns instantes para se acostumar com a claridade, que parecia ser mais intensa que na parte externa.

Ao se ajustarem a esta claridade, notam uma figura se aproximando deles, vindo de uma porta aos fundos do templo.



 - "Boa tarde viajantes, bem vindos ao templo de Pelor" - ela olha atentamente para os três, e apesar de apresentam um sorriso simpático no rosto, seus olhos aguçados indicam uma certa curiosidade e apreensão - "Não temos recebido tantos viajantes ultimamente, mas fiquem a vontade para prestar suas homenagens ao Deus Radiante."

A gnoma dá passagem para que eles sigam adiante, mas fica parada próxima a uma das paredes observando-os.

Hazel vê o tordo tomar o Céu e desaparecer entre os raios de sol, ela sente uma leve brisa em seu rosto ao olhar para o casal se sente bem, ver que pelo menos o bem foi feito, mas esse foi apenas o inicio de sua nova jornada como lá na floresta quando salvou aquelas crianças, sua boa ação a trouxe para mais uma demanda e assim se seguirá, mas agora é hora de se empenhar para jornada que a espera. Hazel ao ouvi-los os cumprimenta com sorriso e um acenar sutil.
 
 Volta rapidamente para tal taverna adentrando logo vê seus futuros companheiros de jornada algo que para ela será desafiador pois a tanto tempo caminhando sozinha agora terá de conviver com outros e saber lidar com cada um.
 
Hazel vê a movimentação na taverna ouve o que dizem e se dirige ao Draconato e diz: Meu caro não deixe que as pessoas só veja seu lado exterior aos poucos você entenderá isso.
 
Assim Hazel olha para jovem Therai que já está na porta ela vê que o mesmo tem uma habilidade em se comunicar e se promover perante os demais, isso de um certo ponto é bom pois será de valor em comunicação social, algo que hazel está reaprendo a fazer.
Hazel vai a porta juntamente com Therai e diz a ele: Bem que comece nossa jornada meu caro rapaz....

Atento as palavras do Draconato, Therai se adianta e diz a todos, após a chegada de Hazel:

- Pois bem! creio que estamos alinhados no mesmo plano.

Therai se levanta e continua:

- Vamos para o templo de Pelor, procurar mais informações que esse senhor Orys pode nos passar, e assim nos organizarmos para, talvez, iniciarmos nossa viagem amanhã cedo, com as devidas provisões.

Therai vai até a porta de saída da estalagem e aguarda para que todos o acompanhem até o templo.

Hazel abre a janela e libera o tordo. A ave dá um salto curto e pousa no batente da janela, ele observa para dentro da loja como se olhasse para todos ali, pia duas vezes e então alça voo. Em instante o tordo se torna apenas um ponto distante no céu.

Rita se aproxima de seu marido e o abraça por alguns instantes, toda a tensão naquela sala simplesmente havia desaparecido e Hazel sente em seu peito um alivio e uma sensação de realização, ela havia sido fundamental para o alivio daquela família.



Rita se aproxima de Hazel e diz:

 - "Senhora, temos muito a lhe agradecer. No tempo que ficar em nossa cidade é bem vinda em nossa casa"

Rupert passa o braço pela cintura da esposa e completa

- "E o que precisar para sua demanda, se estiver ao nosso alcance, basta nos avisar que fazemos questão de ajuda-la"

Hazel agradece com um sorriso e retorna a taverna.

---

Therai e Khivodak notam o breve retorno de Hazel, ela havia demorado somente alguns poucos minutos.



Enquanto ela caminha em direção a mesa, Kerowyn diz

- "As provisões poderão ser retiradas aqui na taverna, sem custo para vocês" - ela acena para Garan que lhe retribui com um sinal de entendido. - "E podem usar os alojamentos ao fundo, são quartos simples mas lhes servirão bem. Caso queiram algo além disso, fiquem a vontade de pedir ao Garan"

- "Orys nos disse pouco, mas agora que esta melhor de saúde talvez posso ajudar mais. Ele é um homem simples e esta muito assustado, mas talvez seja a única testemunha que temos"

- "E tenho certeza que Dem os atenderá muito bem"

Kerowyn termina seu copo em um longo gole e se levanta da mesa

- "Se me dão licença, preciso retornar a Prefeitura. Se precisarem de mim estarei por lá, ou em minha casa"

Após a saída de Kerowyn, Garan se aproxima da mesa e retira os pratos e copos usados.



Kivodhak olha para Therai e para Hazel, que havia ouvido todas as palavras de Kerowyn e diz:

- "Creio que antes de seguirmos pelas trilhas falar com este tal de Orys seja importante. Eu não sou habilidoso com estas interações sociais, na verdade minha presença normalmente intimida as pessoas, talvez vocês consigam ser mais persuasivos."

Hazel aguarda Rupert falar com Sr.ª Kerowyn, aos segundos de espera hazel observa a taverna e os demais a mesa (terei que me ajuntar a eles para esse propósito espero não ter problemas com isso)
 
Assim que Srº Rubert  retorna se encaminham para tal loja andando poucos metros Hazel vê a placa da loja ao adentrarem logo vê que se tratava de uma bela loja fina por sinal algo que Hazel não se via nesse tipo de ambiente e muito menos vestida com essas roupas.
 
De repente houve-se um ranger de porta e de traz dela sai uma bela mulher Hazel nota em sua voz a mesma preocupação daqueles que a contrataram para essa jornada.
 
Ao ser perguntada pela mulher sobre seus entes Hazel segura em suas mãos levemente e lhe diz calmamente: Trago boas novas de seus entes, estão bem não correm risco estão tão preocupados quanto a Senhora, creio que meu objetivo esteja no final, fiz uma promessa e cumpri encontrei seus parentes, agora basta enviar esse belo pássaro para que eles também fiquem com seus corações aliviados. 

Hazel aguarda uns segundos para se pronunciar e olha bem nos olhos daquela mulher......
Volta a falar: Bem apenas tenho que deixar esta linha branca amarrada no tordo assim ao retornar ao seu destino seus familiares saberão que estão bem.


Hazel se aproxima de uma janela amarra a linha branca no pé do Pássaro e antes de soltá-lo ela o segura com as duas mãos e o traz próximo de seu rosto e bem baixo cochicha (que as forças da natureza e os espíritos da floreste o levem com segura ao seu destino)


E assim ela o solta e o pássaro abre voo......







Hazel se vira e olha para os dois ali parados e diz: Agora minha missão está cumprida espero que vocês e seus entes logo possam se reencontrar....Se me dão licença tenho que retornar.

Therai observa atentamente a saída de Hazel com o senhor Rubert, haviam assuntos que "os dois" precisavam finalizar e isso seria resolvido de forma rápida, pelo que Therai havia notado na conversa, mesmo assim, ele permanece curioso quanto a sua nova companheira...

Ele então se ajeita na cadeira e ao ouvir o misterioso e quieto (até demais...) Draconato, Therai se levanta e diz olhando para ele:

- Agradeço o voto de confiança caro companheiro! creio que, primeiramente e por uma questão de logística, podemos ir juntos falar com clériga Dem e pedir autorização para falarmos com esse senhor Orys, no tempo de Pelor. 

Therai toma mais um copo de vinho de continua:

- Se esse sobrevivente tiver condições, pode nos dar maiores informações sobre a região que estava e mais detalhes sobre o ataque que sofreu. Nesse tempo, até que Hazel retorne (Therai fica momentaneamente pensativo sobre sua misteriosa companheira...), podemos nos reunir aqui na taverna e juntarmos as provisões necessárias para o acampamento.

Therai se senta e fica um tanto aturdido com a sua própria autonomia nas palavras e plano de ações. Geralmente era recluso, mais observava do que falava, a cidade era realmente um ambiente muito diferente do que vivenciava naquele momento, e isso estava o agradando.

Tanto Kerowyn quanto Khivodak ouvem as palavras de Therai, e a primeira a responder é Kerowyn

- "Infelizmente os moradores pouco sabem a respeito. Mas vocês podem falar com a Dem, ela é a clériga da cidade e esta cuidado do Orys, o único sobrevivente dos ataques"

- "Ela deve estar no templo de Pelor, fica a direita da estalagem ao final da rua."

Assim que Kerowyn termina de falar, o draconato coça o queixo e diz

- "Falar com o sobrevivente é uma boa decisão. Mas concordo com a proposta de Therai em acamparmos nas proximidades, pois se existe algo cercando a cidade, em breve irá se arriscar mais e talvez atacar aldeões nos limites da cidade. Não podemos nos acomodar enquanto a vilania se infla a nossa volta."

- "Tenho o básico em minhas posses, mas talvez lamparinas para aqueles que não enxergam tão bem a noite, talvez algumas algemas caso capturemos algum dos agressores."

Enquanto a mesa debate a respeito das ações a serem tomadas, Rubert e Hazel se aproximam e Rubert diz para Kerowyn

- "Irei acompanhar a Senhorita Hazel até minha loja, para que ela entregue o tordo para Rita. Creio que com isso o compromisso que ela firmou em nós encontrar e poderá dar toda a atenção para a vila"

Com isso ambos deixam a taverna, e ao sair Rupert anda poucos metros a esquerda e já chega em sua loja, que era vizinha da taverna.

A placa a frente indicava o nome da loja "Distinta Pessoa Elegante"



Em seu interior Hazel encontra um loja extremamente limpa e agradável, um aroma de jasmim é perceptível e toda conta do local. As peças de roupa são muito bem trabalhadas, com bordados finos e joias. Era algo que Hazel não se imaginava usando.

Com o som da porta abrindo e fechando, uma voz surge de uma sala ao lado

- "Rupert? Descobriu do que se trata? Era uma caravana?"

Uma mulher com cabelos platinados e um rosto fino e belo surge da sala, ela leva em uma das mãos uma pequena almofada repleta de agulhas e alfinetes. Ao notar o tordo no ombro de Hazel ela abre um sorriso

- "Notícias de meus primos?" - ela aproxima com passos rápidos até Hazel e diz - "Senhora, conversou com Oliver? Eles estão bem?"

Hazel se dirige a uma mesa a parte com Srº Rupert, ele está muito angustiado percebe hazel, o tenta acalma-lo tranquilizá-lo com sua voz suave e calma dizendo: Vejo em sua face a preocupação com seus entes lhe garanto que estão bem. 

Sim esse tordo levará noticias e alivio para seu parentes. ( hazel para por um segundo as palavras entes e parentes soam com certo Desatino em sua mente), ela respira fundo e volta a si olhando para seu arredor, vendo o jovem Therai sentado degustando de sua bebida, um sorriso que parecia de alivio daquela senhora, e os demais com suas conversas ocasionais de uma taverna.....


Assim que Srº Rubert Termina de falar Hazel lhe pede para conhecer sua esposa: Srº Rubert poderia me apresentar a sua Senhora se não for incomodo, pois gostaria de lhe da a noticia pessoalmente creio que ela ficará feliz em saber que seu Primo está bem, eu particularmente me sentira honrada em lhe dar essa noticia assim e terminaria missão por completo e ela poderia enviar uma pequena mensagem para eles.
 
Hazel para e olha para Srº Rupert aguardando sua resposta.

Sozinho à mesa com os demais, Therai descansa seu copo de bebida, mordisca um pedaço de queijo e arrisca algumas palavras:

- Bem senhores, acredito que seria interessante analisarmos o interposto na qual ocorreu os ataques, e quem sabe falar com mais pessoas, talvez até acamparmos a noite nas proximidades daquele local, para tentar verificar algum movimento estranho... o que acham? 

Therai se arruma em sua cadeira aguardando o posicionamento dos demais, e os observando atentamente.

Estranhamente ele se sentia bem, talvez por estar longe do ambiente tenso da cidade. Aquele local remoto lhe trazia melhores condições para raciocinar, quando muitas vezes os perigos da cidade o faziam agir por puro instinto.

Após Therai e Hazel se pronunciarem, o draconato que estava em silêncio até aquele momento acena positivamente com a cabeça e diz:

- "Os motivos são justos e mais que isso, a vida de inocentes corre risco. Não posso me afastar desta empreitada e a oferta feita é mais do que justa"

Ele toma um longo gole do vinho e se virando para Therai e Hazel completa

- "Iremos atuar juntos nesta empreitada, podem contar com todo meu empenho para descobrirmos o mal que aflige esta cidade"

Vendo que o grupo havia aceitado a proposta a Senhora Kerowyn sorri aliviada e diz

- "Fico agradecida pela ajuda de vocês. Caso precisem de algo temos comerciantes na cidade que podem lhes ajudar a abastecer e fornecer equipamentos."



Vendo o avançar daquela negociação e que os três forasteiros iriam assumir aquela missão, Hazel pede um instante com o senhor Rupert.

Ele se levanta com um aceno de cabeça e se dirige até uma mesa próxima, apenas para dar a privacidade solicitada pela shifter.

E neste momento, longe de Kerowyn, sua afobação volta a tona e o claro nervosismo que estava sendo restringido

- "Eu fico muito feliz em ver que Oliver conseguiu enviar alguém para sabermos que eles estão bem. Ficamos muito preocupados que eles tentassem vir até Oakhurst e fossem atacados pelo caminho."

- "E ao ver o tordo em seu ombro, vejo uma maneira de avisa-los."

Rupert percebe que esta se atropelando e para de falar, buscando retomar a educação, diz:

- "Perdoe minha afobação, mas minha esposa esta deverás preocupada e esta noticia irá acalanta-la"

Hazel houve com atenção as explicações da meia elfa que lhe agrada pois percebe que não se tratava de intrigas entres a sociedade dessa cidade, então Hazel com um leve aceno de cabeça a cumprimenta, e diz: Tudo depende de como vemos as coisas e não de como elas são.

Hazel olha para os demais e com uma voz calma e respiração ainda mais leve diz: Bom como todos sabem minha vinda aqui foi por uma missão extremante inversa dessa que acabam de citar meu intuito era apenas encontrar familiares que necessitavam saber sobre os seus, minha missão aparentemente está concretizada ( olha para Rupert), sim posso ajudar a vocês nessa empreitada. Hazel olha para Therai e Kivodak.


Se virando para Srº Rubert e diz: podemos falar a sós?

Therai para por um momento, que para ele pareceu eterno...

Após o pronunciamento da "anfitriã", ele apenas acena com a cabeça e olha para todos ali no espaço e principalmente para àqueles que provavelmente serão seus "companheiros de jornada". Poderia confiar neles? estranhamente acreditava que sim, nenhum deles aparentava traços com uma personalidade facínora que conhecia dos grandes centros, e por coincidência, os mesmos não pareciam fazer parte daquele ambiente.

Therai então se levanta e olhando para todos da sala e por final para a Sra. Kerowyn, ele diz, brandindo seu copo:

- Não posso falar pelos demais, mas o que está sendo oferecido está do meu agrado, bem como, a hospitalidade da sua cidade está sendo maravilhosa e agradeço por isso. Dessa forma, estou aceitando a empreitada e aguarda a posição dos demais.

Diante do posicionamento de Therai e Hazel, se colocando a disposição de ajudar a cidade e questionando a respeito de detalhes, Kerowyn esboça um sorriso que transparece mais alivio do que alegria.

Porém antes que ela pudesse dizer algo a meia elfa Felosial que se encontrava no balcão até o momento se aproxima. 



- "Kerowyn, creio que os viajantes são bem intencionados, e portanto minha presença aqui é uma perda de tempo, irei me retirar" - mas antes de partir ela olha para Hazel e diz - "Ray nunca teve problema com os interesses da cidade. Mas a maioria dos moradores não esta acostumada com um jovem que pede para ser treinado em armas, e possui uma força interna primal, uma tenacidade em treinar apesar dos ferimentos"

- "Esta é uma cidade de comerciantes, ninguém quer ter um filho aventureiro. E pelo visto, Ray conseguir se tornar um aventureiro" - diz olhando para Therai.

Felosial faz um breve aceno de cabeça e sem esperar a aprovação de qualquer um naquele local, sai pela porta.

Então Kerowyn toma a palavra e se dirige para Hazel.



- "Creio que Felosial esclareceu a respeito de Raymond. A vontade da cidade é que o comercio seja reestabelecido e que isso seja prioridade, Raymond não era contra isso, mas seus hábitos eram incomuns."

Ela coloca as mãos sobre a mesa e continua falando

- "Nós temos poucas informações a respeito. Sabemos que todos os ataques que ficamos sabendo ocorreram nas trilhas ou nas imediações da floresta, não houveram ataques ou qualquer ocorrência estranha na cidade."

- "Houveram três grupos que saíram da cidade neste meio tempo. Não tivemos qualquer notícia do primeiro grupo, o segundo grupo foi atacado e encontramos dois corpos e o terceiro grupo foi Raymond e um viajante, e eles pelo visto conseguiram chegar até Luskan."

Então ela se vira para Therai e diz:

- "Gosto da maneira como pensa, e você esta correto em imaginar que o valor oferecido pela cidade seja um reflexo da nossa preocupação".

- "Estamos dispostos a oferecer a estadia e alimentação aqui na taverna, durante o tempo que estiverem realizando a empreitada. Além disso, para cada um dos três, podemos dispor de 50 moedas de ouro caso descubram o problema. Caso vocês resolvam o problema de maneira definitiva, o valor do será incrementado para 200 moedas de ouro"

Therai ouve o valor e rapidamente percebe que é uma soma considerável, o suficiente para passar cerca de dois meses morando em uma das melhores tavernas de Luskan ou comprar uma carruagem e cavalos.

Hazel vê claramente que SRº Rupert se enche de emoção ao saber de seus parentes estão bem, ela fica mais aliviada, porém aos serem interrompidos por Kerowyn, hazel sente que ela seria a líder da cidade.

Hazel imagina ao ouvi-la que há uma situação de emergência, então ela presta atenção nas palavras de Kerowyn, mas antes deixa claro para Srº Rupert que ao final da reunião poderiam conversar sem interrupção.

A taverna se torna silenciosa só se ouve Kerowyn, hazel fica ali entre as palavras de kerowyn e seus pensamento, sente que deveria ajuda lós, mas se envolver sem antes saber oque realmente estaria acontecendo seria um impulso e não seria sábio.

Então Hazel se levanta e pede a palavra (nesse momento seu coração parece que vai sair de seu peito) afinal a quanto tempo não se relacionava com outros e ainda mais não sendo da sua espécie e em uma taverna.

Hazel com calma se pronuncia com uma voz suave mas firme: Bom minha vinda para esta cidade foi um pedido de um casal de Yartar, para saber noticias de seu familiares e por devoção a Deusa Milikki aceitei essa jornada.

Em relação ao seu pedido de ajuda para nós aqui presente creio que deveríamos saber o máximo possível antes de fazermos alguma incursão, hazel para por um momento olhando para todos e para o taverneiro que discretamente está prestando atenção.

Bem qual seria a vontade de muitos aqui, que acabara de citar? que esse tal jovem Raymond foi contra.


Hazel tenta deixa claro que para terem ajuda teriam que se dispor de seus segredos, ela sente que tem algo maior por de trás de tudo isso.

Therei observa a pequena "discussão" entre Kerowyn e Rupert e percebe que algo havia entre eles na pessoa de "Leroy"... mas certamente aquele não era o momento para perguntar sobre isso, quem sabe mais tarde, para uma outra pessoa talvez...

Assim que observa as falas de Hazel e Khivodak, fica um pouco mais aliviado, por acreditar que sejam pessoas de confiança, mas sabe que por ter morado na cidade por tanto tempo, a "duvida" é um elemento essencial para a sobrevivência...

Assim que ouve as palavras de Kerowyn, Therai toma mais um gole da caneca, limpa da forma mais educada possível seus lábios úmidos e se prontifica a responder.

- Senhora Kerowyn, não posso falar pelas pessoas ao meu lado que vieram, talvez, por motivos diversos...mas vim de muito longe com uma verdadeira disposição para auxiliá-los, mas embora talvez possa parecer inconveniente da minha parte, e rogo para que não entenda dessa forma, nem mesmo essas pessoas que talvez sejam futuros companheiros de jornada (Therai olha para Hazel e Khivodak), gostaria de saber sobre a recompensa...veja, para que eu possa, tentar, avaliar o que realmente está em jogo...

Therai, come um pedaço de queijo e aguarda a resposta, olhando para todos os demais e também para o "tordo" no ombro de Hazel.

Ao ouvir o nome de Oliver os olhos de Rupert se arregalam e um sorriso é desenhado em seu rosto, sua postura se torna mais relaxada como se um peso deixasse seus ombros

- "Sim! Oliver, ele é primo de minha esposa, ele recebe e revendo nossas peças em Yartar. Estamos a quase dois meses sem conseguir enviar as peças para ele."

E novamente olhando para o tordo no ombro de Hazel ele completa



- "Ele cria tordos mensageiros, talvez os melhores da Costa da Espada, não pude deixar de notar esta bela ave em seu ombro. Eu imaginei que você pudesse ter encontrado a ave com alguma mensagem, mas pelo visto é melhor que isso, você traz pessoalmente uma mensagem de Oliver."

Com a ansiedade de Rupert controlada, Kerowyn toma a frente da conversa novamente

- "Ótimo Rupert, fico feliz em saber que seus parentes estão bem e não tentaram vir até aqui. Mas devemos pensar no bem da cidade... "

Novamente Rupert a interrompe dizendo:

- "Mas eles podem buscar por Leroy.... "

Mas antes que Rupert possa terminar a frase, Kerowyn se vira para ele e olha nos olhos do comerciante e suas palavras são polidas, mas carregadas de autoridade.

- "Leroy é um homem feito, a cidade e todos os moradores devem ser minha preocupação neste momento. Creio que já teve a sua resposta Rupert, deixe que eu trato com os recém chegados a partir daqui."

[Insight Therai Sucesso]
[Insight Hazel Falha]
[Insight Khivodak Falha]

Para Hazel e Khivodak estava claro que Kerowyn era a líder daquela cidade, e pelo visto a situação era complicada demais para assuntos pessoais. Já Therai consegue notar um suave nuance na voz de Kerowyn e seus olhos transpareciam certa tristeza naquela "ordem", de alguma forma ela estava colocando de lado algo pessoal ao dizer que sua preocupação era a cidade e os moradores.

Pelo visto Rupert entende bem o recado e abaixa a cabeça. Kerowyn se recompõe e se vira para os três viajantes.

- "Me perdoem pela cena, mas estamos vivendo um período complicado para todos os moradores. Este isolamento esta nos afetando de várias formas."

Kerowyn respira fundo, toma o ultimo gole de vinho do seu copo e então volta a conversar com os aventureiros, mantendo sua compostura aristocrática e se dirigindo para Therai

- "Raymond foi o único jovem desta cidade que se levantou contra a situação, indo contra a vontade de muitos aqui. Ele sempre foi... como podemos dizer, problemático." - ela olha para Felosial - "Nem todos achavam isso, mas para uma cidade de comerciantes o espírito irrequieto de Raymond era incomum. Mas pelo visto ele foi bem sucedido em conseguir ajuda."

Kerowyn abre a boca para continuar a falar, mas para por um instante. Ela olha para os três e um ar de dúvida surge em seu semblante.

- "Todos vocês chegaram aqui por motivos distintos e sem problemas em todo o caminho, isso é muito curioso. Mas quem sou eu para questionar a ajuda que recebemos."

Ela apoia os cotovelos na mesa, mantendo as mãos a frente e diz:

- "Digam-me aventureiros, o mesmo interesse que os trouxe até aqui os motiva a nos ajudar em nosso problema?"