OAKHURST - O INICIO DA JORNADA

Hazel observa toda aquela situação vê e ouve a todos, atenção a cada palavras, uma situação bem peculiar para ela, em uma cidade dentro de uma taverna com pessoas que nem conhecia, alguns deles poderiam está acostumados a isso, mas Hazel nem um pouco, então em dado momento O homem chamando Rubert cujo poderia ser um familiar das pessoas que ela estava a procura, lhe dirige a palavra.

Ao ouvi-lo hazel se levanta tranquilamente e o olha nos olhos, e lhe fala: Sr Rubert certo? O senhor é comerciante tecidos e roupas cujo tem familiares nem Yartar. Hazel para por segundo olhando para a meia elfa mas não como uma adversária e sim imaginando todo o seu passado, e se lembra do medalhão que seu amigo Finder lhe deu, voltando o olhar para o suposto Sr Rupert lhe diz: Venho em nome de Sr Oliver, o conhece?  ( hazel  aguarda sua resposta)

Hazel se pronuncia a todos lembrando das palavras de seu amigo Finder “Seja flexível como as correntezas dos rios e quando necessário rígida como o carvalho quando for preciso.”


Percebo que estamos entre pessoas que necessitam de ajuda aparentemente somos três forasteiros chegando ao mesmo tempo nessa cidade, como foi dito aqui as estradas para nós não ofereceu perigo isso deve ter algum significado, Hazel olha um a um "ela mesma se surpreende com sigo mesma a muito tempo que praticamente conversava apenas com sigo mesma ¨


Ela se volta ao Sr Rupert e aguarda sua resposta.

Após as palavras de Kerowyn um breve silêncio toma a mesa, aparentemente nenhum dos viajantes estava a vontade com aquela situação.


Porem Therai, talvez o mais apto as interações sociais dentre eles, toma a frente e se pronuncia. O jovem tiefling tem uma fala clara e cativante, tanto Hazel quanto Khivodak sentem que podem confiar nele.


E ao citar o nome de Raymond, o som de uma batida é ouvido no balcão e ao olharem notam que a meia elfa havia apoiado sua caneca na mesa e estava com um sorriso no rosto. Ela balança a cabeça e diz, como se falasse com ela mesmo


- "Eu sabia que aquele moleque tinha jeito para isso, dava para ver nos olhos dele... " - e ela sorri sozinha, ergue a caneca como se brindasse em nome de Raymond e toma um longo gole.






Logo após as palavras de Therai, Khivodak se sente mais a vontade e expõe seus motivos para estar ali. Sua voz carrega o peso da experiência e de uma obstinação intrínseca.


Tanto Kerowyn quanto Rupert somente ouvem e não interrompem, somente após Therai e Khivodak falarem que Kerowyn toma para si a palavra novamente, após aguardar alguns instantes aguardando Hazel se pronunciar, fato que não ocorre.


- "Fico muito feliz em ouvir que encontrou Raymond" - diz olhando para Therai - "Ele é um dos poucos, senão o único, jovem da cidade que parecia ter algo que o motivava a ir de encontro ao problema. Ele é um espirito aguerrido e não se conformava em ser um observador, o fato dele ter chego a uma cidade indica que de alguma forma ele conseguiu superar este mistério que tem nos mantido isolados."


Kerowyn toma mais um pequeno gole de vinho e olha para Khivodak enquanto fala:


- "Gostaria de acreditar que se tratam de bandoleiros, mas se forem de fato são extremamente organizados. Mas não irei descartar opção alguma, é sempre bom termos novas informações."


O olhar de Kerowyn passa pelos três aventureiros, como se tentasse entender como três seres tão distintos haviam se reunido em circunstâncias tão inesperadas e volta a falar


- "Oakhurst apesar de ser um vilarejo pequeno, é um vilarejo abastado. Somos descendentes de comerciantes de Neverwinter que optaram por criar um entreposto, então não se enganem pelo tamanho de nossa cidade, somos reconhecidos pela qualidade e preço de nossos produtos, além do festival da macieira."


[Khivodak History check : 1D20+4 : 15+4 = 19 Sucess] 

Ao citar o festival da macieira Khivodak se lembra de ter lido a respeito, se tratava se um festival que ocorria no solstício da primavera e um maça dourada era colhida e uma fatia desta maça poderia curar doenças, ferimentos e maldições. O valor era leiloado e o valor podia chegar a centenas de peças de platina pela fruta inteira.






- "Se você encontrou com Raymond" - Ela diz olhando para Therai - "Ele deve ter citado que existe uma remuneração por aceitar este pedido de ajuda." - e olhando para Khivodak e Hazel complementa - "O mesmo vale para vocês, se estiverem dispostos a nos ajudar"


- "Vejam, nossa situação aqui apesar da aparente normalidade é critica. Nossos estoques de alimentos estão baixos, nossa produção local não suporta toda a população em muito pouco tempo teremos falta de alimento, por isso preciso de ajuda e felizmente vocês estão aqui, e como não são comerciantes devem ter vindo por conta dos rumores que precisamos de ajuda."


- "Eu gostaria de discutir com vocês os termos... "


Kerowyn avança para uma provavel negociação de termos, mas é interrompida por Rupert


- "Com licença Senhora Hucrele, mas gostaria de saber desta jovem" - diz olhando para Hazel - "Vejo que tem um tordo em seu ombro e veio em busca da minha família. Qual o motivo de sua vinda? E quem lhe deu este tordo?"


Rupert é um homem educado e os questionamentos são realizados de maneira polida, mas sua voz detona uma controle forçado sobre uma ansiedade em saber a respeito de Hazel.

Khivodak observa a mesa e seus integrantes. "O que estaria aqui ocorrendo? Certamente niinguém estaria aqui por um mero acaso." 
Ouve então as palavras daquele peculiar ser - não que também não o fosse - mas que simplesmente não diz seu nome e tenta conectar o que ele dissera com sua própria experiências em suas viagens, mas nenhuma conclusão é feita. 

Levanta seu copo de forma serena e séria e dirige-se aos que ali estavam. Seus olhos porem não deixam de observar a meia-elfa e suas cicratizes. Algo nela o fascinava.

"Sou um trabalhador e meus serviços são realizados as caravanas. E isto por muitos anos. Não posso dizer que a última circunstância aqui tenha sido uma mera coincidência, mas fomos atacados por bandidos do mais baixo nível e felizmente livramo-nos deles atá nossa chegada nesta cidade. Não foi nada incomum, porém aparentemente tem-se tornado algo mais frequente pelos rumores que tenho ouvido. Posso dar mais detalhes se assim tornar-se necessário."


Khivodak timido e precavido apenas observa. A justiça é necessária e se este fosse o objetivo desta peculiar reunião, não daria as costas.

Um certo silêncio, um tanto que momentâneo, se apodera do lugar. Therai discretamente olha para todos os envolvidos e pensa..."mas o que está acontecendo aqui? será que devo me pronunciar?" a primeira vista Therai acredita estar sendo envolvido numa trama contra as lideranças da cidade e não simplesmente bandidos saltimbancos aterrorizando o local... parece que havia mais coisas envolvidas...

Ele se ajeita na cadeira, toma um gole de vinho e se levanta lentamente.

- Senhora se me permite, estou aqui por que um jovem chamado Raymond, que dizia mora aqui, esteve na minha cidade para buscar ajuda para os problemas desse lugar, isso em seu nome senhora Kerowyn. Ele seguiria para o sul, talvez para procurar mais ajuda...

Therai aguarda um pouco olhando para todos e continua

- Acreditava, que os problemas daqui seriam de certa forma mais "normais", mas creio que, pelo seu relato, pode haver causas mais "politicas" envolvidas, embora confesse que não entendo nada disso.

Therai respira fundo e se senta, tomando mais um gole de seu vinho.

O convite de Kerowyn é aceito pelos viajantes e um a um se aproximam da mesa e com um breve cumprimento se sentam. 

A tensão daquela situação esta muito mais centrada nos viajantes, tirados de seu meio e colocados ruma ao desconhecido, muitas ali tendo um primeiro contato fora de sua terra natal. Por outro lado, Kerowyn parecia confortável com aquele situação. A meia elfa, na qual o olhar de Khivodak repousou por alguns instantes, esta sentada em uma banqueta, com as costas apoiadas no balcão e o olhar em direção a porta, mas não como se a estivesse guardando, era um olhar perdido em pensamentos, um momento de reflexão talvez.



Após todos se sentarem, e se manterem em silêncio por alguns instantes, Kerowyn percebe que todos ali aguardavam que ela se pronunciasse.

- "Sejam bem vindos a Oakhurst. Como disse a pouco, sou Kerowyn Hucrele e administro esta cidade." - ela indica o homem sentado ao lado dela - "Este é Rupert Argen, um dos comerciantes da cidade e membro do conselho" - ela faz uma breve pausa e completa - "Ele esta apenas me acompanhando pois aparentemente sua presença foi solicitada"

[Insight Hazel] Hazel nota que Kerowyn deixa claro que Rupert esta ali unicamente por ter sido citado por ela, mas Kerowyn era a pessoa que tomava as decisões ali.

Argan se aproxima na mesa e deixa um jarro de vinho doce e um jarro de água, e alguns copos de cerâmica grossa. Kerowyn olhas por alguns instantes, se serve com um pouco de vinho doce e toma um gole e continua falando aos aventureiros.

- "Deixem-me esclarecer a vocês o motivo de não acharmos usual a presença de vocês aqui. Alguns meses atrás as caravanas que vinham para cá começaram a reportar ataques no meio da noite, eles não conseguiram identificar os atacantes, mas encontravam as carroças quebradas e por vezes animais mortos. O mesmo com as caravanas que enviamos daqui para fora."

- "Mas a situação piorou no último mês, as caravanas deixaram de chegar com suprimentos. As carroças que enviamos para as outras cidades não deram noticias, ou em alguns casos nossos batedores encontraram rastros de ataques e as carroças destruídas. Estamos praticamente isolados."

- "Fazem quinze dias que nada ou ninguém chega a esta cidade, e não posso arriscar enviar os moradores, seria muito arriscado" - ela toma mais um gole do vinho, olha para dentro do copo, e completa - "E hoje vocês três chegam a cidade, separadamente e sem qualquer indício de combate ou problemas em chegar até aqui. Chegam sabendo meu nome, nome de Rupert, ou no mínimo que algo errado acontece aqui."



Kerowyn enche seu copo desta vez, gira levemente o copo fazendo o vinho liberar seu aroma de condimentos e ervas, ela toma um longo gole e diz:

- "Estou muito intrigada no que os trouxe até Oakhurst, pois dependendo do interesse de vocês, serão muito bem vindos na cidade" - ela faz uma breve pausa e completa - "Vocês são bem vindos de qualquer forma, mas... bem, vocês entenderam."

Ela volta a beber lentamente o vinho, e pegar os petiscos da mesa, aguardando os aventureiros se pronunciarem.

Hazel fica um tanto apreensiva, pois o tal senhor Garan foi muito solicito em chamar seja quem for da família Argan....O único nome real que Hazel sabia dessa família era a Senhora Rita Argan pois não foi mencionado nenhum Rupert.

Hazel nota a entrada de um Drägonato ela o observa e o segue com os olhos, percebe que suas intenções ao falar com o taverneiro parecem boas, não ouve o suficiente, ela aguarda se deliciando com seu leite com hortelã e um belo Pão Preto.

Hazel por um momento se desprende do ambiente degustando seu leite com hortelã que por sinal está divino e é interrompida com a entrada de uma Elfa....Hazel logo percebe as cicatrizes em seu rosto, cicatrizes de uma femia Elfica que provavelmente esteve em muitas batalhas, mas suas vestes não trazia brasão algum ou algum outro adorno que lhe identificasse algum clã...

Hazel logo vê um homem bem trajado entrando logo após a tal meia Elfica, e percebe seu olhar em direção a ela logo atrás dele uma senhora, Hazel serra seu olhar mas logo vê que o semblante do tal Senhor se desfaz para um breve e curtíssimo espolso de um sorriso.......” hazel Aguarda observando a todos ali” até mesmo o Jovem Tielfing sentado logo ao fundo....
 
Ao ouvir o convite para se juntar a eles a mesa, Hazel se levanta calmamente pega mais um pedacinho de pão e da para o pequeno pássaro em seu ombro. Hazel sente que essas pessoas anseiam por algo, mas não consegue decifrar esse anseio em seus rostos. Hazel respira calmamente e se dirige a mesa “talvez necessitem por justiça? ¨

Após ouvir as palavras da digamos, "anfitriã", Therai a responde com um aceno educado e se desloca para a mesa apontada por Kerowyn. 

Therai se sente ainda um pouco desconfortável, havia outras "pessoas" na qual não havia qualquer empatia momentânea para iniciar um contato, pois como era da cidade, sempre se encontrava involuntariamente receoso quanto as reais intenções das pessoas próximas a ele.

Pelo visto, haveria que trabalhar conjuntamente com mais pessoas, e de certa forma isso o deixava apreensivo...talvez seja apenas uma sentimento temporário, visto que se encontra fora do atmosfera das grandes cidades, onde de certa forma, tinha conhecimento de como as pessoas agiam para sobreviver...

Mesmo assim, e limitado a sua educação simples, Therai se senta e educadamente acena sua cabeça aos demais, demonstrando um gesto de cumprimento e respeito.

Mas por via das dúvidas, prefere optar, preliminarmente, pelo silêncio e ouvir o que todos tem a dizer.

4 Tarsakh de 1498 DR Ano do Privilégio Negro

Todos os aventureiros tem o prazer de alguns instantes de calma e podem aproveitar para saciar sua fome. Os pães e queijos são frescos e bastante saborosos, as bebidas pelo visto são recebidas de outros locais e estão perceptivelmente aquém da qualidade do restante. A cerveja apresenta pouca espuma e mesmo fria tem um gosto apagado, o vinho doce se salva pelo uso de especiarias mas aparentemente foram colocadas posteriormente para esconder algum detalhe do vinho.

Após terminar sua caneca de cerveja o Draconato se levanta e se dirige até o balcão:

Khivodak escreveu:"Caro senhor, eis o que lhe é devido. Mas não apenas com moedas paga-se. Rumores predizem que muitos precisam de ajuda nesta região. E perdoe-me se estou sendo indelicado e até mesmo intrometido. Mas o que é correto é correto e não desvio-me disso."

O taverneiro ouve as palavras, mas não só ele, Therai percebe que talvez aquele guerreiro esteja na cidade com o mesmo objetivo que ele, enquanto que Hazel nota que o draconato é movido por boas intenções e talvez exista relação entre suas jornadas.

Logo Garan responde:

- "Ajuda? Por Tymora, sim... ha" - ele se permite um sorriso e complementa - "Eu pedi que a senhora Hucrele viesse aqui, ela quem cuida da cidade, creio que ela vai poder te explicar melhor"

Antes mesmo que Khivodak possa construir uma resposta a porta da taverna se abre.

Todos notam uma meio-elfa adentrar ao local, seu rosto é marcado por algumas cicatrizes e o cabelo negro já apresenta alguns fios acinzentados pelo tempo. Ele traja uma cota simples e surrada, sem brasões, e ao lado do corpo uma espada longa pende dentro de uma bainha velha, mas muito bem trabalhada.



Ela se aproxima de Garan e diz sem se preocupar muito com a presença de Khivodak próximo a ele.

- "Olá Garan, por favor ajeite uma mesa para seis" - ela faz uma pausa - "melhor, para cinco, eu vou ficar aqui no balcão e beber dessa cerveja velha" - completa com um sorriso cansado.

O taverneiro sorri e responde prontamente:

- "Claro Felosial, agora mesmo"

Após deixar uma caneca para a meio-elfa, e mais uma para Khivodak, o taverneiro vai até o salão e coloca mais uma cadeira em uma um pouco maior e passa um pano sobre ela, limpando uma mesa que aparentemente já estava limpa.

Neste instante entram mais duas pessoas na taverna, a frente uma mulher de idade mas andando com passos firmes. Seus trajes são simples, mas de tecido fino e ótimo costura, mas é seu ar de confiança que chama a atenção de todos os aventureiros. O olhar daquela mulher indicava que era alguém que não tinha dúvidas a cerca de suas decisões.



Logo atrás dela um homem de meia idade adentra ao local, seu olhar indica mais curiosidade do que qualquer outra coisa. E ele olha para cada um dos aventureiros, mas seu olhar repousa por mais tempo em Hazel e sua expressão séria se desmonta por um instante, deixando um espaço para um breve sorriso quando nota o tordo no ombro da jovem.

Seus trajes são elegantes e muito bem trabalhados, Therai poderia dizer sem sombra de dúvidas que eram vestes de nobres, mesmo imaginando que aquilo não faria sentido em uma vila como aquela. Mas o homem que usava os trajes parecia ser muito mais simples que as roupas que usava.



Ao olhar a mesa arrumada a senhora diz:

- "Obrigado Garan"

E então ela se vira para Therai e diz:

- "Therai, estou correta? Prazer, meu nome é Kerowyn e cuido da cidade e fiquei sabendo que me procura. Por favor, sente conosco e poderemos conversar"

Depois ela se vira para Hazel e diz:

- "Senhorita Hazel, você veio conversar com os Argan, certo? Sente-se conosco, creio que o assunto é comum a você também"

Então ela se vira para Khivodak e diz:

- "Senhor, fui informada que veio a nossa cidade por rumores que precisamos de ajuda. Pois esta correto, de fato precisamos" - o olhar de Kerowyn deixa transparecer um certo peso e receio - "Venha, creio que o assunto de todos tem algo em comum pelo que vejo."

Kerowyn se senta a mesa com o homem ao seu lado e enquanto espera os aventureiros se sentarem com ela, Garan coloca um prato com pequenos ovos alaranjados e criaturinhas menores que o dedo mínimo, com o corpo curvado como uma ferradura e antenas.

Khivodak adentra-se na taverna, porém antes de qualquer investida senta-se a sua mesa e desfruta do a ele fora servido. Acomoda-se e repousa seus pertences próximos a ele - caso fosse necessário usá-los - e faz sua refeição. Foram dia longos e cansativos, mas sentia-se agora mais preparado. Finder foi de fato uma ajuda inesperada e apenas mostrou para Khivodak que seus conhecimentos sobre a guerra, tática e luta eram muitos mais ínfimos do que imaginava.


O que estaria ali por acontecer? Quais eram os problemas daquela cidade? Retira seu livro e começa a lê-lo mas sem deixar fora de vista as pessoas que estavam ali no local.


O taverneiro parecia de confiança e talvez pudesse ter através dele alguma resposta sobre os acontecimentos do local. Que ajuda estas pessoas necessitariam? Pois Khivodak sabe que este sentimento do dever viria à tona a qualquer momento.


Após a refeição, levanta-se vai até o balcão.


"Caro senhor, eis o que lhe é devido. Mas não apenas com moedas paga-se. Rumores predizem que muitos precisam de ajuda nesta região. E perdoe-me se estou sendo indelicado e até mesmo intrometido. Mas o que é correto é correto e não desvio-me disso."


Khivodak olha profundamente nos olhos do taverneiro, mas um olhar sereno e de confiança.

Therai aproveita a refeição que lhe é servida, a tempos que não aproveitava algo fresco desta forma. Ao mesmo tempo se mantem atendo a reação dos outros dois recém chegados. 
A feral é a primeira a se pronunciar e ao se apresentar o taverneiro responde prontamente

- "Seja bem vinda senhorita Hazel. Eu sou Garan e pode se sentar que lhe servirei na mesa"

Após se sentar Hazel recebe em sua mesa um pão preto, um pequeno pote com manteiga fresca e um copo de leite temperado com hortelã e então o taverneiro diz

- "A família Argan? Eu os conheço" - ele pensa por um instante e então completa - "irei pedir que chamem o senhor Rupert até aqui, fique a vontade"

{Insight teste : Sucess} Hazel nota que o taverneiro acha estranho ela procurar estes comerciantes, mas aparentemente é sincero quando disse que irá busca-los

Mesmo sem solicitar, o Draconato recebe em sua mesa uma caneca alta e cheia de cerveja fria

Assim que Garan retorno para trás do balcão um jovem de no máximo 12 anos sai de uma porta, provavelmente a cozinha. O taverneiro se abaixa e diz algo para ele e novamente o garoto entra na cozinha.

Hazel ao adentrar na Taverna Silver Sllipper, sabia que ali poderia reter informações sobre a família Argan.

Ela para um instante com suas mãos uma sobre a outra na altura de sua cintura e observa o local, alguns lhe chama atenção, criaturas que a muito tempo não se relacionava socialmente, mas Hazel tem seu objetivo,
se aproxima do balcão vê o taverneiro um tato alto e muito e aparentemente simpático, e diz:( com uma voz calma e suave ) bom dia nobre Senhor vejo que este local é bem movimentado como a cidade.... Prazer me chamo Hazel (ela para e espera o taverneiro se pronunciar). Hazel o agradece pela hospitalidade e se senta a uma mesa. Ela faz seu pedido humilde de apenas um pedaço de pão e um pouco leite com hortelã.

Então Hazel diz: Senhor estou à procura da família Argan os conhecem? tenho assuntos a tratar com eles saberia me dizer onde eles se encontram são proprietários de uma loja de roupas aqui nesta cidade.


Hazel pega um pedacinho de pão e alimenta o Dordo o que está em seu ombro.

Therai se acomoda e observa o local. O pão parece fresco e crocante, e o queijo é apreciado com muito bom gosto e o vinho doce lhe ajuda a repor as energias junto com o alimento servido.

A boa vontade do taverneiro em lhe ajudar com o encontro com a prefeita, faz com que Therai se sinta mais a vontade, pois acreditava se deparar com aldeões mais ríspidos, mesmo não havendo qualquer motivo aparente para isso. Talvez sua convivência na cidade lhe causou uma certa insegurança em razão de como as pessoas o tratavam.

Assim que está acomodado, Therai observa as pessoas do local, havia percebido mais dois "personagens" que adentravam a taverna com ele...uma criatura robusta, um Draconato alto e muito forte para os padrões de Therai, e outra criatura mais "amena"...uma feral, cinza clara e preta, olhos azuis...andar leve e tranquilo..."será que estariam lá pelos menos motivos?" 

Therai os observa rapidamente, não queria chamar a atenção deles e nem de mais pessoas naquele local, optou por aguardar a boa vontade do taverneiro e saborear sua refeição.

4 Tarsakh de 1498 DR Ano do Privilégio Negro

A primeira vista Oakhurst parece sem mais uma vila como tantas outras, mas um olhar mais atento nota algumas sutis diferenças. Existe um ar de organização, as ruas são limpas mesmo sendo de chão batido, as casas aparentam ter manutenção constante e a própria disposição das construções indica certo cuidado e planejamento.



A pequena cidade fica entre a mata e um riacho, tendo acesso por duas pequenas pontes e ao atravessar estas pontes e passar por algumas residências encontrasse a praça da cidade, com uma grande macieira ao centro. E ao redor da praça aparentemente se encontram o comércio local, prefeitura e posto de vigilância.

A única taverna ali presente é a Taverna da Pantufa Prateada, e é onde se encontram os viajantes após adentrarem a cidade.

Até mesmo para uma cidade maior seria incomum ver o público da taverna naquele momento. 

Um jovem tiefling usando trajes simples um olhar aguçado e um semblante confiável.
Um draconato alto e forte, com as escamas marcadas pelo tempo e pelo combate, uma face séria e experiente.
Uma feral de olhar curioso e um ar de tranquilidade.

Os três viajantes adentram a taverna com diferença de poucos minutos, fato que chama a atenção do taverneiro e deles próprios e causa ainda mais estranheza ao taverneiro ao notar que cada um deles se acomoda em uma mesa distinta, indicando que não estavam juntos.

O primeiro a se pronunciar é o tiefling que diz ao atendente, um homem de meia idade, alta e forte como um lenhador

- Bom dia senhor. Meu nome é Therai! vim de longe, da cidade das Velas, Luskan! e como a viagem foi longa, gostaria de um pão, queijo e talvez algo liquido para acompanhar. Mas antes, se não incomodá-lo, tenho um assunto a tratar com a prefeita Kerowyn Hucrele, mas observei que as portas da prefeitura estão fechadas, onde poderia encontrá-la?


O taverneiro ouve e leva até Therai um pão preto, uma pequena peça de queijo amarelo e farta caneca de vinho doce.

- "Aqui esta jovem, e verei se posso ajuda-lo a falar com a senhora Hucrele" - e se virando para os demais diz - "Boa tarde, desejam algo para comer e beber?"