Personagem Andressa

Andressa abre os olhos e ouve as vozes, ela respira e a dor toma conta do seu corpo, uma sensação que havia se tornado comum, quase que diária. Não haviam mais momentos para sanar as feridas, ela tinha a dor como uma lembrete diária de sua missão.

Ela observa aquelas criaturas se aproximando, não eram humanos, não mais. Eram uma mácula na terra, um pequeno tumor como tantos outros que existiam para causar dor e sofrimento aos menos afortunados.



- "Escolhida... uma missão importante.... alguém especial... palavras ao vento isso sim. Não existe destino grandioso ou final épico, o destino esta na ponta de uma espada enferrujada, em uma emboscada na estrada, em uma adaga na briga da taverna.... em canibais em uma floresta. O destino não nos reserva nada, é o caminho trilhado que conta" - então Andressa se entristece ao relembrar de seus passos - "Um caminho de sangue e mortes encomendadas, um caminho de escolhas egoístas. Até a escolha de seguir Harik por mais que fosse por um bem maior resultou na morte de muitos que eu tinha estima e para que?"

Andressa se ergue usando sua espada como apoio

- "Tantas mortes por uma promessa de que eu sou uma peça importante.... e aqui estou, diante das portas da morte, longe de qualquer um que um dia possa ter chamado de amigo. O que deixei como legado além de sangue?"

Então ela se lembra

- "Bayer. A primeira vida que salvei. Três vezes consecutivas e sem pedir qualquer coisa em troca. Bayer e sua futura família, serão meu legado para este mundo" 

Andressa olha para cima, sente os flocos de neve em seu rosto. Não haviam espectadores, não havia contrato, não havia honra, glória ou grandeza ali. Havia somente o nada e era aquilo que resumia Andressa naquele momento.

- "Venham malditos. Se querem minha carne terão que se esforçar, façam minha morte valer a pena. VENHAM!"

Andressa se coloca em posição de guarda, seus músculos se tensionam e a dor toma conta do seu corpo, mas sua mente se expande até encontrar os inimigos antes que cheguem nela

O primeiro alvo é o canibal mais a frente, Andressa invade sua mente.

{ Recepção Telepática NH 17 vs 13 : Sucesso por 4 }
{ Ilusão NH 16 vs 6 : FULMINANTE }

Ela toma conta dos sentidos da criatura e ela molda a realidade de acordo com sua vontade. A criatura ouve som de metal contra carne e grunhidos de dor atrás dela, e ao olhos existem dois aliados seus caídos ao chão com as gargantas cortadas, meras ilusões. Enquanto que seus aliados reais, aos seus olhos, tem a aparência de soldados de Phoja.

Aquilo lhe daria instantes de vantagem sobre o inimigo, que ela deveria usar com inteligência. E olhando para um dos dois inimigos não envolvidos em sua ilusão, ela sobrecarrega a mente de um deles, fazendo suas sinapses entrarem em choque por um breve instante, mas o suficiente para que ele sentisse o peso de sua presença.

{ Mental Blow NH 17 vs 8 sucesso por 9}
{ Fadiga : 2D : 9 de fadiga + HT para evitar atordoamento }

Em posição de guarda, ela observa a movimentação dos inimigos esperando qual deles entraria primeiro no alcance de sua katana para ter a garganta cortada. Mas um deles sairia vivo dali e com um recado.

Andressa consegue manter sua consciência a um custo enorme para deixá-los seguros no refúgio de Baz, não tinha condição de sair andando até Talo Susa naquele instante, estava exausta (fadiga 10), com uma ânsia e dor de cabeça muito forte, seu esforço em manter aquilo foi demais para ela.

Mas assim que recobra a consciente, Andressa sente uma dor em suas costas, havia sido alvejada por 3 flechas, ela estava olhando para a neve sob seus pés manchada de seu próprio sangue...



De repente as vozes...eram..eram eles

- Droga! não era para matar a maldita! tínhamos que levar ela vida!

- Mas ela esta viva! veja! a vadia está ainda de joelhos e respirando.

Andressa estava tão concentrada na projeção astral e em esconder o grupo de Bayer e Eduard até para fora dos portões que nem sentiu ser alvejada, e eram eles, 6 aqueles guerreiros canibais que a prenderam. 


- Vamos levá-la logo à "mãe"... ou violá-la agora mesmo, depois a matamos e deixamos seu corpo aos lobos?


Um deles diz


- Sou mais a segunda opção...

Eles começavam a se aproximar de Andressa...

Andressa corre pela floresta, era perigoso, mas tentava cortar o caminho para tentar chegar mais rápido. 



Estava cansada, ferida, podia chegar a cidade com tudo perdido!

Em um dado momento, Andressa cai. Estava exausta, havia muito que percorrer, e nem sequer tinha um cavalo, começava a perder as forças, muita coisa dependia dela.


FORÇA DE VONTADE=PASSOU POR 2

Andressa se esforça para se levantar, se apoia em uma arvore. Precisava descansar, a neve e o terreno era exaustivos.

Andressa se senta, precisava apenas de alguns poucos minutos...ela se senta e se concentra



Suas energias pareciam fluir mais rapidamente, parecia compreender mais as coisas...Md. Theodora? ela...ela sente...sente o poder dado a ela!



A capacidade dela havia aumentado, Md. Theodora de alguma maneira transferiu tudo ou uma boa parte do seus conhecimento, aquilo a sacrificou, ela compreendeu seu papel e Andressa também.



Andressa sente, uma batalha ocorrendo em Talo Susa, ela vê sangue, uma batalha interna pois os exércitos de Phoja ainda não haviam chegado, ela se vê caminhando entre tudo aquilo, podia ver e sentir todo o caos do lugar...ela havia se projetado...



Ao caminhar, ela vai até a casa de Md. Theodora, estava havendo um combate, Baz, Eduard, e Bayer, sozinhos protegendo a casa dos atacantes. Eles iriam morrer, não sobreviveriam aquele ataque.

Ela Havia conseguido ativar uma projeção astral

Andressa, após golpear os dois guardas, cai no chão de joelhos. Aquela fumaça ou seja lá o que era aquilo, tirava sua concentração.

VONTADE 14 (VONTADE 17 -3 DO TURNO SEGUINTE)= PASSOU POR 1



Precisava sair dali o mais rápido possível, mas precisava da suas coisas.

Andressa rasteja até o corpo do guarda que acertou o pescoço. Ela pergunta a ele sobre suas coisas, e aproveita da sua habilidade para fazê-lo sentir mais dor, ele tenta resistir, mas é em vão.

Ele aponta para uma barraca, não muito distante, mas haviam homens lá, ela aproveita e o mata ali mesmo, utilizando sua própria arma. Ao olhar para o lado, percebe que a cabeça do homem que atacou com seu golpe mental explodiu, foi a primeira vez que teve ciência do seu poder de forma tão direta..

Com posse de uma faca e uma espada, Andressa rasteja pela vila, com cuidado para não ser vista (FURTIVIDADE=PASSOU POR 7). 

Chegando, próximo ao local, ela faz um barulho e se deita, como se estivesse inconsciente. Os guardas se aproximam, num total de 2, e observam ela deitada, Andressa se concentra e ataca (VONTADE=PASSOU). Andressa golpeia com suas pernas as pernas de um dos homens, e ele cai sobre ela, mas antes que a atinja, ela rola para a direita, e estende o braço para deixar a faca em riste e o homem cai com o pescoço sobre ela.

Quando o outro guarda vai atacá-la com sua espada, Andressa se esquiva para a direita, retira a faca do pescoço do homem caído e a arremessa contra o olho do guarda, o matando na hora.

Aquela fumaça... gás, estava impregnando os sentidos dela (VONTADE=PASSOU), ela entra na barraca e consegue achar suas coisas, de alguma maneira aquelas pessoas eram imunes àquilo e era uma eficiente ferramenta de defesa.

 

Andressa se veste, e se arma com suas coisas (VONTADE= PASSOU POR 2) Precisava decidir, matar a velha desgraçada, ou ir para Talo Susa, pois ainda não sabia onde estava e por quanto tempo ficou desacordada.

Andressa resolve sair do local, talvez tivesse mais tempo no futuro, mas era certo que voltaria (BOM SENDO=PASSOU POR 7), aquele gás poderia atrapalhar sua investida, e tempo era uma coisa que ela não podia dispor, precisa alcançar Talo Susa Urgente!

Andressa começa a sair do local (VONTADE=PASSOU POR 3), rastejando e se valendo do silencio do seus movimentos (FURTIVIDADE=PASSOU POR 8), assim que alcança as arvores nas cercanias do local, ela começa a correr para mais longe daquela névoa (VONTADE=PASSOU) até uma distancia segura.


Ao se certificar que estava segura, Andressa começa a se orientar pelo local (ORIENTAÇÃO=PASSOU POR 1), descobre onde estaria a estrada e corre peara o lugar.


Devido ao efeito da névoa, Andressa tem dificuldade ainda em saber quanto tempo se passou, ela olha para o céu, mas sua visão ainda é meio turva, de qualquer forma, resolve correr peça floresta até a estrada.


Ao chegar na estrada, Andressa sente um sentimento de ódio se apossar dela, ela percebe um rastro enorme, que era do exercito do rei de Phoja, que já havia passado por ela e já se haviam se passado horas!!


Andressa precisava correr, não podia parar, muita coisa dependia dela.

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#1 'Dados' : 4, 5, 4

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#2 'Dados' : 1, 2, 6

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#3 'Dados' : 4, 2, 4

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#4 'Dados' : 5, 1, 5

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#5 'Dados' : 5, 2, 3

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#6 'Dados' : 2, 1, 1

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#7 'Dados' : 2, 3

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#8 'Dados' : 3, 3, 5

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#9 'Dados' : 1, 5, 4

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#10 'Dados' : 5, 5, 3

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#11 'Dados' : 4

Mais uma vez o destino havia retirado Andressa de seu caminho, era como se uma força invisível a distanciasse de sua missão. Mas ela sorvia tudo aquilo e tentava tornar aquilo um aprendizado, uma provação e talvez um primeiro desafio de vida e ela já sabia que devia ser como fogo vivo, mesmo que seja curta sua chama seria intensa.

Ela percebe que esta sendo levada, haviam dois guardas, mas devia estar atenta ao seu redor. Mas o primeiro passo era se livrar das amarras.

{ Força de Vontade 17 vs 13 : Sucesso}
{ Fuga NH 18 vs 6 : Fulminante!!}

Livre das cordas, Andressa apenas avalia e aguarda o momento ideal

{ Força de Vontade 17 vs 10 : Sucesso}
{ Tática NH 15 vs 11 : Sucesso por 4 }

Quando percebe que esta em um breve momento do trajeto onde existe nenhum observador visível e começa a agir para retomar seu caminho, retomar as rédeas de seu destino.

Seu primeiro ataque ocorre no plano psíquico do seu agressor a direita, ela sente o ataque ocorrer com tamanha intensidade que o agressor não suporta, suas sinapses entram em colapso e sangue começa a escorrer de seu ouvido. 

O segundo ataque ocorre um segundo depois no agressor da esquerda, se aproveitando da surpresa, um chute direto na garganta. Ela sente a traqueia fazendo um som oco, a intensão era impedir que ele pudesse falar ou chamar a atenção.

{ Força de Vontade 17 vs 10 : Sucesso }
{ Mental Blow NH 17+2 (tocando)=19 vs 4 : Fulminante!!!}
{ Brain Damage 2D : 5 x4 = 20 de dano no cerebro }

{ Força de Vontade 17 vs 11 Sucesso}
{ Hit Location NH 18 vs 10 Sucesso }
{ Karate NH 18+3 (Hit Location) -5 (garganta) = 16 vs 13 Sucesso}
{ Dano : 1D+2 : 4 x 1,5 = 6 dano }

Quanto tempo havia se passado...? aos poucos Andressa começa a recobrar a consciência, aquela voz...aquela voz que sentiu era de Md. Theodora! o que havia acontecido com ela?

Havia muito frio, neve, choros, Andressa se sentia arrastada...presa...ambos os braços presos...dor...

Ela abre os olhos, sente que um deles parece fechado, havia sofrido alguma agressão profunda...ela abre apenas o olho direito e se vê na frente de uma mulher, homens armados em volta deles...um vila estranha.

Uma mulher parecia ser a "matriarca" e havia algo em suas mãos, que exalava um cheiro podre e que deixava Andressa um tanto grogue, na verdade, o local inteiro era tomado por essa "fumaça" saindo do chão, a deixando com o pensamento perdido, longe... mas parecia não afetar a eles.



Os braços de Andressa estavam presos, cada um dos homens a segurando de um lado, eram fortes e guerreiros.

- Mãe! essa achamos desacordada na estrada, os outros levamos para servirem de alimento...

Andressa pensa "canibais..."

A velha responde a eles

- Espero que não a tenham violado...

A mulher tem a pele acinzentada e flácida, braços finos, muito magra, de aspecto velho, mas era alta, devia ter cerca de 1,90M. Ela, com suas mãos fétidas e longas unhas negras, segura o rosto de Andressa, e depois a examina profundamente, bem profundamente em suas partes íntimas...fazendo Andressa arregalar os olhos de dor, nunca havia sido tocada daquele jeito...o cheiro da mulher era podre...

- Ora, ora, ora, hehehehehehe, essa ainda é casta...virgem... que achado meus filhos...

- Ela tinha isso com ela "mãe"

Os homens mostrarão todas as coisas de Andressa, vestimentas, armadura, armas, etc. Andressa percebe que está quase nua na frente deles, com apenas um pedaço de pano rasgado, e seu olho esquerdo doía muito, parecia que havia hematonas em seu corpo todo.

- Muito bem...infelizmente ela não poderá nos servir de alimento, mas servirá como um progenitora, seu sangue é forte, e nos dará muitos guerreiros...levem-na e a joguem no poço das almas. 


Andressa começa a sentir seus pés sendo arrastado pela lama e neve do local.

A ida até Talo Susa é solitária, fria e tempestuosa... Andressa segue pela floresta e passa por vilas já abandonadas.



Os reflexos do que está por vir já pode ser sentido pelo caminho, há grupos errantes tentando fugir do combate, pessoas andando a esmo, e vilas destruidas, saqueadas por grupo de pessoas que se aproveitam da situação.

Muitas das pessoas são apenas homens honestos, tentando sobreviver a barbárie ocasionado pela estabilidade da região.

 

A viagem é longa, e Andressa sabe que o exército aliado está atrás dela. Com o passar do dia, Andressa consegue visualizar focos de calor, e ao se aproximar, mais lugares destruídos. Corpos de pessoas, animais e crianças...muitas deles nuas, vitimas das mais horríveis pessoas. 



Ela cruza com mulheres famintas, talvez com seu único filho sobrevivente, no frio, algumas descalças, tentando ficar longe de toda aquela destruição



Ao passar por uma dessas crianças, sozinhas e isoladas, uma a chama sua atenção, seus olhos a fitam com seriedade, não esperada por alguém tão jovem, e naquelas condições, não estava chorando, não estava com sua mão erguida querendo uma lasca de pão para comer, apenas a olhava passar com seu cavalo.



Andressa sabia que não podia dar apoio a todas elas, sua missão e objetivo eram claros. Ela houve gritos, as vezes pessoas correndo em meio a floresta, mas não podia se distanciar daquilo que foi preparada a fazer.

De repente, ela sente uma pontada em sua cabeça, mas algo tão forte que a faz cair do cavalo. 

Ela começa a sentir uma dor lacerante, mas não era no seu corpo, era na sua mente, na sua alma...Andressa tenta resistir mas é muito mais forte que ela...

Não consigo...não consigo resistir a isso ... NÃO!!!!! NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!





"sinto muito Andressa...e tenha uma boa jornada"

Andressa perde os sentidos, caída na estrada, em meio as árvores e a neve sobre seu corpo.

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#1 'Dados' : 6, 1, 3

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#2 'Dados' : 1, 1, 2

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#3 'Dados' : 4, 2, 1

Andressa é pega de surpresa pela oferta de Baurus, mas ela já havia visto os pensamentos dele, sabia que era sincero. Mas poderia ser a eminência da morte que o levava a se agarrar em qualquer oportunidade que alimentasse sua alma.

Mas bem verdade que Andressa não via isso como insulto, na verdade, havia passado por tanta coisa que era simpático ouvir algo assim, alguém que sem ao menos conhece-la pudesse se entregar de tal forma.

- "Baurus, meu destino é incerto. Mas aprendi que o tempo de convívio não é parâmetro para criarmos laços e sim a afinidade. E posso fizer que simpatizei com você quando o conheci, e podemos nos aproximar. Pretendo reencontra-lo ao final deste funesto evento"

Andressa não era versada neste tipo de conversa, mas tenta ser sincera, mas parte sem esperar a resposta de Baurus. Não poderia se desconcentrar naquele momento.

Bem antes de amanhecer, Andressa prepara suas coisas e pega um cavalo, atravessa com cuidado o meio do acampamento, se dirigindo até a saída (se estivesse sem o cavalo poderia sair sem que a vissem, mas iria demorar muito para chegar à Talo Susa).

Quando passa por guardas, eles a param e a questionam respeitosamente, quando ela vai responder, uma voz se faz ouvir se aproximando deles, se trata do Tenente Baurus.

- Senhores, deixem-a passar...se trata de urgência que somente uma guerreira com seu dom poderá realizar...

Baurus chega próximo ao cavalo de Andressa e diz olhando para ela


- Sinto muito Andressa, infelizmente se faz necessário esse processo para evitar deserções.

Ele se volta aos homens e pede para que voltem a seus postos. Depois volta seu olhar para Andressa

- Todos temos nossos papeis a desempenhar, e de alguma forma eu entendo que o seu é bem diferente do nosso, e por que não dizer, mais importante...só gostaria de lhe dizer que siga em paz, e que quando precisar meu reino estará a sua disposição, não irei omitir seu papel na ajuda à Talo Susa e por que não dizer, do mundo como um todo.

Ele respira fundo e completa

- Sei que não sou digno, mas seria uma honra tela como minha esposa... parta em paz Andressa Gunnhuild e que bons ventos a tragam de volta um dia, espero poder reencontrá-la...Até mais.

Andressa sorri brevemente, era bom saber que ainda podia ter aliados.

- "Veja Baurus, este cenário de guerra esta muito longe do meu dia a dia. Eu sempre agi de forma silenciosa e precisa e agora preciso me adaptar a esta situação."

- "Tenho meditado e vejo que não adianta colocar seu barco sobre a terra e empurra-lo se o rio faz um curva inesperada, se deve seguir por este rio e aproveitar a força da sua correnteza para chegar ao seu destino"

- "Minha presença no campo de batalha será subaproveitada. Estarei longe dos olhos, mas dentro do combate. Sei que pode parecer estranho, mas posso ajudar muito mais assim do que brandindo minha espada em meio ao tumulto do combate."

Andressa observa Baurus, talvez ela lhe tenha dado mais dúvidas do que respostas.
Mas ela era livre para questiona-la.

Mas no dia seguinte ela seguiria sozinha, usaria todo seu treinamento para agir das sombras e assim mudar o rumo do combate. Ela não seguiria os caminhos determinados que as peças do xadrez seguem, não mais.

Andressa toca com sua mente a mente do tenente Baurus...ela queria saber um pouco mais sobre ele



De modo sutil...Andressa caminha sobre a imensidão da mente do Tenente..ela consegue alcançar o espaço que liga ele à ela...e sente vindo dele um misto de curiosidade, respeito, desejo...e algo a mais que pode surgir com o tempo...ele pode se apaixonar por ela...Andressa havia lhe despertado um desejo não apenas carnal e sim afetivo...ele era jovem ainda.

Mas Andressa sente que suas intenções são verdadeiras e podia confiar nele, ele sentia uma espécie de orgulho para com ela...algo que sua mente ainda jovem, estava montando os quebra-cabeças.

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'Dados' : 2, 5, 5

Andressa nota a aproximação de Baurus e ela o cumprimenta educadamente.

- "Boa noite tenente, já conseguimos ver algumas luzes do porto daqui. Teremos um dia de glória e luto, infelizmente estas coisas tem andado junto nos últimos tempos."

Ao ouvir o questionamento sobre sua participação nisto tudo, Andressa lhe responde

 - "Apesar de ter uma ideia, nem tudo é claro para mim. Me foi contato que minha ascendência irá permitir impedir que Daeva e seus seguidores dominem este mundo, mas o como e quando ainda são informação nubladas para mim"

- "Para estar preparada para isso, eu posso ter aberto mão de pessoas valiosas para mim. Sei que um de meus aliados esta vivo, mas não tenho ideia dos demais e isso me coloca em uma situação onde talvez o peso da minha missão seja um fardo muito pesado."

De fato, Andressa via seus inimigos e talvez pela primeira vez em sua vida, tinha dúvidas se era capaz de derrota-los. Mas não via isso como uma fraqueza, e sim como um amadurecimento, talvez tivesse entendido finalmente sua real existência, que apesar de efêmera poderia fazer alguma diferença real.

Andressa olha nos olhos de Baurus e sua mente toca a dele. Ela era um cavalheiro e havia se mostrado educado, mas ela havia sido esfaqueada pelas costas mais de uma vez, e não havia mais espaço para suposições.

{ Recepção Telepática NH17 vs  12 : Sucesso por 5 }

Andressa tem acesso aos pensamentos do tenente, mas não se aprofunda em suas memórias, mas faz questão de entender suas percepções a respeito dela.

O anoitecer se aproxima e o exército faz uma nova parada, à caminho de Talo Susa.



Andressa observa de um ponto mais alto a grandiosidade do que está por ocorrer...Talo Susa havia sido transformado, por Baz, em um dos pontos comerciais mais ricos da região, ele havia trabalhado muito e dispendido muito tempo e recursos, e pelo visto o monarca de Phoja sabia disso.

Ela percebe Baurus se aproximar dela, educado como um cavalheiro



- Permita-me a aproximação Andressa. É uma bela visão não? sinto que os homens estão ávidos pela recuperação de Talo Susa.

Ele faz uma pausa, olhando tudo aquilo e continua


- Pena que muitos não retornarão...mas será por uma boa causa.

A voz do Tenente era forte, mas calma e orientada. Tinha por volta de 1,85 (ST 14), ombros largos e vasto cabelos louros. Devia ter por volta de 22 anos apenas.

Ele fica junto à Andressa, observando o exército


- A batalha na qual passamos foi minha primeira vez Andressa. Espero ter me saído bem, os homens acreditam em mim, acho que pela minha posição humilde frente à eles, não como um herdeiro do trono e sim como um homem de armas, um soldado. Mas ainda tenho uma dúvida...creio que me parece que seu papel nisso é bem maior do que eu imagino...maior do que pode expor no momento. 

Muitas vezes Andressa imaginou as movimentações e ações entre seus aliados e inimigos como um tabuleiro de xadrez. Mas ela começava a entender que isso era uma falácia.

No xadrez as peças possuem status, as movimentações são previsíveis e as peças estão todas no tabuleiro. Sua luta apresentava novos inimigos, falsos aliados e movimentações erráticas. Aquilo não era um xadrez.

Naquele momento ela tinha uma entidade desconhecida, e seus inimigos conhecidos, uma guerra as portas de uma cidade e um ritual vindouro. Por vezes ela considerava que mesmo com seu treinamento, enfrentar todos que ainda deviam ser derrotados seria uma tarefa além de suas capacidades.

Talvez a guerra me Talo Susa permitisse que ela encontrasse um ou dois inimigos, que poderiam ser atacados em separado e assim conseguir melhorar as chances para o seu lado.

Mas naquele momento, lhe restava refletir e cavalgar.

Andressa acorda, e por sinal estranhamente...praticamente o acampamento já estava levantado, só faltava a tenda dela e poucas outros...

Ela se levanta, com uma leve dor de cabeça, o que passou ontem com certeza alterou sua energia interior...precisava de tempo para saber sobre esse demônio, ou seja lá o que for que a quer...

Assim que todos estão prontos a viagem se inicia...mais dois dias e estariam alcançando Talo Susa

Andressa rompe o contato com Bayer antes de ouvir qualquer resposta. Novamente aquela entidade estava a espreita, algo completamente novo e fora do plano físico ou místico, ela se encontrava no plano psíquico por onde Andressa havia aprendido a navegar.

- "Pelo menos consegui avisar Bayer das tropas, mas devo controlar a expansão da minha consciência. Pelo visto quando mais distante eu viajo mais simples é para esta criatura me localizar."

Ao abrir os olhos estava novamente em sua tenda, um leve incomodo em suas têmporas e um fio de sangue escorre pela sua narina.

Restava aguardar, Andressa volta a fechar os olhos e medita até adormecer

Andressa sente viajar por uma região ainda nova para ela, era um espaço mistico, que ignorava barreiras físicas



Sua mente era seu condutor, com esse poder ela viaja, poderia transcorrer kilometros sem se preocupar com o frio ou cansaço...ela envia sua mensagem para Bayer, podia sentir que poderia receber as palavras dele através de sua mente...eis que...uma interrupção...algo...algo estava lá..



Meu deus...era ele de novo!



- Eu a vejo...eu a sinto...você será minha consorte...ANDRESSA...

Andressa rompe a ligação com Bayer...era perigoso demais! quem era essa entidade...

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#1 'Dados' : 1, 3, 2

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#2 'Dados' : 5, 5, 2

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#3 'Dados' : 3, 4, 4

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#4 'Dados' : 6, 6, 4

Andressa caminha pelo acampamento, era curioso poder caminhar entre aqueles homens sem ser notada, sem ter qualquer responsabilidade direta sobre eles, mas indiretamente ela sabia que vida de todos eles estavam depositadas em uma missão, muito maior que Talo Susa.

Ela nota que havia uma reunião estratégica ocorrendo, Baurus estava entre os oficiais e isso a tranquilizava um pouco mais. Ele havia demonstrado grande capacidade e um senso de responsabilidade invejável.

- "Creio que Talo Susa esteja próxima o suficiente para eu poder buscar contato com Bayer. Precisamos informa-los que as tropas estão chegando."

Andressa vai para sua tenda e senta em posição de lótus e sua mente se concentra somente nos seus batimentos cardíacos e em instantes ela entra em transe.

{ Meditação NH 16 vs 6 : FULMINANTE! }

A mente de Andressa é projetada para Talo Susa, nos limites de seu esforço, haviam muitas vozes e pensamentos, sua grande maioria repletos de medo e apreensão, mas ela precisava encontrar uma mente em específico - Bayer

{ Telescan NH 16 +3 (amigo próximo) = 19 vs 12 : Sucesso por 7}

Então ela sente o aroma de fumo, uma mente astuta e rápida, ela havia encontrado Bayer.

{ Recepção Telepática NH 17 +2 (meditação) -3 (sem visão) : 16 vs 11 : Sucesso por 5}
{ Transmissão Telepática NH 16 vs  16 : Sucesso }

Após conseguir adentrar a mente de Bayer, Andressa tem acesso aos pensamentos superficiais e entende que ele esta na casa de Madame Theodora, protegendo o local, em seus olhos a visão dos olhos de Bayer. Era como se observasse o mundo por um tubo, ela vê as mãos pequenas e ágeis do halfling, elas esticam cordas e prendem a estacas afiadas próxima a uma janela.

Então ela tenta iniciar um diálogo com a mente de Bayer

- "Bayer, não se assuste, sou eu Andressa. Preciso falar com você, lhe informar que uma tropa de Phoja estará nos portões de Talo Susa em no máximo dois dias. Preciso que estejam preparados. Toda a informação que puder trocar e compartilhar seja fundamental para termos vantagem no combate."

Ao anoitecer, mais um acampamento é erguido. 



Andressa observa do centro do acampamento, sua barraca individual já havia sido montada com rapidez. Está muito frio e nevando forte. 



Na parte próximo a 3ª infantaria estava Buldazar, ele estava sentado e comendo com os homens.

Na barraca dos oficiais, estava havendo uma reunião estratégica, e lá dentro também estava o Tenente Baurus.

Andressa caminha mais um pouco e retorna para sua tenda. Alguns homens a cumprimentam, outros a ignoram, havia muita gente, mas muitos haviam perdido a vida no ataque. Em dois dias chegariam a Talo Susa.

Andressa acompanha a marcha em direção a Talo Susa, e imagina que sozinha com o cavalo poderia chegar em menos tempo. Mas seria inócuo, pois se tivesse informações, não teria como repassar para as tropas.

- "Buldazar, o tempo que temos esta findando. Esta batalha será somente a primeira de muitas que teremos, e nossa vantagem é muito tênue. Fico imaginando como será adentrar a cidade se não tivermos ciência do que esta ocorrendo lá dentro. E como o usurpador irá usar a força sem se preocupar com a cidade e a população em si. Estamos falando de monstros, criaturas que deixaram sua humanidade para trás."

- "Precisamos nos aproximar da cidade, preciso sentir como estão os sentimentos, encontrar aliados, agir dentro e fora. Em uma batalha deste porte sou somente um lamina bem empunhada, mas desta maneira não posso garantir a vitória. Se Sion e Harik me deram a chance de atuar de forma tão única, devo aproveitar ao máximo e em todas as situações. A próxima batalha sempre pode ser a última."

Apesar de confiar em suas habilidades, e ter total consciência de que era uma guerreira comparável com poucos, ela também sabia que a vida era efêmera e poderia se findar a qualquer instante. Como aconteceu com Sion, que era muito mais experiente.

Andressa cavalga e aguarda o dia findar, somente no acampamento poderia fazer algo.

Andressa desperta antes...se vê olhando para o horizonte rubro, parada no meio ao acampamento, com a mão em sua cintura, onde fora golpeada no combate.



Os homens estão acordando, havia muito a ser feito, havia muito a lutar ainda...qual seu papel em tudo isso? seria ela responsável em sozinha acabar com DAEVA, KALED, CARANTHIR, um DEMÔNIO, e talvez uma nova entidade que se revelou...estaria ela preparada para tudo isso? ela ainda não sabe o peso desse fardo, não sabe se teve tempo suficiente de ser preparada...

O Exército de Phoja é comandado pelo General Ayrton, mas Janet preferia que tivesse sido substituído por Baurus, ele parecia mais competente. Lhe dão um cavalo e ela segue a frente junto com os oficiais e Buldazar.

A esquerda ela consegue ver ao longe o tenente Baurus, seguindo a pé à frente da 3ª infantaria, seus homens cantavam e pareciam ávidos a luta junto à ele, isso era bom...precisavam de uma moral alta, pois o desafio seria grande e também ainda incerto.