CHURCHILL HOUSE

Janet olha a jovem Jennifer se aproximar e entregar o lápis à Ben. Ela era da mesma classe que eles, mas Janet não tinha muita afinidade com ela.  

Quando a ouve dizendo sobre ela e Ben serem um casal, e entende que foi uma jogada para saber se "ambos" estavam juntos.




- Sim Jennifer, eu e Ben somos um casal de "amigos" especiais, certo Ben?

Janet via as costas para Jennifer, então abraça Ben e diz no seu ouvido "aproveita meu lindo, ela está afim de você...não seja um tolo, você é muito mais que isso, a conquiste pela pessoa que você é, e não pelo que outros querem que você seja." e depois de beijá-lo no rosto, pisca para ele e se aproxima de Jennifer, deixando o jovem Ben sem resposta e com um sorriso muito, mas muito tímido, mas de certa forma feliz.

Janet então se aproxima de Jennifer, e quando a cumprimenta com um beijo no rosto, próximo a seu ouvido, ela diz para Jennifer de forma a só ela ouvir...

- Se zoar com meu amigo, eu juro que acabo com você...






Jennifer fica parada olhando, um pouco assustada, sem acreditar no que tinha ouvido de Janet.

Janet então sorri para os dois. Estava feliz pela aproximação de Jennifer e isso ia ser bom para um novo Ben surgir.



- Muito bem! vou deixá-los, preciso resolver umas coisas. Conversem! e Ben, cuida da Jennifer, ela é muito legal! certo Jennifer?

Janet então se vira e vai em direção à sala de aula.

Sebastian da um longo abraço em Sarah ela sente que algo está errado seb'a olha bem sério para Sarah e diz  : Tenho assuntos a tratar e você no deberías estar aquí Espero que no estés buscando ciertas personas, No te quiero con una pelirroja ( Tal Ruivinho ), me estás entendiendo sarah? Si no quieres ver confusión fique longe de certas la gentes...


Sarah: olha para Sebastian percebe que ele está falando muito sério : Calma Seb'a oque está havendo com você? Acabei de chegar como te falei, esta é minha amiga Michelli pelo menos a cumprimenta antes, Olá Michelli como estás chica, Seb'a pega na mão da garota e a cumprimenta, Assim está bem melhor não seja mal educado. Só estamos dando uma volta e tomando um café para esquentar e colocando a conserva em dia.....E você porque está matando aula hein?


Sebastian com o jornal enrolado nas mão o aperta e diz:  Tengo asuntos que resolver muy importante! vá para casa heim te encontro lá..... Seb'a se despede e sai andando apressado pensativo oque deveria fazer: que mierda agora tenho que se preocupar com Sarah também é bom o ruivinho ficar longe também, haaa como Alejandro conhecia tio guzman, será que ele tem alguma coisa ver com a morte de minha Madre e meu padre....

Sebastian precisava Extravasar pensar muito nesse assunto era muita coincidência tudo aquilo, e também tinha a questão de Sarah: oque estaria fazendo lá, só de pensar nisso já estragava meu dia mais ainda....

Janet? totalmente diferente não que isso seria ruim pensando como Hombre que sou, mas além disso eu tenho cariño por essa chica, preciso saber mais mais tarde irei cham-la para conversar tentar saber sobre oque ela me falou na noite passada.....


June? me deu esse amuleto e não sei oque fazer, já sei vou até aquela cabana talvez a encontre por lá, não fica muito longe daqui no final do parque.... Sebastian se desloca até la´...

Após passar por dois anuários, Franklin encontra aquilo que procura.

- "Aqui esta a Sarah. Vamos ver o que temos aqui, cheerleader, participação no time de natação e foi estudar em Perksville." - Franklin fica olhando aquelas infornações por alguns instantes - "Poderia ser uma faculdade um pouco melhor, mas é compreensível que seus estudos tenham sido prejudicados pelas preocupações que seu irmão deve ter dado em sua casa"

Franklin já tinha a informação que precisava e com isso fecha os livros e os coloca ao seu lado para devolve-los a biblioteca da escola ao final do intervalo.

Ele calmamente abre a lateral de sua caixa de leite e tome um longo gole, depois começa a comer o bolo frito de milho que era vendido na cantina. E observa a movimentação no pátio.

- "Pelo visto o clima de final de ano já esta instaurado, vejo os grupos animados em seus assuntos. Pessoas assinando cadernos e combinando festas. Não sei por que estão estendendo as aulas desta maneira, deviam aceitar que o aproveitamento tem caído e nos dispensar"

- "Olha ali o Sebastian, indo em direção a ala norte. Previsível como sempre, vai se esconder e fumar maconha, depois provavelmente vai pular o muro da escola e vai embora. E nem posso culpa-lo, ele não deve enxergar vantagem alguma em ficar na escola."

E olhando para um pouco mais distante nota Janet sentada afastada, fazendo companhia para Ben que aparentemente tem algum problema.

- "Janet esta com Ben, eles estão bem próximos. Creio que foi a partir da festa que eu os vi juntos, mas ela o tinha convidado para o almoço de domingo, mas por algum motivo ele não foi. Devem estar falando sobre isso."

Franklin termina de tomar seu leite e observa a efemeridade da juventude, enquanto pensa o quão mais produtivo seria se pudesse simplesmente ir embora ao invés de ser obrigado a honrar compromissos sociais escolares que em nada lhe agregam.

- "Mas como disse o diretor Donatan, devemos ser responsáveis e entender todas as camadas e viver o tempo do presente. Então que seja."

Apesar de aceitar aquilo, em seu amago Franklin sabia que era temporário.

Janet ouve tudo aquilo e sente a conexão de Ben e como, apesar de tudo, ele ainda parecia amar seu pai...

- Ben, não somos responsáveis em vir para esse mundo, as pessoas que nos colocaram que possuem essa responsabilidade, tente compreender isso quando um dia resolver ser pai. Pois bem, isso, como filhos, não nos dá a justificativa de agirmos de forma irresponsável, prejudicando o convívio familiar, ou seja, ficar dando trabalho para nossos pais. Devemos sim ajudá-los, auxiliar-los no que for preciso para que possamos viver uma boa vida em total harmonia. Sei que isso nem sempre é fácil, você sabe que não sou rica, nossa mãe nos abandonou a pura sorte, nosso pai trabalha e é uma pessoa digna, eu também trabalho para poder ajudar nossa família, e graças a deus meu irmão parece estar entrando nos rumos novamente.

Janet faz uma pausa.

- Não estamos aqui para falar de mim e sim de você. Primeiro, chega desse posicionamento de se diminuir Ben! você não é pior e nem melhor do que ninguém, mas como todas as pessoas cada um tem algo que as torna indivíduos especiais, por isso somos chamados indivíduos. Ben, o que estou querendo dizer é que você precisa começar a encarar o fato que devido a sua condição familiar está na hora de pensar mais como adulto e deixar de ser criança. Seu pai está preso e merece isso, a vida que levam e o que ele passou não justifica os maus tratos, para isso existe pessoas especializadas que podem ajudá-lo a passar tudo isso, em conjunto com vocês, mas ele deve querer isso, ele deve procurar a mudança. 

Janet aperta forte a mão de Ben.


- Você Ben, é um garoto forte, inteligente, ocupe sua mente, procure um emprego, ajude sua mãe nas tarefas de casa, você é o homem da casa agora, precisa ajudar sua mãe e não ficar apenas se lamentando, sua mãe precisa de você! Ela tem potencial, sinto que ela queria ser mais do que enfermeira, talvez médica, então a ajude a conseguir isso na vida dela Ben, ajude-a em casa, tanto financeiramente, arrumando um serviço, como nos afazeres domésticos, dê tempo para ela estudar, para ir atrás do sonho dela, ela merce isso Ben, sua mãe não pode ficar chegando em casa, depois de um dia inteiro de trabalho e se deparar com um ambiente escuro, mal arrumado, com você chorando pelos cantos, você agora deve ser a fonte da energia dela Ben e por isso você deve ajudá-la. Se, seu pai não querer fazer parte disso, então não percam mais tempo de vida de vocês com ele, é necessário mudança Ben e você tem tudo para mudar e ser uma pessoa diferente, chega de se diminuir, esse tipo de sentimento não tem mais espaço na sua vida. Sua mãe precisa de você próximo e não ausente da maneira que você insinuou...

Janet fica um tempo parada e observa que Ben vai as lágrimas. Nesse momento ela o abraça e explora mentalmente as informações e sentimentos de Ben para com seu pai, queria compreender melhor a relação entre os dois, pois isso seria primordial para que ela determinasse o destino dele...

O intervalo inicia-se e com toda a ferocidade os alunos loucamente saem desembestados pelos corredores a procura do pátio. Seriam 40 minutos de pura liberdade para todos eles. Srta. Grace fica à porta que liga o corredor ao pátio e diverte-se com a alegria daqueles jovens por terem alguns minutos de divertimento. Ela lembra-se que já fora assim em algum momento de sua vida...Apenas sorri.

Sebastian enquanto está na biblioteca começa a folhar alguns jornais e se depara com uma foto muito inusitada:


Dios mío, perra mierda, Santa Madre!!!!! Alejando e...e.. tio gusman! no puede ser!.
 
Sebastian começa a se lembrar que seu pai, tio Ernesto ficavam sentados no jardim conversando com tio Gusman, Seb'a se senta em uma das cadeiras e não acredita no que vê..suas lembranças vem a tona se lembra com se fosse hoje dos encontros dos três......Sua respiração começa a ficar ofegante seu coração dispara as cenas da morte de seus pais, ele a vê em câmera lenta os som dos vidros estilhaçando com os tiros muito lentamente, sua mãe em sua frente as palavras saindo de sua boca como se ele conseguisse ler muito devagar, a imagem se sua madre caindo mais lentamente ainda o projétil da arma saindo em direção a ela.




Sebastian segura aquele jornal em suas mãos e começa a sentir um ódio lagrimas começa escorrer de seus olhos.......Será que Alejandro sabia de tudo? conhecia meu Pai? Preciso sai daqui agora! preciso de respostas. Que mierda mas Alejandro está muerto! haaa

Seb'a sai da biblioteca passa pelos corredores pega sua mochila na sala,vai até lado norte onde sempre consegue matar aula, mas para isso precisava passar pelo patio da escola, Seba passa pelos alunos como não os vissem.......

Aquele bilhete foi inusitado, ela não contava com aquilo, Ben precisava dela...precisava de uma amiga.

Quando o intervalo se anuncia, Janet se levanta e encosta no ombro de Ben e diz

- Venha Ben, vamos conversar.

Ela vai com ele até o pátio onde se encontra outros alunos e se senta junto com ele em uma mesa mais afastada, próximo a uma árvore.



- Por que ele está preso Ben? aconteceu alguma coisa? quer falar comigo a respeito disso?

Janet prefere não entrar na conversa que teve com a mãe de Ben, prefere tentar deixá-lo a vontade para se abrir com ela. Mas ela se concentra nele...de forma a não ouvir mais nada ao seu redor...mas não consegue o resultado que procurava.

Sebastian ouve a piadinha da Mrs Cristhine e nota que ninguém riu, mas ela está se esforçando para pelo menos a aula dela é mais descontraída, mas seb'a está distante rabisca seu caderno círculos e mais círculos....



Assim que bate o sinal para o intervalo seb'a se levanta e vai até Mrs Cristhine e fala: No te preocupes si nadie entiende el chiste, ( não se preocupe se ninguém, entendeu a piada )
Seb'a sai para o intervalo e segue direto para a biblioteca pelos corredores chegando procura por Janet geralmente ela fica em uma mesa um pouco afastada dos outros....

O membro 'Guzzon' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'Dados' : 6, 1, 6

Não havia necessidade de se atentar aquela aula de matemática e Franklin sabia disso, ele foca sua atenção no livro que havia recebido. Mas infelizmente o som do professor parecia um zumbido que o incomodava e tirava sua atenção.

Ele até gostaria, mas a maneira que a matéria era transmitida lhe incomodava. Os alunos eram tratados como paspalhos, mesmo que alguns o fossem, não deveriam balizar a sala por baixo.

- "A abordagem do senhor Donatam foi estranha. E ele voltou a dizer que tem pouco tempo neste plano, e eu havia notado isso nele anteriormente. Ele sabe de algo, e não me disse, talvez eu tenha que descobrir isso por conta própria"

- "E suas palavras, elas falavam da minha falta de ontem. Mas falavam muito mais que isso, respeitar todas as camadas e ter disciplina. Isso se aplica muito mais a minha condição do que a uma reles falta na semana do natal."

Com cada vez mais dúvidas, Franklin começa a folhear o livro e o conteúdo lhe chama a atenção de maneira inesperada.

- "A abordagem do livro, o texto e a maneira como ele faz estas referenciações. Isto é elegante e perspicaz."

Discretamente Franklin pega alguns papéis em sua mochila

- "Sim, este livro diz que a magia seria uma proto ciência" - e olhando para algumas de suas anotações - "Assim como Paracelsius, tomado como mago e alquimista, mas que agia com base em conceitos hoje entendimento como científicos."

- "Seria relegar o desconhecido aos chavões do charlatanismo quando deveria crer que os métodos de medição não se enquadram naqueles que temos hoje? O quanto o efeito placebo que é atribuído as pseudo ciências na verdade não é um sucesso que a ciência obtusa nega."

Novamente a cabeça de Franklin começa a trabalhar com hipóteses e desdobramentos, mas ele respira e nota que já esta um tanto ofegante. Guarda suas anotações e fecha o livro.



{ QI 15 vs 13 : Sucesso por 2 }

 - "Aqui não é hora nem lugar para isso. Agora é hora de ter estas aulas enfadonhas e viver este momento. Depois verei isso"

Com isso Franklin retorna os olhos para a lousa e nota que o problema que estava sendo tratado poderia ser resolvido muito facilmente com equações diferenciais e ele sente pena de si mesmo e todos que estão naquela sala, inclusive do professor Phinneas. Todos estavam presos aquele rito ultrapassado e desanimador.

Finalmente o intervalo é anunciado e Franklin pode sair daquele lugar que já o sufocava de tanta mediocridade. Antes de ir até o pátio, ele passa na biblioteca da escola e pega os anuários dos cinco anos anteriores.



- "Vamos ver para qual faculdade Sarah foi."

E se senta em dos bancos com os anuários de um lado, seu lanche do outro e começa aproveitar seu intervalo, olhando para o livro e para o pátio, vendo o que ocorria.

Janet mal consegue concentrar-se na aula. Havia muitas pontas a serem aparadas ainda e a cada questão que consegue resolver outras novas duas aparecem. Ela observa Ben a escrever sem também prestar atenção na aula. Lentamente ele começa a virar seu pescoço em direção a ela e estica seu braço com um bilhete...

- Meu pai foi preso Janet. Estou com medo...

Ela pega o bilhete, mas naquele momento não poderia fazer nem falar nada. O intervalo estava próximo e teria oportunidade de falar com ele ou mesmo na hora de irem embora.

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Seba totalmente desconfortável em sala de aula como sempre ao menos tem a presença de professora Christine, que embora fosse uma professora de Física neste dia estava substituindo Henry o professor de Química, aparentemente com algum problema físico qualquer. Ela era sorridente e brincalhona e suas aulas eram muito mais leves do que a do restante dos professores. 

Ela vira-se toda sorridente para Sebas e pergunta a ele: O que o próton disse para o elétron ? e sem deixar que ele responda e já rindo diz: Hoje você está muito negativo!

Para a infelicidade de Mrs. Christine ninguém ri e ela volta suas costas para a classe e continua a escrever no quadro negro, que na verdade era verde.

Sebas não conseguia parar de pensar em Janet...mas crê que em breve poderia falar com ela.

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Frank totalmente desapegado de sua aula de matemática começa a ler o livro que seu diretor lhe dera. - curiosa esta atenção e cuidado que ele tem comigo. Será um de nós? 

Ele consegue ler um pequeno trecho pois era impossível dar toda sua atenção para aquilo naquele momento. Mas foi o suficiente para entender do que tratava-se aquela obra e se o interessaria ou não.

"A historiografia dos estudos de ciência sofreu um forte impacto, muito pouco referido, decorrente das análises antropológicas sobre a magia em sociedades ditas primitivas. O realce trazido pelas críticas produzidas nas décadas de 1950/1960 sobre o clássico de Evans-Pritchard, Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande, de 1937, trouxe um novo olhar sobre certezas já consolidadas no pensamento ocidental especialmente aquelas relativas às características racionais humanas e à ciência. Para a história, essas críticas foram interessantes por apresentarem a ciência como uma atividade historicamente situada, tal como a magia. 


Favorece-se, assim, a proximidade de historiadores tout court com a história das ciências que se ressente, ainda hoje, de suas ausências. Essa renovação permitiu a David Bloor gestar o programa forte da sociologia do conhecimento na década de 1970. Tal programa indica o processo análogo que envolve tanto a produção social das crenças quanto a das verdades científicas. A comparação entre magia e ciência costuma apresentá-las hierarquizadas. Como houvesse um processo evolutivo em que o pensamento mágico antecedesse necessariamente o pensamento científico. Aquele, mais precário, pertenceria à préhistória deste, o qual seria o clímax da ação racional moderna. 


Neste artigo avalio qual a proximidade magia-ciência do ponto de vista dos estudos contemporâneos sobre a atividade científica questionando os conceitos de racionalidade e de lógica como se fossem qualidades exclusivas da atividade científica, uma espécie de dom metafísico que mostraria a superioridade tanto de uns indivíduos sobre outros quanto da ciência sobre a magia. Dou especial destaque à exposição de como a racionalidade e a lógica são características sócio-históricas adquiridas ao longo da história pelos sujeitos humanos em suas práticas vivenciais e que estão presentes tanto na magia quanto nas atividades técnicas; estas, um embrião da ciência."

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A hora do intervalo chega e as classes são dispensadas por 40 minutos.

Sebastian está em sua aula de física  só não é mais chata por conta da professora Cristhine um tanto diferente dos outros professores..

Seb'a até começa a prestar atenção na aula fica olhando para o quadro negro:

Num dado momento Seb'a se lembra novamente da fala de Janet " Eu fiz ele se golpear com seu taco " isso não sai de sua cabeça Janet estava diferente rsrsrsrs, mas não por ela o beijar e seduzir mas a atitude que ela vem demostrando.....Seb'a precisaria saber mais..


Esses dons estaria fazendo isso? Até onde poderia afeta lá,  no dia do parque não foi nada agradável lembra Seb'a..


Mas a noite passada foi inesquecivel o cheiro de Janet não sai de sua pele .......isso era outra história Seb'a precisava falar com Janet saber dela mesmo oque estaria acontecendo.


Também precisava saber mais sobre seus " poderes" 

Franklin acompanha o senhor Donatam até sua sala, e fica aliviado em ser retirado daquela enfadonha aula de biologia. A informação era deverás interessante, mas passada de forma pouco expressiva e com isso a atenção dos alunos era perdida. E ali havia muito o que se aprender, inclusive ele mesmo, a questão genética era algo que influenciava seu estado.

E por conta disto começa a imaginar que reconstruir a árvore genealógica de sua família pode lhe dar indícios ou pistas de onde este dom pode ter vindo.

- "Se eu entender as raízes talvez eu entenda onde houve o contato com esta alteração que carrego, apesar de acreditar que a genética seja somente um gatilho e o efeito seja muito alem de um simples gene alterado."

Após se sentar na sala do diretor e provar um biscoito sofrível, Franklin ouve as palavras do diretor

- "Eu realmente não avisei sobre ontem, ele esta certo, eu me deixei levar sem dar uma explicação"

- "Eu fui até a biblio... " - Mas o diretor Donatan interrompe Franklin,  e continua a lhe falar

- "Ponto de vista interessante, de fato a atenção de todas as camadas é algo que devo ficar atento. Sejam os estudos, o entendimento deste dom, minha relação familiar... "

- "Sim diretor, eu acho... " - E Franklin é novamente interrompido pelo diretor que pede que ele espere

Após receber o livro, Franklin o observa e quase instantaneamente começa a folheado, lendo a sinopse e a conta capa

- "Interessante, muito interessante. Uma visão muito impar, vou precisar ler este livro com calma. Talvez esta noite ainda. Mas qual motivo de receber algo que é da família do diretor?"

Mas Franklin já havia entendido que aquele convite não era para um diálogo, era somente para Franklin ouvir. Por mais que isso incomodasse Franklin, ele respeitava o Diretor e entendia seu ponto de vista, mesmo não concordando integralmente com ele.

Franklin retorna a sala para aula de matemática, ou seja, para rever uma matéria que já conhecia perfeitamente, ele aproveita o tempo para ler o livro que havia recebido do Diretor. Mas para não causar outro desentendimento, ele coloca o livro junto com o livro de Matemática, desta forma a olhos menos atentos, ele estaria estudando a materia.

A aula começa, porém antes de Janet e Franklin notassem. Ao notarem viram-se para frente e sua tensa conversa encerra-se. Janet certamente possui suas convicções muito determinadas e não seria convencida por Frank naquele momento a nada e Frank sabe disto, embora saiba que ela estaria desperdiçando um momento único. Frank olha para Ben e ele estava bem triste e preocupado. - o que estaria acontecendo com aquele garoto?

A primeira aula é de Biologia. Professor Mr. Clark era monótono embora o assunto fosse muito interessante. Herança dos Genes localizados no cromossomo X. 

- "Então esse é o interesse de Janet em ir a biblioteca? Achar outros lugares para aprender sobre isso? Se for este, já o fiz, mais de uma vez. Pelo visto ela vai demorar a entender que este dom não esta catalogado em algum lugar"

- "Eu não ignoro questão alguma Janet, sei que tudo tem um preço seja o conhecimento ou a ausência dele. Por enquanto eu converso e busco respostas, assim como você eu procuro isso em vários lugares e este será mais um. Se pedirem algo em troca irei entender os motivos." 

Quando ouve Janet falar de June, sente o sarcasmo em sua voz, aquilo era uma novidade para ele. A traição de June havia deixado Janet realmente magoada.

Franklin sorri e responde para Janet

- "Não se preocupe Janet, o meu caminho continua o mesmo que eu te falei semana passada, isso não mudou e nem pretendo que mude. Os meus objetivos continuam inalterados e esta condição só irá me mostrar quais abordagens eu terei para atingi-los."

Franklin nota claramente que Janet estava muito incomodada com a situação e finalizava o assunto quase ao mesmo tempo que o professor começava a falar na sala, então ele responde brevemente

- "Valeu, se eu descobrir algo que possa te ajudar, eu te conto."

- Ao contrário do que pensa Franklin, eu tenho interesse sim, mas digamos que estou procurando outras fontes para saber lhe dar com tudo isso. Esses aparecimentos, essas mudanças de realidade que nos colocaram algumas vezes, não me deixa a vontade, principalmente sobre o interesse deles em nos querer para algo, que percebo que você ignora essa questão, me pergunto o por que?

Janet fica um tempo olhando para ele


- Então essa "June" fica te procurando para te dizer coisas? espero que estejam sendo coisas proveitosas...Eu a vi ali na rua, de cabeça baixa, próximo de mim, chutando pedrinhas..."eles" a colocam dessa forma para que eu tenha alguma dó dela, e assim tenha a iniciativa de uma conversa? nossa, estou muito preocupada...(Janet é sarcastica nesse momento)é assim que você também a vê? Você é inteligente Franklin, cuidado com aqueles que tem controle do espaço/tempo...você pode estar indo para um caminho já traçado, cabendo a "eles" somente direcioná-lo no caminho que eles desejam que você trilhe sem que você perceba...e no momento isso não me agrada. 

Janet começa a sentir aquela raiva saindo de um lugar bem fundo de sua mente...aquela situação a irritava profundamente.

- Vejo que já tomou sua decisão e espero que logre exito na sua empreitada, mas nesse momento, eu os quero longe de mim.

A postura de Janet havia mudado, o desinteresse inicial dava espaço a questionamentos e finalmente ela colocava algo que justificava a maneira como se negava a buscar a ajuda.
 
- “Insistência? Mas essa é a primeira vez que falo para ela sobre isso... Ah, deve ser insistência da June, ou deles, não minha”
 
- “Sua resposta não tem que me agradar Janet, mas achava que tinha interesse em entender mais sobre isso, como eu.” – Franklin dá de ombros e completa – “Só achei que seria de bom grado lhe contar a respeito, afinal, poderia ser de seu interesse”
 
Quando ouve a respeito de ser procurado, percebe que talvez Janet se sinta muito mais invadida do que ele com estas intervenções.
 
- “Não, não tem me procurado para propor coisa alguma. Mas sim, as vezes ela aparece e me diz algo”
 
-  “E eu que procurei June para questiona-la a respeito disso tudo no final de semana, tive algumas poucas respostas a respeito da minha condição, o que me levou a testar algumas coisas” – Franklin faz uma breve pausa – “e digamos que nem todo experimento teve um resultado agradável. E por isso que vou falar com ela novamente hoje, como eu disse, minha presença pode colocar todos ao redor em risco se eu não souber controlar isso.”
 
- “Se Janet tivesse aceitado eu chamaria Sebastian com bem mais facilidade. Agora se ela não vai, não sei se quero aquele ele andando comigo pela cidade”

Janet ouve a resposta de Franklin, mas parecia haver algo a mais...ele pareceu triste com a resposta dela.

- Franklin, por que essa insistência em me fazer parte disso? não agradou a minha resposta, por que? Alias, você tem se encontrado com "June"? eu a vi esses dias na rua...passando apenas. Ela ou "eles" vem continuamente lhe oferendo as mesmas coisas?

Ela faz uma pausa

- Como já havia lhe dito, não confio neles, tenho minhas ressalvas, são muitas interferências. Por exemplo, hoje acordei com "June" do lado da minha cama...Franklin, se eu quero falar com alguém eu procuro, se alguém quer falar comigo, ao menos tenha a decência de saber se eu quero...esse tipo de coisa não me agrada "neles", parecem querer que vivemos a vida que eles querem...como disseram, nos querem para procurar os "outros"...e por que eu ia querer isso? 

Apesar da resposta de Janet não ser uma surpresa para Franklin, pelo contrário, era a resposta mais obvia, ainda assim aquilo o entristecia.

- "Nós três temos este dom. Janet é uma garota inteligente, mas sua teimosia em aceitar este dom pode ser problemático se não for entendido é um pena. Sebastian é diferente, ele muito provavelmente ainda não entendeu o que esta acontecendo e vai usar isso para ganhar espaço dentro de gangue, talvez fazer assaltos"

- "E Janet quer continuar com este jogo de sedução, mas aqui não é lugar para isso"

Franklin olha nos olhos de Janet e responde

- "É uma pena Janet. Mas não me posso dar ao luxo de colocar outras pessoas em risco, preciso entender .... isso, então desta vez não poderia te acompanhar até a biblioteca."

- "E sim, você pode confiar em mim, você sabe disso."

Franklin responde sem pensar muito, era obvio que eles tinham que confiar um no outro, aquela situação os coloca em uma proximidade incomum.

Janet muda seu semblante carismático quando ouve a "proposta" de Franklin. Ela entendeu o que ele quis dizer e com quem seria essa reunião.

Ela respira fundo e responde

- Franklin, não poderei acompanhá-lo, sei que você esta se esforçando para compreender isso que temos, mas não quero contato com esse grupo ou entidade, não confio neles, mas prefiro confiar em você...Posso confiar em você Franklin...?



Janet para um momento e o olha profundamente. Seus olhos o indagavam, pareciam buscar a verdadeira resposta de Franklin.

Franklin ergue brevemente somente uma de suas sobrancelhas.

- "Somente uma indisposição Janet? Eu não chamaria desta maneira, mas se você esta bem, é isso que importa"

- "Pelo visto ela continua reticente em aceitar o dom, ou pelo menos em aceitar que não o controla completamente ainda"

Então a ouve dizer a respeito da pesquisa na biblioteca após a aula e isso iria de encontro ao que tinha a dizer.

- "Na verdade, o que eu tinha a te dizer vai de encontro a isso. Após a aula vou procurar uma pessoa, que muito provavelmente você não goste mais, mas que tem as respostas de como podemos... " - Franklin faz uma breve pausa, achando a palavra mais adequada e completa - "... controlar o que temos. E você poderia esclarecer alguns outros detalhes mais particulares"