Personagem Janet Wislow

Apesr do intenso frio Ben esta vestindo uma camiseta listranda branca e azul e uma calça de moletom. Suas bochechas estavam coradas e sua vrgonha em estar alí era clara. Janet percebe de longe o carinho e a preocupação que ele tinha por ela. Eles se abraçam e o ódio mais uma vez vam até ela, embora logo passe ao passo que entende a razão daquele garoto com tantos problemas a enfrentar entivesse ali em sua casa querendo apenas ver se ela estava bem.

Janet fica um tanto surpresa com a presença de Ben, não queria visitas, mas não poderia negar um presente tão simpático e agradecer tamanha simpatia com seu sorriso característico.



- Ben, muito obrigado, agradeço todo esse carinho.

Ela então se aproxima dele e o abraça. Ben, era alto, carinhoso e ela sentia como ele a respeitava e gostava dela. 



Num dado momento, ela se lembra daquilo que Ben passa em família, de toda a violência...

A dor que Ben passa começa a fazer com que Janet sinta tudo aquilo de novo, o sentimento de querer a morte...



Sem que Ben e seu pai percebam, por ela estar abraçada ao jovem, seus olhos se abrem e mudam para aquele azul característico "Ben não deveria passar por aquilo...NÃO!!! NÃO!!! CHEGA DISSO!!!"



Janet fecha os olhos e se concentra, sem perceber que Ben sentira um abraço muito forte vindo dela que o deixa também surpreso.

Ela então respira fundo, se acalma, e voltando seu rosto para ele, o segurando pelas mãos , diz:



- Venha Ben, nossa refeição está pronta, adoraríamos sua companhia.

Janet levanta-se e anda pela casa. Finalmente tem em seu EU o retorno. Seu pai, como sempre discreto e esperando o que ela teria o que falar, sem forçar nada organiza a casa enquanto seu irmão tenta aos poucos distrair-se com seus "brinquedos" na tentativa de deixar de lado o que poderia ter acontecido a sua irmã.

"Sim Janet, eis meu passa tempo. Trabalho com ele enquanto sinto-me feliz, mas ao mesmo tempo quando estou triste."

Seu irmão lhe dá um abraço fraterno e vai até a seu aparelho de som. "Gostaria que ouvisse esta canção comigo. Podemos?"

Janet depois de muito tempo sente-se apenas uma garota de 15 anos e senta-se enquanto seu irmão pega um dos seus LPs e coloca para ela ouvir.

Janet estava exausta. 

Quando ouvira sobre "os custos altos" para uma análise do seu problema, isso lhe causa um certo desconforto.

Não poderia fazer com que seu pai arcasse com esse "custo", eram pobres, de família simples, nunca iria permitir que ocorresse essa despesa, sua família não podia arcar com isso, mesmo que o Dr. Willian tivesse apontado um profissional para auxiliá-los, sempre haveria um custo.

Janet só precisava ficar em sua casa, em seu quarto, junto à sua família, era isso que ela precisava naquele momento. 

Ela não queria sair, não queria ver ninguém, a não ser seu pai e seu irmão. 

Resolvera que passaria o final de semana trancada em seu quarto, era muito o que pensar, que ponderar, que refletir, pois havia passado por situações que sua família nem sequer imaginaria.

Haviam coisas que lhe assombravam, coisas que havia dito, pensado, realizado...

Após o banho ela senta em sua cama, escova demoradamente seus cabelos longos e pretos, olha aquela paisagem branca, com uma pequena neve caindo, na qual os flocos batiam em sua janela.

Ela então vai até a cozinha da sua casa, vê seu pai lavando algumas louças, com um pequeno pano de prato repousado em seu ombro. Era um homem muito alto e forte, mas o que tinha de altura e força, era totalmente proporcional a sua bondade e dignidade, e ela o amava por isso.

Ela o abraça por trás e somente diz

- Ficaremos bem pai...não precisamos de médico, eu estou bem, vou melhorar, não se preocupe, só preciso de um tempo para mim.

O senhor Helmer, com suas mãos grandes e grossas, envolve as mãos de Janet que o abraçam. Depois ele se vira para ela, a beija suavemente na testa

- Só quero que não lhe reste dúvidas que estamos aqui no que você precisar minha querida.

- Eu sei pai...eu sei...

Ela então o beija e vai para o quarto de Alonzo. Ele estava ali, deitado na cama, mexendo num daqueles brinquedos de montar, parecia ser...

- É um bimotor "Ali"?

- Sim, to tentando montar aqui (ele ri um tanto encabulado)

Ela olha seu irmão com ternura, ele era muito bonito, cabelos louros, ficaria alto também. Tinha problemas que teriam que ser resolvidos com o tempo, e ela apoiaria sempre.

Janet fica ali com um tempo com ele, as vezes o ajudando as vezes desarrumando seus cabelos, ela então o abraça, beija seu rosto e diz

- Te amo meu irmão, se precisar de mim fale comigo "Ali", quando e onde precisar.

Ele a olha com ternura, repousa sua cabeça no ombro da irmã, em resposta, querendo dizer "obrigado". 

Janet então vai até seu quarto, se deita, repousa suavemente seu corpo em sua cama, e fica olhando para a janela do seu quarto, mas não olhando com seus olhos, mas sim com a sua mente, mas de uma maneira a pensar sobre a sua vida, pois naquele momento não queria acionar aquilo que lhe dava poder para ir mais além, naquele momento, Janet só queria ser normal.

Janet não sabia que horas era, não sabia do seus amigos, mas sabia que algo de muito errado estava ocorrendo com ela... assim que ela houve a voz do doutor William, ela não pode conter suas lágrimas e cai aos prantos...mas era um choro silencioso, onde apenas as lágrimas conseguiam expor tudo aquilo que ela sentia, era um peso enorme sobre sua alma adolescente. 

Sob olhar do doutor ela chora, ela queria apenas seu pai agora...



Inevitavelmente algumas pessoas passam por sua mente, pessoas que considerava queridas... 

Seu pai...



Seu irmão...



Frank



A foto quando pequena com seu pai...



Ela e June no ultimo verão...




June, Janet e Frank ao fundo...




Ben...



Momentos de carinho e simplicidade...




Seba...



Pessoas que deveria proteger, querer estar próxima, e não querer o mal, essa não era Janet...ela precisava aceitar que estava doente, que precisava de ajuda... tudo estava tão difícil...

Se sentia sozinha, triste, seu corpo parecia gelado, tremia enquanto chorava e pensava em tudo que passou nesses poucos dias...ela só tinha 15 anos...era muita coisa...

Eis que sente um braço pesado sobre seus ombros, conhecia aquele peso, conhecia o cheiro e a barba de seu pai em seu rosto, ela o abraça, não queria mais nada, não queria dizer nada, não queria sair de casa, apenas ficar sobre a proteção de seu pai.

Sentindo as lágrimas umedecerem sua camisa e o soluçar de sua filha, o senhor Helmer apenas a abraça, sua filha precisava apenas disso, do silêncio e de sentir que estava protegida, somente isso...

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'Dados' : 5, 3, 2

Janet serve uma sopa leve para Alonso e o deixa repousando. Após terminar sua refeição, e seu pai indo descansar após o almoço, Janet se senta na poltrona da sala e começa a se concentrar em seus poderes, queria sentir onde estariam os bloqueios...

Ela sente, num primeiro momento, que as ações mais diretas, que podem causar a morte, estão com essa "parede", que visa bloqueá-la em sua utilização, mas os poderes relacionados a comunicação estão de certa forma livres.

Bastava saber sobre seus poderes telecinéticos, e ela o testa movendo um pequeno objeto pela sala não sentindo qualquer problema, e quando canaliza sua raiva para jogar o objeto como se fosse contra alguém, o comando é realizado normalmente...

Aos poucos ela tentava compreender os motivos do bloqueio. Poderia ser a S.O.U.L.S, que apesar do discurso de liberdade de escolha, poderiam a estar bloqueando para a impedir que ela estivesse mais inclinada a aceitar Anamaleque como mestre... 

Ou, Anamaleque poderia a estar bloqueando a fim de seduzi-lá com mais poder...

Eram muitos questionamentos, e ainda havia a "3ª falange"...que por sinal ainda era uma certa incógnita.

Ou talvez Janet estivesse errada ainda em todas suas reflexões e precisaria ter mais paciência...

QI 14: PASSOU POR 4


"Charlote, Charlote, ainda não a esqueci, e na primeira oportunidade, estaremos juntas..."

Após um tempo sentada, observando, junto com seu pai, seu irmão Alonso dormir, ela se dirige ao Senhor Helmer.




- Pai, descanse, Alonso está bem e eu ficarei com ele mais um pouco, fique tranquilo.

A serenidade e calma de Janet, faz com que o Sr. Helmer concorde com a cabeça e vai para seu quarto descansar um pouco.

Assim que fica sozinha, e sentada ao lado da cama de Alonso, Janet coloca sua mão em sua cabeça e fechando seus olhos procurar algum rastro de alguma intervenção psíquica que poderia ter ocorrido contra ele.

Após um tempo, Janet não consegue transpor aquela barreira, e com isso somente perguntas e mais perguntas vem a sua mente...dentre elas, teria ela conseguido a capacidade de curar? teve a sensação de ter conseguido isso com as orientações de "June"...Perguntas e mais perguntas, poucas respostas e muitos enigmas...Janet teria que ceder e procurar "June" ou Sra. Green e analisar o que de fato está ocorrendo. 

Mas com esse bloqueio imposto por algumas dessas "falanges", ela teria que fazer isso indo na casa de June, por mais que essa ideia lhe trouxesse um desconforto.

Após 20 minutos seu pai retorna com um homem vestido de branco e uma capa branca, aparentemente um médico. Seu pai estava ofegante e com os olhos esbugalhados de aflição pela cena que presenciou de seu filho. Eram aproximadamente 5 horas da manhã. 



Observando o desespero de seu pai, Janet logo lhe diz que Alonso está bem e com os sinais vitais estáveis e neste momento Dr. Banner aproxima-se de Alonso, pedindo licença para a filha de Sr. Helmer.

Ele abre sua maleta e tira de dentro uma série de instrumentos para averiguar o estado de Alonso. {MEDICINA fulminante 4}.

"Sr. Helmer, senhorita, não temos nada com que nos preocuparmos neste momento. Mas o quadro pode ser sério se não cuidado em tempo. Não posso afirmar com toda certeza aqui, mas ele precisará ir a um hospital fazer exames o quanto antes. Ainda nesta semana se possível. Foi uma típica convulsão característica de epilepsia. Mas para comprovar este quadro uma série de exames neurológicos devem ser realizados. Eu o mediquei com um calmante para que durma bem. Aguardo vocês o quanto antes para que eu acompanhe este caso, haja vista que é minha especialidade. Mas apenas uma coisa me deixa muito curioso...As convulsões epiléticas quando iniciadas duram muito mais tempo que a dele e deixam sequelas de fadiga física muito maiores.E ele está...em perfeito estado. Descansem e o levem ao hospital ainda esta semana."

Sr. Helmer agradece enquanto Janet observa...

Então ela vê seu pai tirando o talão de cheques de seu bolso quando Dr. Banner estica seu braço em recusa.

"Não se preocupe com isto Sr. Helmer. Por favor. A Transportadora Worthinson se responsabiliza pelo bem-estar de seus funcionários e com você, digo, o Sr. , não seria uma exceção."

Dr. Banner levanta-se e entra em seu carro devidamente preparado para aquele clima. "Descansem. Agora possui me telefone, ligue-me quando for necessário. Tenham um bom dia."

Seu pai fecha a porta, retorna ao quarto e vê ali seus dois filhos. Alonso dormira e Janet apenas...com um olhar fixo para lugar algum.

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Janet olha para Alonso, estava assustado, mas ela trata de acalmá-lo e aos poucos pergunta a ele se tinha comido alguma coisa, ou usado algo...

Durante esse tempo, Janet reflete sobre o ocorrido. "June" e o desbloqueio...seriam eles mais fortes que Anamaleque? teria que mais tarde fazer algo que não estava assim tão disposta a fazer.

Mas o que havia ocorrido com seu irmão? um problema já pré-existente ou uma intervenção de algum dos lados...ela checa seus sinais vitais.

PRIMEIROS SOCORROS 13: PASSOU POR 4 


Pulsação normal, retina normal, pressão aparentemente também normal...ela esperaria seu pai chegar e pela manhã iria verificar sobre isso mais adequadamente.

Janet concentra-se e procura a fonte que tem bloqueado sua mente. Mesmo apesar de cansada consegue conectar-se. E tudo o que ela consegue ver é uma enorme barreira de tijolos a sua frente.

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#2 'Dados' : 5, 1, 2

Aquele som da nevasca lá fora e todos esses pensamentos fazem com que Janet pense muito a respeito de tudo.

Três falanges em busca da sua aceitação... o que queriam com ela, qual seu objetivo? Janet sabe que o momento não era da neutralidade, teria que escolher que lado ficar, e isso afetaria sua relação com seus amigos, que de certa forma sabe que eles eram inclinados a aceitar a S.O.U.L.S, talvez, pelo simples motivo de apenas esse lado se mostrou a eles, mas para Janet, havia três lados...



A noite parece se cadenciar no ritmo de um relógio isolado numa sala escura...



Seus pensamentos se esvaem na possibilidade de tudo a sua volta, mas ela sabia que havia um lado que ainda não havia se comunicado de forma mais direta. Era um lado que demandava mais cuidado, pois era fora de tudo que Janet conhecia...



Naquele momento, ela tinha indícios que seus poderes estavam sendo bloqueados por Anamaleque... e que havia um claro conflito entre ele e a S.O.U.L.S, mas e a terceira falange? até o momento seu intuito não fora claro, não havia uma lógica em suas intervenções, pelo menos não à Janet. Era muito cedo ainda para compreender, mas havia tempo que poderia ser ou não a seu favor.

Franklin e Sebastian, amigos que poderiam se tornar inimigos num futuro que está por surgir. Sebastian movido pela "emoção", mas até o momento demonstrou uma característica mais "moldável", manipulável... e "eu sei que ele me quer..." Franklin, e seu raciocínio lógico e a necessidade de estar em evidencia são os elementos essenciais para que Janet saiba lhe dar com ele...agir com um plano traçado seria inútil, ele com certeza estaria sempre a frente, a tática é agir na "loucura", sem obedecer "padrões" comportamentais, isso poderá deixá-lo confuso, até saber que lado ele vai estar. Franklin precisa de mais cuidados...Seria mais fácil saber tudo sobre ele, mas ela ainda merece o respeito que ela tem por ele, pelo menos por enquanto...



Ele a desejaria? no fundo por mais racional que seja, ele ainda é humano, e tem seus desejos, suas necessidades...Sutilmente ela já tentou provocá-lo, mas ele se manteve alinhado, evitou o inicio de uma "teia". 

Ali no seu quarto, em seus momento íntimos será que ele, Franjklin, já a desejou? imaginando Janet sobre seu domínio, deitado sobre ela, a possuindo e a querendo mais do que tudo naquele momento, se esquecendo de seus pensamentos e raciocínios lógicos... e se entregando à selvageria do sexo entre os dois..."você me deseja Franklin? é assim que me quer?"



"Eu lhe concederia todo meu corpo e sangue, para que fosse meu..."



"Lhe permitira que suas mãos se envolvessem em meu corpo e sangue...sentira sua mente se enfraquecer cedendo ao desejo primitivo de ser somente meu..."

"Poderia fazer você sentir que nossos corpos, lábios, sangue seriam unos nesse momento, mas sua alma seria minha, e você a entregaria a mim..."



"Mas o preço seria alto Franklin, pois a doce Janet, que vocês tanto se apegam, não existe mais, é apenas o mesmo lado da mesma metade, de uma forma "una""



"Franklin e Sebastian...talvez nesse momento eu esteja realmente ciente do que seria capaz de fazer com vocês dois...mas ainda espero não precisar fazer isso..."

"É tentador e seria tão simples saber tudo que pensam...seus planos, seus desejos...mas ainda me esforço a não cometer isso...pelo menos não ainda"



Janet se aproveita dessa energia maldosa que a invade e se esforça para saber a fonte de seu bloqueio...precisaria saber a fonte, para ter certeza que seria de Anamaleque.


FORÇA DE VONTADE 17:PASSOU POR 8
TELESCAN 15: PASSOU POR 7

Janet sente-se exausta, mas sua mente não para de trabalhar e um turbilhão de imagens surge a sua frente. Sua família, Frank, Sebas, June, Geiza, Richard, Charlote, Albert, Taylor, seu professor de Francês. Havia muitas pontas soltas nesta trama e ela sente uma necessidade gigantesca de prender estas amarras. Como começar? Que caminho seguir? Conseguiria de fato fazer tudo isto sozinha? Por um segundo abre os olhos e ela percebe que eles estão tão azuis a ponto de emanar esta luz ao seu quarto que estava totalmente escuro.

Ela suspira fundo e ouve o vento vindo lá de fora. Um vento muito mais intenso que o comum. A nevasca estava chegando.

Janet havia sentido aquilo, e gostou do que sentiu...essa entidade lhe proporcionava a "liberdade". 

Mas, assim que o chamou sentiu o "desbloqueio"...seria ele a causa disso? Janet sabe que para tudo tem um preço, então ele deveria falar com o outro lado, que possivelmente não seria a causa do bloqueio em sua mente.

O lado que escolhesse iria definir suas atitudes para com aqueles que chama de "amigos"...

Após todos terem se recolhido e ela novamente ter tomado um banho, Janet estava se sentindo bem e sua dor de cabeça parado.



Ela sai do banho, e fica olhando pela janela do seu quarto para a neve lá fora. O reflexo da sua imagem na janela mostrava seus cabelos negros, seu corpo escultural e seus olhos que faziam todos a desejarem...

Após um tempo olhando para o vazio da rua, ela começa a pensa em Sebastian e Franklin, ambos com tratativas muito diferentes, mas ela gostou do resultado que houve naquela noite, ela estava sabendo como lidar com cada um deles...mas um deles era necessário mais cuidado e paciência.

Ainda de pé, ela começa a pensar em "Charlote", teria que aproveitar aquela sua energia e tentar entrar em contato com ela, mas havia agora uma limitação, algo que a bloqueava, mas mesmo assim ela iria tentar...

"Onde você estaria agora Charlote...?"

TELESCAN: FALHOU POR 1 (contra NH 21)


Janet havia se esforçado muito, mas aquela energia não a deixava seguir em frente...aquilo começava a incomodá-la, seria alguém da S.O.U.L.S? ou Anamaleque? ela tentaria contato com um deles...







"Anamaleque... o que quer de mim e o que tem a oferecer?"

Enclausurada em seus pensamentos e com a visão em Frank ela olha para os lados e a casa é desconhecida, porém através dos olhos de alguém vê a imagem de Md. Josephine Green conversando com Frank! Mas logo é interrompida pela voz de seu pai e a imagem esvai-se. 

"Minha filha, os convidados estão por chegar. Por favor apronte-se. Está já quase tudo pronto e tenho certeza que há muito a agradecer ao Sr. Gordon tocando uma bela peça no seu novo piano! Vamos minha filha, Alonso já está lá embaixo aguardando."

Janet sente sua cabeça ainda a doer e sua paciência já estava indo ao limite novamente. Porém respira fundo e tentará de tudo para não arruinar uma noite tão especial para Alonso e seu pai. Ela devia este esforço a eles, principalmente ao Sr. Helmer. Abre a porta e enquanto desce as escadas {QI Sucesso por 7}, ela nota que aquela criatura que vira embaixo da pia era totalmente imune as suas intervenções, assim como a garota da escola querendo ser sua amiga, assim como no hospital. Não houve interferência desta vez. Talvez neste plano seus poderes sejam inúteis. Mas como ter certeza disso? Seria ela mais uma vez apenas um brinquedo a ser usado por mais uma nova falange?

Chega a sala que estava esplendorosa. Seu pai realmente havia feito seu melhor naquela noite. Alonso sorridente conversa com seu pai enquanto o abraça agradecendo claramente pela surpresa. 

"Muito bem minha filha, cá estamos. Tudo pronto, agora aguardemos nossos convidados. Por que não escolhe uma música para iniciarmos o que será uma memorável noite? Vamos, anime-se minha filha."


Neste momento enquanto conversam ouvem alguém bater na porta. Sr. Helmer prontifica-se e vai atendê-la. Era Sebastian.


"Boa noite, creio que seja Sebastian!! Seja bem-vindo, entre, entre." De perto Sebas nota que Sr. Helmer era muito mais forte do que imaginava.

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'Dados' : 2, 3, 4

Janet para e fica olhando aquele "cenário" e aquilo não lhe agrada....seria mais uma interrupção?



- Seria você mesmo Franklin, ou mais uma projeção "amigável" do grupo que insiste nesse tipo de método de inserção...?

Janet corre seus olhos pelo local, era certo que não estava na sua casa, e aquele cenário a irritava profundamente. Ela então observa "Franklin", ou sejam lá quem podia ser, mas enquanto ele não respondia, ela se esforçava para tentar sair daquela "realidade".

FORÇA DE VONTADE 17:  PASSOU POR 8

Janet respira fundo, fecha os olhos, e esboça, com esforço, seu característico sorriso



- Que bom que está bem papai...eu vou subir, preciso de um banho e me recompor um pouco...


- Você esta bem Janet?


- Sim, tudo bem. Já me junto a você.

Senhor Helmer está feliz, mas ele conhece Janet desde que nasceu...talvez ela estivesse crescendo e deixando de ser seu "docinho"...

Janet chega em seu quarto, tira sua roupa e vai para o banho, aquela raiva começava a querer sair de seu ser, e ela sabia o motivo...

Assim que acaba de tomar seu banho, e enrolada numa toalha branca, ela passa a mão no espelho embaçado pelo calor do chuveiro, e olhando para si mesmo ela pergunta mentalmente...sem perceber que suas mãos apertam fortemente a borda da pia, fazendo seus ossos das mãos e dedos estalarem...




- Maldita... quem é você? que diabos você quer comigo?