Personagem Bayer

Bayer é levado a presença da Madre Superiora, que o atende em sua sala.

- Senhor Bayer, vejo que já utilizou da nossa biblioteca, mas acredito que o que procuras não foi achado. Em que possa ajudá-lo?

Bayer gasta horas na biblioteca do Convento mas percebe que um combate direto seria em vão. Não haveria condições de derrotar os soldados da Ordem Escarlate desta forma. Fisicamente seriam imbatíveis neste momento contando com as ferramentas disponíveis. Lutar com o que eles tem de melhor não seria inteligente. Um plano de invasão para o resgate de Andressa seria a melhor solução, mas para isso teriam que entender um pouco mais da rotina da Ordem. 

O pequeno halfling sai da biblioteca consternado ao entender o fato. O que fazer? Como fazer? Andressa aparentemente não é apenas interessante por suas habilidades físicas e mentais. Ela possui algo, como dito antes, que interessa a Ordem Escarlate. E que certamente também interessa a Ordem das Sombras. Uma negociação pode tornar-se possível, mesmo sem o consentimento da assassina. Uma ferramenta em forma de Haste disseram eles. O que seria isto? O que ela tem em sua posse que possa ser tão interessante? Kaled pode fazer tudo o que ela faz de forma muito mais efetiva...Eles querem algo a mais dela. E isto poderia ser negociável. 

A troca deste objeto e/ou conhecimento poderia ser possível. O momento é de guerra fria e não de sangue derramado em campos de batalha. 

Hagas está incapacitado. E não há tempo para aguardar pela sorte.

Bayer procura por Silvania pelos corredores e ao encontrá-la para agradecer o uso da biblioteca diz a ela:

"Sei como resolver esta situação. Mas preciso falar com a Madre Superiora de forma urgente. Poderia me levar até ela"?

Silvania se senta e diz um pouco da vida com Hagas, eram muito felizes, simples, e foram enriquecidos com o nascimento da filha. Ela desconfiava da vida dele, mas não imaginava que ele combatia todo o tipo de criatura, pois ele em certos momentos se ausentava de 1 a 3 dias, e as vezes voltava muito ferido, mas ela sentia que ele evitava fazer com que elas fossem atingidos pela vida que ele levava, uma forma de protege-las. Mas apesar de tudo ele sempre foi um homem amável, muito presente no cuidado com a sua filha, um homem, pai e esposo exemplar. Quando a filha deles foi morta por uma criatura na floresta, foi daí que ele mudou, tornou-se sombrio, passou a ficar distante a um ponto que Silvania não pode suportar a convivência, pois quando da morte da filha deles, Hagas começou a trazer a cabeça das criaturas para dentro de casa, e as colocando nas paredes, como forma a se lembrar de cada criatura maldita que deveria aniquilar que poderiam ser responsáveis pela morte da sua filha. Ele passou a não falar com mais ninguém, se isolou e ela decidiu deixá-lo e se dedicar ao convento.

Bayer descobre que a "sede" da ordem escarlate é completamente desconhecida, mas a Madre apontou apenas uma região montanhosa desse lugar onde fariam a transição de Andressa, um lugar montanhoso e sem rotas ou estradas definidas, exatamente para dificultar o acesso. Bayer sabe pouco sobre essa ordem, não encontrou nada aqui na biblioteca que pudesse ajudar, somente o que a Madre lhe disse e havia ainda a presença de Amodrom... o que ele estaria planejando? ele foi responsável pelo retorno dessa ordem...e por que? o fato que é se baseando da maneira como Kaled combateu a todos, ele era um inimigo formidável, letal no combate corpo a corpo, e se tivéssemos que enfrentá-lo novamente, talvez não tivéssemos a mesma chance de sairmos vivos... um combate direto não seria uma boa opção no momento. Precisaria descobrir mais sobre eles... e se conseguisse capturar um membro? quem seriam nossos aliados nessa empreitada?

De 3 a 4 dias pensa Bayer. Talvez o tempo não seja suficiente. Teria que pensar em outras alternativas caso o plano principal não funcione. Será que Hagas teria contatos que pudessem ajudar? E se pudessem certamente também estariam à caça de Andressa. Mas ao mesmo tempo Bayer não teria dúvidas que eles estariam a vigiar a locomoção da assassina. Logo ela tão perspicaz meteu-se nesta confusão toda...Os rumos são outros. Nada do que começou parecia ser importante agora. Outras prioridades emergiram.

Bayer olha com atenção para Silvania, senta-se, pega um papiro e faz menção para que ela o ouça. Não gostaria de chamar a atenção e sendo assim fala de forma lenta e baixa.

"Ainda não decifrei Hagas. Confesso que nos conhecemos há pouco tempo e sendo assim não consigo lê-lo da forma como gostaria. Um ser taciturno e triste. Ferido pelas ocorrências de sua vida. Pode contar-me um pouco mais sobre esta história? Talvez seja útil em nossa empreitada. E sim, prezada Freira Silvania, ele não desistirá desta caçada assim como eu, mas se eu tiver informações relevantes para o ataque talvez tenhamos mais chances de trazê-lo a salvo. Ele parece-me de certa forma desponderado e isto pode ser muito perigoso. Apenas preciso de detalhes que possam me ajudar a como lidar com ele e como guiá-lo nesta empreitada". 

Quando sozinho na biblioteca Bayer procura por mapas que indicassem com exatidão as rotas adotadas para esta viagem entre Talo Susa e a região do Templo da Ordem Escarlate. Bayer faz cálculos temporais e posicionais, considera variantes de número de combatentes - inimigos e aliados - considera o histórico climático, chances de utilizar de suas habilidades em armadilhas para acuar e enfraquecer seus inimigos. 

Tem como padrão o alto nível de seus inimigos pelo que viu em Kaled. E não seria nada fácil. Apenas morrem com a cabeça decepada. 

Bayer também precisaria de venenos que levassem a morte e outros que levassem ao sono. Não precisaria de livros para tal. Está tudo em sua mente. Horas exaustivas de estudos foram realizadas. Sentia falta de sentir o cheiro dos papiros e da cera das velas queimando. Levanta-se para descansar sua mente e resolve andar pela Biblioteca. Talvez algo ali ainda não visto fosse útil a ele. Respira fundo e com um andar calmo e lento passa seus olhos por aquela sala na qual Vic e Ray amariam ter conhecido. "Iluminem-me meus irmãos!"

Após um tempo, Bayer é informado que sua carta partiu, mas que deverá levar uns 3 dias para chegar, isso de um modo muito rápido, que sacrificaria o animal, pois normalmente levaria 5 dias de viagem.

Ele também é informado que Nero passa bem e esta no celeiro do convento e conduz Bayer a uma biblioteca nas partes inferiores do convento.

A freira diz a Bayer

- Pronto senhor, a Madre liberou a utilização da nossa biblioteca, e creio que o senhor Hagas...(ela faz uma pausa), ele...ele deverá conseguir andar daqui a dois dias...senhor...meu nome é Silvania... ex-mulher de Hagas, sei que possuem seus objetivos, mas não gostaria que Hagas sofresse mais, a perda da nossa filha foi demais para ele...para mim, para nós. Tenham cuidado por favor... 

Bayer sai da sala onde Hagas repolsava. Procura alguma das freiras nos corredores do Convento e ao encontrar uma delas pergunta educadamente.


"Perdão por incomodar seus afazeres, porém preciso de duas informações caso possam ser dadas a mim. Como está Nero, o cavalo de Hagas? Sobreviveu ao ataque? Acho que seria difícil demais a ele se caso tenha acontecido algo com seu companheiro. 


Creio que deva haver alguma biblioteca no convento. Minha presença seria aceita dentro dela? Se for da permissão da Madre Superiora gostaria de fazer uso dela. Muito obrigado e espero não ter tomado muito de seu tempo. "

Bayer acaba de pegar alguns pertences, sua mente é um turbilhão de pensamentos, memórias de uma família que falhou em proteger...mas não iria falhar na sua vingança... ele é avisado que Hagas o chama.

O membro 'Xarles' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'Dados' : 3, 4, 1

Bayer agradece a Madre Superiora e adentra-se no salão e começa a escolher seus equipamentos. Armaduras de proteção que não impedissem sua mobilidade e discrição, um arco médio que traria a ele tanto precisão e força de ataque, flechas. Caso Vic estivesse aqui esta besta seria de grande utilidade. Talvez Hagas saiba lidar com uma delas, mas ele certamente possui suas próprias coisas. Uma zarabatana e dardos, 2 boas facas, 1 espada curta , cordas e um broquel. Talvez seja tudo que Bayer precise para adentrar-se nesta nova e mortal aventura. Bayer procura também por equipamentos que o auxiliem em fugas e arrombamentos...uma boa gazua ao menos seria de ótima ajuda.

[QI para encontrar e selecionar o melhor equipamento possível] Sucesso por 6

"Sim Senhora Madre Superiora. Preciso enviar uma carta. Há uma pessoa em Talo que neste momento poderia ser de grande auxílio se ainda estiver entre nos. O Barão Baz. Vou regidir a carta agora e se puderes enviar a ele seria de muitíssima ajuda. Precisamos saber quando eles partirão com Andressa de Talo Susa. Espero que seus contatos possam nos informar."

A Madre pede para que Bayer a siga e o leva as catacumbas do convento, um lugar úmido, frio e muito escuro, a luz parece não ter acesso aqui. Lá ela tira um molho de chaves e abre um enorme cadeado.


- Senhor Bayer... sirva-se...aqui jaz armas e armaduras de pessoas que já protegeram esse convento a centenas de anos atrás.

Bayer vislumbra uma sala com armas, armaduras, escudos, lanças, espadas, arcos, bestas, armas de hastes, etc.

- Converse com o senhor Hagas... acredito que em dois dias ele poderá "andar", tempo suficiente para que possa colocar seus planos em ordem, de forma e não ir enfrentá-los sem qualquer cuidado...pois lembre-se, olha o que um deles fez com vocês...


- Se me permite, poderei enviar cartas rapidamente até Talo Susa, caso necessite também tenho meus contatos... 

Bayer ouve com atenção a cada palavra da Madre Superiora e percebe que ela teme pelo que está por vir, ao mesmo tempo que deseja por um fim neste eterno sofrimento. Ela se mostrou confiável desta vez. Talvez todo o medo sentido dentro do Convento tenha sido pelo desconhecido. Mas o que não é desconhecido neste momento? Praticamente tudo...mas aparentemente algumas cortinas de fumaça estavam saindo de sua vista.


"Senhora Madre Superiora. Eu diria que em outros momentos apenas pegaria minhas coisas e voltaria para minha vida de intrigas, jogatinas, mulheres e dinheiro fácil. Talvez seja a única coisa que consiga fazer direito. Mas diante as circunstâncias a única coisa que me impediria de vingar minha família seria a morte. Pois apenas ela, apenas ela será capaz de me deter. 


Salvar Andressa? Ela fez as escolhas dela e é bem crescidinha para entender onde se meteu. Talvez sua sede de poder e sua visão alterada de suas reais habilidades a corromperam para tal decisão. Mas se salvá-la significa acabar com parte dos planos da Ordem, lá estarei. Onde estiverem estarei. Onde respirarem estarei. Onde existirem estarei. E onde fracassarem lá estarei sendo responsável pela sua desgraça.


Como está Hagas? Em condições de viagem? Preciso de equipamentos, como vê nada tenho. Onde conseguir equipamentos de qualidade? Em seguida preciso articular um plano. Certamente interceptá-los antes da chegada no Templo é a melhor decisão. Não teríamos condições de guerrear na casa do inimigo. O tempo urge e as decisões precisam ser articuladas para que nenhum erro seja cometido desta vez."

Bayer olha com esperanças para a Madre Superiora. O calor em seu coração advindo do ódio e desejo de vingança o deixava de pé.

A Madre se volta para Bayer

- Meu jovem, a resposta a suas perguntas são muitas e creio não ter todas as respostas... Sim, Amodrom de alguma maneira reviveu uma antiga ordem que havia sido extinta pela Sociedade das Sombras e ele planeja alguma coisa e para isso esta movendo as "peças" no tabuleiro. Sinto que essa sua conhecida tinha algo que ele deseja, algo em forma de haste...não consigo ver muito bem...Hagas era protegido pela Sociedade das Sombras, e a sociedade dependia dele para os carregamentos alquímicos que ele preparava para uso da sociedade. Ele se transformou também em um alvo...assim como todos que estão nos planos de Amodrom. Senhor Bayer... sua amiga será imposta a um rito que não haverá mais volta, ela não terá mais o livre arbítrio, fara parte de uma seita, uma ordem com o único intuito...obedecer cegamente a líder, a semi-demônio DAEVA.



- Senhor Bayer (continua a Madre)... se desejas salvá-la do manto da Ordem Escarlate, parta...Hagas seria de uma boa ajuda...seus conhecimentos alquímicos poderiam ajudar e muito...

- O que irei te dizer pode por fim a pessoas que protejo no convento, mas é chegado um momento de escolhas... tenho minha história e estou aqui para pagar pelo meus pecados, mas essa história não cabe aqui falar sobre isso.

- O rito será realizado num templo oculto, mas não é a sede oficial,  ela será preparada para receber a divindade da imortalidade da ordem no templo de "ATÉLIAS" Um lugar perigoso, pois muitos da ordem estarão no local...Bayer... somente se vence um membro da ordem lhe cortando a cabeça... mais nada.



- Este mapa mostra o local...



- Se conseguir um bom plano poderá intercepta-los, daqui a distancia são 240 KM até o local. Eles estão a 336 KM, quando saírem de Talo Susa.

- Se um dia voltar, talvez o convento não exista mais... pois haverá represália da ordem.

Bayer posiciona-se respeitosamente frente a Madre Superiora e diz. 

"Senhora, não suporto mais nada disto. Não há mais nada que me impulsione a viver a não ser meu desejo de vingança. Mas preciso de informações. Preciso saber o que está acontecendo. Ordem Escarlate o que é isso? Está relacionada a Amodrom? Ao ataque que tivemos no lar de Hagas? Por favor ajude-me a ao menos compreender com quem tenho lidado nestes últimos tempos."

Bayer observa pela última vez o cemitério. Está sedento por vingança. Seja quem for que fez aquilo pagará, pagará...

Bayer se vê ao anoitecer num pequeno cemitério na parte de trás do convento, o ar esta gelado e pequenos flocos de neve caem sobre seu corpo...mas também sobre 3 caixões diante dele...Laércio, Vic e Ray, enfim gozando do seu descanso eterno. 

Havia passado apenas um dia, Bayer estava ainda com muitas dores, andava com dificuldade, soube que Hagas ainda estava vivo, mas em um estado de sono profundo, sua cura dependia de outros métodos para poder auxiliá-lo na recuperação...Bayer viu seu corpo, o guerreiro foi quase partido ao meio...meu deus... quanta desgraça... como estariam Andressa, Baz...a dor no sue corpo insistia em permanecer, mas deveria se recuperar...

De repetente ele volta, esta diante dos caixões...sendo enterrados... alguém se aproxima atras dele, é a Madre...

- Senhor Bayer...lamento informar, mas há alguém próximo de você que foi acometida pela ordem escarlate... uma jovem... sinto muito, ela cedeu ao desejo sem saber das consequências. A Madre se volta e caminha para o convento.

Bayer se vira para ela

- Quem é essa pessoa? do que você esta falando? meu deus... não...Andressa...??

Bayer ajoelha-se. Chora. Descontrola-se...e um ódio o toma. E com estes sentimentos diz aos seus....

- Talvez ele nunca mais ande... pobre coitado...

Escuridão...quanto tempo se passou...

- Madre... ele ainda não acordou, por sorte (JOGADA DE SORTE)ele não foi atingido de forma a nunca mais andar, se isso ocorresse era melhor que deus o levasse...

Escuridão...quanto tempo se passou...

- Senhor...senhor..? Bayer ouve aquelas palavras características de Vic e Ray, seria Vic? ou seria Ray tentando acordá-lo? nao... a voz... a voz parece feminina..., uma luz, parece doer muito tentar voltar a consciência...parece uma viagem longa demais... mas Bayer consegue, aos poucos, como se estivesse aprendendo a andar... ele vê vultos sobre ele, formas pretas...brancas...


- Senhor, não se mexa, somos as irmãs do convento, o senhor precisa descansar...

- Não! Vic e Ray, onde estão? Hagas! quem são vocês? o que querem de mim! eu quero paz! só isso! paz a mim e a minha família!! saiam da minha casa!! saiam da minha vida!!!


- Ele esta delirando...deixe-o... vejam ele esta caindo no sono novamente...novamente...

Bayer acorda, vê um teto de madeira e pedras, o barulho do vento uivando...há uma pessoa de pé na frente da cama dele...

- Senhor, eu sou a Madre Superiora do convento, lhe demos abrigo quando foram trazidos por Hagas. Infelizmente certas acontecimentos fizeram que retornasse até aqui, graças a alguns dons que possuo, consegui sentir e fazer com que fossemos à seu auxilio e aos demais, mas não foram para todos que chegamos a tempo.

Bayer tenta ver seu rosto mas não consegue... luz demais...talvez pouca luz, ele não sabe o que esta acontecendo...

- Vic, Ray, onde estão, preciso ve-los! por favor, preciso ve-los!

- O senhor não tem condições...por pouco não morreu e por sorte ainda pode mover suas pernas...seu ferimento foi grave.


- A senhora não entende, preciso ve-los, são minha família! meus irmã...!! irmãos... (cof cof) Bayer tenta gritar mas tosse até cuspir sangue. 

- Pois bem... ajudem a levantar e o levem onde descansa sua família...

Bayer caminha lentamente pelos corredores escuros, duas noviças o ajudam. Então elas param num quarto e uma delas abre a porta, exibindo um espaço com pouca luz, onde jazem em camas 3 corpos...

Bayer se aproxima do primeiro, se trata de Laércio, frio, imóvel.. ele caminha para o meio das duas outras camas, onde se encontra Vic e Ray, deitados, inertes frios...


- Fizemos o melhor que pudemos senhor - Diz uma das noviças...

Bayer se aproxima mais dos dois... os chama, mas ninguém responde, sua mente se nega a aceitar que ambos estão mortos, Bayer se aproxima mais e vislumbra uma costura no pescoço deles...

- Senhor não faça isso, por favor - Diz calmamente uma das noviças...

Bayer vê que ambos foram decapitados...mas as feiras fizeram um bom serviço, parecem que estão apenas dormindo, seus rostos não exibem o terror que deveriam ter passado frente a execução...ele pensa..."eles foram decapitados"... Bayer abraça cada um deles... ele pensa novamente...."eles foram decapitados"...Bayer os olha com seu olhos cheios de lagrimas, parecem estar em paz, eles merecem a verdadeira paz por tudo que passaram... o pensamento não para de surgir "eles foram decapitados"... " Vic e Ray... vocês foram minha família"... ele pensa.."eles foram decapitados"... talvez os céus não sejam um lugar digno o suficiente em receber tamanha almas guerreiras e cheias de virtudes! o pensamento..."eles foram decapitados!!!!" Bayer ouve a porta se fechando do lugar

- Deixe-o sozinho, ele precisa velar os seus...

Bayer chora... chora a ponto de soluçar, mas também sente aquele gosto, um gosto amargo, acre, e que no final pode se tornar doce... o gosto da vingança...

Uma luz paira no ar... mas não vejo nada ao redor... de repente gritos... de onde...?

- Levem-no!! não temos tempo!!! cuidado!! ele esta sangrando muito!!

Uma quietude toma conta do meu ser novamente, pareço boiar num oceano de escuridão...


Não vejo destino, não sinto esperança...somente meu corpo dentre as ondas...pareço afundar e a sensação é de paz...

- Feche aqui vamos!! vire-o!!! estamos perdendo ele!! pegue aquela substancia!! rápido ele vai morrer!!morrer...morrer... morrer... (eco)

A noviça o olha e responde:

- O senhor poderá seguir ao sul. Após a descida do convento, haverá uma árvore na estrada, pegue a estrada que leva ao sul e chegará à sua casa.


A Noviça os acompanha até la fora diz a eles "que os senhor os acompanhe", e as portas do convento são seladas. Assim o grupo é deixado lá fora para que sigam seus destinos.  

O pequeno Halfling sentira que Dária ali ficaria. E bem...aconteceu. Bayer percebe que é seu desejo de fato, mas não conseguia parar de pensar que também poderia ser muito conveniente e interessante para aquele grupo aterrorizantes de freiras. Que Deus a tenha nesta jornada.


"Dária respeito sua opinião e sendo assim lhe desejo sorte nesta escolha e que ela possa lhe trazer frutos neste seu caminho. Obrigado pela sua breve companhia e quando quiser e puder está convidada para ir a Talo. Espero revê-la um dia."

Bayer olha para a noviça e com todo respeito que lhe é característico - embora sempre um respeito interesseiro - lhe diz:

"Agradecemos a estadia e todos os cuidados. Mas sim, realmente precisamos partir, mas antes disto preciso de uma informação caso isto seja possível. Antes de seguirmos nosso caminho gostaria de agradecer a Hagas e sei que sua casa fica aos arredores deste belíssimo convento. Como podemos chegar lá? Seria muito rude de nossa parte partirmos sem ao menos dizer a eles o como somos gratos pelo seu grande ato de heroísmo. Um guerreiro tão destemido não se encontra em qualquer lugar. Pode me ajudar?"

Após um tempo, a Noviça entra acompanhada de Dária, mas Dária estava vestida como uma noviça, ela se vira ao grupo e diz:

- Amigos, vou ficar, preciso de um tempo para pagar meus pecados e me encontrar novamente, digo isso de coração.

Bayer e os demais a observam, um tento incrédulos, não esperavam que Dária fosse ficar, mas Bayer sente que é natural sua escolha, sem haver pessoas a pressionando para isso.

A noviça se adianta a eles:

- Senhores, a Madre Superiora os abençoa, mas é chegado o momento de se retirarem, na sala de saída do convento, prepararmos porções de comida para que possam levar em suas viagens, há também mantos para se protegerem do frio e chuva. Como foi informado a senhorita Dária irá ficar conosco. 

Laércio diz a noviça e a Dária


- Bom minha querida Dária, de fato sua escolha foi de coração, rogo para que fizestes uma ótima escolha e seja feliz o tempo que permanecer aqui. Noviça, agradeça a hospitalidade da Madre Superiora, somos muito gratos.  

Os demais agradecem e seguem para o local da Saída. A chuva ainda cai forte, mas ficou claro que a presença deles ali não podia se estender mais.

Bayer começa a ficar cada vez mais ansioso e nervoso com a situação. Bayer tenta não ser paranóico e espera que não venham com uma desculpa como "ela terá que ficar mais tempo conosco do que vocês. Deixem-na aqui." Realmente espera que esta fala não chegue.

Após os tratamentos e medicação sentam-se e aguardam como lhes foi pedido.

"Homens, podem achar-me louco. Não que não o seja em certo nível. Mas não confio em ninguém aqui. Precisamos sair daqui o quanto antes. Acreditem em mim."

Bayer caminha pela sala observando cada centímetro dela. Entradas, saídas, objetos, possíveis escrituras nas paredes, no chão, teto...algo ali não estava correto e Bayer sabia disso. Estas criaturas que Hagas aniquilava eram muito parecidas com as criaturas de seu sonho na noite passada. Qual a conexão, qual a conexão?????

Por enquanto bastava aguardar.

Todos olham estranho para Bayer, de certa forma incrédulos por ele estar desconfiado de pessoas que lhe deram abrigos e comida, pensam que talvez seja o trauma das experiencia passada. No final, Bayer não vê nada de diferente na alimentação, se quisessem nos fazer algo, poderiam ter feito enquanto dormíamos...seria mais fácil, pois estávamos exaustos...

Logo depois de comerem, uma noviça entra e pede para que os convidados os sigam. Todos são levados por um corredor que Bayer se lembra do seu sonho, várias portas dos lados esquerdo e direito do corredor, a frente "aquela" porta na qual uma figura o observava.

A noviça pega um molho de chaves e abre o local. Pede para que todos entrem. Lá dentro embora um pouco escuro é um lugar muito limpo e com o tempo vai ficando mais iluminado, mediante a ação da noviça de ir acendendo as velas que ficam nas paredes. Pouco tempo depois, uma senhora mais velha pede para que Dária venha com ela, pois será examinada longe dos homens. Ela olha para eles e as acompanha para fora do lugar.

Os homens são conduzidos a pequenos cantos com uma cortina, e uma mulher pede para entrem no local e tirem suas roupas. Quando lá dentro, todos são visitados por uma senhora, aparentemente cega, que os toca e faz perguntas referentes a dores e lugares que sentem desconforto, e são ungidos com uma substancia que traz alivio a essas dores musculares e bebem uma bebida (Bayer vê que não se trata de veneno) para ajudar na sua recuperação e combate a infecção.

Quando do término de todo o processo. A noviça os deixam no local e pedem para aguardar um tempo.

O membro 'Xarles' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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#1 'Dados' : 5, 6, 2

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#2 'Dados' : 1, 2, 1