Personagem Bayer

Bayer acha tudo muito estranho. Uma recepção fria, simplesmente os deixaram naquela sala para comer e retiraram-se. Em nenhum momento Bayer agiu assim com convidados e sabia que Vic and Ray partilham dos mesmos modos.

O halfling observa aos arredores. As lembranças daquele pesadelo são vívidas e realmente é como se ele tivesse estado naqueles corredores pessoalmente. Começa a temer - mais uma vez - pela sua vida e a dos demais. Será que um dia isto acabaria? E como Hagas um guerreiro íntegro estaria envolvido nisto tudo? Estaria sendo enganado neste tempo todo?


"Aguardem. Não comam nada ainda" - Bayer o diz em voz baixa e calmamente. O halfling que nunca confiou em sua própria sombra não confiaria nestas pessoas neste lugar aterrorizador. Aproxima-se dos alimentos e observa. Se houvesse nestes alimentos algo que os pode prejudicar Bayer o verificaria.

[VENEFÍCIO] Sucesso por 1
[OLFATO] Fulminante (4)

Bayer e os demais são conduzidos a uma sala grande, com uma grande mesa de madeira onde esta colocado um desejum, com pão, vinho e queijo. 

Os relâmpagos que clareiam eventualmente o local, assustam os convidados de vez em quando. É tudo muito silencioso, Bayer ouve bem ao fundo algo que parece um cântico...

A jovem noviça que os acompanha fecha a porta dizendo que assim que estiverem satisfeitos serão examinados, e se estiverem em condições adequadas poderão ir embora do convento.

O eco da porta sendo fechada toma o lugar, Vic, Ray, Dária e Laércio logo se sentam, e começam a se servir. Bayer ainda observa o local e as memórias de seus sonho ainda são muito nítidas.

Bayer acorda afoito e com o coração acelerado. Suava frio, sentindo um terror inexplicável. Olha ao redor, todos estão ali, uma voz anunciando o dejejum vem do lado de fora da porta. Tenta acalmar-se e diz:


"Não se preocupem, foi apenas um pesadelo. Nos preparemos para comer e conhecer aqueles que nos ajudaram. Sejam o mais gentis possíveis, afinal de contas estas pessoas nos acolheram. Tentemos nos recuperar o mais rápido possível. Precisamos pegar nosso caminho de volta para Talo Susa, muita coisa está acontecendo por lá e precisamos levar Laércio e Dária para seus lares."

O pequeno halfling não sente-se a vontade naquele lugar. O barulho da chuva o irrita, os trovões o amedrontam, mas nada mais terrível do que o sonho (será?) que tivera na noite passada. Alguma coisa ainda está muito errada nisto tudo. Sente que esta ajuda terá um preço alto, talvez mais alto do que ele possa pagar no futuro.

Bayer sabe que ninguém neste mundo faz as coisas sem algum interesse. As vezes podem ser interesses inocentes, como um reconhecimento de seus feitos, porém em outros momentos pagá-se com a vida. Em muitas oportunidades em sua breve vida quase teve que pagar este preço. Tenta se recompor e aguarda pela saída do aposento.

"Senhores. Muita atenção. Estamos em terreno desconhecido. Atentos para tudo que é dito, feito e observado."

A porta se abre, Bayer vê uma figura na porta, uma jovem talvez, pelo tamanho, não é possível ver seu semblante "venha Bayer... me acompanhe..." Bayer olha para os lados, todos dormindo, ele chama por Vic e Ray e nada, parecem num sono profundo...seu coração esta acelerado... quando ele olha de volta para porta, não vê nada, num segundo depois a jovem está do outro lado da sua cama, o olhando fixamente...





Bayer paralisa totalmente, oq ue era aquilo? estava num convento, o frio... o frio no lugar... o que era isso???

"Venha comigo...ande... caminha nas sombras..." Bayer se vê com os dedos de sua mão entrelaçados com a jovem... suas mãos eram frias...estavam caminhando num corredor, havia candelabros nas paredes, mas somente poucas velas acesas, uma porta logo a frente se Abre, algém para diante deles... frio... o frio parece tomar o local... Bayer olha para o lado, onde estava a jovem? Bayer olha novamente para frente "quem é vc senhora?" ele pergunta, nenhuma resposta... (ENTRADA DO SOM ENVIADO)




Bayer...Bayer... oque procuras? lembre-se...não teme a morte quem vive na escuridão...



Bayer acorda! sob um trovão muito forte. Vic e Ray estão sobre ele "senhor? senhor? calma, o senhor estava tendo um pesadelo" - Diz Ray.

Bayer olha para todos os lados, Dária e Laércio o estão olhando, um bater forte da porta é ouvido, um voz abafada pela presença da porta e as paredes "senhores, logo abriremos as portas para que possam fazer o dejejum e posteriormente possam ser analisados seus ferimentos daqui a pouco retornaremos";

Bayer consegue sentir a pesada chuva castigar as fortes muralhas do convento, o vento e a chuva são pesados, teria sido muito complicado ficar naquele barco com essa tempestade. Quem era a mulher em seus sonhos? foi um sonho? meu deus...

Bayer ainda molhado de suor observa um tanto claustrofóbico aquele quarto escuro, aquele silêncio mortal. Felizmente todos ainda estavam dormindo, mas alguma coisa não estava certa ali. Bayer não sabia exatamente o que se passa naquele lugar. Hagas liquida criaturas horripilantes a serviço para este convento? Qual o interesse das pessoas que aqui vivem em assassinar criaturas? Quais suas motivações? 

Com seus olhos ao teto depois de desistir de retirar-se do quarto, Bayer chega a conclusão que deveria esperar algumas horas e no dia a seguir tentaria conversar com algum responsável pelo local e tentar entender o que se passava ali. 

Bayer fecha os olhos e tentar dormir...

Bayer acorda, está amarrado, mãos e pés, sente uma dor, dor!! mas está amarrado novamente, preso! tenta se erguer mas não consegue, a dor é lacerante na parte inferior do seu corpo, sente que algo está acontecendo em seus pés, quando consegue erguer um pouco a cabeça, pois esta deitado, consegue ver alguma coisa, próximo a sua pernas, ele grita "QUEM É VOCÊ!!!!!" "PARE!!!!", a criatura somente o olha, mas continua mastigando seus pés! Bayer sente o sangue, sente sua carne e ossos sendo mastigados por aquela criatura!! NÃO!!!!!! PARE!!!! NÃO!!!!! VOCÊ MORREU!!!!!!!!!  

Bayer acorda no meio da noite, teve outro pesadelo, estava ofegante, estava novamente preso nas garras daquela criatura horrenda!meu deus...ele olha o local, os outros estão dormindo, ele se senta na cama, olha tudo novamente, somente 1 vela está acesa o que deixa o local com aspecto um pouco assustador, mas é somente impressão "pensa Bayer".

Ele se levanta, verifica se está tudo bem com seus companheiros e com Vic e Ray. Ele caminha até a janela, é alta para ele poder ver lá fora, se pulasse para se pendurar nas grades poderia acordar os outros. Ele vai até a porta e coloca suas mãos na maçaneta... a gira com cuidado, mas está fechada. "Para a própria segurança de vocês e de nós do convento as portas serão fechadas" , por que para a nossa própria segurança? eu entendo que somos estranhos e as freiras teriam um pouco de receio em nos deixar ficar andando por ai, por não nos conhecer, mas por que "para nossa segurança?"...ele pensa: "DROGA BAYER PARA DE PENSAR E VÁ DORMIR...já teve aventuras demais, quase morreu... volte a dormir".

Bayer fica olhando o local...a única saída seria pela porta... ele pensa: "PARE BAYER VÁ DORMIR!!". 

O pequeno volta para sua cama, se deita, e fica olhando para o teto.

Ahhh...um banho quente. Bayer sente cada gota de água tocando cada milímetro de seu corpo e a sensação é indiscritível. Não sabe se existe o tal do paraíso, mas caso assim fosse real aquele momento poderia ser descrito como tal. Alimenta-se e volta aos aposentos, sabendo que ali estaria confinado até o amanhecer pela segurança de todos. Nada que não pudesse ser aberto em algum momento de necessidade. Mas crê e espera que não o fosse.

"Boa noite a todos. Merecemos este descanso. Amanhã reiniciaremos uma nova jornada e que por tudo que passamos até então nos sirva de lição."

Bayer deita-se naquela cama que mais pareciam ser plumas divinas e tenta repousar, mas não sem antes em avaliar por tudo que passara. Sua vida precisa ser colocada no prumo novamente e isto certamente agora inclui sua família adotada Vic e Ray. Mas há muitas despesas pendentes que deveriam ser solucionadas antes...

O som do vento o conforta. Uma bela melodia entre tensão e liberdade...quem sabe isto poderia tornar-se uma canção em algum momento. O corpo relaxa, a cabeça vai ao longe....


"Bayer seu preguiçoso, estou indo ao mercado municipal comprar mantimentos. Papai e mamãe estão ainda a repousar. Cuide de tudo. Volto em breve, diz Will."


Bayer acena com a cabeça em positivo. Não gosta de falar muito com seu irmão e sentado a beira do rio Bayer tenta vencer seu medo da água, mas parece ser muito difícil. Quase ser morto pela corrente daquele rio trouxe a ele um grande trauma. 


Uma conversa em altos e violentos tons chama a atenção do pequeno. Esconde-se em uma moita e observa. Will estava a discutir com 2 homens de porte mediano. Aparentemente estavam a cobrar algo dele. "Você prometeu. Seu prazo venceu. Não interessa. Sua cobrança virá hoje."


Will aparentemente muito assustado segue seu caminho...assim como os homens. Bayer ainda sentado, refletindo, curioso com as ervas que havia na margem do rio as observa, cheira, sente o gosto...e pensa consigo mesmo sobre a função de cada uma delas. Isto poderia ser muito útil em algum momento. Mas nota que seu irmão demora muito mais que o normal para suas rotineiras compras no mercado municipal quando então ouve o som da porta de sua casa sendo fechada. Finalmente, pensa Bayer, ele chegou.


Corre para ajudá-lo, pois se assim não o fosse levaria outra surra. A casa estava silenciosa. Aparentemente Will não estava ali e Bayer decide ver seus pais que a repousar estavam.


Vermelho...esta cor impregnava a cama, o chão e suas narinas. Corre até eles mas era tarde. Olha para trás e vê Will postado à porta."

Bayer acorda com um grito de desespero. Lembra-se de onde estava a dormir...toma um copo de água e volta ao seu repouso.

Enfim Bayer pode descansar, as freiras os colocaram em uma ante sala escura, mas iluminada com velas e candelabros. Passaram a limpá-los, fornecer um banho quente e dar uma sopa bem servida de comida.

No pouco tempo que andou pelo lugar, acompanhado, Bayer observou que aquele convento gigante teria muitas coisas estranhas, lugares, portas, haveria toda uma história.

Quando colocados para dormir, todos no mesmo lugar, inclusive Dária, Bayer vê que a porta é trancada pelo lado de fora, uma voz os tranquiliza:

- Para a própria segurança de vocês e de nós do convento as portas serão fechadas. Abriremos amanha para o desejum. 

Depois disso, um silencio paira no lugar, Laércio e Dária rezam e tratam de dormir, assim como Ray também o faz. Vic fica o olhando e depois agradece a seus deus e também volta a dormir.

Bayer avalia a situação, mas ainda não consegue concluir concretamente as intenções desses Orcs, mas com certeza não são como aqueles que enfrentaram nas docas. 

Talvez queiram todos de uma vez, mas o foco era Baz. 

Estariam Caranthir e Heliot também envolvidos?

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'Dados' : 2, 4, 6

Bayer para por um segundo e pensa [QI]. A chance de vitória seria ínfima mesmo com todos em seu melhor estado físico no terrítório destes ORCS. Se eles quiserem livra-se de nós o teriam feito em sua primeira aproximação no campo de batalha e não sequestrariam RAY. Eles querem negociar, é isto que eles querem. Bayer está praticamente certo disto.

[QI]

Passei por 2 no QI

Bayer olha pela região rapidamente, mas não acha nada que possa servir para preparar um veneno nesse tempo. Está nevando muito e pouca "matéria prima" que possa servir para a composição de um veneno, e a floresta mais próxima esta muito distante.

A única coisa que pode "tentar" ajudar é uma tocha de fogo contra os lobos, mas Bayer não teria tanta certeza devido ao porte dos animais.

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'Dados' : 3, 2, 6

Saberia Bayer uma maneira de neutralizar ou então dificultar os ataques daquelas bestas. Seria possível?

[NATURALISMO] NH 13, redutor -1 joga por 12

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'Dados' : 3, 5, 1

Bayer entende e ouvira falar deste veneno. Existiria algum neutralizante ou antídoto? Haveria tempo hábil para isto? Caso contrário a tática de ataque para o resgate de Ray deveria ser perfeita. Ou então uma negociação com os Orcs e entender o que eles querem e ofertar um acordo.

Com sua memória infalível, Bayer relembra de seus estudos da arte do venefício e a possibilidade de no meio do caminho tentar providenciar algo.

[POISONS]

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Bayer sabe que esses Orcs possuem um veneno nas armas deles, confeccionado pelo xamã, mas a composição é desconhecida e é necessário manutenção ou a arma perde efeito, o Efeito do veneno no corpo dura 6 horas. 

Esse veneno pode causar dupla visão (Resistível jogada de HT) ou efeito atordoante acumulativo por turno! (resistível jogada de HT), até que a vitima não consiga executar mais nenhuma ação. 

- Se a vitima se cortar com essas armas joga HT, a falha pode desencadear: 

VISÃO DUPLA - A VITIMA VÊ DOIS ADVERSÁRIOS, E TEM 50% DE DESPERDIÇAR, SOMENTE O ATAQUE, CONTRA O OPONENTE "ERRADO".

ATORDOAMENTO - A VITIMA JOGA HT EM CADA AÇÃO, SE FALHAR, TEM REDUTOR DE 1 EM QUALQUER TESTE DE ATRIBUTOS OU PERÍCIAS, TENDO UM EFEITO ACUMULATIVO! FALHOU NO PRIMEIRO TESTE REDUTOR DE 1, NO SEGUNDO TESTE REDUTOR DE 2... E ASSIM POR DIANTE, ATÉ NAO CONSEGUIR TER MAIS NENHUMA AÇÃO. 

Bayer sabe que esses tipo de Orcs são sujos, perigosos, uma espécie de grupo de "elite" de Orcs, seus lobos atacam em conjunto com os montadores (o defensor deve se defender do ataque do logo e do montador ao mesmo tempo - caso eles passem no NH), e se o montador cair, continuam atacando mesmo assim. 

 Usam espadas, lanças, facas e arcos, tudo costuma ser envenenado e são EXÍMIOS montadores desse tipo de lobos.

Bayer olha para o podre Cabo e diz murmurando:

"Muito obrigado e desculpe-me pelo infortúnio. Não se esqueça de mim."


Aguardemos pois...

Após um tempo, Aristides e um homem alto e de certa forma rude, se aproxima de Bayer e Andressa.

- Meu nome é Capitão Rufus, fui informado que ambos querem ver o barão... pois bem, vamos deixar as coisas claras aqui, somente entrarão quando for permitido, e não pelo barão e sim pelo príncipe, está entendido?  se assim desejarem, que esperem, senão podem ir embora daqui. Quanto a você Cabo Aristides, nossa conversa foi bem clara, e não quero que se repita! nada de conversa com pessoas de fora, não somos um centro de informações e sim apenas a guarda real, esta entendido!

- Aristides engole seco e responde - sim senhor!


Após o capitão se afastar, Aristides se volta para Bayer - Senhor, me desculpe, não posso dar informações, se trata de negócios da realeza e sou um simples guarda apenas, com a missão de proteger o príncipe. 

Aristides olha para Bayer e diz:


- Senhor, peço um pouco mais de paciência, o barão ainda não saiu de seu quarto e o príncipe ainda não autorizou ninguém a entrar na mansão. Por mais que fique agradecido, não tenho autoridade para colocar ninguém lá dentro sem autorização expressa.  Mas farei o seguinte, vou chamar o capitão, ele poderá explicar melhor a situação.

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'Dados' : 1, 6, 5

Bayer procura por Arístides e ao encontrá-lo aproxima-se cautelosamente e gentilmente. Andressa e seus soldados o observam. A curiosidade de Bayer o deixa impaciente e precisa saber o que está por acontecer.

[LABIA]


"Aparentemente as coisas estão agitadas aqui caro Cabo Arístides. Estava aqui a pensar com meus botões. Gostei muito do que vi em você, e como prometi, darei recomendações ao Príncipe. Mas de certa forma creio que com tantos soldados ele mal lembrar-se-á de seu nome. Pensou em algum momento trabalhar para um grupo menor onde seu nome ARíSTIDES não seria apenas mais um nome e sim uma referência entre os seus, tamanho conhecimento e habilidade que poderia prestar em nome desta instituição? 


Eu preciso muito saber o que está acontecendo aqui. E se for discreto será recompensado com o que nunca teve até então e fará parte de minha comitiva assim que minha instituição estiver pronta para ação. O que me diz meu jovem Cabo? Se reclinar nosso acordo inicial continua o mesmo...Se aceitar vejo seu futuro repleto de regalias e confortos nunca imaginados por você antes. Está vendo minhas vestes, armas e estilo? Você é merecedor disto e lhe dou esta chance. "


Bayer afasta um pouco de suas vestes onde Arístides vislumbra um saco de couro, um típico guardador de moedas.

Bayer observa que o homem possui o mesmo brasão de Pohja, até aí tudo normal...

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